tag:blogger.com,1999:blog-15718437436297546752024-03-05T15:10:33.269-08:00Nutrição e Assuntos Diversos“No mundo há mistérios, no corpo há enigmas, mas no espírito e na mente humana se escondem os maiores segredos do universo.”
Augusto CuryGiselle Barrinuevohttp://www.blogger.com/profile/08254927394994515143noreply@blogger.comBlogger733125tag:blogger.com,1999:blog-1571843743629754675.post-65611007396045427542021-07-23T07:47:00.001-07:002021-07-27T12:18:06.191-07:00HERPES LABIAL<p> O herpes labial é uma infecção dolorosa causada pelo vírus do herpes simples. Também conhecida como bolhas de febre, essas bolhas podem aparecer em qualquer parte do corpo, porém são mais comuns no exterior da boca e nos lábios. Após a formação das bolhas, elas se rompem para formar uma ferida contagiosa que dura entre sete a dez dias antes de encrostar.</p><p>O herpes labial é muito comum e, na maioria das vezes, não é grave. No entanto, a infecção pode ser potencialmente letal para quem tem AIDS, pode causar cegueira caso se espalhe para os olhos e meningite se atingir o cérebro.<br /><br />Após você ter se exposto ao vírus do herpes simples, ele permanecerá adormecido até que seja despertado. O vírus pode ser desencadeado de diversas maneiras. </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjx31NgYi2vwb0G7JJ347e3nRe7YH8AN4cDLt64OkliWXs831nlF9In43w3lsSikxpfkJCqTh0FnOddV0FueNoMxnUZQnAAbCb5wqWLyG39xvjGGWvnmbMSoApntiq1foLv3M9yKMnbECP9/s680/herpes-labial-Marcos-de-Lima.webp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="453" data-original-width="680" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjx31NgYi2vwb0G7JJ347e3nRe7YH8AN4cDLt64OkliWXs831nlF9In43w3lsSikxpfkJCqTh0FnOddV0FueNoMxnUZQnAAbCb5wqWLyG39xvjGGWvnmbMSoApntiq1foLv3M9yKMnbECP9/s320/herpes-labial-Marcos-de-Lima.webp" width="320" /></a></div><br /><p>Nós entramos em contato com o HSV-1 através de gotículas de saliva, pelo beijo e ao colocar objetos contaminados na boca. <br /></p><a name='more'></a><p></p><p><i><b>As causas do herpes labial incluem:</b></i><br /><br /></p><ul style="text-align: left;"><li> Determinados alimentos</li><li> Clima frio ou luz solar excessiva</li><li> Alergias</li><li> Estresse e fadiga</li><li> Um sistema imunológico enfraquecido</li></ul><p><br /><b>Sintomas do herpes labial</b><br /><br />A lista a seguir detalha alguns dos sintomas mais comuns do herpes labial:<br /><br /> Uma sensação de ardência ou formigamento ao redor dos lábios nos dias antes da erupção da bolha<br /> Uma pequena bolha cheia de líquido aparecendo na borda externa dos lábios<br /> Uma ferida que escoa o fluido antes de formar uma crosta ou casca<br /><br />Normalmente, um surto de herpes labial levará de duas a quatro semanas para cicatrizar por completo, sendo contagioso durante todo esse período.<br /><br />Os pacientes que sofrem seu primeiro surto de herpes labial também podem ter os seguintes sintomas:<br /><br /></p><ul style="text-align: left;"><li> Dor de garganta</li><li> Dor de cabeça</li><li> Dor muscular</li><li> Febre</li></ul><p><br /><b>Tratamento do herpes labial<br /></b><br />Embora não haja cura para o vírus do herpes simples, os remédios para o herpes labial, como medicamentos antivirais, podem ajudar a cicatrizá-lo de modo mais rápido, reduzindo sua frequência.<br /><br />Se o herpes labial não desaparecer em duas semanas ou se os sintomas forem graves, será preciso consultar o seu médico, que será capaz de recomendar um tratamento específico.<br /><br /><b>Como prevenir o herpes labial</b><br /><br />Pode ser difícil prevenir o herpes labial. No entanto, se você sabe o que desencadeou seu herpes labial, tente evitá-lo da melhor maneira possível. Por exemplo, se o sol provoca o herpes labial em você, pode ser benéfico prestar atenção especial na área afetada ao aplicar protetor solar. Em casos extremos, seu médico pode recomendar uma prescrição diária de medicamentos antivirais.<br /><br /><br /></p>Giselle Barrinuevohttp://www.blogger.com/profile/08254927394994515143noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1571843743629754675.post-48549804065540410492021-03-09T07:15:00.001-08:002021-03-09T07:15:08.337-08:00MINERAIS E SUAS FUNÇÕES NO NOSSO CORPO <p style="text-align: justify;"><b> </b>Microminerais (ou oligoelementos), as funções destes minerais estão
relacionadas a reações bioquímicas, ao sistema imunológico e ação
antioxidante. Cada mineral presente no organismo desempenha uma função específica. São elementos necessários em pequenas quantidades para o funcionamento do organismo e da manutenção da saúde. </p><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCtHmFZ7PzlxfVdAAvEjRUd-VwcWdxi3V6TudsLJPqEntb49N6gLAzVbJ3zDzm0Y-M7wJyhaTVurbVPPkvxBn0LUAUczV1Ihyphenhyphen8eL9dwSFT-dnxto81VeKFQkXIssp41r8GTFnWQavthk7i/s500/bfe05564343142853ad8d087d2726f45.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="272" data-original-width="500" height="217" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCtHmFZ7PzlxfVdAAvEjRUd-VwcWdxi3V6TudsLJPqEntb49N6gLAzVbJ3zDzm0Y-M7wJyhaTVurbVPPkvxBn0LUAUczV1Ihyphenhyphen8eL9dwSFT-dnxto81VeKFQkXIssp41r8GTFnWQavthk7i/w400-h217/bfe05564343142853ad8d087d2726f45.jpg" width="400" /></a> </div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"> Eles representam de 4 a 5% do peso corporal em mulheres e homens adultos. Estão presentes, principalmente, nos vegetais, cereais e alimentos de origem animal. Sua concentração é maior nos alimentos integrais, pois o refinamento dos grãos leva à perda dos minerais presentes na casca.</div><p></p><p style="text-align: justify;">Vale lembrar que a desnutrição é o reflexo da deficiência de nutrientes, seja o indivíduo gordo ou magro, a falta de nutrientes não está relacionado somente a quantidade dos alimentos, mas também a qualidade deles. E assim como a falta é prejudicial, o excesso também, portanto, nenhum tipo de suplementação mineral deve ser iniciada sem a indicação de um especialista. Os nutricionistas são os profissionais mais capacitados para a suplementação desses minerais, complementando numa dieta equilibrada e balanceada.</p><span><a name='more'></a></span><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKbXUxyv1_IXEj8cvKMlGc-2scWyTdqTwa9KK-IybRLhN9x6_5tEUNj7qYb_wRscgM8J2Cbos7l4j34aNLk5XPtYc2H-SPlALJJqCzhyphenhyphenJ-9Ul3yHzVmY9YcZLrP04wp9oQ-PJdF2N6gUcL/s295/%25C3%25ADndice.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="171" data-original-width="295" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKbXUxyv1_IXEj8cvKMlGc-2scWyTdqTwa9KK-IybRLhN9x6_5tEUNj7qYb_wRscgM8J2Cbos7l4j34aNLk5XPtYc2H-SPlALJJqCzhyphenhyphenJ-9Ul3yHzVmY9YcZLrP04wp9oQ-PJdF2N6gUcL/s0/%25C3%25ADndice.jpg" /></a><b> </b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b> </b></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b>Cálcio (Ca):</b></div><p></p><p><b></b>O cálcio é um elemento metálico, sendo um cristal branco-metálico, de fácil combinação química. <br />Por exemplo, ossos de animais, conchas de moluscos e cascas de ovos contém carbonato de cálcio, <br />fosfato de cálcio etc. </p><p>O cálcio é um dos elementos constantes do corpo, estando em quinto lugar. O papel do cálcio no corpo:</p><p><br />1. Ele compõe o esqueleto humano e dá suporte ao corpo, sendo o fulcro de flexão muscular.<br />2. Desempenha importantes papéis nos tecidos moles das células de sangue, tais como: <br /></p><ul style="text-align: left;"><li>manutenção das taxas cardíacas, condução nervosa, tensão da flexão muscular, coagulação do sangue e adesão celular.<br /></li></ul><p>Infelizmente, embora seja muito importante, só pode ser sintetizado pelo corpo por meio de <br />aquisição externa, de modo que o corpo não é capaz de fazê-lo sozinho.</p><p></p><p><br /><b>Ferro(Fe):</b></p><p style="text-align: center;">O ferro é o primeiro dos elementos no corpo humano.</p><p>É a matéria necessária à constituição da hemoglobina, cromatina celular e enzimas dos tecidos, <br />tendo a função de transportar o oxigênio. </p><p>A deficiência de ferro pode causar anemia, baixo transporte de oxigênio, além de criar doenças relacionadas à hipóxia dos tecidos. Um corpo adulto saudável possui de 3 a 5 g de ferro, enquanto que o corpo de um bebê contém 500mg.</p><p><br /><b>Zinco(Zn):</b></p><p><b> </b><br />O zinco é um importante elemento do corpo humano, agindo na composição e ativação de <br />centenas de tipos de enzimas no corpo. Sua função principal é catalisar as reações bioquímicas <br />humanas, ativar várias proteínas de enzimas, além de estar envolvido na síntese de proteínas para <br />promoção de um metabolismo ativo.</p><p><br /><i><b>Deficiência de zinco pode causar:</b></i></p><p><i><b> </b></i><br />1. Paladar atrasado e bloqueio dos receptores da língua<br />2. Tendências alimentares estranhas, como vontade de comer pó de carvão, terra, unhas, gesso etc.<br />3. Nanismo<br />4. Dificuldade de cicatrização, doenças de pele<br />5. Hipoplasia das características sexuais secundárias.<br />6. Atraso menstrual ou amenorréia<br />7. Afeta a motilidade dos espermatozóides, causando esterilidade, prostatite<br />8. unhas e cabelo frageis.</p><p><br /><b>Selênio(Se):</b></p><p><b> </b><br />O selênio é um dos elementos necessários ao corpo humano. O selênio é um transportador de <br />cálcio, de modo que o cálcio não pode fixar nos ossos sem o selênio. </p><p>O selênio pode ajudar a ativar as enzimas antioxidantes, tais como:</p><ul style="text-align: left;"><li> a glutationa peroxidase, que neutraliza radicais livres potencialmente perigosos. </li><li>O selênio é necessário na manutenção da saúda da musculatura (incluindo o coração).</li><li> Também possui certos efeitos na manutenção de olhos, pele e cabelos saudáveis.<br /></li></ul><p>A deficiência humana de selênio pode apresentar uma série de expressões variadas, de modo que <br />as mais comuns são: </p><ul style="text-align: left;"><li>mialgia, miosite, alteração da gordura no miocárdio, doença de Keshan, anemia hemolítica, transformações ósseas (doença de Kashin-Beck) etc. </li></ul> A capacidade bactericida dos leucócitos é diminuída, causando infecção.Tem um grande impacto na degeneração das células<div><p><br /></p><p style="text-align: justify;"><b>Fósforo(P)</b>:</p><p style="text-align: justify;"> O fósforo é um mineral essencial para o metabolismo do organismo onde possui um papel muito importante no desenvolvimento e manutenção das estruturas ósseas. É um componente indispensável para a formação do ATP, dos ácidos nucléicos e faz parte dos fosfolipídios que integram e dão flexibilidade às membranas celulares.</p><p style="text-align: justify;"><br />Desempenha papel de co-fator de múltiplos sistemas enzimáticos no metabolismo de gorduras, carboidratos, lipídios e proteínas. Regula o equilíbrio ácido-básico do plasma, mantém a integridade do sistema nervoso central e dos rins. Importante para a mineralização da estrutura óssea, síntese de colágeno e homeostase do cálcio, regulador da excreção renal e auxilia o corpo na utilização de vitaminas. Tanto o excesso, quanto a deficiência interferem na absorção de cálcio e no metabolismo (BORGES, 2004).<br /> </p><p style="text-align: justify;">A presença desse elemento em níveis adequados é especialmente importante nos ossos, em que <br />atua como suporte dos compostos de cálcio.<br />O fósforo é um elemento essencial por participar das moléculas de DNA e RNA responsáveis pela <br />transmissão das características genéticas, sendo indispensável à multiplicação celular, além de <br />serem os compostos de fósforo os principais manipuladores de energia nas células vivas.<br /> </p><p style="text-align: justify;">Para a bioquímica, o fósforo também constitui elemento básico, já que faz parte da composição do <br />ATP, trifosfato de adenosina, e do ADP, difosfato de adenosina, nucleotídeos presentes nos <br />tecidos, que desempenham função essencial tanto no metabolismo molecular como na regulação <br />entre absorção e liberação energéticas (MC DOWELL, 1992). Em termos alimentares deve ser <br />reduzido o leite, carne , e fazer uma alimentação rica em legumes.</p><p style="text-align: justify;"><br /><b>Potássio(K):</b></p><p style="text-align: justify;"><b> </b><br />Potássio é um elemento de origem mineral e encontra-se profusamente presente em praticamente todos os tipos de alimentos, sejam de origem animal ou vegetal, embora existam em maior quantidade nos alimentos de origem vegetal. O potássio tem uma elevada taxa de absorção, na ordem dos 90%, sendo esta realizada através do intestino delgado.</p><p style="text-align: justify;"><br />Sendo que se encontra em maior concentração no interior celular, é também o terceiro <br />elemento de origem mineral mais abundante no corpo humano, sendo apenas ultrapassado pelo <br />cálcio e pelo fósforo. </p><p style="text-align: justify;">O potássio tem um papel importante para o relaxamento muscular, para a secreção de insulina através do pâncreas e para conservação do equilíbrio ácido/base. Em caso de carências, a falta de potássio pode causar problemas de ritmo cardíaco e debilidade muscular.<br /> </p><p style="text-align: justify;">A hipertensão arterial tem causa no desequilíbrio entre sódio e potássio, com ascendência de <br />sódio. É por isso que quando existe excesso de sódio no organismo, é necessário compensar com <br />um aumento de potássio, de modo a manter o equilíbrio existente entre os dois minerais em todos <br />os líquidos do corpo. Também existe necessidade de aumentar o consumo deste mineral em caso <br />de vômitos, diarreias intensas ou excesso de urina.</p><p style="text-align: justify;"><br />As concentrações séricas normais de potássio de 3,5-5,5 mmol / l, inferior a 3,5 mmol / l chamado <br />hipocalemia. As manifestações mais proeminentes de dormência dos membros hipocalemia, a <br />aparecer paralisia flácida de relaxamento diferente do sistema neuromuscular, especialmente nos <br />membros inferiores é a mais óbvia, disse a deficiência de potássio de paralisia flácida. Como mais <br />tarde hipocalemia gravis pode ser grave, do tronco, dos membros superiores gradualmente <br />significativamente enfraquecidos até que o impacto dos músculos respiratórios, insuficiência <br />respiratória grave e mesmo ser acompanhada por uma disfunção grave do sistema cardiovascular, <br />tais como aperto no peito , palpitações e paralisia muscular ainda respiratória, dificuldade <br />respiratória e arritmia grave.</p><p style="text-align: justify;"><br /><b>Magnésio(Mg):</b></p><p style="text-align: justify;"><b> </b><br />O magnésio é essencial para o crescimento e bom desenvolvimento ósseo, é necessário para o <br />funcionamento de algumas enzimas essenciais (todas as que necessitam da vitamina B1), contribui <br />para o equilíbrio do cálcio, potássio e sódio, ajuda ao bom funcionamento celular, necessário para <br />a atividade hormonal, participa na síntese das proteínas, ajuda o cálcio a ligar-se ao esmalte dos <br />dentes, essencial para o bom funcionamento muscular e neurológico, necessário para o <br />crescimento e reparação dos tecidos, necessário para a produção de energia, ajuda a regular a <br />temperatura corporal.</p><p style="text-align: justify;"><br />Com a carência de magnésio poderão surgir alguns sintomas como por exemplo alterações do <br />ritmo cardíaco (arritmias), má circulação sanguínea, ansiedade, hipertensão, irritabilidade, <br />espasmo muscular, depressão, flatulência (gases), excesso de colesterol, tiques faciais, cálculos <br />renais, cãibras, apatia, convulsões, hiperactividade, insónias, crescimento deficiente, <br />hipercalcémia, cansaço, enurese nocturna (urinar na cama durante a noite). </p><p style="text-align: justify;">Poderão surgir vários sintomas, ou numa fase inicial, apenas um ou dois, sendo os mais frequentes as famosas e dolorosas cãibras, o cansaço, ansiedade, depressão e insônias. As algas, levedura de cerveja, ágar-ágar, gérmen de trigo, cereais integrais, sementes de linhaça, sementes de sésamo, aveia, milho, chocolate preto, nozes, amêndoas, búzios, mariscos, camarão, figos, alperces secos, tofú, lentilhas, ervilhas, favas, feijão, grão, feijão de soja, acelga, arroz integral, espargo, pepino, cenoura, couve-flor, salsa, hortelã, beterraba, folhas de beterraba, couve, espinafres, quiabo, ameixas, pêssego, pêra, laranja, banana, uvas, maçã.</p><p style="text-align: justify;"><br />Em algumas situações é aconselhável recorrer a um suplemento alimentar de Magnésio, como por <br />exemplo quando se faz desporto regularmente, as pessoas que ingerem bebidas alcoólicas <br />habitualmente, quem sofre de depressão, as mulheres que tomam a pílula, em situações de stress <br />prolongado e quem toma medicamentos diuréticos.</p><p style="text-align: justify;"><br /><b>Cobre(Cu):</b></p><p style="text-align: justify;"><b> </b>O cobre é um oligoelemento essencial para muitas funções fisiológicas.</p><p style="text-align: justify;"><br />Os sintomas de deficiência de cobre é a anemia hipocrômica pequenas células, crescimento <br />deficiente, artrite, hiperplasia óssea e fraturas de lesões ósseas, úlceras, hepato esplenomegalia <br />danos, cardiovasculares, doenças coronárias, doenças cerebrais, vitiligo, infertilidade feminina e <br />incidência </p><p style="text-align: justify;"><br />Existem mecanismos homeostáticos que permitem que este atue como cofator em processos <br />enzimáticos e que previnem a acumulação de cobre em níveis tóxicos. Esta dissertação tem como <br />objetivo primordial compreender o papel biológico do cobre na fisiologia humana.</p><p style="text-align: justify;"> A importância do cobre é justificada pelo seu papel na transferência de elétrons nas atividades enzimáticas de oxidação-redução, fisiologicamente importantes.<br /> </p><p style="text-align: justify;">Quando a ingestão de cobre é l00 vezes mais do que as necessidades corporais pode causar anemia <br />hemolítica e hepatite necrosante. Sintomas de intoxicação de cobre incluem salivação, náuseas e <br />vómitos, vómitos, dor abdominal, diarréia, gastroenterite aguda, hemólise, hematúria, melena, <br />proteína vermelha na urina, rutura membrana lipossomal, icterícia, arritmia, morte anel de tecido <br />figado, insufiencia renal , uremia e choque. Excesso de cobre não é apenas causa de esquizofrenia <br />e epilepsia, artrite reumatoide, mas também como cancro de estômago, fígado e pulmão</p><p style="text-align: justify;"><br /><b>Cobalto(Co):</b></p><p style="text-align: justify;"><b> </b><br />O cobalto no corpo humano é um elemento indispensável. </p><p style="text-align: justify;">O cobalto é um dos ingredientes de vitamina B12, e da função hematopoiética. A ingestão diária normal de cobalto é de cerca de 5-45 microgramas. A ingestão excessiva induz pneumonia, levando a lesões do miocárdio, lesões da tiróide e policitemia e embolia.</p><p style="text-align: justify;"><br /><b>Manganês(Mn):</b></p><p style="text-align: justify;"><b> </b><br />O manganês é um elemento que ocorre naturalmente e em pequenas quantidades é essencial para o <br />ser humano. No entanto, quando presente no organismo em elevadas quantidades pode causar <br />efeitos tóxicos a diferentes níveis, sendo os mais preocupantes a nível do sistema nervoso central.</p><p style="text-align: justify;"><br />No sangue, o manganês encontra-se principalmente nos eritrócitos. Em níveis mais elevados é <br />possível encontrá-lo no fígado, conjugado aos sais biliares. A distribuição do manganês é grande <br />nos tecidos e líquidos do organismo, principalmente onde a atividade das mitocôndrias é maior. </p><p style="text-align: justify;"><br />O papel do manganês é considerável na medida em que ele ativa numerosas enzimas implicadas <br />em variados processos fisiológicos. Nos humanos, a retenção do manganês é maior nas crianças <br />do que nos adultos. Isto deve-se a uma maior retenção no trato gastrointestinal (permitindo um <br />maior uptake gastrointestinal) e a uma imaturidade do fígado e do sistema de excreção biliar nas <br />crianças. Uma vez que uma parte do manganês inalado sofre clearance por esta via, estes <br />mecanismos afetam também a clearance neste caso.</p><p style="text-align: justify;"><br />A barreira hemato-encefálica não está completamente desenvolvida nas crianças por isso, durante <br />este período, o manganês penetra quase livremente no cérebro. Além da clearance cerebral ser <br />mais lenta nos indivíduos mais jovens, pode surgir, após o completo desenvolvimento da barreira <br />hemato-encefálica, um maior impedimento da saída do manganês deste órgão, sendo ainda maior <br />a bioacumulação. Estes efeitos são independentes da concentração.</p><p style="text-align: justify;"><br />Os idosos apresentam um risco aumentado à exposição excessiva ao manganês, devido a uma <br />maior susceptibilidade das suas células cerebrais para serem danificadas e a perda progressiva de <br />neurônios, com o avanço da idade. </p><p style="text-align: justify;">As vias dopaminérgicas nos gânglios basais são altamente susceptíveis à fricção neuronal relacionada com a idade. O mecanismo da perda de neurônios dopaminérgicos com a idade pode ser explicado por um maior grau de oxidação em indivíduos mais velhos do que em jovens, visto que alguns produtos resultantes da autoxidação da dopamina são citotóxicos. Outras neurotoxinas que, tal como o manganês, atuam no sistema dopaminérgico exercem também toxicidade dependente da idade nos animais mais velhos, mas não nos mais <br /><br />A necessidade de manganês é 4-9 mg por dia, dos quais cerca de metade absorvido pelo intestino.</p><p style="text-align: justify;"><br /><b>Iodo(I):</b></p><p style="text-align: justify;"><b> </b><br />O iodo é um elemento químico essencial. Uma das funções conhecidas do iodo é como parte integrante dos hormônios tireóideos. A glândula tireóide fabrica os hormônios tiroxina e tri iodotironina, que contém iodo. O déficit de iodo conduz ao Hipotiroidismo de que resultam o bócio e mixedema.<br /> </p><p style="text-align: justify;">A ocorrência de déficit de iodo na infância pode originar o cretinismo, ocasionando um retardo <br />mental e físico.O excesso de produção de hormônios na tireoide conduz ao hipertiroidismo.</p><p style="text-align: justify;"><br />O iodo também pode ser conhecido como desinfetante devido à sua fácil reatividade com <br />elementos orgânicos proporcionada por sua alta eletronegatividade.</p><p style="text-align: justify;"><br />O iodo é essencial para a síntese do corpo de matérias-primas de hormona tiroideia, a sua <br />deficiência pode causar hipotiroidismo, causando distúrbios mentais e físicos de desenvolvimento. <br />Adultos que sofrem de bócio podem reduzir o metabolismo de energia no corpo, causando <br />mixedema, o batimento cardíaco diminui, a diminuição da função sexual, facial discurso, inchaço <br />lento, e parecia indiferente.<br />Adulto diariamente necessita de 100 a 200 microgramas de iodo, as crianças com idade entre 1-10 <br />60-110 microgramas de suplementação diária.</p><p style="text-align: justify;">A ingestão excessiva de iodo pode causar danos na tireoide (bócio) .A comida rica em iodo é , frutos do mar, como algas, peixe, sal do mar, milhares de algas tem uma concentração de iodo maior do que a água do mar. A dose diária também pode ser obtido nos vegetais, agua potável, algas , etc.</p><p style="text-align: justify;"><br /><b>Níquel(Ni):</b></p><p style="text-align: justify;"><b> </b><br />O níquel é os elementos essenciais à vida, principalmente fornecidos pelos legumes, cereais e está <br />amplamente distribuído na natureza, mas é extremamente baixo o seu teor como micro-organismo <br />humano. </p><p style="text-align: justify;">Em circunstâncias normais, o corpo do adulto precisa de cerca de 10 mg. A falta de níquel pode causar diminuição dos níveis de de açúcar , obstipação anemia, cirrose, insuficiência renal e uremia , alteração dos lípidos hepáticos e anormalidades no metabolismo de fosfolípidos. Experiências em animais mostraram que a escassez de níquel causa um crescimento lento do corpo, diminuição do hematócrito e da hemoglobina e teor de ferro, de modo que pode causar a diminuição do teor de cálcio nos ossos, textura do cabelo, fígado, ossos e cérebro . Níquel insuficiente é uma das causas da infertilidade.</p><p style="text-align: justify;"><br /><b>Flúor(F):</b></p><p style="text-align: justify;"><b> </b><br />Ajuda a prevenir as cáries de duas maneiras distintas:</p><p style="text-align: justify;">O flúor se concentra nos ossos em crescimento e nos dentes em desenvolvimento das crianças, ajudando a endurecer o esmalte dos dentes de leite e permanentes que ainda não nasceram. e ajuda a endurecer o esmalte dos dentes permanentes que já se formaram. O flúor atua durante os processos de desmineralização e remineralização que ocorrem naturalmente em sua boca.Sua saliva contém ácidos que causam a desmineralização nos dentes. Estes ácidos são liberados após a alimentação. Em outros momentos - quando sua saliva está menos ácida - ocorre justamente o oposto, a reposição do cálcio e do <br />fósforo que mantém seus dentes resistentes.</p><p style="text-align: justify;"> Este processo é chamado de remineralização. Quando o flúor está presente durante a remineralização, os minerais depositados são mais duros do que seriam sem o flúor, ajudando a fortalecer seus dentes e a prevenir a dissolução durante a próxima fase de desmineralização.</p><p style="text-align: justify;"><br /><b>Molibdênio(Mo):</b></p><p style="text-align: justify;"><b> </b><br />O molibdênio é um mineral essencial na estrutura de certas enzimas como a xantina oxidase, que é <br />responsável pela catalisação da transformação de hipoxantina em xantina e na xantina em ácido <br />úrico; sulfito oxidase que catalisa a passagem de sulfito e sulfato; aldeído oxidase que detoxifica <br />várias purinas, pirimidina, pteridinas e outros compostos.</p><p style="text-align: justify;"><br />Há indícios que participa também do metabolismo do ferro, cobre, lipídeos e carboidratos. Apresenta importante papel contra o câncer, previne cáries dentárias e também em alergias alimentares.<br />Sintomas semelhantes aos da gota pode acontecer. Enfermidades relacionadas com a deficiência:</p><ul style="text-align: justify;"><li>Câncer, alergias alimentares e cáries dentárias.</li></ul><p style="text-align: justify;">Funções metabólicas e bioquímicas</p><p style="text-align: justify;">Detoxificação de várias pirimidinas e purinas, pteridinas e compostos afins através do <br /><br />Conversão do íon ferroso em férrico através desta enzima, passo importante para transporte de <br />ferro. Catalisação da passagem de sulfito a sulfato através da enzima sulfito oxidase.</p><p style="text-align: justify;">Fontes naturais: Leite e derivados, vísceras e cereais.</p><p style="text-align: justify;"><br /><b>Vanádio(V):</b></p><p style="text-align: justify;"><b> </b><br />O vanádio é um elemento vestigial essencial, tem um papel regulador importante para manter o <br />crescimento do corpo e desenvolvimento, promover o crescimento de ossos e dentes, promover a <br />função hematopoiética, aumentar a função de imunidade do corpo. </p><p style="text-align: justify;">A quantidade certa de vanádio, pode reduzir o açúcar no sangue, tensão arterial, lípidos no sangue, aumento da contratilidade do miocárdio, e para a prevenção de doenças cardíacas. Os investigadores estão mais preocupados com a sua função de hipoglicemia, a insulina e o corpo humano, a única maneira de reduzir o açúcar do sangue , vanádio tem não só a ação da insulina, mas também ajuda a proteger as células reduzindo assim o açúcar no sangue..</p><p style="text-align: justify;"><br />Dieta humana diária fornece cerca de 15 microgramas de vanádio para atender as necessidades do <br />corpo, e geralmente não é necessário suplemento especial, mas a falta de vanádio pode causar: <br /></p><ul style="text-align: justify;"><li>diabetes, hiperlipidemia, pacientes com hipertensão devem prestar atenção para a ingestão de alimentos que contêm vanádio, (os produtos à base de cereais, carne, frango, pato, peixe, pepino, mariscos, cogumelos, salsa ) </li><li>Nos vegetais: ele está presente na maioria das frutas e legumes, mas em concentrações diferentes dependendo do local onde são cultivados.</li><li>As oleaginosas e as nozes são particularmente ricas em vanádio. </li><li>Os crustáceos e os peixes, possuem quantidades relativamente importantes.<br /></li></ul><p style="text-align: justify;">As concentrações médias dos alimentos absorvidos pelo homem variam de 1 a 20 mcg/g. Parece <br />que a média diária absorvida seja cerca de 20 mcg, quantidade que poderia ser insuficiente se <br />comparada à necessária aos animais estudados.