quinta-feira, 24 de março de 2016

Comer bem é fazer boas escolhas alimentares

Quem disse que comer bem sai caro?

Engana-se quem acha que para ser saudável é preciso ter dinheiro. Por mais que alimentos como chia, quinoa e suplementos alimentares sejam super populares nas dietas da moda, é a comida simples do dia a dia a principal responsável por uma alimentação saudável. Arroz, feijão, verduras, legumes, frutas, ovos, frango e peixe são os verdadeiros produtos naturais e podem facilmente ser encontrados em qualquer feira ou mercado local, com um precinho bem camarada.

                 Mesmo fora de casa é possível fazer opções  alimentares saudáveis.  Só temos que saber escolher e,
                                                        em cada local, preferir pelas opções mais saudáveis


Self-services,  quilos,  lanchonetes  e  fast-foods  fazem parte,  hoje, de um enorme leque de alternativas alimentares das quais é praticamente impossível fugir quando se com fora de  casa.
Necessidade  de  uma  vida  moderna  feita  de correria,  muito trabalho e falta de tempo. E, claro,
há aqueles que fazem da refeição um momento  de lazer nas horas de folga, frequentando sobretudo restaurantes, seja  rodízio ou à la carte. 


No  entanto, apesar de diversificadas, essas opções trazem em si um risco. O que aparenta ser uma
alternativa prática, pode também se transformar em  perigosa armadilha para a saúde. Todo cuidado é pouco quando o assunto é comer fora de casa.

Segundo as orientações atuais, uma alimentação saudável deverá ser completa, equilibrada e variada. Ao contrário do que muitas vezes se ouve e pensa, não é necessário gastar muito para ter uma alimentação de qualidade, até porque qualidade não é sinônimo de quantidade, esta “quantidade” a mais é um dos responsáveis pelo excesso de peso que, segundo as estatísticas nacionais, atinge mais de metade da nossa população adulta.



Nos dias de hoje, devido ao ritmo de vida a que estamos sujeitos, é grande a tendência para recorrer à fast-food, às refeições pré-confeccionadas (semi pronto), já que são adquiridos a custos muito apelativos. Embora possa parecer que é uma boa alternativa para poupar dinheiro,  essa falsa poupança tem no seu reverso um excesso de calorias, gorduras e sal e um déficit de vitaminas, minerais e fibra.

Alimentação dos brasileiros fora de casa

No   Brasil,   em   geral,   é   possível   observar   que,   no   horário   de   almoço   daqueles   que
permanecem  boa  parte  dos  seus  dias  fora  de  casa  e  trabalhando,  a  opção  é  fazer  uma  refeição  tradicional em  um  restaurante  convencional,  solicitar  a  entrega  de  uma  marmita  ou  levá-la  pronta  de  casa.  

Já  para aqueles que, por uma razão ou outra, não optam pela refeição tradicional ou aproveitam o seu  horário de almoço para resolver assuntos particulares, a opção é fazer um “lanchinho rápido" em  alguma  padaria,  cantina,  lanchonete  ou  fast food,  próximas  ao  seu  local  de  trabalho.  Além  disso,  eles podem também preparar o que irão comer em um forno de micro-ondas (que hoje está presente nas  cozinhas  de  muitas  empresas).  É  o  caso  dos  sanduíches,  lasanhas  e  macarronadas  que  ficam  prontos em alguns minutos, nesses tipos de fornos.  

Quando ocorrem pausas para os lanches da manhã e da tarde, o que geralmente se consome  são  pães,  bolos,  salgadinhos,  biscoitos  doces  ou  salgados,  cafés,  sucos,  refrigerantes,  entre  outros
afins,  que  são  levados  de  casa,  adquiridos  no  local  de  trabalho  ou  comprados  em  uma  cantina,  lanchonete,  padaria,  confeitaria,  casa  de  chá,  bar  ou  supermercado  mais  próximo.



Dica: Leve a marmita para o trabalho

  
A melhor saída para fugir dos preços altos é levar o almoço de casa. “Além de ser mais barato, a pessoa sabe como a comida foi feita. Mas é necessário ter cuidado com o armazenamento. É muito importante manter a refrigeração adequada . 

Apesar  das  diversidades  de  sabores  existentes  nas  regiões  brasileiras,  devido  às  condições
históricas, culturais e naturais, o cardápio comum e a comida básica de grande parte dos brasileiros
é  o queridinho "Feijão  com  Arroz".

Diferente   dos   norte-americanos que   se   preocupam  basicamente  em  comer  para  viver,  que  inventaram  o  fast-food (alimento  rápido)  e  assim  podem  comer  de  pé,  sentados,  sozinhos,  acompanhados,  com  estranhos,  com  amigos,  enfim,  comer  para  eles  pode  ser  um  ato  profundamente  individual .