</p><p style="text-align: justify;"><br />Somente 1% da quantidade ingerida é absorvida. Por outro lado, esta absorção é prejudicada por <br />certos compostos como a vitamina C ou certas proteínas.. Vanádio é um sal inorgânico, pequeno <br />solúvel em gordura . Experimentalmente, pôde-se demonstrar que o vanádio tem uma ação sobre a <br />contração das fibras musculares cardíacas, sobre a função da bomba de sódio, do metabolismo dos <br />glicídeos e dos lipídeos.</p><p style="text-align: justify;"><br />Numerosos estudos estão sendo feitos no homem, tentando provar a relação entre o vanádio, a <br />atividade cerebral, o crescimento, a reprodução. Mas uma das principais dificuldades reside no <br />fato de parecer que o organismo adapta seus metabolismos à presença ou não do vanádio na <br />alimentação.</p><p style="text-align: justify;"><br /><b>Estanho(Sn):</b></p><p style="text-align: justify;"><b> </b><br />O estanho é um elemento essencial para a vida humana e atividades, também é um dos primeiros <br />elementos humanos encontrados. </p><p style="text-align: justify;">No corpo humano pode promover o metabolismo de proteínas e ácidos nucleicos, e é favorável ao crescimento e desenvolvimento. Pesquisas no s últimos anos mostram que falta de estanho torna lento o desenvolvimento do corpo humano, especialmente em crianças, irá afetar o desenvolvimento normal ,em casos graves, pode causar nanismo.</p><p style="text-align: justify;"><br /><b>Silício(Si):</b></p><p style="text-align: justify;"><b> </b><br />O Silício Orgânico (Metil silenadriol) é um oligoelemento presente no organismo que tem ação <br />regeneradora e reestruturante da pele, remineralizador dos tecido duros (ossos), e é considerado <br />um agente anti-envelhecimento natural para as paredes das artérias, pele e cabelos, além de <br />contribuir também para reforçar as células do sistema imunitário.</p><p style="text-align: justify;">O Silício orgânico é um elemento chave dos tecidos conjuntivos que, por exemplo na pele, é indispensável à síntese das fibras de colageno e de elastina, conferindo-lhe elasticidade e flexibilidade.<br /> </p><p style="text-align: justify;">Reposição do silício orgânico: Entre os 25 e 60 anos ocorre um decréscimo de até 80% de silício <br />nos tecidos mais ricos como a pele e as artérias, deixando essas estruturas mais finas, e frágeis. A <br />reposição do silício se torna então importante, e tem como principal função desintoxicar e <br />restabelecer as funções vitais do organismo, reequilibrando a comunicação celular, amenizando o <br />prejuízo com a perda natural desse mineral, devolvendo até 40% da firmeza e tonicidade da pele <br />reduzindo a flacidez e fortalecendo cabelos e unhas.</p><p style="text-align: justify;"><br />Os perigos de elevado teor também é grande. Por exemplo, se a inalação de longo prazo de sílica, <br />contendo o pó, muito facilmente pode levar ao excesso de silício causando silicose (doença dos <br />mineiros). Se silício corporal em excesso, também pode causar glomerulonefrite focal.<br /><br /><b>Estrôncio(Sr):</b></p><p style="text-align: justify;"><b> </b><br />Estudos revelaram que o ranelato de estrôncio é eficaz na redução do risco de fracturas vertebrais <br />e do colo do fémur em mulheres osteoporóticas pós-menopáusicas.</p><p style="text-align: justify;"><br />A substância tem dupla ação, e além de diminuir a reabsorção de osso, que é o mecanismo de ação <br />da maioria dos fármacos, aumenta a formação de massa óssea, tornando se assim uma alternativa <br />para mulheres com osteoporose em menopausa sem recorrer à reposição hormonal.</p><p style="text-align: justify;"><br />O estrôncio é um elemento traço essencial, pode promover o crescimento e desenvolvimento <br />ósseo. Por um longo tempo as pessoas se concentram apenas no desenvolvimento dos ossos e <br />correlação de cálcio VD, enquanto ignora o papel importante de estrôncio no corpo humano. De <br />acordo com os dados mais recentes da investigação mostra que no corpo uma vez a falta de <br />estrôncio causará distúrbios metabólicos, fraqueza muscular, sudorese, desenvolvimento ósseo <br />lento, mas também causa conseqüências graves, como osteoporose.</p><p style="text-align: justify;"><br /><b>Boro(B):</b></p><p style="text-align: justify;"><b> </b><br />Boro comumente encontrados nas frutas e nos vegetais é um dos elementos vestigiais necessários <br />para manter a saúde dos ossos e de cálcio, fósforo, magnésio e do metabolismo normal. A falta de <br />vitamina C irá aumentar a falta de boro;</p><p style="text-align: justify;"> Por outro lado, o boro, também ajuda aumentar a secreção de testosterona masculina, fortalecer os músculos dos atletas. Boro também melhora a função cerebral e melhora a função sexual . Enquanto a maioria das pessoas não têm deficiência de boro, mas as pessoas mais velhas precisam ingestão adequada existente em suplementos. O Boro elementar não é muito utilizado, mas estudos revelam que se consumido em pequenas quantidades (de 10 a 15 mg) ajuda a combater a osteoporose, pois mantém o cálcio nos ossos sob forma de boratos.</p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;">*<i>Entenderam a importância dos minerais no organismos? Sem eles nosso corpo não trabalha corretamente entrando em desequilíbrio. Precisamos de pequenas quantidades por dia, e não temos estoque, portanto é preciso que se tenha uma alimentação rica em frutas, verduras, oleaginosas para garantir esse aporte. Se por algum motivo estiver em falta a suplementação é fundamental.</i><br /></p></div>Giselle Barrinuevohttp://www.blogger.com/profile/08254927394994515143noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1571843743629754675.post-51165656378134612612021-02-23T09:38:00.001-08:002021-02-23T11:49:45.472-08:00Colágeno <p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">O colágeno é uma importante proteína do corpo dos animais, representando entre 25% e 30% de toda proteína corporal. Essa proteína fibrosa é constituída por cadeias peptídicas formadas por aminoácidos como glicina, prolina e a hidroxiprolina. A sequência de aminoácidos dos colágenos, independentemente do tipo, contém um aminoácido glicina repetido a cada terceira posição dessa sequência. O colágeno não traz benefícios apenas à pele, mas também a outras estruturas do nosso corpo.<br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglVqadeeIesu7He-qzGiOTVJdBFAsuo1gxabzLKlDiWcyCSXPm8eYwAukE6dKSYBOSa_1qXO8Tbi3tphULf3CLBcnolFIfqBvC2Ro02kgKOoy5WDWuqsKtqBGaorcWaEPifvNLwV9UQ0_z/s638/cicatrizao-e-reparo-2-5-638.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="479" data-original-width="638" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglVqadeeIesu7He-qzGiOTVJdBFAsuo1gxabzLKlDiWcyCSXPm8eYwAukE6dKSYBOSa_1qXO8Tbi3tphULf3CLBcnolFIfqBvC2Ro02kgKOoy5WDWuqsKtqBGaorcWaEPifvNLwV9UQ0_z/s320/cicatrizao-e-reparo-2-5-638.jpg" width="320" /></a></span></div><span style="font-size: medium;"><br /> </span><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span></span></span></p><a name='more'></a><span style="font-size: medium;">O colágeno possui uma estrutura molecular relativamente simples e não é solúvel em água. Essa insolubilidade é resultado da grande quantidade de aminoácidos hidrofóbicos da proteína. Geralmente, o colágeno apresenta-se, in vivo, em coloração branca e opaca. </span><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-size: medium;">Os peptídeos de colágeno, após a ingestão, são capazes de
atravessar a mucosa intestinal e seguir para a pele, em que estimulam o
metabolismo das células da derme, elevam a quantidade de compostos que
fazem parte da matriz, e melhoram as propriedades funcionais e
biomecânicas da pele. </span></span><span style="font-size: medium;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-size: medium;">As moléculas de colágeno são constituídas por três cadeias, arranjadas de tal forma que 95% correspondem a uma tripla hélice.</span></span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-size: medium;"></span></span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-size: medium;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjohJt0s6zV-ud8Zm9kQ674WF2ZXUgigMKOqXLwcpBvBMPru_x05lFoa4i2nCvaOJdJG5PymEjXJyHHoNZLzWvDPXo7bd66SsVDQKmmxqV3cLU_YdpQwiiPTSj4NhADkGTcNGHhXoYUS6_h/s605/colageno.webp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="605" data-original-width="600" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjohJt0s6zV-ud8Zm9kQ674WF2ZXUgigMKOqXLwcpBvBMPru_x05lFoa4i2nCvaOJdJG5PymEjXJyHHoNZLzWvDPXo7bd66SsVDQKmmxqV3cLU_YdpQwiiPTSj4NhADkGTcNGHhXoYUS6_h/s320/colageno.webp" /></a></span></span></span></div><span style="font-size: medium;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-size: medium;"><br /> </span></span><b> Função do colágeno</b><br /><br />O colágeno destaca-se por ser um componente essencial de vários tecidos conjuntivos, sendo encontrado na pele, nas cartilagens, nos ossos e nos tendões. Apresenta a função de contribuir com a resistência, coesão e elasticidade dos tecidos em que está presente. Essa proteína é responsável por garantir a integridade da matriz extracelular ou ainda atuar na fixação de células nessa matriz. Também apresenta papel importante na cicatrização e regeneração.<br /><br />Sabemos que o nosso organismo precisa de colágeno para garantir, por exemplo, uma pele firme e o tônus muscular adequado. À medida que envelhecemos, nossa produção de colágeno cai, desse modo, é comum a recomendação da suplementação, de modo a garantir a reposição dos níveis dessa proteína. Além do envelhecimento, uma má alimentação pode ser responsável pelas reduções nos níveis de colágeno.<br /><br />O colágeno é obtido para fins comerciais baseado em diversas espécies de animais. Com base no colágeno tipo I, que é o mais comum, pode-se obter o colágeno parcialmente hidrolisado (gelatina) e o colágeno hidrolisado.<br /><br />De acordo com o trabalho de Porfírio e Fanaro, intitulado “Suplementação com colágeno como terapia complementar na prevenção e tratamento de osteoporose e osteoartrite: uma revisão sistemática”, o colágeno hidrolisado apresenta uma função terapêutica positiva no que diz respeito à osteoporose e à osteoartrite.<br /><br />Esse trabalho concluiu que a administração do colágeno hidrolisado aumenta a densidade mineral óssea, exerce um efeito protetor na cartilagem articular, e promove alívio da dor causada por esses problemas. <br /> <br /><br /><b>O que são os tipos de colágeno hidrolisado?</b><br /><br />Os tipos de colágeno hidrolisado podem ser resumidos em 3</span><p></p><ul style="text-align: justify;"><li><span style="font-size: medium;"> o colágeno hidrolisado tipo 1, </span></li><li><span style="font-size: medium;">o colágeno hidrolisado tipo 2 </span></li><li><span style="font-size: medium;">e o colágeno hidrolisado tipo 3. </span></li></ul><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"> De forma geral, todos são importantes para o nosso organismo, mas eles se diferem especialmente na indicação - por exemplo, alguns são mais indicados para benefícios estéticos, enquanto outros são mais indicados para benefícios de saúde, como no tratamento de doenças crônicas.</span></div><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Por causa dessas diferenças, é importante saber qual o tipo de colágeno hidrolisado você irá comprar e, dependendo do seu objetivo principal, pode ser mais interessante focar em um, em outro ou mesmo fazer um combo com vários. <br /><br />Antes de listar os tipos de colágeno hidrolisado, é interessante saber o que eles são exatamente. O colágeno hidrolisado é um suplemento feito com o colágeno, que nada mais é do que uma proteína encontrada em nosso corpo e que tem inúmeras funções, como prevenir envelhecimento precoce, trazer ganho de massa muscular, etc.<br /><br />Porém, o colágeno hidrolisado traz a proteína de maneira fragmentada, despedaçada em vários micro pedaços, o que a torna mais fácil de ser absorvida pelo corpo de maneira geral. Por isso, essa variação de colágeno é uma das mais indicadas para quem quer os benefícios da suplementação - embora haja também a opção de ingerir o colágeno in natura.<br /><br />Com tantas informações sobre o colágeno, muitas pessoas se confundem e não sabem bem quais tipos de colágeno hidrolisado escolher, e até mesmo se devem optar pelo hidrolisado ou pelo natural. <br /><br />Agora que você já tem uma ideia do que é o colágeno hidrolisado e in natura, vamos falar dos tipos que encontramos no mercado. Primeiro, começaremos explicando as diferenças entre o tipo 1, o tipo 2 e o tipo 3. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /><b>1- Colágeno Hidrolisado Tipo 1:</b><br /><br />O Colágeno hidrolisado tipo 1 é o mais comum no nosso corpo. Para entendermos bem esse conceito, basta pensarmos que o colágeno é produzido dentro do organismo humano e o tipo 1 é aquele que está em mais abundância em nós.<br /><br />O tipo 1 do colágeno é encontrado nos tendões, nas cartilagens e no tecido conjuntivo frouxo comum ou denso. Basicamente, sua função é dar resistência aos nossos tendões e elasticidade para a nossa pele. Por esse motivo, é o mais indicado para quem quer ter uma pele mais saudável e jovem. No colágeno hidrolisado tipo 1 que encontramos para venda, existe essa indicação bastante clara.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /><b>2- Colágeno hidrolisado tipo 2</b><br /><br />Já o colágeno hidrolisado tipo 2 é produzido através da proteína que aparece na cartilagem hialina e na elástica. Parece complicado de compreender, mas esse tipo de colágeno é bem semelhante ao primeiro, porém, ele tem mais relação com as cartilagens em si do que com a pele.<br /><br />Por esse motivo, ele é bastante indicado para o tratamento de doenças como artrite, onde o colágeno irá atuar diminuindo as dores e trazendo força para o organismo.<br /><br />Nesse caso, vale a pena consultar um médico especialista para que ele indique o colágeno que faz sentido para o seu tratamento. Pode ser que ele faça um mix de colágeno hidrolisado com o colágeno in natura.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /><b>3- Colágeno Hidrolisado tipo 3</b><br /><br />O colágeno tipo 3 é também bastante encontrado na pele, mais especificamente nos órgãos internos, como o útero da mulher e os intestinos. Esse é um tipo que pode ser consumido tanto em seu formato hidrolisado quanto in natura. É indicado para a saúde de maneira geral e também para os benefícios estéticos.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><br /><b>Como escolher entre os tipos de colágeno hidrolisado?</b><br /><br />Pode parecer complicado fazer a escolha entre os tipos de colágeno hidrolisado, porém, as embalagens costumam fornecer todas as indicações que o cliente possa precisar. Mas, se você quer ir direto ao assunto na hora de pesquisar o suplemento, vale ressaltar:<br /><br /><i><b>O colágeno hidrolisado tipo 1 e tipo 3</b></i> são indicados para quem quer ganhos estéticos, como melhora da aparência dos cabelos, das unhas e, claro, um aspecto mais jovem da pele. Além de trazerem excelentes resultados nesses sentidos, os colágenos tipo 1 e 3 ajudam no ganho de massa muscular e de massa magra. Para suplementação, costumam ser os mais indicados.<br /><br /><b><i>Já o colágeno hidrolisado tipo 2 </i></b>é indicado basicamente para quem quer benefícios voltados à saúde, como no tratamento de artrites e outras doenças semelhantes. Vale a pena procurar o médico para que ele faça uma indicação mais completa.<br /><br />Em alguns casos, pode-se usar também os colágenos hidrolisados com vitamina C. Esses são suplementos bem completos e que permitem melhor absorção da proteína. Também é possível encontrar suplementos com todos os tipos de colágeno reunidos em uma única cápsula. Dependendo do seu objetivo, pode fazer sentido optar por eles.<br /><br /><i>Seja como for, o colágeno sempre fará bem para o seu organismo, não importa o tipo. Porém, é válido escolher aqueles que têm mais eficácia para o que você procura como objetivo final, para que a suplementação tenha um efeito mais rápido e positivo. Em caso de dúvidas, procure um médico ou um nutricionista. </i></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><i> </i></span></p><p style="text-align: justify;"><b><span style="font-size: medium;">Colágeno e Organismo Humano</span></b></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Um organismo saudável necessita de colágeno para a manutenção do tônus muscular e de uma pele firme. Pesquisas mostram que, por volta dos 25 anos, o organismo começa a diminuir a produção de colágeno em contraposição à necessidade constante dessa importante molécula no processo de rejuvenescimento e reparação celular. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">O colágeno é a principal proteína do corpo que garante a coesão, elasticidade e regeneração da pele, cartilagem e ossos. Há diferentes tipos de colágeno encontrados em locais específicos do corpo.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;">Aos 50 anos, o corpo só produz em média 35% do colágeno necessário. Supõe-se que esta seja uma das principais causas do envelhecimento. Com a diminuição do colágeno, os músculos ficam flácidos, diminui a densidade dos ossos, as articulações e ligamentos perdem a elasticidade e a força, a cartilagem que envolve as articulações fica frágil e porosa. <i><br /><br /><br /><br /> </i></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><i> </i></span><br /></p>Giselle Barrinuevohttp://www.blogger.com/profile/08254927394994515143noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1571843743629754675.post-60573093064745171092021-02-20T13:08:00.000-08:002021-02-20T13:08:08.500-08:00Vitaminas e suas funções no organismo<p style="text-align: justify;"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYtoTOROSQZMXHpyLMd7ju929KZmEneOX7nqDGV-mnp5YM1_wXDDlrQVPOQ7MCDn9OrHAXkiT96rXFD0G_Faw8RattcT3_zwZdeGY8UtLA0eXDoeG8Brzky3e89IvUkS2fP4ZMsLMlu6tf/s350/vitaminas1-0.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="326" data-original-width="350" height="289" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYtoTOROSQZMXHpyLMd7ju929KZmEneOX7nqDGV-mnp5YM1_wXDDlrQVPOQ7MCDn9OrHAXkiT96rXFD0G_Faw8RattcT3_zwZdeGY8UtLA0eXDoeG8Brzky3e89IvUkS2fP4ZMsLMlu6tf/w310-h289/vitaminas1-0.jpg" width="310" /></a></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"> As vitaminas, assim como os minerais, fazem parte do grupo de micronutrientes essenciais para garantir o bom funcionamento do corpo humano e a prevenção de doenças.</span></span><br /><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"></span></span><br /><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">Necessárias para a produção de energia, para o funcionamento do sistema imune, coagulação sanguínea a outras funções, as vitaminas são compostos orgânicos que o organismo não é capaz de produzir e, por isso, devem ser ingeridas por meio da alimentação e, em casos específicos, por meio de suplementos, quando indicado por um profissional da saúde.</span></span><br /><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"></span></span><br /><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">Existem dois tipos de vitaminas: as hidrossolúveis- complexo <b>B</b> e que devem ser consumidas diariamente, e as <b>lipossolúveis (A, D, K, E), </b>que podem ser armazenadas pelo corpo dependem da gordura.</span></span><br /></div><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"></span></span></div><div><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><a name='more'></a></span><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9FFJXqfty0JLNX_HMYbaKxX7WQgV3IJZKlJ-IKjLPuynkQ2gGAWdytuOjIIQ0qm24Y1ocQezEqtxNDFLTrgV9SredZ3_jkLfV7cJH_92bBLaIgqHXr7jyytoUFmHl7m2az5KxSCHny3X-/s1920/vitaminas-1528835406323_v2_1920x1279.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1279" data-original-width="1920" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9FFJXqfty0JLNX_HMYbaKxX7WQgV3IJZKlJ-IKjLPuynkQ2gGAWdytuOjIIQ0qm24Y1ocQezEqtxNDFLTrgV9SredZ3_jkLfV7cJH_92bBLaIgqHXr7jyytoUFmHl7m2az5KxSCHny3X-/s320/vitaminas-1528835406323_v2_1920x1279.jpg" width="320" /></a></div><b>Vitamina A:</b></span><br /></span><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><b> </b><br />A vitamina A está relacionada ao crescimento e à reprodução, sendo um material indispensável para as células epiteliais. </span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">A falta de vitamina A causa queratose do córtex, pele áspera, cegueira noturna, ressecamento dos olhos.</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><br /><b>Vitamina B1:</b></span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><b> </b><br />A vitamina B1 é responsável pelo metabolismo dos carboidratos. </span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">A falta de vitamina B1 fará com que a substância não metabolizada acumule nos tecidos, resultando em envenenamento, pé de atleta, dormência nos pés, edema e enfraquecimento das funções musculares, da pele e do coração.<br /><b> </b></span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><b>Vitamina B2:</b></span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><b> </b><br />A vitamina B2 é responsável pelo metabolismo da gordura e de proteínas, bem como pela desintoxicação do fígado. </span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">A falta de vitamina B2 causa perda de crescimento e distúrbios de pele e digestão.<br /><b> </b></span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><b>Vitamina B3:</b></span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><b> </b><br />A vitamina B3 também é conhecida como ácido nicotínico e nicotinamida. Pode ser dissolvida em água, fazendo uso de triptofano para a sua síntese no corpo humano, sendo uma substância essencial nos hormônios sintéticos. </span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">A vitamina B3 pode promover a circulação sanguínea, pressão arterial, diminuir o colesterol e triglicérides, reduzir a desordem gastrointestinal e aliviar os sintomas da síndrome de Ménière e assim por diante. </span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">A Vitamina B3 é eficaz contra a dermatite seborréica e a eczema, além de ter funções de clareamento e ativação das células da pele.</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"> A Vitamina B3 existe em fígados de animais, rins, carne magra, ovos, germe de trigo, produtos de trigo integral, amendoim, figo etc.<br /><b> </b></span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><b>Vitamina B6:</b></span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><b> </b><br />A vitamina B6 está relacionada com o metabolismo de aminoácidos. Pode conduzir ao desaparecimento da irritabilidade neurológica e têm um certo papel para a formação de substâncias imunes e para a prevenção da aterosclerose. </span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">A falta de Vitamina B6 irá causar anemia, congelamento, doenças de pele. Além disso, pode inibir o triptofano de converter-se em ácido xanturênico, que danificaria o pâncreas, protegendo assim o mesmo.</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><br /><b>Vitamina B12:</b></span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><b> </b><br />A vitamina B12 possui a função de estimular a função hematopoiética da medula óssea.<br /><b> </b></span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><b>Vitamina C(ácido ascórbico):</b></span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><b> </b><br />A vitamina C é um cristal incolor, podendo ser dissolvido em água e álcool, além de poder ser facilmente destruído. </span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">As suas funções principais: pode melhorar a imunidade do corpo e proteger os capilares, prevenir escorbuto e promover a cicatrização de feridas. </span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">A vitamina C pode aumentar a utilização de ferro, neste processo químico e biológico, o ferro férrico da dieta é convertido para ferro ferroso, promovendo a absorção de ferro, que é armazenado no fígado e nos ossos sob a forma de ferritina. </span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">A prática mostra que a suplementação de ferro acompanhada da adição de VC pode aumentar a taxa de absorção de ferro em 22%, atinge-se assim basicamente a taxa de absorção normal de hemoglobina.<br /><b> </b></span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><b>Vitamina D3:</b></span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><b> </b><br />Há muito tempo que se conhece a implicação da vitamina D na saúde dos ossos. </span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">Um dos seus principais papéis biológicos consiste em manter níveis sanguíneos adequados de cálcio e de fósforo. Ao propiciar a absorção do cálcio, ajuda a formar e a manter ossos robustos.</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><br />Nos últimos dez anos as investigações mostraram que a vitamina D poderia ter inúmeros outros efeitos benéficos, quando administrada em doses adequadas.</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><br />A vitamina D3 exerce um efeito imuno-modulador. Um artigo científico avança a hipótese de as infecções sazonais, como a gripe, se poderem dever a uma diminuição das concentrações de vitamina D durante o período de Inverno e não ao aumento da actividade viral.</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><br /><b>Vitamina E:</b></span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><b> </b><br />Sua função básica é proteger a integridade da estrutura interna das células, podendo inibir a oxidação de lipídeos nas células e nas membranas celulares, além de proteger as células dos danos causados pelos radicais livres. Também possui função anti-oxidante, anti-envelhecimento e estética.</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><br /><b>Vitamina K:</b></span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><b> </b><br />A vitamina K é uma importante vitamina na promoção da coagulação do sangue normal e do crescimento ósseo. A vitamina K é a substância essencial na síntese de quatro tipos de proteínas de coagulação do sangue (protrombina, fator VII, fator anti-hemofilia e fator de Stuart) no fígado. </span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">O corpo humano tem pouca vitamina K, mas pode manter a função normal de coagulação do sangue, reduzir a hemorragia pesada no período fisiológico, e prevenir a hemorragia interna e hemorróidas. A pessoa com sangramento frequente deve absorver mais vitamina K dos alimentos naturais.</span></span></p></div>Giselle Barrinuevohttp://www.blogger.com/profile/08254927394994515143noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1571843743629754675.post-48313266057628433072021-02-13T10:57:00.000-08:002021-02-13T10:57:05.076-08:00 Cuidado com a pele das crianças: alergias podem agravar no verão<p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">Suor excessivo, maior exposição à umidade da piscina ou ocorrência de picadas de insetos, essas são algumas situações que podem contribuir com o maior desenvolvimento de alergias de pele em crianças durante o verão. E, no caso de alguns pequenos, que já possuem a pele mais seca e sensível, é preciso ficar ainda mais atento.</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"></span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjI_YJDWc4AmtAa0xw6P1GpG-a6AP2DUWUvu1fIaE2Of7bDxdKVc59hyphenhyphenivh8Kn5PXftXrtLhHggil3441NzE2Mhk22G8koirOq2gK304GvYQRugMm34OZknnu7xTCg8XyM3cyQKtvgWilTL/s225/%25C3%25ADndice.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="225" data-original-width="225" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjI_YJDWc4AmtAa0xw6P1GpG-a6AP2DUWUvu1fIaE2Of7bDxdKVc59hyphenhyphenivh8Kn5PXftXrtLhHggil3441NzE2Mhk22G8koirOq2gK304GvYQRugMm34OZknnu7xTCg8XyM3cyQKtvgWilTL/w400-h400/%25C3%25ADndice.jpg" width="400" /></a></span></div><p></p><p style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span></span></span></span></p><a name='more'></a><span style="font-size: medium;"> </span><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"> </span></span><p></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">De acordo com a <i><b>Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD)</b></i>, até 25% das crianças podem apresentar a<b> dermatite atópica,</b> um dos tipos de alergia de pele mais comuns e que pode se agravar com as altas temperaturas. </span></span><br /><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"></span></span><br /><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"></span></span><br /><u><b><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">Dermatite atópica</span></span></b></u><br /><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"></span></span><br /><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">A dermatite atópica é uma doença genética, crônica, e não contagiosa. A principal característica é uma pele muito seca, que pode apresentar crostas e erupções que coçam. Normalmente, esses sinais surgem nas dobras do corpo como pescoço, cotovelo e atrás do joelho. </span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"></span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvZF3Ri_BHlxfRfryYCDJOLL5-InZ2Ip6B1hqtN56y3Mh7HU9ledjH-3lSvwOmT3wmyGD4Rc27AvafvP7XVdGa8hwbDhLES2Wk-ezyDrbcIuVeqrq29AL7rMeDaDXMP36g8GdHSEx2Z1o5/s900/retd.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="700" data-original-width="900" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvZF3Ri_BHlxfRfryYCDJOLL5-InZ2Ip6B1hqtN56y3Mh7HU9ledjH-3lSvwOmT3wmyGD4Rc27AvafvP7XVdGa8hwbDhLES2Wk-ezyDrbcIuVeqrq29AL7rMeDaDXMP36g8GdHSEx2Z1o5/s320/retd.jpg" width="320" /></a></span></div><span style="font-size: medium;"><br /> </span><br /><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"></span></span><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">A Dra. Carolina Contin, dermatologista do Sabará Hospital Infantil, explica que crianças que possuem a doença podem ter o quadro agravado durante a estação mais quente do ano. “A dermatite atópica pode piorar no ápice do verão por conta do excesso de transpiração, uso de repelente e protetor solar. Nesses casos, a criança já tem a predisposição, já tem uma pele mais sensível, e pode agravar pelo uso de algum produto”. </span></span><br /><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"></span></span><br /><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">Os pacientes com dermatite atópica não possuem na pele a substância que auxilia no fator natural de hidratação, o que forma uma película protetora. Por isso, a hidratação da pele dessas crianças é ainda mais essencial, pois auxilia tanto na prevenção ao aparecimento das inflamações como também no tratamento das lesões.</span></span><p></p><ul style="text-align: justify;"><li><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"> Fique atento aos cremes utilizados. Busque usar produtos específicos de criança, sem fragrância, e que, normalmente, são hipoalergênicos, ou seja, aqueles que foram testados em laboratórios para terem menores chances de causarem alergia. E, sempre que necessário, consulte um especialista. </span></span></li></ul><p style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"></span></span><br /><b><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">Alergia de contato </span></span></b><br /><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"></span></span><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAJuRoeu6wt_SQMxRmVxaELhokrojBuQn2K0Km3cgWDbBug3nMbOh3I12DG0lURmk0R5ixXArCVARVcQ309DTurZO0IwZ42pf7tTICLDWhoCQBBWhoBSeK5gJJvO-44-8QWYKUjvi4M5G8/s275/asd.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="183" data-original-width="275" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAJuRoeu6wt_SQMxRmVxaELhokrojBuQn2K0Km3cgWDbBug3nMbOh3I12DG0lURmk0R5ixXArCVARVcQ309DTurZO0IwZ42pf7tTICLDWhoCQBBWhoBSeK5gJJvO-44-8QWYKUjvi4M5G8/s0/asd.jpg" /></a></div><br /><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">Não somente quem tem a predisposição pode desenvolver um processo alérgico na pele. Uma reação inflamatória pode ser provocada pela exposição a um agente que a criança tenha alergia, o que causa irritação.</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"></span></p><div style="text-align: justify;"><blockquote><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"> “Pelo contato você também pode ter alergia. Por exemplo, algum componente do protetor solar ou do repelente. Pode ser uma pele íntegra, mas começou a usar aquele produto, com uso repetitivo, você acaba sensibilizando aquela pessoa pelo sistema imunológico dela e ela vem a ter a alergia de contato”, ressalta a Dra. Contin.</span></span></blockquote></div><p style="text-align: justify;"><br /><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"></span></span><br /><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">Além de observar a reação da pele da criança a esses cosméticos mais usados no verão, fique sempre de olho nos produtos de higiene pessoal como sabonetes e também perfumes. Atenção ainda com os limpadores domésticos como detergentes e sabões. Esses produtos estão entre os principais causadores de irritação na pele e, em tempos de pandemia, o uso se tornou ainda mais frequente. </span></span><br /><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"></span></span><br /><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">Caso perceba alguma irritação na pele da criança, a Dra. Contin destaca que “identificar o que pode estar desencadeando essa alergia é importante para fazer a relação com a causa e poder tirar do contato”. </span></span><br /><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"></span></span><br /><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">Ela ainda chama atenção para as reações alérgicas que podem acontecer após exposição solar, como é o caso do contato com algumas frutas como o limão, que causa alergia parecida com queimaduras.</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"></span></p><blockquote><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"> “Depois que manipular alimentos é sempre importante lavar as mãos, ainda mais porque às vezes está na praia, espirra no corpo”, orienta Contin. </span></span></blockquote><br /><span style="font-size: medium;"></span><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">O contato com algumas plantas, como arnica, hibisco e arruda, seguido da exposição aos raios ultravioletas, também pode causar esse tipo de reação alérgica. </span></span><br /><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"></span></span><i><b><br /></b></i><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><i><b>Vamos conhecer agora algumas dicas simples para manter a pele mais hidratada? Essa é uma das ações mais importantes de prevenção a irritação e erupções. <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHV5TuWmeCWgciNUmW6KfqzDTQrse_eR2jMHigseUsfRZpKmlKUHaWAJfZJ1GJGzlI9_tGE94UEPvtmesgoN_YmNnjqpoV4FexAP2b7h_leQM_AEa_dopNiNFTLhoRRrp3NsmyFosDcNbE/s1920/crianca-tomando-banho-1503338572116_v2_1280x1920.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1920" data-original-width="1280" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHV5TuWmeCWgciNUmW6KfqzDTQrse_eR2jMHigseUsfRZpKmlKUHaWAJfZJ1GJGzlI9_tGE94UEPvtmesgoN_YmNnjqpoV4FexAP2b7h_leQM_AEa_dopNiNFTLhoRRrp3NsmyFosDcNbE/s320/crianca-tomando-banho-1503338572116_v2_1280x1920.jpg" /></a></div></b></i> </span></span><br /><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"></span></span><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"></span></span><b><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">Evite banho quente e beba água! </span></span></b><br /><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"></span></span><br /><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">A água quente resseca ainda mais a pele, portanto duchas frias e mornas são as mais indicadas. O que não é nada mal nesses dias de calorão, não é? Aproveite o verão para criar com seu filho o hábito de tomar banhos com temperaturas mais amenas, faz bem para todos. </span></span><br /><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"></span></span><br /><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">A Dra. Contin ainda destaca outra atitude simples de aumentar a hidratação cutânea: “um jeito de hidratar a pele também é beber bastante água, ainda mais no tempo de verão que acaba transpirando mais e perdendo mais água”. </span></span><br /><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"></span></span><br /><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"></span></span><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><blockquote>No caso dos bebês, com menos de seis meses de idade e que estão em aleitamento materno exclusivo, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) orienta que não é preciso oferecer água, pois o leite materno é completo e tem água suficiente para saciar a criança – em dias mais quentes, basta amamentar com maior frequência. No entanto, bebês que tomam leite artificial, o órgão afirma que o consumo de água pode ser considerado pelo pediatra e, dessa forma, recomenda que pais e responsáveis avaliem em conjunto com o médico da criança essa necessidade.</blockquote></span></span><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"></span></span><br /><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"></span></span><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"> A Dra. Contin afirma que a hidratação diária da pele, com cremes adequados, é uma forma de prevenir alergias e também de começar tratamentos. No entanto, ela reforça a importância da orientação médica: “Mas, realmente, para tratar é necessário avaliar, pois às vezes precisa tomar algum antialérgico ou usar uma pomada específica”. </span></span><br /><p></p><p style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"></span></span><br /><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"></span></span><br /><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">fonte: https://www.hospitalinfantilsabara.org.br/cuidado-com-a-pele-das-criancas-alergias-podem-agravar-no-verao/</span></span><br /><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"></span></span><br /></p><p></p><span><!--more--></span><span><!--more--></span><span><!--more--></span>Giselle Barrinuevohttp://www.blogger.com/profile/08254927394994515143noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1571843743629754675.post-10176305232086197142021-02-11T17:00:00.002-08:002021-02-11T17:01:37.667-08:00 Pandemia: descuidar da alimentação das crianças é uma péssima ideia<p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><span>Quando a quarentena começou, o cenário dentro das casas de quem precisou conciliar trabalho, cuidados com as crianças e tarefas domésticas diárias ficou caótico, e não era pra menos. Para dar conta de tudo, e ainda manter a sanidade mental, muita gente precisou abrir mão de alguma coisa. Passar roupa? Nunca mais. Organizar os brinquedos? Deixa pra lá. Controlar o tempo que os pequenos passam nas telas? Impossível. Cuidar da alimentação deles? Sem chance. <br /><br /> </span></span></span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSkEp6Coh35DC7rY3lTOZmHLDLZ-A1r0EjDOaDmTDmTHgmHKcNOpytJxQD2b5Qex10KLxmgzkCXT-M7N9XkuxZMyDZbn0W6dGFZZB64O5ZKqu8yNjAjixhf5NYSmA3f0-2Nin6QH0Zf6r6/s1170/obesidade_infantil.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="700" data-original-width="1170" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSkEp6Coh35DC7rY3lTOZmHLDLZ-A1r0EjDOaDmTDmTHgmHKcNOpytJxQD2b5Qex10KLxmgzkCXT-M7N9XkuxZMyDZbn0W6dGFZZB64O5ZKqu8yNjAjixhf5NYSmA3f0-2Nin6QH0Zf6r6/w400-h239/obesidade_infantil.jpg" width="400" /></a></span></span></span></div><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><br /><span><a name='more'></a></span></span></span></span><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span>A ideia de que o confinamento duraria apenas algumas semanas e o excesso de tarefas fizeram com que<u> muitos pais relaxassem os cuidados que tinham com a alimentação dos pequenos. </u>Refrigerante, pizza, pipoca, doces, bolachas, sorvetes, que costumam ser liberados aos finais de semana, entraram de vez na rotina diária. Em outras casas, onde estes produtos já tinham passe livre diariamente, era a escola quem reforçava a alimentação quando oferecia comida de verdade na merenda, por exemplo.</span><br /><br /><span>Investir na qualidade do que oferecemos aos nossos filhos pode ser mesmo bastante trabalhoso e estressante, principalmente entre aqueles que têm mais resistência na hora de variar os alimentos. Procurar opções de lanches mais saudáveis para os intervalos das refeições também exige mais atenção do que lançar mão dos ultraprocessados convencionais (bolacha recheada, biscoitos, bolinhos, salgadinho, doces, refrigerantes e salsicha, entre tantos outros). </span></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcCP8C-YuXbj_vIgLPG0fJzn-4QBQPfWN1Z6rbu2eNtVv07YqxSlaCKUbV8B-Xz6dUfAzeHB1r3XoRhrzoRnnREC73EX-YkvWsOBLTvdWXe7Zs6LnJZwIp2C3Gld1inaviHDiobHYgrpUY/s275/images.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="183" data-original-width="275" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcCP8C-YuXbj_vIgLPG0fJzn-4QBQPfWN1Z6rbu2eNtVv07YqxSlaCKUbV8B-Xz6dUfAzeHB1r3XoRhrzoRnnREC73EX-YkvWsOBLTvdWXe7Zs6LnJZwIp2C3Gld1inaviHDiobHYgrpUY/s0/images.jpg" /></a></span></span></span></div><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><span> </span></span></span></span><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><span>A grande oferta de preparações prontas e congeladas nos supermercados e de comida entregue em casa também afastam da cozinha aqueles com pouco tempo livre, que não estavam acostumados com as panelas ou que não gostam de cozinhar. <i>Desta forma, diminui muito o consumo de alimentos naturais e aumenta a ingestão de opções mais gordurosas, menos nutritivas e feitas com mais caldos e temperos prontos, ricos em aditivos químicos, que são maléficos à saúde. </i><br /><br /> O aumento do tempo que as crianças passam diante das telas também faz com que elas f<u><i>iquem mais expostas a uma infinidade de propagandas de alimentos ultraprocessados e de fast food, peças elaboradas minuciosamente por especialistas para fazer com que elas queiram consumi-los.</i></u> É preciso ter muita informação para se motivar a cozinhar com mais frequência, dizer mais “nãos”, negociar, insistir, orientar. </span><br /><br /></span></span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><span> </span></span></span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"></span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitwIN-PFzmQnk8bpfbWP6AIkZzNa_KYvifKxOnZakkZnknMzn3AzobG_BzFMkaeanDAo-uzFX_lpy922gSsEb17J6xCrlBokAgj9TC3DhKgH1456kKxKHIr0gpGDF9v56Bvm_4Vu_99OJd/s1628/Captura-de-Tela-2017-05-09-a%25CC%2580s-10.10.32.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="988" data-original-width="1628" height="389" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitwIN-PFzmQnk8bpfbWP6AIkZzNa_KYvifKxOnZakkZnknMzn3AzobG_BzFMkaeanDAo-uzFX_lpy922gSsEb17J6xCrlBokAgj9TC3DhKgH1456kKxKHIr0gpGDF9v56Bvm_4Vu_99OJd/w640-h389/Captura-de-Tela-2017-05-09-a%25CC%2580s-10.10.32.png" width="640" /></a></span></span></span></div><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span> PIRÂMIDE ALIMENTAR INFANTIL<br /> </span></span></span><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><span>A pirâmide alimentar serve para mostrar, visualmente, quais tipos de alimentos devemos ingerir em maior ou menor quantidade.<br /><br /></span></span></span></span></p><ul style="text-align: left;"><li><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><span>Na base, estão os alimentos que devem ser mais consumidos: os carboidratos.</span></span></span></span></li><li><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><span> Depois, vêm os vegetais e frutas.</span></span></span></span></li><li><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><span> Em menor quantidade, leite e derivados, proteínas (carnes e ovos) e grãos. </span></span></span></span></li><li><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><span>Por último, os alimentos que devem ser menos consumidos: os açúcares e gorduras.</span></span></span></span></li></ul><p><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><span>*Lembrando q para uma refeição completa e diversificada temos q ter inseridos todos os grupos: carboidrato, proteína, lipídio. vitaminas e minerais. </span></span></span></span></p><ul style="text-align: left;"><li><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><span>Exemplo: café da manha, almoço e jantar são as principais refeições do dia e devem ser completas para crianças e adultos.<br /></span></span></span></span></li></ul><div><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><span><br /><i><b>10 passos da alimentação infantil (para menores de 2 anos)</b></i><br /><br /></span></span></span></span></p><ul style="text-align: left;"><li style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><span> Oferecer somente leite materno até os 6 meses, sem oferecer água, chás ou quaisquer outros alimentos;</span></span></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><span> A partir dos 6 meses, introduzir de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo-se o leite materno até os 2 anos de idade ou mais;</span></span></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><span> Após os 6 meses, dar alimentos complementares (cereais, tubérculos, carnes, leguminosas, frutas e legumes) três vezes ao dia se a criança receber leite materno e cinco vezes ao dia se tiver sido desmamada;</span></span></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><span> A alimentação complementar deverá ser oferecida sem rigidez de horários, respeitando-se sempre a vontade da criança;</span></span></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><span> A alimentação complementar deve ser espessa desde o início e oferecida com colher; começar com consistência pastosa (papas/purês) e, gradativamente, aumentar a consistência até chegar à mesma alimentação da família;</span></span></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><span> Oferecer à criança diferentes alimentos todos os dias. Uma alimentação variada é, também, uma alimentação colorida;</span></span></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><span> Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições;</span></span></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><span> Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, salgadinhos e outras guloseimas nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação;</span></span></span></span></li><li style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><span> Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos, e garantir armazenamento e conservação adequados;</span></span></span></span></li><li><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><span> Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo a alimentação habitual e seus alimentos preferidos e respeitando sua aceitação</span><br /></span></span></span></div><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"></span></span></li></ul><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><span><br /> <br />Dicas para a alimentação do dia a dia das crianças:</span></span></span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><span><br /><br /></span></span></span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRqxIee5RUnwanWczbrufYl5cSEvHMN0KK89QSdBNsLPniwWldvTcpbz9plu1T5vxS2z57tIK85_0MdD6vpsGPw0I150gK905mZx2riQtLf_CgUX9cNFCNAcu9t0vlDhSBu2aVl4pMYTAs/s1280/alimentacao.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="1280" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgRqxIee5RUnwanWczbrufYl5cSEvHMN0KK89QSdBNsLPniwWldvTcpbz9plu1T5vxS2z57tIK85_0MdD6vpsGPw0I150gK905mZx2riQtLf_CgUX9cNFCNAcu9t0vlDhSBu2aVl4pMYTAs/s320/alimentacao.jpg" width="320" /></a></span></span></span></div><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><br /></span></span></span><ul style="text-align: left;"><li><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><span> Incentive-as a comer sentadas à mesa, com a família reunida;</span></span></span></span></li><li><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><span> Evite tablet, televisão, games e celular nesse momento;</span></span></span></span></li><li><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><span> Deixe-as comerem sozinhas e montarem o próprio prato;</span></span></span></span></li><li><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><span> Tente preparar refeições com 5 cores diferentes no prato, garantindo a variedade dos alimentos e diversidade dos nutrientes;</span></span></span></span></li><li><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><span> Estimule-as a experimentar novos alimentos;</span></span></span></span></li><li><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><span> Não use a comida como moeda de troca;</span></span></span></span></li><li><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><span> Não se esqueça que os pais são sempre o melhor exemplo, por isso, é importante cuidar dos próprios hábitos alimentares.</span></span></span></span></li></ul><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><span> <b><i>Seguem então alguns argumentos para te convencer a encarar mais esta batalha. </i></b><br /><i><br /> Uma criança que come poucas frutas, verduras, legumes, cereais integrais e leguminosas (como o arroz com feijão) e muitos ultraprocessados:</i><br /><br /></span></span></span></span></p><ul style="text-align: justify;"><li><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><span> Terá o sistema imunológico bastante prejudicado e além de pegar gripes e resfriados com mais frequência, também levará mais tempo para sair dos quadros, que podem até se agravar. Poderão ser mais frequentes também as crises inflamatórias, como: rinite, bronquite, sinusite, otite e amigdalite, entre outras. </span></span></span></span></li></ul><div style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"></span></span></div><div style="text-align: left;"><ul style="text-align: justify;"><li><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><span>Ficará com o paladar cada vez mais viciado pelo açúcar, pelo sal e pelos aditivos químicos utilizados pela indústria alimentícia para realçar o sabor de seus produtos e, consequentemente, irá se tornar cada vez mais seletiva e com mais dificuldade para aceitar os alimentos naturais. Uma aversão que poderá acompanhá-la por toda a vida.</span><br /><span> </span></span></span></span></li><li><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><span>Poderá ficar mais ansiosa, agitada, irritada, chorona, briguenta… estes sintomas são provocados pelo consumo diário de açúcar, que atua diretamente no cérebro, agitando as células nervosas. Um quadro que, em tempos de pandemia, ainda é agravado pelo distanciamento social. O açúcar também rouba energia do sistema nervoso central e, dependendo da predisposição genética, pode, por outro lado, causar prostração, letargia, cansaço, apatia, enxaqueca e dificuldade de concentração e de aprendizagem. </span><br /><span> </span></span></span></span></li><li><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><span>Aquelas que têm tendência para engordar podem ganhar peso com mais velocidade, porque estão também mais sedentárias e ansiosas, devido ao isolamento. O excesso de peso é um problema entre os pequenos, mas não pela questão estética, porque demonstra que o organismo está inflamado e em desequilíbrio. Ele é apenas um dos sintomas deste quadro, que também pode causar diabetes tipo 2, aumento do mau colesterol e hipertensão. <i>Quando não tratados na infância, a obesidade e o excesso de peso podem se agravar na vida adulta com sérias consequências para a saúde. </i></span><i><br /></i></span></span></span></li></ul><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><span><br /> <i><b>Se estiver convencido de que vale a pena dedicar mais energia para fazer com que o seu filho coma melhor, mesmo durante a pandemia, vão algumas dicas.</b></i><br /></span><br /></span></span></span></p><ul style="text-align: justify;"><li><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS_dA3jUsS9Lt8C8uL07WqjS3pRi7zG8gTsNbDSCvlj-w8fyBSUYzV-KiW8HCPgNGYXbDCYj90trCluQEr-s-OUSogDM4_DJ02-PstZ5cKttlS4Bzirehh3XgU5_f2Bd9JFoezetMKDDDz/s680/alimentac%25CC%25A7a%25CC%2583o-pequeno-produtor-1.webp" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="453" data-original-width="680" height="133" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS_dA3jUsS9Lt8C8uL07WqjS3pRi7zG8gTsNbDSCvlj-w8fyBSUYzV-KiW8HCPgNGYXbDCYj90trCluQEr-s-OUSogDM4_DJ02-PstZ5cKttlS4Bzirehh3XgU5_f2Bd9JFoezetMKDDDz/w200-h133/alimentac%25CC%25A7a%25CC%2583o-pequeno-produtor-1.webp" width="200" /></a></span></span></span></div><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><span> </span></span></span></span></li><li><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><span>Se não tiver tempo de cozinhar durante a semana, reserve umas horinhas no final de semana para comprar alimentos naturais frescos e higienizá-los, principalmente as verduras. Isso economiza bastante tempo na hora de preparar uma salada, que assim levará poucos minutos. </span></span></span></span></li></ul><ul style="text-align: justify;"><li><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><span>Também no final de semana é possível adiantar algumas preparações que podem ser congeladas, como o feijão, em pequenas porções e sem tempero, que pode ser temperado na hora de servir com o alho comprado já picadinho. A porção que será utilizada pode ir do freezer para a geladeira na noite anterior e o processo de temperá-lo também levará poucos minutos.</span></span></span></span></li></ul><ul style="text-align: justify;"><li><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><span>Os legumes normalmente têm um tempo curto de preparação, mas também podem ser feitos com antecedência e congelados. </span></span></span></span></li></ul><ul style="text-align: justify;"><li><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><span>O arroz precisa de dez minutos de cozimento, mas você pode fazer em quantidades maiores e consumir por até dois dias. </span></span></span></span></li></ul><ul style="text-align: justify;"><li><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><span>Alguns produtos industrializados são práticos e saudáveis, como o tomate pelado, que vira um molho em cinco minutos, a sardinha enlatada e o grão de bico já cozido, por exemplo.</span></span></span></span></li></ul><ul style="text-align: justify;"><li><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><span>A carne, o frango e o peixe podem ser comprados congelados, mas sem tempero, os que já vem temperados são ricos em aditivos químicos. Você pode temperá-los na hora do preparo com sal, azeite, pimenta, alho e ervas e especiarias, como: alecrim, louro, páprica e curry ou deixá-los marinando da noite para o dia na geladeira com os ingredientes que preferir. Quando grelhados, ficam prontos em poucos minutos. </span></span></span></span></li></ul><ul style="text-align: justify;"><li><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><span>Na hora do lanche, as frutas serão suas grandes aliadas, são práticas, nutritivas e saborosas, vale a insistência entre aqueles que não aceitam bem, variando o tipo que será ofertado. Temos no Brasil centenas delas, com sabores e texturas bastante variados. Os biscoitos, bolinhos e pães ultraprocessados podem ser substituídos por tapioca, batata doce cozida, milho cozido, frutas com aveia em flocos e bolos caseiros. </span></span></span></span></li></ul><ul style="text-align: justify;"><li><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><span>O ovo é uma ótima opção para compor o lanche ou o café da manhã das crianças e pode ser usado nas refeições principais. </span></span></span></span></li></ul><ul style="text-align: justify;"><li><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><span>É importante ser firme e deixar os doces e o refrigerante, se for inevitável, apenas para dias específicos, como uma festinha. </span></span></span></span></li></ul><p><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><br /><span>FONTE: Ministério da Saúde / Organização Pan Americana da Saúde (MS / OPAS) e Sociedade Brasileira de Pediatria</span></span></span></span></p><p><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><span>https://www.hospitalinfantilsabara.org.br/alimentacao-infantil/<br /> </span></span></span></span></p><p><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><span><span> </span></span></span></span></p></div></div>Giselle Barrinuevohttp://www.blogger.com/profile/08254927394994515143noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1571843743629754675.post-76472262709328081992021-02-10T05:23:00.001-08:002021-02-10T05:23:11.836-08:00Doenças Autoimunes<p> As doenças autoimunes são um grupo de doenças distintas que têm como origem o fato do sistema imunológico passar a produzir anticorpos contra componentes do nosso próprio organismo. Por motivos variados e nem sempre esclarecidos, o nosso corpo começa a confundir suas próprias proteínas com agentes invasores, passando a atacá-las.<br /><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQ4RdHIdvpy8I3cKtDHefMBOIv8BHeoPIvytedoI0euQ1SHl2UY3Ozz9-JQFrh_8zP2Kk5sTNt8qXwujncmTjnHI541_E0FI3xbQfmaXjvDbcfKDZ8hEr7zMUIQLLEUlNV_pk_OmSP4lF1/s512/unnamed.