A seguir, algumas  dicas:
  • -Na hora de montar a marmita, vale optar pela mistura típica brasileira, o arroz e o feijão. Juntos, eles formam uma dupla nutritiva, oferecendo muitos dos nutrientes necessários para a refeição. “Para tornar o prato ainda mais saudável, opte pela versão integral do arroz, e evite colocar alimentos embutidos no feijão, como a linguiça”.
  • Para complementar a refeição, é importante incluir uma fonte de proteína magra, com baixo teor de gordura. Carnes brancas, como frango e peixes, devem estar mais presentes no cardápio semanal. Para os vegetarianos, pode ser adicionada uma porção extra de grãos, como lentilha ou grão de bico, e até o tofu.
  •  “Não podemos esquecer que os vegetais e leguminosas são as fontes de fibras e vitaminas e, portanto, também devem ser consumidos. Os legumes e verduras podem ser cozidos, preferencialmente no vapor, mas os crus trazem ainda mais benefícios para a saúde”.
  •  Outro ponto importante é a conservação dos alimentos durante o trajeto para o trabalho. Bolsas térmicas são boas opções, entretanto conservam os alimentos por pouco tempo. O ideal é mantê-los sob-refrigeração, já que a variação de temperatura pode interferir na qualidade e segurança dos alimentos
  • - Atenção no preparo: não adianta preparar a marmita com o objetivo de tornar a alimentação mais saudável, se as opções escolhidas contiverem muito óleo e gorduras saturadas. Por isso, na hora de preparar os alimentos evite fritá-los. Opte pela grelha ou forno para cozinhá-los.

Confira algumas dicas para ajudar e orientar quem deseja manter a saúde e o peso tendo que se alimentar fora de Casa 



  • · Atente-se a higiene do local. Observe o visual dos pratos e a qualidade dos alimentos expostos nas travessas.
  • · Evite chegar no último horário. Lembre-se de que quanto antes chegar ao restaurante, maior a chance de consumir os alimentos mais frescos.
  • · Comece a refeição pela salada ou caso você utilize um único prato: divida o seu prato ao meio: metade dele deve ter vegetais crus e cozidos, tais como: tomate, cenoura, abobrinha, berinjela, vagem, palmito, brócolis, couve-flor, chuchu, escarola, alface, rúcula, entre outros.
  • · Tempere a salada com azeite e limão. Evite adicionar sal e molhos prontos que são ricos em gorduras e sódio.
  • · Consuma somente 1 porção de carboidrato como: arroz, ou purê, ou massa. Prefira os alimentos integrais.
  • · Pães e torradas:  Não é preciso incluí-los nessas refeições, já que no almoço consumimos outras fontes de carboidratos como massas, arroz, batata, assim não corremos o risco de exagerar.
  • · Consuma 1 porção de proteína magra, como: filé de frango, peixe ou carne grelhado ou assado, ou omelete, ou ovo, ou proteína de soja. Cuidado para não exagerar na quantidade, esta porção deve ser do tamanho da palma de sua mão.
  • · Cuidado com os churrasquinhos bem tostados. São apetitosos, porém perigosos, já que as carnes quando submetidas à  altas temperaturas acabam sendo prejudiciais à saúde.  Carnes cruas também podem oferecer risco na segurança alimentar, assim opte por carnes bem cozidas ou assadas.
  • · Prefira as preparações: assadas, grelhadas ou cozidas no vapor.
  • · Dê preferência aos pratos principais que contenham legumes e pouco molho evitando aqueles à base de queijo, manteiga, creme de leite e maionese por serem ricos em gorduras.
  • · Fique atento com aqueles restaurantes que colocam os doces antes das entradas frias.  Essa técnica induz o cliente ao consumo exagerado de doces.
  • · Prefira uma fruta fresca ou salada de frutas com frutas da época, no lugar dos doces. Isso porque as frutas,  especialmente aquelas ricas em vitamina C (abacaxi, laranja, morango, kiwi) ajudam a absorver o mineral ferro presente nas carnes.
  • · *Evite a combinação de alimentos ricos em leite (pudim, sucos preparados com leite) junto com a refeição. O cálcio presente nestes alimentos interfere na absorção de ferro contido na sua refeição.
  • · Atente-se para aquele pastelzinho de queijo ou carne, ou coxinha ou bolinha de queijo, ou ainda a farinha de mandioca, pois são os grandes responsáveis por aumentar o número de calorias e gorduras da dieta.  O ideal é reduzir o consumo, ou consumir apenas um deles, uma vez na semana.
  • · Evite a monotonia, experimente novos sabores e preparações dentro dos grupos de alimentos. O prato deve estar sempre colorido, quanto mais cores, mais nutritivo.
  • · Alguns restaurantes disponibilizam o cardápio do dia seguinte no site e mídias sociais, se sobrar um tempinho um dia antes,  já dá para pensar e elaborar  um prato saudável até antes de chegar ao restaurante.  Caso essa alternativa não exista, assim que chegar ao restaurante dê uma olhada geral nas opções disponíveis antes de começar a montar o seu prato. Isso favorecerá uma melhor organização das suas escolhas.
  • · O que vai beber? O ideal é não consumir líquidos junto com as refeições, isso favorece a boa digestão. Caso não consiga ficar sem a bebida, opte por água ou suco de frutas natural. Melhor ainda é consumir somente uma pequena quantidade - meio copo ou 100 ml. Que tal dividir a bebida com um colega? 

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