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="316" data-original-width="512" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQ4RdHIdvpy8I3cKtDHefMBOIv8BHeoPIvytedoI0euQ1SHl2UY3Ozz9-JQFrh_8zP2Kk5sTNt8qXwujncmTjnHI541_E0FI3xbQfmaXjvDbcfKDZ8hEr7zMUIQLLEUlNV_pk_OmSP4lF1/s320/unnamed.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: center;">Portanto, uma doença autoimune é uma doença causada pelo nosso sistema imunológico, que passa a funcionar de forma inapropriada.</div><span><a name='more'></a></span><p><br /><b>O que é o sistema imunológico?<br /></b><br />Para entender o que é uma reação autoimune é preciso antes conhecer um pouco do nosso sistema imunológico. Tentarei ser breve e sucinto nesta explicação, até porque este assunto é extremamente complexo e extenso, o que o torna de muito difícil entendimento para a população leiga.<br /><br />Nosso organismo possui um complexo sistema de defesa contra invasões de agentes externos, sejam estes bactérias, vírus, fungos, parasitas, proteínas, ou qualquer outro ser ou substância que não seja natural do corpo. Este sistema de defesa é chamado de sistema imunológico.<br /><br />O processo evolutivo criou um mecanismo de defesa capaz de reconhecer praticamente qualquer invasão ou agressão ao nosso corpo. A complexidade do sistema está exatamente em conseguir distinguir entre:<br /><br />1. O que é danoso ao organismo, como vírus e bactérias;<br />2. O que faz parte do nosso próprio corpo, como células, tecidos e órgãos;<br />3. O que não é naturalmente nosso, mas não causa danos, como, por exemplo, alimentos que entram no corpo pela boca.<br /><br />Toda vez que o sistema imunológico se depara com alguma substância estranha, que ele interprete como potencialmente danosa, ele passa a produzir células de defesa e anticorpos para combatê-la. Toda substância estranha capaz de desencadear uma resposta imunológica é chamada de antígeno.<br /><br />Durante a nossa formação enquanto feto, nosso organismo começa a criar o sistema imunológico. O primeiro trabalho é reconhecer tudo o que é próprio, para mais tarde poder reconhecer o que é estranho. O útero materno é um ambiente estéril, ou seja, livre de agentes infecciosos.<br /><br />Assim que nascemos somos imediatamente expostos a um “mundo hostil” com uma enormidade de antígenos. Desde o parto, o corpo começa a reconhecer, catalogar e atacar tudo que não é “original de fábrica”. Esse contato com antígenos nos primeiros anos de vida é importante para a formação de uma “biblioteca de anticorpos”.<br /><br />O corpo consegue montar uma resposta imune muito mais rápida se já houver dados sobre o invasor. Se o antígeno for completamente novo, é necessário algum tempo até que o organismo descubra quais os anticorpos são mais indicados para combater aquela partícula.<br /><br /></p><ul style="text-align: left;"><li>Essa é a lógica por trás das vacinas. Expomos o paciente a um antígeno, seja ele um vírus ou bactéria, mortos ou fracos, de forma a estimular o sistema imunológico a criar anticorpos contra esses germes.</li><li> Quando a bactéria de verdade nos invadir, já temos pronto um arsenal imunológico para eliminá-la rapidamente, antes que a mesma consiga provocar qualquer doença.</li></ul><p> </p><p><i><b>O que é uma doença autoimune?</b></i></p><p><i><b><br /></b></i></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRIKxUeqiQCwqiMMOkVV8kRkH-SPt6sDt-uaVfYy7h5ckIqAZUykEpvs9M6v-t0cJqkh6G30Bx_zwQ3N3dS9xbb67N3MMD4j-UsajHps-ZdIoYAiJ8vJyAI9v_m5eghYrwHy9Y17Yx9JzI/s500/sistema+imuno.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="282" data-original-width="500" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRIKxUeqiQCwqiMMOkVV8kRkH-SPt6sDt-uaVfYy7h5ckIqAZUykEpvs9M6v-t0cJqkh6G30Bx_zwQ3N3dS9xbb67N3MMD4j-UsajHps-ZdIoYAiJ8vJyAI9v_m5eghYrwHy9Y17Yx9JzI/w400-h225/sistema+imuno.jpg" width="400" /></a></b></i></div><i><b><br /> </b></i>A doença autoimune ocorre quando o sistema de defesa perde a capacidade de reconhecer o que é “original de fábrica”, levando à produção de anticorpos contra células, tecidos ou órgãos do próprio corpo.<br /><br />→ Exemplo 1:<b> no diabetes tipo 1 </b>ocorre uma produção inapropriada de anticorpos contra as células do pâncreas que produzem insulina, levando a sua destruição e ao aparecimento do diabetes.<br /><br />→ Exemplo 2: <b>na esclerose múltipla</b>, o sistema imunológico começa a produzir anticorpos contra componentes dos neurônios, causando destruição dos mesmos e graves problemas neurológicos.<br /><br />→ Exemplo 3: <b>na tireoidite de Hashimoto,</b> o corpo passa a produzir anticorpos contra a nossa própria glândula tireoide, destruindo-a, levando o paciente a desenvolver hipotireoidismo.<br /><br />A gravidade de uma doença autoimune depende dos órgãos afetados. Por exemplo, a tireoidite de Hashimoto é uma doença praticamente restrita à glândula tireoide, que é um órgão importante, mas não é vital. Os pacientes com essa doença autoimune conseguem levar uma vida normal apenas tomando um comprimido por dia de hormônio tireoidiano.<br /><br />Outras doenças autoimunes, porém, são mais graves, principalmente aquelas que atacam órgãos e estruturas nobres do corpo, como o sistema nervoso central, coração, pulmões e/ou os vasos sanguíneos.<br /><br /><br /><b>Sintomas</b><br /><br />Apesar de os pacientes com doenças autoimunes poderem apresentar alguns sinais e sintomas inespecíficos, como cansaço, febre baixa, desânimo, emagrecimento e mal-estar geral, <i>a verdade é que o quadro clínico de cada doença autoimune é muito diferente.</i><br /><br />Doenças como, por exemplo<b>, lúpus, diabetes tipo 1 e psoríase</b> atacam órgãos diferentes, de formas distintas, e por isso, apresentam sinais e sintomas próprios. Elas são doenças tão diferentes que são tratadas por especialistas distintos, como endocrinologista, reumatologista e dermatologista, respectivamente. A única semelhança entre elas é o fato de terem origem autoimune.<br /><br />Não existe, portanto, um sintoma que seja específico das doenças autoimunes. Cada doença tem seu próprio quadro clínico.<br /><br />O diagnóstico das patologias autoimunes é habitualmente feito com base no quadro clínico e na pesquisa de auto-anticorpos no sangue. O auto-anticorpo mais comum é o FAN (ANA), que pode estar positivo em várias, mas não todas, doenças autoimunes.<p></p><p><br /><b>Causas</b><br /><br />Não sabemos exatamente por que as doenças autoimunes surgem. A teoria mais aceita atualmente é de que o sistema imunológico, após ser exposto a um antígeno, escolhe como alvo para a produção de anticorpos uma proteína semelhante a outra já existente em nosso organismo.<br /><br /></p><ul style="text-align: left;"><li>Por exemplo, sabemos que pacientes com a síndrome de Guillain-Barré frequentemente apresentam um quadro de diarreia infecciosa causada pela bactéria Campylobacter jejuni semanas antes da doença se manifestar. </li><li>Imagina-se que o sistema imunológico possa criar anticorpos contra algumas das proteínas das bactérias que sejam parecidas com proteínas existentes nos nossos neurônios. </li><li>Esta semelhança pode confundir os anticorpos, fazendo com que os mesmos ataquem estruturas do sistema nervoso julgando que estão atacando a bactéria Campylobacter jejuni.</li></ul><p><br /><b>Qual é o médico que trata as doenças autoimunes?</b><br /><br /><i>Quando a doença autoimune atinge apenas um órgão, ela costuma ser tratada pelo médico especialista da área</i>. </p><p> </p><ul style="text-align: left;"><li>Por exemplo, a nefropatia membranosa ou a nefrite lúpica isolada são tratadas pelo nefrologista; a hepatite auto-imune pelo hepatologista ou pelo gastroenterologista; </li><li>a psoríase é tratada pelo dermatologista, </li><li>a esclerose múltipla pelo neurologista e assim por diante.</li></ul><p><br />*<i>Quando a doença autoimune <b>atinge vários tecidos</b>, o seguimento do paciente costuma ser realizado por reumatologista ou por clínico geral especializado em autoimunidade. </i></p><ul style="text-align: left;"><li><i>Exemplos: lúpus eritematoso sistêmico, doença de Behçet, artrite reumatoide e granulomatose de Wegener.</i></li></ul><p><i> </i><br /><b>Tratamento<br /></b><br />O tratamento da maioria das doenças autoimunes consiste na inibição do sistema imunológico através de drogas imunossupressoras, como corticoides, ciclofosfamida, ciclosporina, micofenolato mofetil, rituximab, azatioprina, etc.<br /><br />O problema do tratamento das doenças autoimunes com drogas imunossupressoras é o fato de não conseguimos realizar uma imunossupressão seletiva aos anticorpos indesejáveis. <i>Ou seja, não conseguimos inibir o funcionamento apenas dos anticorpos danosos e acabamos por criar um estado de imunossupressão geral que predispõe esses pacientes a infecções por bactérias, vírus e fungos.<br /></i><br /><i>Geralmente cada doença autoimune tem seu esquema próprio de tratamento. Algumas delas, inclusive, como diabetes tipo 1 e tireoidite de Hashimoto, não são nem tratadas com drogas imunossupressoras. Não existe um tratamento único que sirva para qualquer doença autoimune.</i></p><p><i></i></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEik1iqmVNkmTL8dhQy-9VmRbJewHFSip5zswDIm8Gld3EGYfr6ot32o9bcAdq0J-oFW0G8dFTcGGRE7wWbecOfrzI8PUG0qzDWUSS6SOjLsxdz7gGkxi_PAgHmvRSAOkPXFPlDraPPO904n/s1080/hub_sflix_151.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1080" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEik1iqmVNkmTL8dhQy-9VmRbJewHFSip5zswDIm8Gld3EGYfr6ot32o9bcAdq0J-oFW0G8dFTcGGRE7wWbecOfrzI8PUG0qzDWUSS6SOjLsxdz7gGkxi_PAgHmvRSAOkPXFPlDraPPO904n/w400-h400/hub_sflix_151.jpg" width="400" /></a></i></div><i> </i><u><i><b> </b></i></u><p></p><p><u><i><b>Lista das principais doenças autoimunes</b></i></u><br /><br /><b><i>Abaixo fornecemos uma lista com mais de 120 exemplos de doenças de origem autoimune confirmada ou suspeita:</i></b><br /><br />A<br /><br /> Adipose dolorosa<br /> Artrite reumatoide<br /> Alopecia areata<br /> Artrite reativa<br /> Artrite juvenil<br /> Anemia perniciosa<br /> Anemia aplástica<br /> Angioedema autoimune<br /> Anemia hemolítica autoimune<br /> Arterite celular gigante<br /> Artrite psoriásica<br /> Aplasia pura de células vermelhas<br /><br />C<br /><br /> Crioglobulinemia mista essencial<br /> Conjuntivite Lignea<br /> Colangite esclerosante primária<br /> Cirrose biliar primária<br /> Colite microscópica<br /> Coreia de Sydenham<br /><br />D<br /><br /> Doença de Addison<br /> Dermatite herpetiforme<br /> Dermatose por IgA linear<br /> Dermatomiosite<br /> Diabetes mellitus tipo 1<br /> Doença autoimune do ouvido interno<br /> Doença celíaca<br /> Doença de Crohn<br /> Doença de Graves<br /> Doença de Goodpasture<br /> Doença de Still<br /> Doença mista do tecido conjuntivo<br /> Dermatite autoimune por progesterona<br /> Degeneração cerebelar paraneoplásica<br /> Doença de Lyme crônica<br /> Doença de Mucha-Habermann<br /> Doença de Behçet<br /> Doença de Ménière<br /> Doença de Kawasaki<br /> Doenças desmielinizantes inflamatórias idiopáticas<br /> Doença sistêmica relacionada com IgG4<br /><br />E<br /><br /> Entesite<br /> Esclerodermia sistêmica<br /> Esclerose múltipla<br /> Esofagite eosinofílica<br /> Epidermólise bolhosa<br /> Eritema nodoso<br /> Encefalomielite disseminada aguda<br /> Esclerose concêntrica de Balo<br /> Encefalite de Bickerstaff<br /> Espondilite anquilosante<br /> Enteropatia auto-imune<br /><br />F<br /><br /> Fasciite eosinofílica<br /> Fenômeno de Raynaud<br /> Fibrose retroperitoneal<br /> Febre reumática.<br /><br />G<br /><br /> Granulomatose de Wegener (granulomatose com poliageíte)<br /><br />H<br /><br /> Hepatite auto-imune<br /><br />I<br /><br /> Imunodeficiência primária<br /><br />L<br /><br /> Lichen planus<br /> Liquen escleroso<br /> Lúpus eritematoso sistêmico<br /><br />M<br /><br /> Morphea<br /> Miosite do corpo de inclusão<br /> Miastenia gravis<br /> Mielite transversa<br /><br />N<br /><br /> Neuromelite optica<br /> Nefropatia membranosa<br /> Nefropatia por IgA (Doença de Berger)<br /> Neuromiotonia<br /> Neuropatia axonal motora aguda<br /> Neuropatia inflamatória progressiva<br /> Neurite óptica<br /> Neutropenia autoimune<br /><br />O<br /><br /> Ooforite autoimune<br /> Orquite autoimune<br /> Oftalmia simpática<br /> Oftalmopatia de Graves<br /><br />P<br /><br /> PANDAS (transtornos neuropsiquiátricos associados ao estreptococo)<br /> Polineuropatia desmielinizante inflamatória crônica<br /> Penfigóide cicatricial<br /> Penfigóide bolhoso<br /> Penfigóde gestacional<br /> Purpura trombocitopênica idiopática<br /> Pênfigo vulgar<br /> Pancreatite autoimune<br /> Pitiríase lichenoides et varioliformis acuta<br /> Poliarterite nodosa<br /> Polimialgia reumática<br /> Polimiosite<br /> Psoríase<br /> Poliquondrite recidivante<br /> Pioderma gangrenoso<br /> Purpura de Henoch-Schonlein<br /> Poliangeíte microscópica<br /><br />R<br /><br /> Reumatismo palindrômico<br /> Retinopatia autoimune<br /> Retocolite ulcerativa<br /><br />S<br /><br /> Sarcoidose<br /> Síndrome de Felty<br /> Síndrome de Schnitzler<br /> Síndrome da fadiga crônica<br /> Síndrome de Sjögren<br /> Síndrome da pessoa rígida<br /> Síndrome de Susac<br /> Síndrome do mioclonia de Opsoclonus<br /> Síndrome de Parry Romberg<br /> Síndrome de Parsonage-Turner<br /> Síndrome de Churg-Strauss<br /> Síndrome de Tolosa-Hunt<br /> Síndrome de Evans<br /> Síndrome de Cogan<br /> Síndrome de dor regional complexa<br /> Síndrome do anticorpo antifosfolipídico<br /> Síndrome de polimorfeno autoimune<br /> Síndrome linfoproliferativa autoimune<br /> Síndrome POEMS<br /> Síndrome de Guillain-Barré<br /> Síndrome miastênica Lambert-Eaton<br /><br />T<br /><br /> Trombocitopenia<br /> Tireoidite de Ord<br /> Tireoidite autoimune<br /> Tireoidite de Hashimoto<br /><br />U<br /><br /> Urticária autoimune<br /> Uveíte autoimune<br /> Úlcera de Mooren<br /><br />V<br /><br /> Vasculites<br /> Vitiligo</p><p>Fonte: MD Saúde, site médico <br /></p>Giselle Barrinuevohttp://www.blogger.com/profile/08254927394994515143noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1571843743629754675.post-18920410668637353252021-02-09T14:31:00.005-08:002021-02-10T05:37:41.113-08:00Por que o glúten causa mais problemas hoje do que no passado?<p style="text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">Atualmente existem 20 vezes mais glúten no trigo do que há 40 anos.</span></span></p><p style="text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"> Os celíacos representam cerca de 1% dos brasileiros, os outros 99% são como eu, têm algum grau de intolerância à esta proteína encontrada, entre outros grãos, no trigo, na cevada (presente na cerveja), no centeio e aveia, que é contaminada por ele, portanto deve ser banida pelos celíacos. </span></span></p><p style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><p><span style="font-size: medium;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1vwMV9-lXDPd07yyYryde4LPc139g1kkOF1UYwcDe5oSZluGDLcLxdu-jg5GiLxCtakNovg42-DaJSRC9ZeEDa-wbgWtMl96TidpaIqcinzT_oxpRptDP1GpVfeHkaG0C8UoStXR0vVb-/s1000/destaque-16.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="1000" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1vwMV9-lXDPd07yyYryde4LPc139g1kkOF1UYwcDe5oSZluGDLcLxdu-jg5GiLxCtakNovg42-DaJSRC9ZeEDa-wbgWtMl96TidpaIqcinzT_oxpRptDP1GpVfeHkaG0C8UoStXR0vVb-/w400-h240/destaque-16.jpg" width="400" /></a></span></p></div><p style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"> <span></span></span></span></p><a name='more'></a><p style="text-align: left;"></p><div style="text-align: justify;"><p><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><i>Entre as décadas de 60 e 70 as plantações de trigo nos Estados Unidos e no México tiveram uma grande perda.</i> Foi feita então uma <b>mutação genética</b> para aumentar o rendimento da plantação por hectare e para que ela ficasse mais resistente às pragas. </span></span></p><ul><li><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">Criou-se uma espécie chamada de <b>“trigo anão”</b>, que passou a ter 14 tipos de glúten, que não existiam no original, e serviu de base para a expansão da indústria de produtos alimentícios. </span></span></li><li><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">Na época não foram desenvolvidas pesquisas para saber se esta novidade seria bem recebida pelo organismo humano.</span></span></li></ul><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></span></div><div style="text-align: justify;"><p><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">De acordo com a <b><i>Embrapa, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária</i></b>, <u>atualmente existem 20 vezes mais glúten no trigo do que há 40 anos.</u> O consumo dele entre os brasileiros também aumentou muito nas últimas quatro décadas e passou de 30 para mais de 60 quilos por ano. </span></span></p><ul><li><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">Este excesso justifica a nossa dificuldade de digeri-lo, que hoje é muito maior do que no passado. </span></span></li><li><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">Além disso, a maioria do trigo que se consome por aqui é refinado, este refinamento retira boa parte de suas fibras e vitaminas e faz com que ele tenha 65% de amido, que tem um índice glicêmico maior do que o açúcar. O excesso de amido na alimentação pode gerar problemas relacionados à insulina, como a diabetes e a obesidade. </span></span><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"> </span></span></li><li><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">O consumo excessivo do glúten e de aditivos químicos aliado ao baixo consumo de frutas, verduras e legumes pode nos causar problemas de saúde com efeitos físicos, mentais ou emocionais. </span></span></li><li><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"> 80% dos brasileiros não consome as porções diárias recomendadas pela OMS, a Organização Mundial da Saúde, de frutas, verduras e legumes. 35% da população já possui algum tipo de sensibilidade comprovada ao glúten e outros muitos parecem estar notando que diminuir o seu consumo traz benefícios à saúde. </span></span></li></ul></div><p style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"> </span></span><span style="font-size: medium;"><br /><span><span style="font-family: arial;">O maior acesso à informação e aos produtos tem garantido uma qualidade de vida melhor àqueles que têm coragem para encarar uma mudança necessária nos hábitos alimentares. </span></span></span></p><p style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><span><span style="font-family: arial;"></span></span></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-size: medium;"><span><span style="font-family: arial;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvnsDTf5KKPrjpgpQi8Hy7hVKW0wNWkzpPybf9o7oN3JseOnR_4HBU3mdr5csCUckhbgttDo3Lq1sfDVc5rMRcBkGZTWUNrt_oLxVra9AtKyEb37zMwPJsLGtCJO8-yKRR14NZKRW-SUDZ/s2048/sgnc_dc_2014.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1736" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvnsDTf5KKPrjpgpQi8Hy7hVKW0wNWkzpPybf9o7oN3JseOnR_4HBU3mdr5csCUckhbgttDo3Lq1sfDVc5rMRcBkGZTWUNrt_oLxVra9AtKyEb37zMwPJsLGtCJO8-yKRR14NZKRW-SUDZ/w542-h640/sgnc_dc_2014.png" width="542" /></a></span></span></span></div><span style="font-size: medium;"><span><span style="font-family: arial;"> </span></span></span><span></span><p></p><!--more--><p style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"> <span style="font-family: arial;">O Dr. Victor Sorrentino, fala sobre a sensibilidade ao glúten como um problema bastante comum nos nossos dias. Existem três tipos de reações negativas que o consumo de glúten pode desencadear no organismo humano: </span></span></p><ul style="text-align: left;"><li><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">a sensibilidade, a intolerância e a alergia</span></span></li></ul><p style="text-align: left;"><br /><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;">O trigo como consumimos hoje não é o mesmo de algumas décadas atrás. Sobre esse assunto, você pode conferir em meu artigo: O pão que Jesus comia não é o mesmo que você come. Nele, você vai entender que o glúten é uma substância relativamente nova ao organismo humano e, por isso, nem todos contam com boa adaptação.</span></span><br /><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><br /></span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><i><b>Vamos aos sinais de sensibilidade ao glúten.</b></i></span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"> <br /><b>1) Ganho de peso inesperado<br /></b><br />Este é um sinal de que o seu organismo não absorve os nutrientes como deveria. O ganho de peso pode ser um sinal de que existe uma permeabilidade intestinal ou uma inflamação sistêmica causada pelo glúten. Essas duas situações podem levar ao ganho de peso em pouco tempo e sem um motivo aparente.</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><br /><b>2) Dores de cabeça e enxaqueca</b><br /><br />Pesquisas mostram que até 56% das pessoas que apresentam sensibilidade ao glúten sofrem com dores de cabeça. Podem variar na intensidade, indo de fracas a insuportáveis, entre leves e extremamente dolorosas, em diferentes momentos do dia e situações.</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><br /><b>3) Problemas de pele</b><br /><br />Manchas, bolinhas ou pequenas irritações que muitas vezes as pessoas não dão muita atenção podem ser um sintoma da sensibilidade ao glúten. Esses sinais podem ser acompanhados de vermelhidão, coceira e até causar feridas. Dermatite, acne, eczema e psoríase também são considerados alguns sinais.</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><br /><b>4) Fadiga e exaustão<br /></b><br />Um dos sinais mais relatados pelos pacientes e que pode ser explicado com facilidade. A sensibilidade ao glúten gera uma inflamação que obriga o organismo a reorganizar as suas reservas de energia. Em meio a essa mudança, a pessoa pode sentir um cansaço acima do normal.</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><br /><b>5) Imunidade baixa<br /></b><br />As mudanças metabólicas também atingem os anticorpos. Em vez de cumprirem as suas funções normais de proteger o organismo de doenças, os anticorpos também ficam sensíveis ao glúten e, por isso, deixam de agir. Ao ficarem neutros, o organismo acaba propenso a contrair doenças.</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"><br /><b>6) Confusão mental</b><br /><br />Esse sinal ainda não foi explicado pela ciência. No entanto, há muitos relatos de pacientes com sensibilidade ao glúten sobre a falta de clareza e organização mental. Esses fatores diminuem o desempenho cognitivo, causando a sensação de confusão mental.<br /><br />Estes são alguns dos sinais que uma pessoa pode ter sensibilidade ao glúten. Se você apresenta alguns desses sintomas ao mesmo tempo, vale a pena procurar um médico e se submeter a exames responsáveis por diagnosticar o problema. Mesmo que você não tenha nenhum tipo de alergia, intolerância ou sensibilidade, eu recomendo que consuma o glúten com moderação.<br /></span></span></p><p style="text-align: left;"><span style="font-size: medium;"><span style="font-family: arial;"> </span></span><span style="font-size: medium;"><br /><br /></span>Fontes: https://drvictorsorrentino.com.br/dr-victor-sorrentinos/</p><p style="text-align: left;">https://emais.estadao.com.br/blogs/comida-de-verdade/<br /></p>Giselle Barrinuevohttp://www.blogger.com/profile/08254927394994515143noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1571843743629754675.post-6179308165091111462020-07-08T13:06:00.001-07:002020-07-08T13:06:18.738-07:00 Coronavírus: por que números de casos e mortes por covid-19 no Brasil podem estar longe da realidade <div style="text-align: justify;">Um estudo do Laboratório de Inteligência em Saúde da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, ligado à Universidade de São Paulo (USP), por exemplo, estima que o Brasil poderia estar próximo de atingir a marca de <i><b>9 milhões de pessoas com covid-19 </b></i>— <i>sugerindo que pode haver uma margem de erro de até 500% nas estatísticas oficiais.</i></div><div style="text-align: justify;"><i><br /></i></div><div style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLAfFJWBkv8vdndHtI3vzSW4Ay7mzI5VSyfNHhUs4zglj0DEnNF61EM9iuN3JVFUgxwytnt-bcT4Ch4_W1cSIVEYrHMlo6jIqdesm3nCk62LWC2dwQ7hVC_Siu7fD79xgyhoeHSd3KXbWb/s660/_113026943_aee80b05-0f8b-47ad-b572-3d5b63634bcb.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="371" data-original-width="660" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLAfFJWBkv8vdndHtI3vzSW4Ay7mzI5VSyfNHhUs4zglj0DEnNF61EM9iuN3JVFUgxwytnt-bcT4Ch4_W1cSIVEYrHMlo6jIqdesm3nCk62LWC2dwQ7hVC_Siu7fD79xgyhoeHSd3KXbWb/w400-h225/_113026943_aee80b05-0f8b-47ad-b572-3d5b63634bcb.jpg" width="400" /></a></div><i></i><br /><br />Os pesquisadores partem da noção de que não há testes suficientes feitos no Brasil para se determinar o número de infectados com o Sars-Cov-2, o vírus causador da covid-19.<br /></div>
<a name='more'></a><div style="text-align: justify;">Assim, eles usam dados da Coreia do Sul — país com um dos melhores sistemas de exames de covid-19 do mundo — para calcular a taxa de letalidade da doença, que é a quantidade de pessoas que morrem em proporção à quantidade que fica doente.<br /><br /></div><div style="text-align: justify;">Assumindo que essa taxa de letalidade da doença seja fixa para todo o mundo — ou seja, que a covid-19 mata a mesma proporção de pessoas em todos os países —, eles calcularam o total de pessoas contaminadas com covid-19 no Brasil usando essa taxa fixa e o número de óbitos oficiais no país, que seria mais confiável do que apenas o registro de casos da doença.</div><div style="text-align: justify;"><br />Alguns ajustes pontuais foram feitos, considerando diferenças nas pirâmides etárias dos dois países e tempo médio entre internação e óbito. Foi usando essa "engenharia reversa" que eles concluíram que o Brasil pode estar com até seis vezes mais casos do que mostram as estatísticas oficiais.<br /><br />Demógrafos e cientistas ouvidos pela BBC News Brasil dizem não acreditar que exista um esforço intencional do país de subnotificar os casos, mas que diversos problemas do país — alguns deles comuns em diversas outras nações que enfrentam a pandemia — dificultam a compreensão da dimensão real da crise do coronavírus.<br /><br /></div><div style="text-align: justify;"><b><i>Mas afinal, quais são esses problemas? Por que é tão difícil estabelecer números precisos sobre casos e mortes por covid-19 no país?</i></b></div><div style="text-align: justify;"><b><i><br /></i></b></div><div style="text-align: justify;"><i>1. Digitação e transmissão de dados</i><br /><br />Os sistemas para se registrar mortes de covid-19 foram montados especialmente para a pandemia, sem haver uma padronização entre prefeituras e Estados de como coletar os dados.<br /><br />Antes da covid-19, já havia algumas ferramentas para ajudar o Brasil a entender o quão grave é o quadro de doenças respiratórias no país, como o Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe), do Ministério da Saúde, e o InfoGripe, da Fiocruz. Mas esses sistemas trabalham de forma agregada com os dados, sem conseguir discriminar com precisão quais casos estão ligados a covid-19.<br /><br />Os números da covid-19 que estão sendo noticiados diariamente nos portais oficiais são compilados através de um "telefone sem fio". Diariamente as prefeituras entram em contato com hospitais, postos de saúde e clínicas para perguntar sobre o número de casos e mortos em cada lugar. Esses dados são compilados e repassados aos governos estaduais, que agregam os números de todos os municípios e os enviam ao ministério da Saúde.<br /><br />Já houve episódios em que o governo federal precisou corrigir dados devido a erros de digitação. E não há nenhuma garantia de que os números oficiais divulgados atualmente não tenham falhas de digitação que ainda não foram detectadas.<br /><br /></div><div style="text-align: justify;">Também existe um atraso nesse telefone sem fio. Um pesquisador disse à BBC News Brasil que os números nacionais que estamos vendo em um determinado dia provavelmente são compilações de dias anteriores que só chegaram à ponta de cima do sistema — o Ministério da Saúde — com alguns dias de atraso.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><i>2. Qualidade e quantidade de testes</i><br /><br />O maior obstáculo para se conhecer os números reais ainda está na testagem de pessoas, não só no número baixo de testes disponíveis, como também na qualidade desses exames.<br /><br />Mesmo os testes mais confiáveis, os chamados RT-PCR, são limitados, pois detectam apenas pessoas que estão com a doença no momento do exame — e não os recuperados, que deveriam estar na estatística de total de casos.<br /><br />Há também o risco de o exame não detectar o vírus em pacientes doentes, pois ele pode não estar exatamente na parte do sistema respiratório de onde foi colhida uma amostra.<br /><br />"O teste do PCR detecta, na melhor das hipóteses, de 70% a 80% dos casos", diz Márcio Sommer Bittencourt, médico do centro de pesquisa clínica e epidemiológica do hospital universitário da USP.<br /><br />E existe o problema da quantidade. O Brasil está testando poucas pessoas para covid-19.<br /><br /></div><div style="text-align: justify;">É possível comprovar isso através da taxa de positividade — que mede quantas pessoas tiveram exame positivo em proporção ao número de pessoas testadas.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b><i>Falta de testes prejudica esforços de se conhecer números reais da pandemia</i></b><br /><br />O Brasil tem uma taxa próxima de 40%, o que significa que se está testando apenas os casos graves na maioria das vezes, de pessoas que já estão na rede hospitalar. Em uma pandemia, mesmo a população sem sintomas deveria estar sendo testada.<br /><br />A taxa ideal de positividade, segundo a Organização Mundial da Saúde, é de 5%, diz Domingos Alves, do Laboratório de Inteligência em Saúde da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Ou seja, que apenas 5% dos testes feitos em uma população dessem positivos, e os outros 95%, negativos.<br /><br />"Os testes no Brasil são feitos quase que apenas nos internados. Nós estamos no escuro, estamos míopes sobre essa pandemia", afirma ele.<br /><br />Além disso, há falta de rastreamento. Alves conta que, na maioria dos casos, nem mesmo as pessoas que tiveram contato recente com os pacientes de covid-19 estão sendo testadas.<br /><br /></div><div style="text-align: justify;">Bittencourt aponta que o governo federal não tem sido claro na divulgação do número de pessoas testadas. Há boletins e notícias do governo falando em "números de testes" sem especificar se esses testes já foram de fato realizados ou concluídos.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b><i>3. Registro de mortes</i></b><br /><br />A falta de testes prejudica a compreensão sobre o número de casos totais no Brasil. Mas outro número crucial desta pandemia também pode estar sendo subnotificado segundo os cientistas: o de mortes causadas pelo coronavírus.<br /><br />E para se chegar a uma aproximação razoável da quantidade de mortos da pandemia, não é preciso olhar necessariamente apenas para os números que estão sendo enviados pelas prefeituras e Estados.<br /><br />Cientistas em diversos países têm preferido observar o "excesso de mortes". O número de mortos em um determinado país não costuma sofrer variações grandes de um ano para o outro — apesar de haver grandes variações sazonais (julho costuma ser o mês com o maior número de mortes no Brasil).<br /><br />Neste ano, com a pandemia, há muito mais gente morrendo todos os meses em comparação com a média dos últimos cinco anos — e demógrafos dizem que se pode concluir com razoável precisão que o coronavírus é o grande responsável por essas mortes, já que é o único fator novo.<br /><br />Mas calcular as mortes em excesso é um problema no Brasil devido a outro obstáculo: <b><i>os cartórios.</i></b><br /><br />Bittencourt explica que o sistema brasileiro de registros gera vários atrasos. A família tem até 24 horas para registrar a morte de uma pessoa em um cartório. O cartório depois tem alguns dias para notificar a central nacional de registros dessa morte.<br /><br />Em tese, a causa da morte deveria constar no registro do cartório, mas há diversos problemas que dificultam isso. Em muitos casos, o exame que comprova que o paciente tinha covid-19 só fica pronto dias depois que ele já foi registrado como morto. Como o atestado de óbito precisa ser gerado logo após a morte, não há como esperar por um dado mais preciso. Além disso, há municípios pequenos em que o atestado sequer é produzido por um médico.<br /><br />As diversas imperfeições e atrasos do sistema levam Alves a acreditar que o número de óbitos que estamos vendo no noticiário representa apenas 60% do total real de óbitos. Com isso, em vez de 64 mil mortes, a covid-19 seria responsável por 106 mil mortes no Brasil até agora.<br /><br />O estudo do laboratório de Alves usou o então número oficial de 60 mil mortes — e não o que ele acredita ser o real, de cerca de 100 mil — para estimar o número real de casos de covid-19, que segundo ele estaria se aproximando de 9 milhões de infectados.<br /><br />"Nossos modelos sempre tentam errar para baixo para ninguém nos acusar de exagerar o impacto da pandemia."<br /></div><div><br /></div><div>BBC Brasil</div><div><a href="https://www.bbc.com/portuguese/brasil-53287455" target="_blank">https://www.bbc.com/portuguese/brasil-53287455</a><br /></div>Giselle Barrinuevohttp://www.blogger.com/profile/08254927394994515143noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1571843743629754675.post-41163169691797201792020-07-06T06:55:00.000-07:002020-07-06T06:55:08.294-07:00Sars, Mers, Ebola, coronavírus – por que há cada vez mais surtos de vírus mortais pelo mundo?Nos últimos 30 anos, os surtos de vírus aumentaram, e doenças que se espalham rapidamente — como o coronavírus, na China se tornaram mais comuns. Mas por quê?<br /><br />É fato que há mais gente no planeta do que nunca, a população mundial hoje é de <b>7,7 bilhões de pessoas.</b> E estamos vivendo cada vez mais próximos uns dos outros.<br /><br />Uma concentração maior de pessoas em espaços menores significa um risco maior de exposição a patógenos causadores de doenças.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEix2QjII7CSTlIUWlRZov7iEsUjR8eds_mm7HfshU64_dkjSwovWW4x_sbdro0fu7ss6PF3cbjQHQZsG-mXNIexwDx1eM0MtYLjfdurIAmfTMfyWAmP3Rl33UAYL-c93hwZq-j5nusbvImx/s1600/popula%25C3%25A7%25C3%25A3o+urbana+brasileira.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="497" data-original-width="640" height="310" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEix2QjII7CSTlIUWlRZov7iEsUjR8eds_mm7HfshU64_dkjSwovWW4x_sbdro0fu7ss6PF3cbjQHQZsG-mXNIexwDx1eM0MtYLjfdurIAmfTMfyWAmP3Rl33UAYL-c93hwZq-j5nusbvImx/s400/popula%25C3%25A7%25C3%25A3o+urbana+brasileira.png" width="400" /></a></div>
<br /><br />
<a name='more'></a>Em 2014, a epidemia de Ebola se espalhou por meio do contato direto com sangue ou outros fluidos corporais — e só pessoas bem próximas aos pacientes infectados poderiam pegar a doença.<br /><br />Nem todos os vírus são transmitidos entre seres humanos. Mas, mesmo o <i><b>vírus da zika,</b></i> <i><b>transmitido </b><b>pelo mosquito Aedes aegypti, </b></i>se beneficia quando estamos mais próximos. Os mosquitos prosperam em áreas urbanas onde podem se alimentar de sangue humano. E se reproduzem mais rápido em locais densamente povoados, úmidos e quentes.<br /><br />Desde 2007, há mais gente morando em centros urbanos do que fora deles. Mais de quatro bilhões de pessoas agora vivem em 1% da massa terrestre do planeta.<br /><br /><i>*E muitas das cidades para onde estamos nos mudando não estão preparadas para nos receber. Com isso, muita gente acaba indo para áreas de favelas, onde não há água limpa encanada ou sistema de saneamento básico, o que facilita a propagação de doenças.</i><br /><br />As viagens de avião, trem e automóvel permitem que um vírus atravesse meio mundo em menos de um dia. Poucas semanas após o início do surto do coronavírus, havia suspeitas em mais de 16 países.<br /><br />Em 2019, as companhias aéreas transportaram 4,5 bilhões de passageiros — dez anos antes, apenas 2,4 bilhões.<br /><br />Uma das piores pandemias já registradas no mundo foi a da gripe espanhola em 1918 — ela eclodiu na Europa durante outro período de migração em massa, no fim da Primeira Guerra Mundial.<br />
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<br /><br />A gripe se espalhou enquanto os soldados estavam voltando para casa, em seus respectivos países, levando a doença com eles para comunidades que não tinham resistência ao vírus — o sistema imunológico delas foi pego completamente de surpresa.<br /><br />*Um estudo conduzido pelo virologista John Oxford diz que a origem do vírus poderia estar em um acampamento militar, pelo qual cerca de 100 mil soldados passavam todos os dias.<br /><br />Mesmo antes das viagens aéreas, a epidemia se espalhou por quase todas as partes do mundo. Matou entre 50 milhões e 100 milhões de pessoas.<br /><br />Ainda assim, a gripe espanhola levou de seis a nove meses para se propagar ao redor do globo. Em uma época em que somos capazes de atravessar o planeta em um dia, um novo vírus da gripe pode se espalhar muito mais rápido.<br />
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</div>
<br /><u><i><b>Mais carne, mais animais, mais doenças</b></i></u><br /><br /><b><i>O Ebola, a síndrome respiratória aguda grave (Sars, na sigla em inglês)</i></b> <i><b>e o coronavírus</b></i> surgido na China são todos <u><i>vírus zoonóticos </i></u>— ou seja, foram transmitidos aos seres humanos por animais.<br /><br /><br /> *Atualmente, cerca de três em cada quatro novas doenças são zoonóticas.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtu_kJPjmiQdhxAPt4O_Yas4h1m_-M1igZ5XP12ydSB1CvXWOlt3QyLY0wE8wOTkqpjg9SureX_bFf5LZqRqlMErJWuKxTbVwQfLezLJKtR6s_-4NHSnS5DwetgSPAooBfs98hQhaHaIHi/s1600/morcego.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="900" data-original-width="1600" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtu_kJPjmiQdhxAPt4O_Yas4h1m_-M1igZ5XP12ydSB1CvXWOlt3QyLY0wE8wOTkqpjg9SureX_bFf5LZqRqlMErJWuKxTbVwQfLezLJKtR6s_-4NHSnS5DwetgSPAooBfs98hQhaHaIHi/s320/morcego.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
Nossa demanda por carne está aumentando a nível mundial, e a produção animal está se expandindo à medida que diferentes partes do mundo enriquecem e desenvolvem o gosto por uma dieta rica em carne.<br /><br /><b>Os vírus da gripe</b> tendem a chegar aos seres humanos por meio de animais domésticos. Portanto, a probabilidade de animais infectados entrarem em contato com o homem também está aumentando.<br /><br />O coronavírus é transmitido de animais selvagens para humanos. Na China, os mercados de carne e de animais vivos são comuns em áreas densamente povoadas. Isso poderia explicar por que duas das epidemias mais recentes se originaram lá.<br /><br />Além disso, à medida que as cidades se expandem, somos empurrados para áreas rurais onde o homem entra em contato com animais selvagens.<br /><br /><u><i><b>A Febre de Lassa</b></i></u> é um vírus que se espalha dessa maneira — quando as pessoas desmatam florestas para usar a terra para a agricultura,<b><u> os ratos</u></b> que vivem nessas áreas se abrigam em residências e levam o vírus com eles.<br /><br />Embora o mundo esteja mais conectado do que nunca, ainda não temos um sistema de saúde global capaz de responder a essas ameaças na origem. Para conter o surto, dependemos do governo do país onde ele se originou. Se fracassam, o planeta todo está em risco.<br /><br />Em nenhum lugar isso foi mais evidente do que na África Ocidental durante o surto de Ebola. Quando os sistemas de saúde locais na Guiné, Libéria e Serra Leoa falharam, o vírus se espalhou.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4ZcEiPew-IvJZRfFMHhhLYvlCq1hQLYSiaDZmQdXjUJH9qphGN7Br0MXrtFAkjEs02Ck6CykBZGn093isBkgJFybisWL_EtWWpY6D4GPCyCtDoKRNpg-xpcpAq4zVJGZ86GA1Cs4TmAZA/s1600/ebola.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="351" data-original-width="624" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4ZcEiPew-IvJZRfFMHhhLYvlCq1hQLYSiaDZmQdXjUJH9qphGN7Br0MXrtFAkjEs02Ck6CykBZGn093isBkgJFybisWL_EtWWpY6D4GPCyCtDoKRNpg-xpcpAq4zVJGZ86GA1Cs4TmAZA/s400/ebola.jpg" width="400" /></a></div>
O Ebola matou 11.310 pessoas na África Ocidental.<br /><br />Para a sorte do resto do planeta, trata-se de um vírus que se propaga relativamente devagar, mas os vírus respiratórios — como influenza ou coronavírus — se disseminam muito mais rápido.<br /><br />Não ajuda o fato de que é mais provável que haja surtos em lugares pobres, com sistemas de saúde frágeis. A falta de regulamentação e educação sobre higiene e saneamento, assim como a alta densidade populacional, aumentam o risco.<br /><br />Ao mesmo tempo, muitos destes países estão passando por uma fuga de cérebros de seus melhores profissionais de saúde.<br /><br />Muito poucos sistemas de saúde estão dispostos a investir seus escassos recursos em surtos extremos de doenças que podem não acontecer. No caso da gripe suína, houve um lançamento global de medicamentos, o que foi criticado como uma reação exagerada porque o vírus acabou sendo muito brando.<br /><br />Embora tenhamos tecnologia para desenvolver medicamentos capazes de combater alguns destes vírus, <b><i>muitos não justificam o investimento das empresas farmacêuticas.</i></b><br /><br />Mesmo sabendo que estão chegando, não podemos prever quando e onde a maioria dos surtos vai acontecer — e os surtos de doenças infecciosas quase sempre nos pegam de surpresa.<br /><br />Embora haja mais surtos do que nunca, menos gente está ficando doente e morrendo por causa deles, de acordo com um estudo da Royal Society, instituição científica britânica.<br /><br />Quando as economias crescem rapidamente, como vemos na China, o acesso à higiene básica e à saúde melhora. O mesmo acontece com os sistemas de comunicação, que disseminam recomendações sobre como evitar infecções.<br /><br />Os tratamentos estão mais avançados, mais gente tem acesso a eles, e estamos ficando mais eficientes na prevenção. As vacinas estão sendo desenvolvidas muito mais rápido.<br /><br />Embora o sistema de resposta global não seja de forma alguma perfeito, estamos ficando melhores em detectar e responder a surtos de doenças.<br /><br />Um país como a China é capaz de construir um hospital com 1.000 leitos em uma semana, algo que seria inimaginável em 1918.<br /><br />Fonte: BBC BrasilGiselle Barrinuevohttp://www.blogger.com/profile/08254927394994515143noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1571843743629754675.post-55761919714810733722020-07-03T07:41:00.000-07:002020-07-03T07:41:33.959-07:00A SAÚDE MENTAL EM MEIO À PANDEMIA COVID-19<div style="text-align: justify;">
A Pandemia de COVID-19, causada pelo vírus SARS-COV2, é um fenômeno mundial de características ímpares, no sentido de sua extensão, velocidade de crescimento, impacto geral na população e nos serviços de saúde, e também por ocorrer em um contexto de acesso a muita informação em tempo bastante curto. Alguns de seus impactos são semelhantes aos de outras epidemias, outros só estão sendo vistos no presente momento e, certamente, no futuro a percepção desta pandemia ainda será modificada.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiI6Aw57n0Hd8cJwYiIJLkOiL4VW1iMABakfKubza6xwQl08d54LubnlFMf_yPTZYk9ICG-owC_oO8j0EkHKjVAHZ-rt85z7r59xlDT97jX2zEPb8MShNs60fh6cVKMz9nqWw75WNFdybpP/s1600/saude+mental.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="350" data-original-width="848" height="264" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiI6Aw57n0Hd8cJwYiIJLkOiL4VW1iMABakfKubza6xwQl08d54LubnlFMf_yPTZYk9ICG-owC_oO8j0EkHKjVAHZ-rt85z7r59xlDT97jX2zEPb8MShNs60fh6cVKMz9nqWw75WNFdybpP/s640/saude+mental.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
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<a name='more'></a><br />
Este documento reúne informações sobre possíveis impactos na saúde mental, traz dicas de gerenciamento de sintomas, rotina e orientações gerais que ajudam a enfrentar este momento de crise.<br />
<br />
Todos reagem de maneira diferente a situações estressantes. Como você responde à pandemia pode depender de sua formação, da sua história de vida, das suas características particulares, e da comunidade em que você vive. Os grupos que podem responder mais intensamente ao estresse de uma crise incluem: <br />
<ul>
<li><span style="background-color: #f4cccc;"> Pessoas idosas ou com doenças crônicas que apresentam maior risco se tiverem COVID-19; </span></li>
<li><span style="background-color: #f4cccc;"> Profissionais de saúde que trabalham no atendimento à COVID-19; </span></li>
<li><span style="background-color: #f4cccc;"> Pessoas que têm transtornos mentais, incluindo problemas relacionados ao uso de substâncias. </span></li>
</ul>
<u><i><b> Impactos possíveis</b></i></u><br />
<br />
<i>Devido ao período de distanciamento social, quarentena ou isolamento, a redução de estímulos, perda de renda pela impossibilidade de trabalhar e alterações significativas na rotina, algumas reações são comuns: </i><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVsGqMmqXN_YkhWIjhqOSLkY_FAErkAJLl5M7UEPwEPBVwA8XMtsZSSG1XXND_9b8SXpBEj-FZzRqlbs7l27Eo8yiiMrQB8NrktkT-yM6RLiaUPPbNrj-PS4keyKmHtEj9VPZ3j77Y7hIC/s1600/ansiedade-coronavc3adru.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="483" data-original-width="724" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVsGqMmqXN_YkhWIjhqOSLkY_FAErkAJLl5M7UEPwEPBVwA8XMtsZSSG1XXND_9b8SXpBEj-FZzRqlbs7l27Eo8yiiMrQB8NrktkT-yM6RLiaUPPbNrj-PS4keyKmHtEj9VPZ3j77Y7hIC/s320/ansiedade-coronavc3adru.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<ul>
<li>Medo de ficar doente e morrer; </li>
<li>Evitação de procurar um serviço de saúde por outros motivos, por receio de se contaminar; </li>
<li>Preocupação com a obtenção de alimentos, remédios ou suprimentos pessoais;</li>
<li> Medo de perder a fonte de renda, por não poder trabalhar, ou ser demitido; </li>
<li>Alterações do sono, da concentração nas tarefas diárias, ou aparecimento de pensamentos intrusivos; </li>
<li>Sentimentos de desesperança, tédio, solidão e depressão devido ao isolamento; </li>
<li>Raiva, frustração ou irritabilidade pela perda de autonomia e liberdade pessoal. </li>
<li>Medo de ser socialmente excluído / estigmatizado por ter ficado doente; </li>
<li>Sentir-se impotente em proteger as pessoas próximas, ou medo de ser separado de familiares por motivo de quarentena/isolamento; </li>
<li>Preocupação com a possibilidade do indivíduo ou membros de sua família contraírem a COVID-19, ou transmitirem a outros. </li>
<li>Receio pelas crianças em casa não receberem cuidados adequados em caso de necessidade de isolamento; </li>
<li>Risco de deterioração de doenças clínicas e de transtornos mentais prévios, ou ainda do desencadeamento de transtornos mentais; </li>
<li>Risco de adoecimento de profissionais de saúde sem ter substituição adequada; </li>
<li>Prejuízo em processos de luto caso haja restrições de rituais de despedida; </li>
<li>Medo, ansiedade ou outras reações de estresse ligadas a notícias falsas, alarmistas ou sensacionalistas, e mesmo ao grande volume de informações circulando. </li>
</ul>
<i><b>Os estressores à população durante a epidemia podem ter consequências de longo prazo nas comunidades e nas famílias:</b></i> <br />
<ul>
<li> Deterioração de redes sociais, dinâmicas sociais e economias; </li>
<li> Estresse ligado às questões financeiras, de emprego, moradia e em suprir necessidades básicas;</li>
<li>Estigma e rejeição em relação a pacientes sobreviventes; </li>
<li> Raiva e agressividade voltadas ao governo ou a profissionais de saúde; </li>
<li>Desconfiança de informações oferecidas pelas autoridades; </li>
<li> Desenvolvimento ou recaídas de transtornos mentais por dificuldade em acessar serviços de saúde mental. </li>
</ul>
<b><i>Porém, para além dos desafios, emergem, em meio às turbulências, consequências positivas. </i></b><br />
<br />
Em momento críticos, as pessoas se orgulham por terem encontrado alternativas para lidar com a situação e terem desenvolvido resiliência. Em desastres, os membros da comunidade frequentemente mostram altruísmo e cooperação, e as pessoas experimentam um sentimento de satisfação em poder ajudar os outros.<br />
<br />
A construção de um sentido para o que é vivenciado também traz certo alívio. É inevitável pensar sobre quais são as nossas prioridades na vida.<br />
<br />
<br />
<b>Algumas dicas que podem ajudar a aumentar seu bem-estar neste período:</b> <br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzvY1leWO4HvSfB98OwoVz_UGg2NbkGYPe8Hj8vrDQ0IU7mqbmZtWxSdO9jC9Vgzpf2DGzHEHVe4Q4c2vqUvrCFOMuh-51Agt5pjbHoH_HNP0oVmNxgijSUZ306mrYRGa8DZPSCjLA3MKY/s1600/casa.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="756" data-original-width="1000" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzvY1leWO4HvSfB98OwoVz_UGg2NbkGYPe8Hj8vrDQ0IU7mqbmZtWxSdO9jC9Vgzpf2DGzHEHVe4Q4c2vqUvrCFOMuh-51Agt5pjbHoH_HNP0oVmNxgijSUZ306mrYRGa8DZPSCjLA3MKY/s200/casa.jpg" width="200" /></a></div>
<br />
<ul>
<li>Planeje uma rotina mesmo que fique dentro de casa: </li>
</ul>
-mantenha horários regulares para levantar e se deitar; <br />
-mantenha os cuidados usuais e rotinas de alimentação; <br />
<ul>
<li> Se estiver em trabalho remoto, faça pausas e se movimente durante o período de trabalho. Sugerimos pausas de 5 minutos a cada 1 hora de trabalho, e preferencialmente que as pausas sejam ativas; </li>
<li>Identifique pensamentos intrusivos, repetitivos e catastróficos que levam à ansiedade; </li>
<li>aceite que eles existem, mas que não necessariamente correspondem à realidade, descubra o que funciona para seu alívio; </li>
<li> Evite ler ou ouvir demais sobre o tema, busque se informar sobre outros assuntos, e evite notícias sensacionalistas ou que tragam ansiedade; </li>
<li>use as informações principalmente para planejar ações práticas; </li>
<li>Busque fontes oficiais e seguras de informação, por exemplo, </li>
</ul>
-Organização Mundial de Saúde, Ministério da Saúde, Secretarias de Saúde, Universidades: <br />
informações falsas não contribuem para a prevenção.<br />
<ul>
<li>Questione e verifique todas as notícias que receber, e não repasse o que não for oficialmente confirmado. Reserve um ou dois momentos do dia para se informar; </li>
<li>Não discrimine alguém que esteja doente. Ajude-o com orientações para a prevenção de transmissão a outras pessoas; </li>
<li>Não procure países ou etnias responsáveis pela pandemia. Discriminar pessoas por sua nacionalidade é xenofobia, e produz sofrimento psíquico; </li>
</ul>
<u><i>Crianças e Idosos </i></u><br />
<br />
<i>Crianças </i><br />
<ul>
<li>Proteja suas crianças, sem fomentar nelas o medo ou o pânico. Ofereça espaços para que elas expressem seus medos e fantasias em relação ao tema.</li>
<li> Ensine de forma lúdica e simples como ela pode se proteger;</li>
</ul>
<i> Idosos</i><br /><ul>
<li>Proteja seus idosos, informando-os sobre os cuidados necessários diante da pandemia. </li>
<li> Sugira atividades diárias para que não se sintam sozinhos. </li>
<li>Mantenha contato virtual regular e, caso seja necessário contato presencial, inclua as devidas medidas preventivas. </li>
<li>Acolha os medos e auxilie com as dúvidas que possam surgir; </li>
<li>Foque em comportamentos preventivos que estão sob seu controle:</li>
</ul>
- lavar as mãos,<br />
- manter distanciamento social, <br />
-seguir rigorosamente as recomendações das autoridades de saúde; <br />
<ul>
<li>Mantenha o uso das suas medicações regulares, verifique se vai precisar de nova receita ou compra e se preciso, entre em contato com seu médico. Mesmo que seja necessário adiar consultas ou exames, não deixe de se cuidar; </li>
<li> Verifique onde pode conseguir auxílio para questões práticas, como atendimento médico, serviços de transporte, entrega de alimentos ou outras compras; </li>
<li>acione seus contatos se precisar de ajuda; </li>
<li>Evite o uso de álcool e outras drogas para relaxar; </li>
<li>Faça atividades relaxantes, como meditação, escutar música, assistir filmes, ler livros. Vários sites, museus e serviços de streaming disponibilizaram acervos, gravações, shows e canais gratuitamente. </li>
<li>Faça cursos online; </li>
<li>Organize armários, separe roupas e objetos para doação, faça aqueles pequenos reparos em casa; arrume fotos, limpe caixas de e-mails, organize arquivos do celular; </li>
<li> Cultive os laços afetivos:</li>
</ul>
- aproveite a convivência familiar.<br />
-Mantenha contato com amigos por mensagens, ligações ou vídeos. <br />
-Telefone para alguém com quem não conversa há muito tempo; <br />
<ul>
<li>Busque formas de ajudar a sua comunidade, incluindo familiares, vizinhos, trabalhadores. A solidariedade e a cooperação auxiliam os dois lados, e aumentam a satisfação e os vínculos sociais; </li>
<li> Encontre oportunidades para conhecer e divulgar histórias positivas e imagens de pessoas que se recuperaram da doença e querem dividir sua experiência; </li>
<li>Lembre-se que as restrições impostas no momento são também para cuidar de você, de sua família e evitar contaminações; </li>
</ul>
↪Aceite o momento presente, mas lembre-se que vai passar; <br />
↪<i>Reconheça o esforço dos profissionais de saúde, segurança, limpeza e outros serviços essenciais que continuam trabalhando para que você fique bem. </i><br />
↪Se estiver em sofrimento intenso, busque ajuda profissional de psicólogos e psiquiatras: há profissionais e serviços disponíveis mesmo à distância.<br />
<br />
Dr. Fernanda Benquerer Costa Médica Psiquiatra<br />
<br />
<i><b>Cartilha Psicovida: Para o enfrentamento do estresse em tempos de pandemia</b></i> <br />
<br />
link: <a href="https://portal.coren-sp.gov.br/wp-content/uploads/2020/04/Cartilha-Psicovida.pdf" target="_blank">https://portal.coren-sp.gov.br/wp-content/uploads/2020/04/Cartilha-Psicovida.pdf</a> <br />
<br />
Fonte:http://www.saude.df.gov.brGiselle Barrinuevohttp://www.blogger.com/profile/08254927394994515143noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1571843743629754675.post-43179005673271192052020-06-29T07:49:00.002-07:002020-06-29T07:49:15.056-07:00Cataclismo Biológico - epidemias na história indígenaOs nossos índios sofreram com as epidemias ao longo da história da colonização, que vai até os dias atuais. Esse cataclismo mostra ao longo do tempo a história das epidemias e os índios. <br />
<br />Cataclismo biológico- foi uma expressão utilizada pelo <b><i>antropólogo Henry F. Dobyns</i></b> para descrever o efeito das epidemias <b><i>trazidas pelos invasores europeus nas populações ameríndias.</i></b> Colocar todos os episódios de epidemias em uma linha do tempo seria uma tarefa quase impossível. Para a maioria delas, variam as datas, os registros e a quantidade de vítimas.<br />
<br />
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</div>
<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJbqSeZZNaucIYENkUMG1YI4a_Fm3nbSeDyy_i8qX-e6rvf3m2MIV87lZqPkL1p7zJ9VtPFwdO_q4D_zen8TsrcaRQ9CYjNpYwnI5Jq3gYbcP70hZNALo4dtNcJU9duqKvFNe2_NEn8oyY/s1600/unnamed.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="250" data-original-width="400" height="250" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJbqSeZZNaucIYENkUMG1YI4a_Fm3nbSeDyy_i8qX-e6rvf3m2MIV87lZqPkL1p7zJ9VtPFwdO_q4D_zen8TsrcaRQ9CYjNpYwnI5Jq3gYbcP70hZNALo4dtNcJU9duqKvFNe2_NEn8oyY/s400/unnamed.jpg" width="400" /></a></div>
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Essa linha do tempo reproduz alguns desses eventos, um alerta para a vulnerabilidade histórica das populações indígenas a agentes biológicos importados para seus territórios.</div>
<br />
<a name='more'></a><b>1554<br />A primeira grande epidemia</b><br /><br />Uma das primeiras grandes epidemias aconteceu em 1554. "Com estes que fizemos cristãos saltou a morte de maneira que nos matou três Principais e muitos outros índios e índias" escreveu um jesuíta na época (Monteiro, 1995:21).<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDx5zqPoFwK8GSWHpwW0zzHa6tqd4g1IqYz3z7u9zPZ0j3cFWDoUcnx2tqrRUPaeqrhy-E32qGNgi-mH3vLlKfobeoxSy8FxB_gxnFkNreCrE4cXOyDR-zF8QfVY-Znvbnc_1-3PqY64Qp/s1600/1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="605" height="238" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDx5zqPoFwK8GSWHpwW0zzHa6tqd4g1IqYz3z7u9zPZ0j3cFWDoUcnx2tqrRUPaeqrhy-E32qGNgi-mH3vLlKfobeoxSy8FxB_gxnFkNreCrE4cXOyDR-zF8QfVY-Znvbnc_1-3PqY64Qp/s320/1.jpg" width="320" /></a></div>
<br /><br /><b>1560<br />Epidemias devastam aldeamento de São Vicente</b><br /><br />Entre 1560 e 1563 surtos de sarampo e varíola atingiram as populações indígenas em São Vicente. Segundo Monteiro (1995), "os jesuítas temiam pela sobrevivência dos aldeamentos, frequentemente assolados por surtos e contágios". Em 1563, o padre baltasar Fernandes descreve com bastante espanto uma epidemia que atingia os aldeamentos.<br />
<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRBewYiFwPFsPG0aFwwg5LjNgXkbnkzqL0EltJPKp6ICYAYTpFsY6E4vVrNX9MWTxRajG68N5tU59xsMkCTrauFHYiO3_CT_u4ebGJFQQxRC5ntFoyf7zexU9GI5lBuMzju_Wbd79orGB1/s1600/2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="308" data-original-width="610" height="161" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRBewYiFwPFsPG0aFwwg5LjNgXkbnkzqL0EltJPKp6ICYAYTpFsY6E4vVrNX9MWTxRajG68N5tU59xsMkCTrauFHYiO3_CT_u4ebGJFQQxRC5ntFoyf7zexU9GI5lBuMzju_Wbd79orGB1/s320/2.jpg" width="320" /></a></div>
<br /><br /><b>1562<br />Varíola e Sarampo dizimam os primeiros aldeamentos na Bahia</b><br />Entre 1562 e 1564, aldeias jesuítas da Bahia foram dizimadas por epidemais de varíola e sarampo. A aglomeração dos indígenas nos aldeamentos facilitou o contágio. Segundo Carneiro da Cunha (1994), as pessoas morriam sobretudo de fome e sede, já que, acometidas pela doença ao mesmo tempo, não havia quem alimentasse os doentes.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8SsjTiGcNQhRAUEh-iDi2Ie7yWcRWi6OVKDxesYBCkmsvIxqnEg4W6VHVwYCasMYunVqpEoLZSHgbTY_FOeyf4wHPtvclPcuHqcRqKZ2FPnNNOC0zqL-KUkUCZN0OVyzefDSSCkLNuGDD/s1600/3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="460" data-original-width="701" height="209" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8SsjTiGcNQhRAUEh-iDi2Ie7yWcRWi6OVKDxesYBCkmsvIxqnEg4W6VHVwYCasMYunVqpEoLZSHgbTY_FOeyf4wHPtvclPcuHqcRqKZ2FPnNNOC0zqL-KUkUCZN0OVyzefDSSCkLNuGDD/s320/3.jpg" width="320" /></a></div>
<br /><br /><b>1618<br />Epidemia atingem aldeamentos na região de Guairá</b><br />Aldeamentos que já sofriam com ataques de bandeiras paulistas sofrem com uma grande epidemia em 1618.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNRtcJKsbA9FNIyN4d1sIVae2oI87POfz35iZBGNnAmtQLaJwOvO2TBAxOcnn7bY9JtcZG5q0ObPMDKKhWdNsihSaCZ0OM8j0WzuzsUoUrVh2n_ziaVirVKcN8DSjAE2RmJR8mQEqmXI_f/s1600/4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="529" data-original-width="820" height="206" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNRtcJKsbA9FNIyN4d1sIVae2oI87POfz35iZBGNnAmtQLaJwOvO2TBAxOcnn7bY9JtcZG5q0ObPMDKKhWdNsihSaCZ0OM8j0WzuzsUoUrVh2n_ziaVirVKcN8DSjAE2RmJR8mQEqmXI_f/s320/4.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br /><br /><b>1624<br />Indígenas escravizados sofrem com epidemias em São Paulo</b><br /><br />Outras epidemias foram registradas em 1624, 1630 e 1635, relacionando-se com a chegada de grandes contingentes de cativos guarani<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjH08Mhl-i2ZZUPk91z4kDTye-nkD5VFTNUbiIL39iycs5X6KyKRnP1z6DVyOTsrtWSXYv0aA-PPqfGdsYIipH__Au9h3BO6I4hFwjFaUTAmXyxZ2cvYzBP1DLeMQcp5DsQE6G3JnYQADot/s1600/5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="675" data-original-width="1200" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjH08Mhl-i2ZZUPk91z4kDTye-nkD5VFTNUbiIL39iycs5X6KyKRnP1z6DVyOTsrtWSXYv0aA-PPqfGdsYIipH__Au9h3BO6I4hFwjFaUTAmXyxZ2cvYzBP1DLeMQcp5DsQE6G3JnYQADot/s320/5.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br /><br /><b>1631<br />Região entre os rios Paraná e Paraguai</b><br /><br />Em 1631, uma violenta epidemia atingiu a região entre os rios Paraná e Paraguai. Neste ano, o Padre Diego Salazar escreveu que os graves contágios que se espalhavam pelas reduções "povoou o céu de novos cristãos" (Monteiro, 1995:37)<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoz-ygbgGFyR5xDNOcebfabn0PjMtjsPg-Mlkz9cbmShSBKkNCL6oqyZuQbdQwxM8RJPmOHzo12YOlApbegJG_pvxlGjUEkCuBT8u2jxF-h8mJPDd5MzV_fFS0nqpjR2wceL7canV6Nev5/s1600/6.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoz-ygbgGFyR5xDNOcebfabn0PjMtjsPg-Mlkz9cbmShSBKkNCL6oqyZuQbdQwxM8RJPmOHzo12YOlApbegJG_pvxlGjUEkCuBT8u2jxF-h8mJPDd5MzV_fFS0nqpjR2wceL7canV6Nev5/s320/6.JPG" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br /><br /><b>1647<br />Epídemia de varíola mata um terço dos Omágua no Solimões</b><br /><br />Antes mesmo que os portugueses se fixassem no território Omágua, uma epidemia já havia dizimado boa parte de sua população. As informações estão em um relato de Laureano de La Cruz.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaAXKsvnA0cpLxjNyEl3mTLRNbsuj0p4k85Pke3PUWN1dkFYFv4bhzwGijlJK3JRaMsGya_dUm7COr52wbXcmKQQkGRPQ7KioQ6Rmb2msB718ymnjLY9EbluX_TE5nDkE9HLvxe52BFfgp/s1600/7.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="330" data-original-width="440" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaAXKsvnA0cpLxjNyEl3mTLRNbsuj0p4k85Pke3PUWN1dkFYFv4bhzwGijlJK3JRaMsGya_dUm7COr52wbXcmKQQkGRPQ7KioQ6Rmb2msB718ymnjLY9EbluX_TE5nDkE9HLvxe52BFfgp/s320/7.PNG" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br /><br /><b>1740<br />Epidemia de varíola devasta o Alto Rio Negro após contato com portugueses</b><br /><br />Em consequência do contato com os portugueses, uma epidemia de varíola devastou o Alto Rio Negro em 1740, matando grande número de índios. É muito provável que ela tenha se alastrado por certas partes da região sem contato direto com os "brancos", por meio de tecidos e roupas de algodão.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisWO3nGAV2m4gAW7Xs0cWnh7NGmvzz5ULeyhyphenhyphenAZtW7igSA4F9KCebwA7QtAtVcPXcjZ1sz5JssKRI284AVEZnwKpxoOh-fkOWm9JZCDU0lb_s3A9KP2CtbA0IgZzGv641gQu0BV2QGkm63/s1600/8.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="408" data-original-width="750" height="174" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisWO3nGAV2m4gAW7Xs0cWnh7NGmvzz5ULeyhyphenhyphenAZtW7igSA4F9KCebwA7QtAtVcPXcjZ1sz5JssKRI284AVEZnwKpxoOh-fkOWm9JZCDU0lb_s3A9KP2CtbA0IgZzGv641gQu0BV2QGkm63/s320/8.jpg" width="320" /></a></div>
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</div>
<br /><br /><b>1749<br />Indígenas do RIo Negro sofrem novamente com epidemia</b><br /><br />Entre 1749 e 1763, epidemias recorrentes de varíola e sarampo continuaram assolando a região, sendo que a de sarampo de 1749 foi tão terrível que passou a ser chamada "o sarampo grande". Trocano em frente à maloca tukano de Pari-Cachoeira, no Rio Tiquié.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgT1V8pZMG-tPdBSOJpe-1mBgjISrIS47Sil0mcGjJZhGEvg541LWpPnzAh_WRgb236ZJjuH02E8z-0YT-af5QrLKym5WaYylKgsuP3yng_2nkvWeVH3Ib7nuIFDfPSFiaTLmV7xFJTZaBV/s1600/9.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="517" data-original-width="750" height="220" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgT1V8pZMG-tPdBSOJpe-1mBgjISrIS47Sil0mcGjJZhGEvg541LWpPnzAh_WRgb236ZJjuH02E8z-0YT-af5QrLKym5WaYylKgsuP3yng_2nkvWeVH3Ib7nuIFDfPSFiaTLmV7xFJTZaBV/s320/9.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br /><br /><b>1788<br />Aldeamento Xavante é castigado pelo sarampo</b><br /><br />Em 1788, os Xavante sofreram com uma epidemia de sarampo que matou mais de 100 pessoas. A doença veio depois de serem aldeados na área conhecida como Carretão. (Karasch 1992)<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifEJFixxgoYZeDcmLEYWl8cR_XtyYOoWFbuF_Yo7GQIzfxQ57e99b33l7l0Jt5H9VUns1YZf4-WJlTZkq1HORcDPjDa7XFNPD2Xw3UHMT3LsytivHElHOHA2yBvO1IfnLrlixawUp72Lh5/s1600/10.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="482" data-original-width="600" height="257" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifEJFixxgoYZeDcmLEYWl8cR_XtyYOoWFbuF_Yo7GQIzfxQ57e99b33l7l0Jt5H9VUns1YZf4-WJlTZkq1HORcDPjDa7XFNPD2Xw3UHMT3LsytivHElHOHA2yBvO1IfnLrlixawUp72Lh5/s320/10.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br /><br /><b>1826<br />Guató perderam 98% de sua população</b><br /><br />Hércules Florence descreveu uma população de dois mil Guató vivendo no alto Paraguai em 1826. Anos depois, em 1901, Max Schmidt registra uma população de 46 indíviduos vivendo na mesma região. As mortes seriam consequência de epidemias de varíola (Carvalho 1992 :466).<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieXntKnIwsEUoT5aEPZhsxbPeMG7ruDR9c5lWuyy1jWLNwOTz4_Bve4g5UMPnzcGhZ1zXMqjrREJ9rvXPwpGGz8s1h6B3Q08HM3uDcoOQsbbvsuEBPwxGahI_kFwW7aVRhXXMqaKVTH05Q/s1600/11.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="474" data-original-width="640" height="237" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieXntKnIwsEUoT5aEPZhsxbPeMG7ruDR9c5lWuyy1jWLNwOTz4_Bve4g5UMPnzcGhZ1zXMqjrREJ9rvXPwpGGz8s1h6B3Q08HM3uDcoOQsbbvsuEBPwxGahI_kFwW7aVRhXXMqaKVTH05Q/s320/11.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br /><br /><b>1849<br />Krahô perdem 40% de sua população para epidemias</b><br /><br />Os Krahô foram aldeados em 1849 com o objetivo de liberar áreas para a ocupação colonial. De mais de mil indígenas, em 1852 somente 620 haviam sobrevivido às epidemias. (Karasch 1992:.408)<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj75MctkmVaNaDj1GdPRTc4y55CM_qkKAnoqwMPDxNht_nsx85bY9izz5qkp6qfO96UN4ebbU78j7MPiQlA8CNoqRB2DUjlZ7o8lE4kkUbWpYlRSNe4KWBUst0O7jchivBDN5RcW6kvepFP/s1600/12.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="383" data-original-width="576" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj75MctkmVaNaDj1GdPRTc4y55CM_qkKAnoqwMPDxNht_nsx85bY9izz5qkp6qfO96UN4ebbU78j7MPiQlA8CNoqRB2DUjlZ7o8lE4kkUbWpYlRSNe4KWBUst0O7jchivBDN5RcW6kvepFP/s320/12.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br /><br /><b>1861<br />Cólera mata metade da população Funil-ô</b><br /><br />Os Funil-ô, que em 1855 eram 738, em 1861 estavam reduzidos a 382 pessoas. A maioria das pessoas morreu em consequência de uma epidemia de cólera.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjS-hOOGIfzvCBiOTQTGCD9Dzu_6jg7IsfiCndaYVlqc9lkQPipoepsba83K8ScaSZc8zCqAre-N7o24EF0wDbYf2A-6BBHOe5R9B-SKSAQ31Lr9jufATPV-XdekO5BxcN4naDZGVutL81c/s1600/13.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="222" data-original-width="700" height="101" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjS-hOOGIfzvCBiOTQTGCD9Dzu_6jg7IsfiCndaYVlqc9lkQPipoepsba83K8ScaSZc8zCqAre-N7o24EF0wDbYf2A-6BBHOe5R9B-SKSAQ31Lr9jufATPV-XdekO5BxcN4naDZGVutL81c/s320/13.jpg" width="320" /></a></div>
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</div>
<br /><br /><b>1880<br />Sarampo fustiga população Wapichana na região do rio Branco.</b><br /><br />Uma epidemia iniciada no Rio Negro se disseminou no Rio Branco trazida pelos índios que fugiam dos batelões em quarentena. O povo wapichana foi um dos principais atingidos (Farage e Santilli 1992).<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg42IYx987yAUybWxT9AlxvAse_96wIshSsZBVTIBgMitCqoDlGTEwXZy2SQrLQc-3QR9cnj8NyxbdR-uOSAVdWdQLWjvZt41gGa8QZy_W90UFohKoqPhLJBCjTEWTOactqqi2rAbLsveIt/s1600/14.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="453" data-original-width="640" height="226" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg42IYx987yAUybWxT9AlxvAse_96wIshSsZBVTIBgMitCqoDlGTEwXZy2SQrLQc-3QR9cnj8NyxbdR-uOSAVdWdQLWjvZt41gGa8QZy_W90UFohKoqPhLJBCjTEWTOactqqi2rAbLsveIt/s320/14.jpg" width="320" /></a></div>
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</div>
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</div>
<br /><br /><b>1912<br />Gripe deixa população kaingang de São Paulo à beira da extinção</b><br />No início do século XX, as frentes de expansão cruzaram os territórios dos Kaingang no Estado de São Paulo. Uma estrada de ferro começou a ser construída rumo ao sertão no território desse povo. Horta Barboza registra que metade dos Kaingang paulistas morreu de uma epidemia de gripe logo após os primeiros contatos entre 1912 e 1913.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzz_6wpcGPR8dzqVNExR_logZVnTsJ7ZMiGLGVjeqoT8sZNTylWTA0-4rZdvIz_hA1Cqc0bHKtCCQ1FcHL7mYyIOBtH_bKqz2sIcIcNMlCtVcBIuK5QE-BBzD2f4xA27YKoLY7JXXjCAU4/s1600/15.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="503" data-original-width="700" height="229" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzz_6wpcGPR8dzqVNExR_logZVnTsJ7ZMiGLGVjeqoT8sZNTylWTA0-4rZdvIz_hA1Cqc0bHKtCCQ1FcHL7mYyIOBtH_bKqz2sIcIcNMlCtVcBIuK5QE-BBzD2f4xA27YKoLY7JXXjCAU4/s320/15.jpg" width="320" /></a></div>
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</div>
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</div>
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</div>
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</div>
<br /><br /><b>1940<br />A extinção dos Ira'a Mrayre (Pau d'Arco)</b><br />Os Ira'a Mrayre, conhecidos também como Pau d'Arco, eram em torno de mil pessoas em 1909. Vitimados por uma epidemia, tiveram os últmos sobreviventes mortos em 1940. Turner p.319<br /><br />*nao tem imagem<br /><br /><b>1945<br />Doenças respiratórias devastam os Umutina</b><br />O povo Umutina experimentou uma rápida de população a partir do processo de contato. Em 1862 eram 400 indivíduos, já em 1911, depois de serem "pacificados", sua população se reduziu para 300 pessoas. Em 1923 eram 120 pessoas, vinte anos depois, 43. Em 1945, uma violenta epidemia de coqueluche e bronco-pneumonia reduziu seu número para 15 indivíduos.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEij1m-DipDeQ6hAdCyMHox3HUscLYlBM67hwtsATTLkBD9zV_CAiooQ7lICcjCMD5ADIWFpAgBsw6VxkuvbxSLqN2b27gB1Hjqu-MTmCEdUoW633hL8Qyp33Vc5MFDNbfax63ahqgFPLpAF/s1600/17.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="451" data-original-width="700" height="206" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEij1m-DipDeQ6hAdCyMHox3HUscLYlBM67hwtsATTLkBD9zV_CAiooQ7lICcjCMD5ADIWFpAgBsw6VxkuvbxSLqN2b27gB1Hjqu-MTmCEdUoW633hL8Qyp33Vc5MFDNbfax63ahqgFPLpAF/s320/17.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br /><br /><br /><br /><b>1955<br />Epidemias reduzem em 97% população Tupari</b><br />No início do século havia três mil Tupari. Em 1934, quando receberam a visita do antropólogo Snethlage, havia somente 250 indivíduos. Em 1948, segundo Franz Caspar, havia 200 e, em seu retorno em 1955 (meses após uma epidemia de sarampo), apenas 66.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhP6fgsDOURrKRQIKIDWLZuzvwplxu7QYtEQ7176z1blurS2SNFWUf0Kp_XsdWJWKeKwKbbB2FdZEuUcDIqAB-bs-Ez-fx2anUy4rtqa75AM0cjT17aMXeHnsEXmXheB6HFZfKQUvXmdEKg/s1600/18.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="222" data-original-width="700" height="101" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhP6fgsDOURrKRQIKIDWLZuzvwplxu7QYtEQ7176z1blurS2SNFWUf0Kp_XsdWJWKeKwKbbB2FdZEuUcDIqAB-bs-Ez-fx2anUy4rtqa75AM0cjT17aMXeHnsEXmXheB6HFZfKQUvXmdEKg/s320/18.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br /><br /><b>1960<br />Povo Aikewara perde dois terços de sua população</b><br /><br />Os Aikewara tiveram contato definitivo com os brancos em 1960. Nesse período, uma epidemia de gripe matou dois terços de sua população, reduzindo-a de 126 para 40 pessoas. Em 1962, uma epidemia de varíola matou mais seis pessoas.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4ZrBa1bDV_EIOOpMdRA8-NexJ1HEz1vHxACsFXxvZKI8UdFzl1CBTpccepBUeauE7LZv1hUdxS8JJciNneiITdif_ICEnxKQIulRc95pTf9IGWbnaCL1BWKKPinYOV1mchbQzvoo7uBpt/s1600/19.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="222" data-original-width="700" height="101" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4ZrBa1bDV_EIOOpMdRA8-NexJ1HEz1vHxACsFXxvZKI8UdFzl1CBTpccepBUeauE7LZv1hUdxS8JJciNneiITdif_ICEnxKQIulRc95pTf9IGWbnaCL1BWKKPinYOV1mchbQzvoo7uBpt/s320/19.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br /><br /><b>1974<br />Construção de rodovia espalha epidemias entre os Yanomami</b><br /><br />Durante a construção da Perimetral Norte, entre 1974 e 1975, doenças infecciosas mataram 22% da população de quatro aldeias no caminho das obras (Ramos 1979). Dois anos depois, uma epidemia de sarampo matou metade da população de outras quatro comunidades. No rio Apiaú, leste do território Yanomami, estima-se que cerca de 100 índios teriam morrido na década de 1970, restando apenas 30 sobreviventes.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghTqTQ6l0Tm1de7qtkSWpjjOheTcnTC-tLcpzhmxiOrMPDm221dPcmiERAp4e6TxuVd766GgoRZ_6XYC6Z2Ev7_SOHjFNxaNI4turICFxYuQHzdB7kPdJR5K852Me4uKBMPBCKz4fjbN12/s1600/20.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="429" data-original-width="640" height="214" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghTqTQ6l0Tm1de7qtkSWpjjOheTcnTC-tLcpzhmxiOrMPDm221dPcmiERAp4e6TxuVd766GgoRZ_6XYC6Z2Ev7_SOHjFNxaNI4turICFxYuQHzdB7kPdJR5K852Me4uKBMPBCKz4fjbN12/s320/20.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br /><br /><b>1977<br />Araweté perdem metade de sua população depois do contato</b><br /><br />Em 1977, após 'contato' com a Funai, a população arawaté foi reduzida quase pela metade pelas epidemias, indo de 200 para 120 pessoas. De várias aldeias na margem direita do Xingu, só sobrou<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXDwZsAl0IhbhqkGzS1Erw1MbeCxw6ieh_U8UNlvs2xjblW-21Duv5Ni9QEpqblsHNdr_LX4omaDTzv_9mIGQCSIG9p4BlJCIRZklD0F4jMcJc03vC6YvdMu9DkP5py9gCPFik_V9np8PT/s1600/22.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="391" data-original-width="600" height="208" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXDwZsAl0IhbhqkGzS1Erw1MbeCxw6ieh_U8UNlvs2xjblW-21Duv5Ni9QEpqblsHNdr_LX4omaDTzv_9mIGQCSIG9p4BlJCIRZklD0F4jMcJc03vC6YvdMu9DkP5py9gCPFik_V9np8PT/s320/22.jpg" width="320" /></a></div>
uma.<br />
<br /><br /><b>1987<br />Invasão garimpeira causa epidemias e morte entre os Yanomami</b><br /><br />Entre 1987 e 1990, cerca de mil Yanomami morreram em consequência de epidemias trazidas por uma corrida do ouro que tomou conta do território Yanomami.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiey-EggfO5T7CVMtBlOUWWq62j8hziHOyE0yvB_jJW9X75OZ8ZaB6Ku-_R0J27axcG0__spAdU4Ut-yViFXDbYDLSg3LHd45rhpzOtUV5xpxM4l-k4S-SDW4Y9ea09iqF3ekFa8jPxL_rZ/s1600/23.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="475" data-original-width="680" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiey-EggfO5T7CVMtBlOUWWq62j8hziHOyE0yvB_jJW9X75OZ8ZaB6Ku-_R0J27axcG0__spAdU4Ut-yViFXDbYDLSg3LHd45rhpzOtUV5xpxM4l-k4S-SDW4Y9ea09iqF3ekFa8jPxL_rZ/s320/23.jpg" width="320" /></a></div>
<br /><br /><b>2000<br />Doença evitável atinge 80% dos Araweté</b><br /><br />Em 2000 uma epidemia de varicela, doença evitável por vacina, atingiu 80% da população araweté, resultando em nove mortes.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhI2EZZggKVcEJKWFSnUDEyIQDwWw9Qq8hSrxfMVcgYMkMyqmMElyBvIPFMrh_CFUQEf8A4uGuZXZyx8K-NHZydPzMKxGTlwAqjuGcavfYGqKvCr1pzT5pF4BKiLpgp83gXgUVfdynMvxLD/s1600/24.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="478" data-original-width="700" height="218" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhI2EZZggKVcEJKWFSnUDEyIQDwWw9Qq8hSrxfMVcgYMkMyqmMElyBvIPFMrh_CFUQEf8A4uGuZXZyx8K-NHZydPzMKxGTlwAqjuGcavfYGqKvCr1pzT5pF4BKiLpgp83gXgUVfdynMvxLD/s320/24.jpg" width="320" /></a></div>
<br /><b>2020 </b><br />
<b>Pandemia do COVID-19 , até o momento já morreram 332 índios de diversas aldeias. </b><br />
<div class="et_pb_column et_pb_column_1_3 et_pb_column_0 et_pb_css_mix_blend_mode_passthrough">
<div class="et_pb_module et_pb_number_counter et_pb_number_counter_0 et_pb_bg_layout_light et_pb_text_align_center et_pb_with_title active" data-number-separator="" data-number-value="332">
<div class="percent">
<br />
<ul>
<li><span class="percent-value">332</span> Indígenas falecidos
</li>
<li><span class="percent-value">7208</span> Indígenas contaminados com coronavírus
</li>
<li><span class="percent-value">110 povos atingidos</span><span class="percent-value">(dados de junho 2020).</span><br />
<span class="percent-value">Dados atualizados pelo link:<a href="http://quarentenaindigena.info/casos-indigenas/" target="_blank">http://quarentenaindigena.info/casos-indigenas/</a></span></li>
</ul>
</div>
</div>
</div>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVaOzvVtsy-y1Hy9HILo8sP4AvRPvwePPbiWMjbB4ayecPkIT1cjDHKbZM6aZdv0oqZesJlAX_0jbpQ3ZivSDOx9O8YKkOjljtggI_5Fi_GOFEucg52fN6Zx9v06Xh7aN3LK99C1pzUdBp/s1600/india+2020.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="513" data-original-width="768" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVaOzvVtsy-y1Hy9HILo8sP4AvRPvwePPbiWMjbB4ayecPkIT1cjDHKbZM6aZdv0oqZesJlAX_0jbpQ3ZivSDOx9O8YKkOjljtggI_5Fi_GOFEucg52fN6Zx9v06Xh7aN3LK99C1pzUdBp/s320/india+2020.jpg" width="320" /></a></div>
<b> </b><br />
Fonte: <a href="https://covid19.socioambiental.org/" target="_blank">https://covid19.socioambiental.org/</a><br />Giselle Barrinuevohttp://www.blogger.com/profile/08254927394994515143noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1571843743629754675.post-82292446498640518202020-06-26T12:15:00.003-07:002020-06-26T12:27:51.663-07:00COVID-19 e os Povos Indígenas<div style="text-align: justify;">
Plataforma de monitoramento da situação indígena na pandemia do novo coronavírus (Covid-19) no Brasil. <br />
<br />
É muito triste a situação de nossos índios neste momento de pandemia. Eles são muito vulneráveis em uma epidemia ou pandemia. pelas condições em que vivem e longe da cidade.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJPPmMioUcdy9I4ItrfZ4fSMTa_VAypN3OVj3B4SCilk2jvnrIz9AIry9iudMKtR7hJJ_j248TxB6YdIKrQN7FNFcGw9LSpReM7PlVME1N2eoZb1Xh_dhs4VO4xg0WYlLuf175nCAfZu3S/s1600/aldeia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="386" data-original-width="1600" height="153" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJPPmMioUcdy9I4ItrfZ4fSMTa_VAypN3OVj3B4SCilk2jvnrIz9AIry9iudMKtR7hJJ_j248TxB6YdIKrQN7FNFcGw9LSpReM7PlVME1N2eoZb1Xh_dhs4VO4xg0WYlLuf175nCAfZu3S/s640/aldeia.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O acompanhamento da evolução do novo coronavírus entre as populações indígenas representa um grande desafio. Embora os números oficiais informem sobre a dinâmica de notificação, eles não refletem necessariamente a extensão da pandemia. Ademais, a falta de desagregação dos dados dificulta o reconhecimento das regiões e dos povos mais afetados. </div>
<a name='more'></a><br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Outro problema grave é a ausência de dados sobre indígenas que vivem fora de Terras Indígenas homologadas, o que inclui tanto citadinos como populações que aguardam a finalização do longo processo de demarcação de suas terras. <br />
<br />
Outras fontes de dados precisam ser consideradas. Para um melhor detalhamento da dimensão da epidemia entre os indígenas, estamos disponibilizando dados da <b><i>Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib)</i></b>. <a href="http://quarentenaindigena.info/casos-indigenas/" target="_blank">http://quarentenaindigena.info/casos-indigenas/</a><br />
<br />
A evolução dos casos também tem sido acompanhada por meio dos dados da iniciativa do site Brasil.io, que compila informações para todo Brasil com base nos boletins das Secretarias Estaduais de Saúde sobre a Covid-19.<br />
<br />
<b>Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) </b><br />
<br />
Diante da subnotificação dos casos indígenas pelos dados oficiais a Apib vem realizando um levantamento independente dos casos. Os números são superiores aos notificados pela Sesai, que tem contabilizado somente casos em terras indígenas homologadas.<br />
<br />
⇒A compilação de dados da Apib tem sido feita pelo <b><i>Comitê Nacional de Vida e Memória Indígena</i></b> e pelas <i><b>Organizações indígenas de base da APIB</b></i>.<br />
<br />
Outras frentes de enfrentamento à Covid-19 organizadas no Brasil também têm colaborado com a iniciativa. Diferentes fontes de dados têm sido utilizadas nesse esforço, além da própria <b><i>Sesai</i></b>, o comitê tem analisado dados das Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde e do Ministério Público Federal.<br />
<br />
<br />
↪Link do site atualizado diariamente com os dados indígenas de COVID19 <a href="http://quarentenaindigena.info/casos-indigenas/" target="_blank">http://quarentenaindigena.info/casos-indigenas/</a> <br />
<br />
<br />
<b>Desafios da Saúde Indígena</b><br />
<br />
<u><i>Povos indígenas e a vulnerabilidade ao novo coronavírus</i></u><br />
<br />
Indígenas e não indígenas estão imunologicamente suscetíveis a vírus que nunca circularam antes, como é o caso do novo coronavírus causador da Covid-19.<br />
<br />
Diferentes estudos atestam, no entanto, que povos indígenas são mais vulneráveis a epidemias em função de condições sociais, econômicas e de saúde piores do que as dos não indígenas, o que amplifica o potencial de disseminação de doenças.<br />
<br />
<i>Condições particulares afetam essas populações</i>, como:<br />
<ul>
<li> a dificuldade de acesso aos serviços de saúde, seja pela distância geográfica, como pela indisponibilidade ou insuficiência de equipes de saúde.</li>
</ul>
<br />
<div style="text-align: center;">
<blockquote class="tr_bq">
<span style="background-color: yellow;">O subsistema do <i><b>Sistema Único de Saúde</b></i>- SUS criado para atender a saúde indígena sofre com a falta de estrutura e de recursos para tratamento de complicações mais severas como a Covid-19. Além disso, os modos de vida de muitos povos criam uma exposição às doenças infecciosas a qual as pessoas nas cidades não estão submetidas. <b><i>Grande parte dos povos indígenas vive em casas coletivas, e é comum entre muitos deles o compartilhamento de utensílios, como cuias, tigelas e outros objetos, o que favorece as situações de contágio.</i></b></span></blockquote>
</div>
<br />
<u><i>O Subsistema de Saúde Indígena</i></u><br />
<br />
<i><b>Desde a criação da Fundação Nacional do Índio (Funai), em 1967</b></i>, diferentes instituições e órgãos governamentais se responsabilizaram pelo atendimento das populações indígenas.<br />
<br />
Em 1999, essa política mudou, resultando na criação do subsistema de saúde indígena do Sistema Único de Saúde, organizado em 34 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dsei).<br />
<br />
Em 2010, graças à pressão do movimento indígena, foi criada a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), vinculada ao Ministério da Saúde.<br />
<br />
<br />
Os DSEIs são responsabilidade da Sesai, e foram delimitados a partir de critérios epidemiológicos, geográficos e etnográficos.<br />
<br />
<ul>
<li>Nos DSEIs são realizados atendimentos de baixa complexidade. </li>
<li>As ocorrências de alta complexidade ficam a cargo de hospitais regionais, implicando, para isso, um aparato para remoção dos doentes.</li>
<li> Os DSEIs ainda possuem unidades menores, os Polo Base, subdivisões territoriais que funcionam como suporte para as Equipes Multidisciplinares de Saúde Indígena se organizarem técnica/administrativamente. </li>
<li>Para atendimento dessa população existem 528 unidades básicas de saúde indígenas, segundo dados do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde.</li>
</ul>
<br />
<br />
<b>"Estou há 4 meses longe dos meus filhos": indígena não consegue retornar a aldeia por causa de coronavírus</b><br />
<br />
<span style="font-size: x-small;">Vinícius Lemos</span><br />
<span style="font-size: x-small;">Da BBC News Brasil em São Paulo</span><br />
<br />
Há quatro meses, a indígena Margarida Maia, do povo tukano, conversa com os filhos apenas por meio do celular. Mãe solo, ela se preocupa diariamente com os jovens e revela que sente saudades dos abraços e do contato físico com eles. É o período mais longo que já passou longe dos filhos, uma garota de 13 anos e um garoto de 10.<br />
<br />
No início de fevereiro, Margarida, de 38 anos, deixou a sua aldeia e seguiu para a área urbana de São Gabriel da Cachoeira, no interior do Amazonas. Representante de uma associação de mulheres, ela planejava passar pouco mais de um mês longe de casa. Até hoje, porém, ainda não conseguiu retornar para a aldeia.<br />
<br />
"Estou com muitas saudades dos meus filhos, porque somos muito apegados. Sou pai e mãe para eles. Eles sempre me perguntam quando volto para casa", diz Margarida à BBC News Brasil.<br />
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Desde meados de março, São Gabriel da Cachoeira, considerado o município mais indígena do país (76% de seus moradores são indígenas, segundo o Censo de 2010), passou a adotar medidas de controle de circulação de pessoas. A principal preocupação na cidade era evitar que a covid-19 se espalhasse nas aldeias.<br />
<br />
O acesso às terras indígenas do município passou a ser limitado, após pedido de lideranças locais e especialistas na área da saúde. A entrada de não indígenas nas comunidades da região do Alto Rio Negro, onde está localizada a aldeia de Margarida, foi suspensa.<br />
<br />
Mas as medidas para conter o avanço do novo coronavírus em São Gabriel da Cachoeira, cidade localizada na fronteira do Brasil com a Colômbia e a Venezuela, não foram suficientes para evitar a propagação do vírus na área urbana e nas aldeias da região.<br />
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No município de 45 mil habitantes, mais da metade deles vivendo fora da cidade, há mais de 2,5 mil casos de covid-19 e 43 mortes confirmadas até quarta-feira (24).<br />
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Em todo o Amazonas, mais de mil indígenas já foram infectados pelo novo coronavírus. Entre os povos indígenas de todo o Brasil, há mais de 4,4 mil casos do novo coronavírus confirmados e 125 mortes, segundo a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai).<br />
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Os números nas aldeias, porém, segundo especialistas, é ainda maior. Isso porque a escassez de testes faz com que muitos indígenas, mesmo com sintomas, não sejam diagnosticados com a covid-19.<br />
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<b><i>O retorno para casa</i></b><br />
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Desde fevereiro, Margarida está na casa de uma de suas irmãs. Ela tem aproveitado o período na cidade para resolver outras questões da associação e para buscar formas de ajudar as comunidades de sua região em meio à pandemia. "Tenho buscado regularizar algumas situações da associação e tenho escrito novos projetos. É uma forma de tentar aproveitar o meu tempo na cidade", diz.<br />
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Enquanto aguardava uma definição sobre o seu retorno à aldeia, Margarida teve de lidar com outra doença infecciosa que até o início deste ano era uma das mais comuns em São Gabriel da Cachoeira: a malária. "Acredito que fui picada quando fui à casa de uma amiga na cidade. Lá tem muitos mosquitos", afirma.<br />
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"Sempre houve muitos casos de malária e dengue aqui na cidade. Essas eram as principais preocupações. Mas agora até esqueceram um pouco, por causa do coronavírus", diz Margarida.<br />
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Ela apresentou sintomas como febre e dores no corpo. "Pensei que era a covid-19, mas fiz os exames e descobri que era malária", conta. A indígena afirma que tem se recuperado bem.<br />
<br />
Mesmo doente, ela não parou de buscar formas para ajudar as mulheres de sua comunidade. Em meio à pandemia, muitas delas que trabalham como artesãs perderam a única fonte de renda, em razão do isolamento social. "Tem muitas famílias passando dificuldades nas aldeias", lamenta.<br />
<br />
Margarida conseguiu, no departamento de mulheres da Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn), 50 cestas básicas para as mulheres de sua região. "É uma ajuda muito importante neste momento", diz. Os donativos deverão ser entregues no próximo fim de semana. Na data, a indígena pretende acompanhar a embarcação e retornar para casa.<br />
<br />
Ela tem contado as horas para voltar para perto dos filhos. Esta é a primeira vez que a indígena passa mais de um mês longe deles. "Já fiz outras viagens, mas nunca pensei em ficar tanto tempo longe, ainda mais durante uma pandemia. Fico preocupada se eles estão bem", conta.<br />
<br />
Os pais dela, que têm 78 anos, estão cuidando dos netos. "Eu sei que meus filhos estão em boas mãos. Mas também fico preocupada com meus pais, porque são idosos e hipertensos. Todos os dias ligo para uma irmã que mora na aldeia para perguntar como estão as coisas."<br />
<br />
Ao retornar para a aldeia, ela pretende procurar a equipe médica do Distrito Sanitário Especial Indígena da região. "Vou conversar com os profissionais de saúde e vou ficar em isolamento. Se possível, farei o teste para a covid-19", comenta.<br />
<br />
Apesar das dificuldades dos últimos meses, Margarida afirma que os meses em que permaneceu na cidade se tornaram importantes. "Ao menos pude conquistar coisas para a associação e ajudar outras pessoas, como por meio das cestas básicas. Se estivesse na aldeia, não poderia ajudar tanto nesse período", declara.<br />
<br />
A associação para as mulheres indígenas foi fundada há mais de 25 anos. Margarida conta que uma das coisas que a motiva a seguir com a iniciativa é uma frase que escutou da fundadora da entidade, anos atrás. "Ela me disse que todo o trabalho que tenho feito é para o bem das mulheres indígenas, porque elas precisam ter voz. Isso me incentiva muito", comenta.<br />
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</ul>
Fonte: <a href="https://covid19.socioambiental.org/" target="_blank">https://covid19.socioambiental.org/</a>Giselle Barrinuevohttp://www.blogger.com/profile/08254927394994515143noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1571843743629754675.post-31755975721040722362020-06-19T08:43:00.000-07:002020-06-19T08:58:03.154-07:00Varíola doença erradicada, que matou mtas pessoas no passado provocada por um vírus<div style="text-align: justify;">
Estamos em meio a uma pandemia por um vírus Covid 19, e isso nos leva a olhar para o passado e ver como foi possível erradicar algumas doenças que tanto ceifou vidas. Ver o q precisamos para unirmos forças para combater outras q ainda matam nos dias de hoje. Essa matéria é da jornalista </div>
<div class="byline" style="text-align: justify;">
<span class="byline__name">María Elena Navas</span>
<span class="byline__title">BBC News Mundo</span>
</div>
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<br /></div>
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Foi uma das doenças mais temidas do mundo e estima-se que, somente no século 20, tenha causado cerca de <u><i>300 milhões de mortes.</i></u></div>
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<br /></div>
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Trata-se da varíola, uma infecção altamente contagiosa causada por um vírus transmitido principalmente pela inalação das gotículas que uma pessoa infectada expele pelo nariz ou pela boca.</div>
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<br /></div>
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Seus sintomas incluíam <b>febre e fadiga</b>. Mas sua principal característica é a erupção cutânea cujas manchas se transformavam em pústulas que formavam cicatrizes e deixavam aqueles que conseguiam sobreviver com terríveis desfigurações.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvPJg5NumWitVwH8bKh8A8OAb-aV4EQryjZk-4S9okqEC6oeIKCnSBaOeuEzElr6HnyZrDMF5XHaBiY3meuoXxcSxDTEiXx6DUF7vtITsfHKoarQHnT3Om1ULIgWa4E2Ro0Uh5S98GysXs/s1600/var%25C3%25ADola.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="371" data-original-width="660" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvPJg5NumWitVwH8bKh8A8OAb-aV4EQryjZk-4S9okqEC6oeIKCnSBaOeuEzElr6HnyZrDMF5XHaBiY3meuoXxcSxDTEiXx6DUF7vtITsfHKoarQHnT3Om1ULIgWa4E2Ro0Uh5S98GysXs/s320/var%25C3%25ADola.jpg" width="320" /></a></div>
Outros ficavam cegos devido a ferimentos causados pela infecção nas córneas.<br />
<a name='more'></a><br />
A varíola era fatal em até 30% dos casos.<br />
<br />
Mas, depois de pelo menos 3 mil anos em que esta infecção circulou pelo mundo, a varíola foi oficialmente declarada erradicada pela <span style="color: red;"><i><b>Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1980.</b></i></span><br />
<br />
Assim, tornou-se a única doença humana que foi erradicada e, para especialistas, um dos maiores êxitos da saúde pública global.<br />
<br />
"Foi um tremendo sucesso", diz o professor Paul Fine, especialista em epidemiologia de doenças transmissíveis da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres. Houve enormes sucessos na saúde pública, como fornecimento de água potável, antibióticos e muitos outros. Mas isso (erradicação da varíola), sem dúvida, foi um tremendo triunfo", acrescenta.<br />
<br />
<b>Mas como essa erradicação se materializou? E por que nunca mais foi possível alcançar outro marco semelhante na saúde pública global?</b><br />
<br />
"Precisamos primeiro esclarecer que, no controle de uma doença, existem quatro níveis", diz José Esparza, professor do Instituto de Virologia Humana da Faculdade de Medicina da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos.<br />
<br />
"<b><i>O primeiro nível é o controle:</i> </b>quando a doença existe na população, mas as medidas implementadas mantêm a doença em um nível baixo, isto é, é controlável."<br />
<br />
"<i><b>Então há eliminação: </b></i>quando a doença desaparece de uma parte do mundo, mas continua em outra região."<br />
<br />
<i><b>"Mais tarde vem a erradicação: </b></i>quando a doença é varrida do mapa em todo o mundo. E há um nível mais alto chamado extinção, quando o agente ou vírus não existe mais na natureza ou no laboratório", explica o especialista.<br />
<br />
<br />
<ul>
<li>"Portanto, a única doença humana que foi erradicada é a varíola", completa.</li>
<li>Há uma segunda doença que também foi erradicada, mas é uma doença animal:<b> a peste bovina.</b></li>
</ul>
<br />
<u><i><b>O caminho para a erradicação</b></i></u><br />
<br />
O último caso relatado de varíola ocorreu na <u><i><b>Somália em 1977.</b></i></u><br />
<br />
Desde então, além de um caso no Reino Unido em 1978, de contágio em laboratório, nenhuma nova infecção da doença foi detectada.<br />
<br />
Mas o caminho para a erradicação da varíola havia começado<b> 200 anos antes</b>, com a famosa descoberta do cientista britânico<i><b> Edward Jenner que levou ao desenvolvimento da vacina contra a varíola em 1796.</b></i><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLAQW89qCVqUb7ught_AZQuTHAdcR8UA9wionV8db-o8rV8i6Gqh39KR2RRA6xVkZ1jV0o0jJm2nnR38ccOE7xN8tDPrMfhgAE44DatxtaILNumYSHoLs1I9dJLPCvLZDlQzqtRgERdmeN/s1600/edward.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="351" data-original-width="624" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLAQW89qCVqUb7ught_AZQuTHAdcR8UA9wionV8db-o8rV8i6Gqh39KR2RRA6xVkZ1jV0o0jJm2nnR38ccOE7xN8tDPrMfhgAE44DatxtaILNumYSHoLs1I9dJLPCvLZDlQzqtRgERdmeN/s400/edward.jpg" width="400" /></a></div>
<i><b> </b></i> Pode-se dizer que essa foi a primeira vacina humana.<br />
<br />
A vacinação contra varíola tornou-se rotina em muitos países durante o século 19 e, em meados do século 20, já era realizada em todos os países do mundo.<br />
<br />
"A varíola estava associada a uma mortalidade muito alta e era uma doença muito temida", explica Paul Fine, que fazia parte da campanha de erradicação da varíola da OMS.<br />
<br />
<i>"Na década de 1950, todos os países ricos do mundo conseguiram eliminar a doença. Portanto, quando a OMS foi criada, após a Segunda Guerra Mundial, a erradicação da varíola foi proposta como um de seus grandes objetivos".</i><br />
<br />
<i><b>Em 1967, a OMS</b></i> estabeleceu a meta de erradicar a doença em uma década e, naquele ano, começou a campanha para alcançá-la. Naquele ano, foram registradas 2,7 milhões de mortes por varíola em todo o mundo.<br />
<br />
"O objetivo de erradicação foi finalmente alcançado em<b> 1978 </b>e, a essa altura, o mundo viu a varíola desaparecer rapidamente como consequência do uso global e eficaz de vacinas", Paul Fine.<br />
<br />
<i>*De fato, os especialistas concordam que a varíola foi erradicada graças ao fato de o mundo ter uma vacina muito eficiente contra a doença.</i><br />
<br />
<i><b>Mas também houve outros fatores que facilitaram essa erradicação.</b></i><br />
<br />
David Heymann, especialista em doenças infecciosas da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, participou do programa de erradicação da varíola na Índia. <i><b>Segundo ele, a varíola era um "alvo fácil" de erradicar.</b></i><br />
<br />
"Primeiro, cada infecção por varíola era visível. Os pacientes tinham sinais físicos claros da doença e todos apresentavam os mesmos sintomas. Além disso, não havia infecções assintomáticas", explica Heymann.<br />
<br />
"Por isso, foi fácil erradicá-la porque <b><i>os pacientes podiam ser localizados e isolados.</i></b> Depois, aqueles que tiveram contato com eles foram rastreados e vacinados. E, portanto, acabamos sem nenhum caso nessa área em particular."<br />
<br />
"Essa era a estratégia chamada de 'busca e contenção'", explica.<br />
<br />
O vírus da varíola, então, preencheu as condições ideais para poder ser erradicado, como explica o virologista José Esparza.<br />
<br />
<b><i>Existem várias condições:</i></b><br />
<ul>
<li>uma é que não existam casos assintomáticos, que não existam pessoas que não sabem que estão infectadas e transmitem o vírus. </li>
<li>Outra condição é que não sejam casos crônicos, que não seja uma infecção que se estenda por toda a vida do paciente", diz ele.</li>
<li>"Outra condição muito importante é que não existam reservatórios de animais, porque às vezes ocorre que conseguimos controlar a infecção em humanos, mas ela permanece em animais. </li>
<li>E a outra condição é que o vírus não possua variantes antigênicas, ou seja, que seja um tipo único de vírus."</li>
</ul>
<br />
"Mas o principal é que exista uma vacina eficaz contra esse vírus. No caso da varíola, todas essas condições foram quase perfeitamente preenchidas", diz Esparza à BBC News Mundo.<br />
<br />
Mas essas condições "quase perfeitas" não foram observadas em outras doenças, apesar dos enormes esforços que foram feitos para erradicá-las.<br />
<br />
Atualmente, a OMS tem metas para a eliminação de doenças como:<br />
<ul>
<li> poliomielite, malária, sarampo e rubéola. </li>
<li>Mas nenhuma atende às condições necessárias para a erradicação.</li>
</ul>
<br />
"A varíola era um alvo mais fácil do que muitas das outras doenças que agora estamos tentando controlar ou eliminar", diz Paul Fine à BBC News Mundo.<br />
<br />
"Um paciente com varíola era facilmente reconhecido. Mas em outras doenças, como a poliomielite, em que nem sempre há manifestação clínica dos sintomas, o risco de contágio é maior e sua erradicação, mais difícil".<br />
<br />
"Além disso, as vacinas contra a poliomielite não são tão eficazes quanto a vacina contra a varíola", acrescenta.<br />
<br />
<u><i><b>Lições</b></i></u><br />
<br />
A erradicação da varíola também mostrou que ela não requer apenas iniciativas científicas para combater uma doença.<br />
<br />
Enormes esforços políticos, econômicos e sociais também são necessários para que as campanhas de saúde sejam bem-sucedidas.<br />
<br />
Mas os especialistas concordam que talvez a maior lição de erradicação da varíola seja a importância da cooperação internacional.<br />
<br />
"A erradicação da varíola ocorreu no<b> auge da Guerra Fria</b>, e ainda assim nós, do programa, trabalhamos ao lado de pessoas de todo o mundo, incluindo a União Soviética", diz David Heymann.<br />
<br />
"Se o mundo trabalha em conjunto, muito pode ser feito para combater a infecção, seja para um programa de erradicação ou para combater uma pandemia."<br />
<br />
"Então, acho que a maior lição é que a unidade global, apesar das tensões geopolíticas, é a única maneira de avançar e espero que façamos isso com a covid-19", acrescenta Heymann.<br />
<br />
Fine concorda<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQnM74GT_nBcMzkSQXawAeYeeIP-3H2cDUeAGSI5JbYbSJtcFkpLw5cK3lq2LvnpbWXyCSwIEzChC9ZRcrK-grblqJFQUQvwcgFgO7RplK0skP0b_xX8FyJ2sd6GGc-oLFO2zaQOb_rp_S/s1600/cartaz.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="351" data-original-width="624" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQnM74GT_nBcMzkSQXawAeYeeIP-3H2cDUeAGSI5JbYbSJtcFkpLw5cK3lq2LvnpbWXyCSwIEzChC9ZRcrK-grblqJFQUQvwcgFgO7RplK0skP0b_xX8FyJ2sd6GGc-oLFO2zaQOb_rp_S/s400/cartaz.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<i>"Quando o programa de erradicação da varíola foi realizado, houve um tremendo atrito entre o Oriente e o Ocidente. Mas o mundo se uniu e houve 100% de apoio ao programa de erradicação", lembra.<br /><br />"Hoje, temos enormes problemas políticos no mundo. Mas quando se trata de saúde ou programas como esse, é possível ter apoio universal. Portanto, sou um dos que defende que as nações trabalhem juntas."</i></blockquote>
<span style="background-color: lime;"><i><b>Covid-19</b></i></span><br />
<br />
Hoje, 40 anos após a erradicação da varíola, o mundo é atormentado por outra terrível doença: a covid-19.<br />
<br />
E quando observadas as condições que levaram à eliminação e à eventual erradicação da varíola, a covid-19, e o vírus que a causa, o Sars-CoV-2 — não parece cumprir nenhuma delas. <br />
<br />
<i><b>O que podemos esperar com esse vírus? Será que algum dia conseguiremos erradicá-lo?</b></i><br />
<br />
"Acredito que essa doença vai dar a volta ao mundo, talvez mais de uma vez, e teremos várias ondas de infecção", diz Esparza.<br />
<br />
"Veremos esta doença seguindo seu curso natural. E estou quase convencido de que uma vacina será desenvolvida".<br />
<br />
"Essa combinação do curso natural da doença mais o uso estratégico de uma vacina não levará à erradicação da covid-19, nem mesmo à sua eliminação, <b><i>mas levará ao seu controle"</i></b>, acrescenta.<br />
<br />
Já Fine, da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, também acredita que o novo coronavírus será um vírus com o qual viveremos por um longo tempo. "Trata-se de um vírus especialmente violento", diz.<br />
<br />
"Suponho que ele não vá desaparecer por conta própria, dada a extensão de sua disseminação pelo mundo e a rapidez com que isso aconteceu. Acredito que teremos que conviver com esse vírus", conclui.<br />
<br />
<br />
<br />
<i>Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/geral-53049618 </i>Giselle Barrinuevohttp://www.blogger.com/profile/08254927394994515143noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1571843743629754675.post-54208881674326771972020-06-17T06:43:00.001-07:002020-06-17T06:47:51.088-07:00SINTOMAS DA COVID-19 – Quadro clínico e laboratorial<div>
<b>Período de incubação</b><br />
<i><b>⇒ O período de incubação, ou seja, o intervalo de tempo entre o contágio e o surgimento dos primeiros sintomas,<span style="background-color: yellow;"> varia de 2 a 14 dias.</span></b></i><br />
<br />
<b><i>Alguns dados mais específicos sobre o período de incubação:</i></b><br />
<br />
<ul>
<li> Em menos de 1% dos casos, o período de incubação é maior que 14 dias.</li>
<li> Apenas 2,5% dos pacientes apresentam sintomas após 48 horas de terem sido contaminados.</li>
<li> Na maioria dos casos, os sintomas surgem até o 5º dia após a exposição ao vírus.</li>
<li> 97,5% dos pacientes apresentam sintomas até o 11º dia.</li>
</ul>
</div>
<i> Matéria retirada de site médico de procedência segura.</i><br /><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTQmT6_8T4Pw0TPkbbzsnc-WUWfVLRLWk2YC_1j1W2hO996CLIQefWywqpSxrJjcuSbx8EKJmgZeNYuCNOt1eL7XZAGnpdut9OobPJEuToQxSRKDPdp0OE1iVp5mkNOLlNiqVAIHqi3v2X/s735/coronavirus-covid-19.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="393" data-original-width="735" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTQmT6_8T4Pw0TPkbbzsnc-WUWfVLRLWk2YC_1j1W2hO996CLIQefWywqpSxrJjcuSbx8EKJmgZeNYuCNOt1eL7XZAGnpdut9OobPJEuToQxSRKDPdp0OE1iVp5mkNOLlNiqVAIHqi3v2X/s320/coronavirus-covid-19.jpg" width="320" /></a></div>
<div>
<a name='more'></a><br />
<u><i><b>Casos assintomáticos</b></i></u><br />
<br />
Ainda não sabemos exatamente qual é o percentual de pacientes que mesmo infectados não desenvolvem sintomas. Diferentes estudos têm identificado diferentes resultados. Exemplos:<br />
<br />
<br />
<ul>
<li> No estudo com passageiros que foram infectados no cruzeiro Diamond Princess, o total de pacientes assintomáticos foi de 18%.</li>
<li> No estudo realizado com cidadãos japoneses repatriados de Wuhan, o percentual de assintomáticos foi de 31%.</li>
<li> Em um estudo chinês com crianças, até 47% eram assintomáticos ou tinham sintomas muito brandos.</li>
<li> Em Portugal, cerca de 11% dos pacientes diagnosticados não apresentam sintomas.</li>
</ul>
<br />
*<b><i>Não sabemos também quantos desses pacientes inicialmente classificados como assintomáticos acabaram desenvolvendo sintomas depois. </i></b>Muitos deles não eram assintomáticos de verdade, apenas foram identificados numa fase pré-sintomática.<br />
<br />
Em um estudo em lar de idosos em Washington, cerca de:<br />
<ul>
<li>54% dos residentes com teste positivo encontravam-se assintomáticos. </li>
<li>90% deles, porém, acabaram desenvolvendo algum tipo de sintoma nos 4 dias seguintes, <b><i>o que indica uma fase pré-sintomática em vez de realmente assintomática.</i></b></li>
</ul>
<br />
*Recentemente, o governo espanhol divulgou estudo em que mais de 60.000 pessoas foram testadas para anticorpos contra o SARS-CoV-2. O resultado foi de 5% de pessoas com anticorpos IgG presentes, o que indica contato prévio com o vírus.<br />
<br />
<ul>
<li>Extrapolando para toda a<b><i> população do Brasil,</i></b> esse resultado representa algo em torno de 2,3 milhões de pessoas contaminadas no país inteiro (dados de 14 de maio de 2020).</li>
<li> Na época do estudo, apenas 271.000 pessoas haviam sido diagnosticadas pelos testes de PCR, pouco mais de 10% dos casos reais, portanto. </li>
<li>Quantos desses casos foram realmente assintomáticos ou apenas brandos o suficiente para não serem diagnosticados nós não sabemos.</li>
</ul>
<br />
É importante destacar que mesmo pacientes com infecção assintomática podem ter anormalidades clínicas. Como exemplo, em um estudo, 24 pacientes com infecção assintomática foram submetidos a tomografia computadorizada de tórax.<br />
<ul>
<li>70% deles tinham alterações nos pulmões, como imagens em vidro fosco, que são típicas das pneumonias virais. </li>
<li>Cinco destes pacientes desenvolveram febre baixa, com ou sem outros sintomas típicos, alguns dias após o diagnóstico. Os outros permaneceram sem sintomas.</li>
</ul>
<br />
<u><i><b>Espectro de apresentações clínicas</b></i></u><br />
<br />
Entre os pacientes que desenvolvem sintomas, a grande maioria apresenta um quadro brando, com sintomas leves que podem ser controlados no próprio domicílio.<br />
<br />
<br />
A mortalidade geral do novo Coronavírus varia entre <u><i><b>2,5 a 13%</b></i></u>, dependendo da idade média dos pacientes e das condições do sistema de saúde de cada local.<br />
<br />
<u><i><b>Fatores de risco para o desenvolvimento de quadro mais grave</b></i></u><br />
<br />
<i><b>*A forma mais grave da COVID-19 pode ocorrer em indivíduos saudáveis de qualquer idade, <span style="color: red;">mas ela acontece predominantemente em idosos ou adultos com doenças crônicas ou debilitantes.</span></b></i><br />
<br />
<i>Entre os principais fatores de risco para uma evolução desfavorável da COVID-19 podemos citar:</i><br />
<br />
<ul>
<li><span style="background-color: cyan;"> <i><b> Idade acima de 50 anos (maior risco ainda se idade for maior que 70).</b></i></span></li>
<i><b><span style="background-color: cyan;">
</span></b></i>
<li><i><b><span style="background-color: cyan;"> Insuficiência cardíaca.</span></b></i></li>
<i><b><span style="background-color: cyan;">
</span></b></i>
<li><i><b><span style="background-color: cyan;"> Doença isquêmica cardíaca.</span></b></i></li>
<i><b><span style="background-color: cyan;">
</span></b></i>
<li><i><b><span style="background-color: cyan;"> Diabetes mellitus.</span></b></i></li>
<i><b><span style="background-color: cyan;">
</span></b></i>
<li><i><b><span style="background-color: cyan;"> Hipertensão arterial.</span></b></i></li>
<i><b><span style="background-color: cyan;">
</span></b></i>
<li><i><b><span style="background-color: cyan;"> Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).</span></b></i></li>
<i><b><span style="background-color: cyan;">
</span></b></i>
<li><i><b><span style="background-color: cyan;"> Asma brônquica.</span></b></i></li>
<i><b><span style="background-color: cyan;">
</span></b></i>
<li><i><b><span style="background-color: cyan;"> Câncer (em especial neoplasias hematológicas, câncer de pulmão e doença metastática).</span></b></i></li>
<i><b><span style="background-color: cyan;">
</span></b></i>
<li><i><b><span style="background-color: cyan;"> Doença renal crônica.</span></b></i></li>
<i><b><span style="background-color: cyan;">
</span></b></i>
<li><i><b><span style="background-color: cyan;"> Obesidade (IMC maior que 30).</span></b></i></li>
<i><b><span style="background-color: cyan;">
</span></b></i>
<li><i><b><span style="background-color: cyan;"> Tabagismo.</span></b></i></li>
<i><b><span style="background-color: cyan;">
</span></b></i>
<li><i><b><span style="background-color: cyan;"> Imunossupressão.</span></b></i></li>
<span style="background-color: cyan;">
</span></ul>
<br />
<br />
<u><i><b>Sintomas</b></i></u><br />
<br />
A tríada clássica de sintomas da COVID-19 é composta por<span style="color: yellow;"><b> <span style="background-color: yellow;"><span style="color: black;">febre, tosse e cansaço</span></span>.</b></span> Porém, a quantidade de sintomas já registrada é muito maior.<br />
<br />
<i><b>Entre os sintomas mais comuns da COVID-19, podemos destacar:</b></i></div>
<div>
<br />
<span style="background-color: yellow;"> <b> Febre.<br /> Tosse.<br /> Dispneia (falta de ar).<br /> Anosmia (perda ou redução do olfato).<br /> Ageusia (perda ou redução do paladar).<br /> Dor de garganta.<br /> Mialgias (dores musculares).<br /> Calafrios.<br /> Dor de cabeça.<br /> Rinorreia (coriza).<br /> Náusea e/ou vômitos.<br /> Diarreia.<br /> Fadiga.<br /> Confusão mental.<br /> Dor ou pressão no peito.<br /> Conjuntivite.<br /> Lesões avermelhadas nos dedos dos pés, semelhante à lesão causada por frio.</b></span><br />
<br />
<i>*Nenhum dos sintomas listados acima é específico para COVID-19. Eles podem ocorrer em várias outras doenças, principalmente infecções respiratórias virais.</i><br />
<br />
<i>*Porém, durante a epidemia de Coronavírus, qualquer paciente com pelo menos febre, tosse ou falta de ar deve ser considerado suspeito. Quanto mais sintomas da lista acima o paciente tiver, maior é a chance dele estar contaminado.</i></div>
<div>
<i></i><br />
<i><b>De acordo com os dados fornecido pela Direção Geral de Saúde de Portugal, os sintomas mais comuns nos pacientes diagnosticados com COVID-19 são:</b></i></div>
<div>
<br />
<span style="background-color: yellow;"><b>Tosse – 42%.<br /> Febre – 30%.<br /> Dores musculares – 21%.<br /> Dor de cabeça – 20%.<br /> Fraqueza generalizada – 15%.<br /> Dificuldade respiratória – 12%.</b></span><br />
<br />
<i><b>Um grande estudo chinês somente com pacientes internados, ou seja, entre aqueles que apresentam um quadro mais grave, os sintomas iniciais foram:</b></i><br />
<br />
Febre – 99%.<br />
Fadiga – 70%.<br />
Tosse seca – 59%.<br />
Perda do apetite – 40%.<br />
Dores musculares – 35%.<br />
Falta de ar – 31%.<br />
Tosse com catarro – 27%.<br />
<br />
<ul>
<li>Curiosamente, <u><i><b>espirro </b></i></u>não é um dos sintomas que costumamos ver na COVID-19. </li>
<li>Já a<u><i><b> coriza,</b></i></u> apesar de possível, <b><u>ocorre somente em 1 a cada 20 pacientes. </u></b></li>
<li>Portanto, se o seu quadro inclui <b><i>espirros e coriza, mas não febre ou falta de ar, o mais provável é que você tenha um quadro alérgico ou outra virose respiratória mais benigna, como um simples resfriado.</i></b></li>
</ul>
<br />
<b><i>Vamos caracterizar de forma resumida alguns dos principais sinais e sintomas da COVID-19.</i></b></div>
<div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDEfH3yhe6XZ1SxjhrGHLPyxsCU29C-Pb5LZL49hlGkKKKfrGsdvnmLFGenejkBaOkT-GSqFy1UygfiUgxZZ9WukxRiHt-k_5BJOPqvF2wgcknz_sYI7ScQn7QtjdNyfHIRYkR-eZgIn7o/s800/3-sintomas.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="462" data-original-width="800" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDEfH3yhe6XZ1SxjhrGHLPyxsCU29C-Pb5LZL49hlGkKKKfrGsdvnmLFGenejkBaOkT-GSqFy1UygfiUgxZZ9WukxRiHt-k_5BJOPqvF2wgcknz_sYI7ScQn7QtjdNyfHIRYkR-eZgIn7o/s320/3-sintomas.png" width="320" /></a></div>
<br />
<span style="background-color: yellow;"><b>Febre</b></span><br />
<br />
<b><i><u>A febre é o sintoma mais típico da COVID-19,</u></i></b> mas pode não estar presente nos casos mais leves ou pode ser baixa o suficiente para que o paciente não perceba que está febril (geralmente abaixo de 38ªC).<br />
<br />
*A febre também não é comum no início da infecção.<br />
-Em estudos nos EUA e China, apenas 30 a 40% dos pacientes internados tinham febre à chegada aos serviços de urgência.<br />
- Esse percentual, porém, subiu para cerca de 90% nos dias subsequentes de internação.<br />
<br />
<ul>
<li><span style="background-color: yellow;"><u><i><b>Nos casos mais graves</b></i>,</u></span> com desenvolvimento de pneumonia, a febre acima de 38ªC é um sintoma presente em praticamente todos os casos. </li>
<li>Nesses pacientes mais graves, a melhora da persistente da febre ao longo dos dias é um sinal que sugere boa evolução do quadro.</li>
</ul>
<span style="background-color: yellow;"><b>Tosse</b></span></div>
<div>
<br /></div>
<div>
A tosse é outro sintoma bastante típico da COVID-19. A tosse é tipicamente seca e com duração de vários dias. Em cerca de 1/3 dos pacientes mais graves, a tosse torna-se produtiva, ou seja, com expectoração de catarro.<br />
<br />
Ao contrário da febre, que vai cedendo conforme o paciente melhora, a tosse pode persistir por vários dias, mesmo quando o paciente já não apresenta mais nenhum outro sintoma.<br />
<br />
<span style="background-color: yellow;"><b>Fadiga</b></span><br />
<br />
Os pacientes com COVID-19 podem sentir um cansaço extremo, com dificuldade de realizar tarefas cotidianas, tais como ficar muito tempo em pé, brincar com os filhos, subir escadas ou arrumar a casa.<br />
<br />
É importante não confundir o cansaço com a falta de ar. O cansaço pode deixar o paciente ofegante após algum esforço, mas a queixa não é dificuldade para respirar, é apenas falta de forças.<br />
<br />
<span style="background-color: yellow;"><b>Falta de ar</b></span></div>
<div>
<br /></div>
<div>
A falta de ar, chamada de dispneia, é um sintoma comum e que indica potencial gravidade nos pacientes com COVID-19, pois é um dos sintomas do comprometimento pulmonar.<br />
<br />
A dispneia não costuma estar presente nos primeiros dias de doença, surgindo habitualmente entre o 5º e 8º dia.<br />
<br />
Pacientes com dispneia precisam de avaliação médica, pois a falta de ar pode ser sinal de que o paciente esteja desenvolvendo a<u><i><b> síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA)</b></i></u>, um quadro de insuficiência respiratória com extravasamento de água para os pulmões e baixa oxigenação do sangue.<br />
<br />
*<b><i>Nem todos os pacientes com diapneia evoluem para SDRA, mas naqueles que o fazem, A complicação geralmente surge de 2 a 3 após o início da falta de ar.</i></b><br />
<b><i>*Pacientes com falta de ar devem avaliar a sua saturação de oxigênio do sangue através de um aparelho chamado oxímetro. Saturação de oxigênio abaixo de 95% indica problema na oxigenação pulmonar.</i></b><br />
<br />
<span style="background-color: yellow;"><b>Perda do olfato e do paladar</b></span><br />
<br />
A anosmia e a disgeusia, que são, respectivamente, a perda de olfato e de paladar, são sintomas comuns da COVID-19, mas que passaram despercebidas nos estudos iniciais da doença na China.<br />
<br />
Até 64% dos pacientes referem algum grau de perda ou alteração do olfato / paladar. Em 24%, essas alteração são importantes a ponto de tornar os alimentos completamente sem sabor.<br />
<br />
Em 12% dos pacientes, a perda de olfato ou paladar foi o primeiro sintoma a surgir e em 3% estes foram os únicos sintomas relatados.<br />
<br />
<span style="background-color: yellow;"><b>Sintomas gastrointestinais</b></span></div>
<div>
<br /></div>
<div>
Cerca de 1 em cada 5 pacientes com COVID-19 apresenta pelo menos um sintoma gastrointestinal, além dos sintomas respiratórios. Os mais comuns são:<br />
<br />
<ul>
<li> Diarreia – 13%.</li>
<li> Náuseas e vômitos – 10%.</li>
<li> Dor abdominal – 9%.</li>
</ul>
<br />
<span style="background-color: yellow;"><b>Lesões nos pés</b></span></div>
<div>
<br /></div>
<div>
Lesões roxo-avermelhadas nos dígitos distais dos pés (parte final dos dedos), com aparência semelhante às de lesões por frio, têm sido descritas, principalmente em crianças e adultos jovens com COVID-19, embora uma associação definitiva não tenha sido claramente estabelecida.<br />
<br />
*Alguns estudos estão chamando essa descoberta de “<b><i>dedos do pé da COVID”.</i></b> Dedos da CovidDedos da Covid</div>
<div>
<br />
<span style="color: #b51200;"><u><span style="background-color: white;"><b>Exames complementares</b></span></u></span><br />
Além dos sinais e sintomas, os pacientes com COVID-19 também apresentam vários achados nos exames laboratoriais e de imagem.<br />
<br />
<i><b>Laboratorialmente, os principais achados são:</b></i><br />
<br />
PCR elevada.<br />
Leucocitose (Leucócitos > 10.000/microL) ou leucopenia ( Leucócitos < 4000/microL).<br />
Linfopenia (linfócitos < 1500/microL) – presente em mais de 90% dos pacientes.<br />
Ferritina elevada.<br />
LDH elevado.<br />
D-Dímeros elevados.<br />
Procalcitonina elevada.<br />
Troponina T elevada.<br />
<br />
Alguns dos resultados laboratoriais estão relacionados com o prognóstico da doença. O agravamento da linfopenia (redução dos linfócitos) e a elevação dos D-dímeros estão associados a um curso mais grave da infecção.<br />
<br />
<span style="background-color: yellow;"><b>Exames de imagem</b></span><br />
<u><i><b><br /></b></i></u></div>
<div>
<u><i><b>A radiografia de tórax e a tomografia computadorizada (TC) do tórax</b></i></u> são os dois exames de imagem mais utilizados para avaliar o comprometimento pulmonar.<br />
<br />
A TC apresenta sensibilidade maior e consegue mostrar lesões que podem passar despercebidas na radiografia comum.<br />
<br />
Nenhuma imagem na TC do tórax é suficiente específica para sozinha confirmar ou descartar o diagnóstico da COVID-19.<br />
<br />
Várias outras pneumonias de origem viral podem provocar padrão radiológico semelhante. Portanto, a avaliação conjunta com outros dados laboratoriais e clínicos faz-se sempre necessária.<br />
<br />
<span style="background-color: yellow;"><b>Evolução da doença</b></span></div>
<div>
<span style="background-color: yellow;"></span><br />
⇒Nos quadros mais leves, a duração dos sintomas costuma ser de 1 a 2 semanas.<br />
⇒Nos pacientes mais graves, a recuperação leva de 3 a 6 semanas.<br />
<br />
<ul>
<li>Em estudos realizados com pacientes hospitalizados, o tempo de intervalo entre o surgimento dos sintomas e o início da falta de ar costuma ser, em média, de 5 a 6 dias. </li>
<li>Já o intervalo entre os primeiros sintomas e a necessidade de hospitalização foi de 7 a 9 dias.</li>
<li> A síndrome respiratória aguda grave (SRAG) leva, em média, 8 a 10 dias para surgir a partir da abertura dos sintomas.</li>
</ul>
<span style="background-color: yellow;"><b>Complicações</b></span><br />
<br />
As complicações da COVID-19 costumam ocorrer a partir da segunda semana de doença clínica.<br />
<br />
<u><i><b>Insuficiência respiratória</b></i></u></div>
<div>
<br /></div>
<div>
A complicação mais comum é a <u><i><b>síndrome do desconforto respiratório agudo</b></i></u>, que ocorre em cerca de 20 a 40% dos pacientes hospitalizados e em 5 a 8% de todos os pacientes diagnosticados.<br />
<br />
<i><b>Dos pacientes hospitalizados</b></i>:<br />
<ul>
<li> cerca de 10 a 30% acabam precisando de transferência para unidades de terapia intensiva (UTI) e entubação orotraqueal para ventilação mecânica.</li>
<li>Entre os pacientes em ventilação mecânica, até 1/3 deles não necessitava de tratamento com oxigênio no momento da admissão hospitalar. O quadro pulmonar costuma se agravar no início da segunda semana de doença.</li>
</ul>
<br />
<span style="background-color: yellow;"><b>Lesão cardíaca</b></span></div>
<div>
<br /></div>
<div>
Arritmias, infarto agudo do miocárdio, miocardite e pericardite são algumas das lesões cardíacas que podem ocorrer nos pacientes com quadro grave de COVID-19.<br />
<br />
Em estudo realizado na cidade de Nova Iorque com pacientes em CTI, 18% tiveram arritmias, 8% infarto agudo e 2% insuficiência cardíaca.<br />
<br />
<span style="background-color: yellow;"><b>Lesão renal aguda</b></span><br />
<br />
Cerca de 5% dos pacientes em geral e 30% daqueles com doença grave desenvolvem lesão renal aguda. Nos casos mais grave é frequente a necessidade de iniciar hemodiálise.<br />
<br />
<span style="background-color: yellow;"><b>Tromboses</b></span><br />
<br />
Pacientes graves de COVID-19 costumam apresentar um quadro de hipercoagulabilidade, o que significa dizer que o sangue deles coagula mais facilmente e aumenta o risco de formação de trombos.<br />
<br />
A frequência de trombose venosa profunda e tromboembolismo pulmonar nos pacientes graves em CTI com COVID-19 é mais alta do que a de pacientes de CTI com outras doenças.<br />
<br />
O estado de hipercoagulabilidade está diretamente relacionado com a gravidade do caso. Pacientes com COVID-19 que permanecem internados em enfermaria apresentam uma taxa de eventos trombóticos de apenas 3% contra 30% dos pacientes que precisam de tratamento no CTI.<br />
<br />
<span style="background-color: yellow;"><b>Complicações neurológicas</b></span><br />
<br />
O estado de hipercoagulabilidade citado acima também está relacionado com um aumento na frequência de acidente vascular cerebral (AVC), que pode ocorrer também em pacientes jovens.<br />
<br />
Além do AVC, outros problemas neurológicos observados são delirium, encefalopatia e síndrome de Guillain-Barré-barre. Este último costuma surgir 5 a 10 dias após o início dos sintomas e acometer pacientes sem doença grave.<br />
<br />
<span style="background-color: yellow;"><b>Doença de Kawasaki</b></span><br />
<br />
O SARS-CoV-2 não costuma causar doença grave em crianças. Recentemente, porém, alguns casos semelhantes à doença de Kawasaki começaram a ser descritos.<br />
<br />
A doença de Kawasaki é uma vasculite (doença que provoca inflamação dos vasos) rara, que pode ser desencadeada por infecção viral.<br />
<br />
<span style="color: #e06666;"><i>*Conforme o SARS-CoV-2 vai circulando mais na população, maior é o número de crianças expostas ao vírus. Se a doença torna-se muito comum e atinge milhões de pessoas, mesmo as suas complicações raras começam a ser vistas com mais frequência.</i></span></div>
<div>
<span style="color: #e06666;"><i><br /></i></span></div>
<div>
<span style="color: #e06666;"><i><b><span style="color: black;">Fonte: MD Saúde</span></b></i></span></div>
Giselle Barrinuevohttp://www.blogger.com/profile/08254927394994515143noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1571843743629754675.post-15924922356585209382020-06-16T14:46:00.000-07:002020-06-16T14:46:12.265-07:00CORONAVÍRUS: principais mentiras e fake news<div><br /></div><div style="text-align: justify;">A Covid-19 é a doença provocada por uma nova cepa de Coronavírus, chamada Sars-Cov-2. Desde o seu surgimento no final do ano 2019, na China, o vírus já contaminou mais de 780 mil pessoas e provocou a morte de mais de 37 mil (dados de 31 de Março de 2020).</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeMAcKzsGlTuffBcFJr_KznCRGR1qXfaMeVmCHuXp5JUfZSrVHFDR1CwkEr9-dzIHEW7mLT-BwguHLaWinjY8aFnZBFkTNGrELXjT__O4GYdcdylkBpecXeYtZOjB2VxG8WzmNscyL1uYS/s278/%25C3%25ADndice.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="181" data-original-width="278" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeMAcKzsGlTuffBcFJr_KznCRGR1qXfaMeVmCHuXp5JUfZSrVHFDR1CwkEr9-dzIHEW7mLT-BwguHLaWinjY8aFnZBFkTNGrELXjT__O4GYdcdylkBpecXeYtZOjB2VxG8WzmNscyL1uYS/" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /><br /><b><i>Mentiras e Fake news sobre a Covid-19, até o atual momento desta matéria junho de 2020</i></b><br /><br />No momento em que vivemos a maior crise de saúde pública dos últimos 100 anos, o acesso a informações corretas e cientificamente embasadas é vital, porque pode significar milhares de vidas salvas.<br /><br />As campanhas de desinformação e a propagação das fake news chegaram a um ponto tão absurdo, que em vários países até órgãos governamentais e membros do executivo colaboram para desinformar a população, sugerindo medidas sem nenhum embasamento científico, que muitas vezes são opostas àquelas que as sociedades médicas e até a Organização Mundial de Saúde pregam.<br /><br /></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglxJHWfnzyXxckOv8DycZxUgV4-JnCdDTNOAGGSh1qujipqnR-DDxBIF9nByFw2DA3gjjAE1rCW5YV-5ZhZ5h5AIDlBo08o0fioN37b-9koYOANQ5Gbb0g1ANAApV1apjobnw4_pFoJX_h/s288/images.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="175" data-original-width="288" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglxJHWfnzyXxckOv8DycZxUgV4-JnCdDTNOAGGSh1qujipqnR-DDxBIF9nByFw2DA3gjjAE1rCW5YV-5ZhZ5h5AIDlBo08o0fioN37b-9koYOANQ5Gbb0g1ANAApV1apjobnw4_pFoJX_h/" /></a></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: center;">Este artigo foi copiado de um site médico MD. Saúde, onde selecionaram as principais fake news, mentiras e informações sem embasamento científico que pude encontrar circulando pelas redes sociais e em alguns veículos de imprensa.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><b>A hidroxicloroquina cura a infecção pelo Coronavírus<span style="background-color: white;"> <span style="color: #d52c1f;">» Falso</span></span></b><br /><br />Falso. Não há evidências de que a hidroxicloroquina ou a cloroquina sejam eficazes no tratamento da Covid-19.<br /><br />Apesar de ter ficado em evidência após ter sido anunciada como tratamento eficaz para o Coronavírus pelo presidente Donald Trump e depois pelo presidente Jair Bolsonaro, a <b>hidroxicloroquina</b> já vinha sendo utilizada por médicos desde o início da epidemia na China, porque alguns pequenos estudos mostravam benefício. Brasil, EUA, Itália, Espanha, Portugal, França e vários outros países já usavam a hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19 muito antes dela ficar famosa nos jornais e nas redes sociais.<br /><br /><span style="background-color: #fce8b2;">Não sabemos se há real benefício, pois os estudos maiores ainda estão em andamento, <b><i>mas podemos dizer com certeza que o fármaco não é a cura para a pandemia</i></b>, pois grande parte dos mais de 30 mil pacientes falecidos pela infecção foram tratados com essa medicação enquanto estiveram internados</span>.<br /><br />*A hidroxicloroquina é um fármaco bem antigo, utilizado há décadas no tratamento da malária e das artrites provocadas pelo lúpus e pela artrite reumatoide. Na gripe espanhola de 1918, os sais de quinino, que dão origem a hidroxicloroquina, já eram utilizados como possível forma de tratamento. Não há, portanto, novidade nenhuma nesse medicamento.<br /><br /></div><div style="text-align: justify;"><b><i>É importante destacar que mesmo que os estudos em andamento venham a comprovar algum benefício, o uso da hidroxicloroquina deverá ser feito com muito critério, pois o medicamento é bastante tóxico e dificilmente a população leiga saberá como e quando administrar o fármaco de forma segura.</i></b></div><div style="text-align: justify;"><b><i><span style="background-color: #41b375;"><span><br /></span></span></i></b></div><div style="text-align: justify;"><b><i><span style="background-color: #41b375;"><span> </span></span><br /></i></b></div><div style="text-align: justify;"><b><i><br /></i></b></div><div style="text-align: justify;"><b><i>O Covid-19 é só uma "gripezinha" <span style="color: #d52c1f;">» Falso</span></i></b><span style="color: #d52c1f;"></span><br /><span style="color: #d52c1f;"></span><br />Falso. A Covid-19 tem taxas de mortalidade e de contágio bem superiores às da gripe comum.<br /><br /></div><div style="text-align: justify;"><ul><li>A gripe comum, provocada pelo vírus Influenza, tem uma taxa de mortalidade ao redor de 0,05 a 0,1% e uma taxa de transmissão (R0)* ao redor de 1,3.</li><li>Já o Sars-Cov-2 apresenta taxa de mortalidade entre 2 a 8% e sua R0 é de 2 a 3.</li></ul></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">* R0 é um termo matemático que indica o quão contagiosa é uma doença infecciosa. <br /></div><div style="text-align: justify;">R0 = 1 significa que cada contaminado, em média, transmite a infecção para uma outra pessoa. <br /></div><div style="text-align: justify;">R0 = 2 significa que cada contaminado, em média, transmite a infecção para outras 2 pessoas. <br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Portanto:</div><div style="text-align: justify;"><br /> Se R0 for menor que 1, cada infecção existente causa menos de uma nova infecção. Nesse caso, a doença tende a desaparecer.<br /> Se R0 for igual a 1, cada infecção existente causa uma nova infecção. A doença permanecerá viva e estável, mas não haverá um surto ou uma epidemia.<br /> Se R0 for maior que 1, cada infecção existente causará mais de uma nova infecção. A doença se espalhará entre as pessoas e pode haver um surto ou epidemia.<br /><br />*Quanto maior for o R0, mas contagiosa e mais difícil de controlar é a doença.<br /><br /></div><div style="text-align: justify;">*<u><b><i>A gripe espanhola,</i></b></u> a epidemia de gripe que infectou mais de 500 milhões de pessoas no inicio do século XX, tinha R0 = 1,8. <br /></div><div style="text-align: justify;">Portanto, mesmo a gripe espanhola era menos contagiosa que o novo Coronavírus.</div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: #0f9d58;"><span> <span style="background-color: #41b375;"><span> </span></span></span></span> <br /></div><div style="text-align: justify;"><b><br /></b></div><div style="text-align: justify;"><b>Isolamento vertical é melhor que isolamento horizontal para combater a pandemia <span style="color: #b51200;">» Falso</span></b><br /><br />Falso. O isolamento vertical não é uma estratégia baseada em estudos ou evidências científicas.<br /><br />Diante da ameaça do Covid-19, boa parte dos governos adotou estratégias de restrição de contato social entre os seus cidadãos, alguns de forma mais agressiva, outros de forma mais tolerante.<br /><br /><i>*Inspirados pelo modelo adotado pela China e nas grandes epidemias do passado, <b>o isolamento horizontal</b> foi o modelo utilizado por quase todos os países afetados pelo novo Coronavírus.</i><br /><br /><u><i><b>Isolamento horizontal</b></i></u> é aquele em que todos os cidadãos do país devem manter distanciamento social, permanecendo em casa e isolado de outras pessoas o máximo de tempo possível. O indivíduo só deve sair para comprar comida ou remédios ou para trabalhar em áreas de essenciais, como saúde e segurança, por exemplo.<br /><br /><u><i><b>Isolamento vertical</b></i></u> prega que o distanciamento social só deve ser aplicado aos indivíduos que fazem parte do grupo de risco, como idosos e portadores de doenças crônicas.<br /><br /></div><div style="text-align: justify;">*<b><i>O problema é que não existem estudos que corroborem a eficácia do isolamento vertical. Pelo contrário, todos os estudos mostram que essa estratégia não é eficaz a longo prazo e provoca mais mortes e mais perdas econômicas.</i></b></div><div style="text-align: justify;"><b><i><br /></i></b></div><div style="text-align: justify;"><b><i> <span style="background-color: #41b375;"><span> </span></span> <br /></i></b></div><div style="text-align: justify;"><b><br /></b></div><div style="text-align: justify;"><b>Álcool em gel não é eficaz contra o Coronavírus <span style="color: #b51200;">» Falso</span></b><br /><br />Falso, todos os produtos higiênicos à base de álcool com concentração <i><b>acima de 60% são eficazes.</b></i><br /><br />*O álcool é um produto altamente eficaz para matar diferentes tipos de micróbios, incluindo vírus e bactérias, porque ele inativa e destrói as proteínas desses germes.<br /><br />O CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA) recomenda o uso de desinfetantes para as mãos à base de álcool com mais de 60% de etanol ou 70% de isopropanol como a forma preferida de higiene das mãos em ambientes de saúde.<br /><br />Se você não tiver álcool em casa, lavar as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos também é eficaz.<br /><br /></div><div style="text-align: justify;"><b><span style="color: #e67c73;"><i>*Bebidas alcoólicas não servem para lavar as mãos, pois nenhuma delas têm a concentração adequada de álcool.</i></span></b></div><div style="text-align: justify;"><span style="color: #e67c73;"><i><br /></i></span></div><div style="text-align: justify;"><b>Referências </b><br /><br /> A Systematic Review on the Efficacy and Safety of Chloroquine for the Treatment of COVID-19 – Journal of critical care.<br /> Data suggest nCoV more infectious than 1918 flu, but what does that mean? – Center for Infectious Disease Research and Policy, University of Minnesota.<br /> Impact of non-pharmaceutical interventions (NPIs) to reduce COVID19 mortality and healthcare demand – WHO Collaborating Centre for Infectious Disease Modelling – Imperial College London.<br /> CDC Statement for Healthcare Personnel on Hand Hygiene during the Response to the International Emergence of COVID-19 – National Center for Immunization and Respiratory Diseases (NCIRD), Division of Viral Diseases – CDC.<br /><br /></div><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="text-align: justify;">Fonte: MD Saúde<br /></div>Giselle Barrinuevohttp://www.blogger.com/profile/08254927394994515143noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1571843743629754675.post-34524423784058456282020-03-01T11:55:00.003-08:002020-03-01T11:59:18.081-08:00Coronavírus: como estão as pesquisas por uma vacina e quando ela poderá estar disponível<div style="text-align: justify;">
À medida que os casos de coronavírus se espalham pelo mundo, a ciência prioriza cada vez mais o desenvolvimento de uma vacina para a doença.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKDnk1Y_2ghyglnPqqaO0JmHp1gXOOraHAmF7xefDVWXlZjx4iJ6s0JAEEUOPT97JLFYENp8kYWDONwHoVjRTu1Jd8Agweo-DmDzLNKSpQ9pGTERdXlU7F87bvypeJ5UfBtYrpKwHyCy7r/s1600/shutterstock_1622495458.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="367" data-original-width="702" height="208" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKDnk1Y_2ghyglnPqqaO0JmHp1gXOOraHAmF7xefDVWXlZjx4iJ6s0JAEEUOPT97JLFYENp8kYWDONwHoVjRTu1Jd8Agweo-DmDzLNKSpQ9pGTERdXlU7F87bvypeJ5UfBtYrpKwHyCy7r/s400/shutterstock_1622495458.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<br />
A seguir, a BBC responde a algumas das principais perguntas sobre o tema e sobre quanto tempo ainda deve demorar para que uma vacina específica para o novo coronavírus esteja disponível.</div>
<a name='more'></a><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjczqiqPB7c-u_UwyzjkGdLUM-ZxvRXMiOQjbxUpaN04rNJXRDHjsz91aH15HcsHN5DwaKQUQAIWHhI6E4biSda7sfwuh5W2pu4iwthfwItMTe9N0mc0lsol82gHYZoHkrPDnsyrooU4dh-/s1600/25466648.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="682" data-original-width="1024" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjczqiqPB7c-u_UwyzjkGdLUM-ZxvRXMiOQjbxUpaN04rNJXRDHjsz91aH15HcsHN5DwaKQUQAIWHhI6E4biSda7sfwuh5W2pu4iwthfwItMTe9N0mc0lsol82gHYZoHkrPDnsyrooU4dh-/s320/25466648.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<b>Quão perto estamos de criar uma vacina para o novo coronavírus?</b><br />
<br />
Institutos de pesquisa em saúde de diversas partes do mundo já desenvolveram protótipos de vacinas e estão começando a testá-los em animais.<br />
<br />
Em São Diego, a cientista Kate Broderick, chefe de pesquisa do laboratório Inovio, conta que os testes em humanos devem começar em alguns meses.<br />
<br />
"Nós recebemos a sequência de DNA do vírus assim que as autoridades chinesas disponibilizaram online. A partir dele, desenvolvemos uma vacina e o próximo passo é colocá-la em produção", diz.<br />
<br />
"Os testes pré-clínicos começam nesta semana e esperamos ter um produto final para testes em humanos no início do verão [ou inverno, no Brasil]."<br />
<div style="text-align: justify;">
<br />
<b>Se a vacina for desenvolvida, em quanto tempo ela poderá estar disponível?</b><br />
<br />
Na melhor das hipóteses, em meados de 2021.<br />
<br />
Se os testes em animais forem bem-sucedidos, a próxima etapa deve acontecer com humanos ainda em 2020.<br />
<br />
Mas, mesmo que os cientistas consigam comemorar a criação de uma vacina até o Natal, ainda haverá um longo caminho até que ela seja produzida em larga escala.<br />
<br />
Como tudo isso está acontecendo em uma velocidade sem precedentes e com o uso de novas técnicas, não se pode garantir que imprevistos não surjam no caminho.<br />
<br />
É importante lembrar que existem quatro versões do coronavírus que já circulam entre humanos. Elas causam resfriados comuns e nós não temos vacinas contra nenhuma delas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<b>Como funciona uma vacina?</b></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><br /></b>
Vacinas são como professores para o corpo — o aluno é o sistema imunológico e a aula é sobre como lutar contra infecções.<br />
<br />
Elas colocam versões inofensivas de vírus ou bactérias (ou pequenas partes deles) em contato com o sistema imunológico. As defesas do corpo reconhecem esses elementos como invasores e aprendem a combatê-los.<br />
<br />
Assim, quando o corpo for exposto à doença para valer, ele saberá como lutar contra a infecção.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<b>Quais são os diferentes tipos?</b><br />
<br />
O principal método de vacinação nas últimas décadas tem sido o uso do vírus original.<br />
<br />
A tríplice viral (vacina contra sarampo, caxumba e rubéola) é desenvolvida usando versões enfraquecidas de vírus, que não podem causar infecções profundas.<br />
<br />
A vacina contra a gripe sazonal é feita a partir de versões inativas dos principais tipos de gripe em voga.<br />
<br />
⇒As buscas por uma vacina para o novo coronavírus estão usando novas abordagens. No entanto, essas técnicas foram testadas menos vezes que as tradicionais. Elas são conhecidas como vacinas "plug and play" (ligar e usar, em tradução livre).<br />
<br />
Como a ciência já conhece o código genético do novo coronavírus, o Sars-CoV-2, os laboratórios têm uma espécie de mapa completo para a recriação do vírus.<br />
<br />
Há cientistas usando pequenos trechos desse código genético do novo coronavírus nos códigos de outros vírus completamente inofensivos. Em teoria, quando alguém for posto em contato com essa versão que não oferece riscos, poderá desenvolver imunidade ao vírus.<br />
<br />
Outros grupos estão usando pedaços inalterados do código genético bruto (DNA ou RNA, dependendo da abordagem). Espera-se que, uma vez injetados no corpo, eles comecem a produzir pedaços de proteínas virais contra as quais o sistema imunológico, novamente, pode aprender a lutar.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<b>A vacina contra o vírus protegeria pessoas de todas as idades?</b><br />
<br />
Ela será, quase inevitavemente, menos bem-sucedida entre as pessoas mais velhas.<br />
<br />
Isso não tem a ver com a vacina propriamente dita — é o sistema imunológico de pessoas idosas que nem sempre responde bem à imunização.<br />
<br />
Isso é algo que pode ser percebido todos os anos nas campanhas de vacinação contra a gripe.</div>
<br />
<b>Pode haver efeitos colaterais?</b><br />
<br />
Qualquer remédio, até o paracetamol, tem efeitos colaterais.<br />
<br />
Mas, sem testes clínicos, é impossível saber quais serão os efeitos de uma vacina experimental.<br />
Até que uma vacina seja desenvolvida, quais tratamentos estarão disponíveis?<br />
<br />
As vacinas existem para prevenir infecções.<br />
<br />
⇒Como elas ainda não são uma opção, a melhor maneira de fazer isso é por meio de uma boa higiene.<br />
<br />
⇒Os efeitos da doença para a maioria das pessoas não são pesados. Existem alguns medicamentos antivirais sendo usados em testes clínicos, mas ainda não se pode afirmar com certeza que nenhum deles seja efetivo contra o novo coronavírus.<br />
<br />
<b>Por que o coronavírus levou à falta de papel higiênico no Japão?</b><br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Em 1973, a crise do petróleo afetou a produção de papel e fez muita gente estocar papel higiênico. Isso se repetiu em 2011, quando o Japão foi atingido pelo tsunami. Agora, há uma reedição do problema com o surto do novo coronavírus. "É a psicologia coletiva. Os japoneses se sentem pressionados a fazer alguma coisa para lidar com o medo e estocam produtos, talvez pelo trauma do passado", diz Daisuke Onuki, professor de Relações Internacionais na Universidade Tokai, em Kanagawa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O medo também provocou uma demanda maior por água mineral e macarrão instantâneo, e fez muita gente cumprir a peregrinação diária atrás de máscara cirúrgica e álcool em gel. Sem exageros, é possível ainda creditar ao coronavírus novos hábitos como lavar as mãos do pulso até a ponta de cada dedo, não tocar em corrimões, e manter uma distância maior da pessoa a quem vai cumprimentar. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
"Estamos sendo bombardeados com tantas notícias sobre coronavírus, que está deixando as pessoas deprimidas. Precisamos tomar cuidado para não deixar esse pânico virar xenofobia, ou asiafobia", diz o professor Onuki. Para ele, o que ocorre agora pode ser tomado como um ensaio para epidemias maiores, pois o novo coronavírus não é tão fatal, embora suficientemente perigoso para causar ansiedade em todos.<br />
<br />
<b><i>Imagens de satélite mostraram um declínio dramático nos níveis de poluição sobre a China, o que é "pelo menos em parte" causado por uma desaceleração econômica provocada pelo coronavírus, segundo a agência espacial americana Nasa.</i></b><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3IHNvtniEVf-oOZmy8k9znamib3tyS4L7nFiWkihlJQvd-fooqqOX7XF_t-9BD0lA1hRumEWlFoE_tiHUJCEanQffgMjEHyMRXi8UgkqVZd4XN-mpoy4n9Let3sUYxn0oqy6iF8gWjaYc/s1600/_111089478_china_trop_2020056.png.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="499" data-original-width="660" height="301" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3IHNvtniEVf-oOZmy8k9znamib3tyS4L7nFiWkihlJQvd-fooqqOX7XF_t-9BD0lA1hRumEWlFoE_tiHUJCEanQffgMjEHyMRXi8UgkqVZd4XN-mpoy4n9Let3sUYxn0oqy6iF8gWjaYc/s400/_111089478_china_trop_2020056.png.jpg" width="400" /></a></div>
<b><i> </i></b><br /><br /> </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
</div>
<br />
<br />
Fonte: <a href="https://www.bbc.com/portuguese/topics/c340q430z4vt" target="_blank">https://www.bbc.com/portuguese/topics/c340q430z4vt</a><br />
<br />Giselle Barrinuevohttp://www.blogger.com/profile/08254927394994515143noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1571843743629754675.post-40399094017178830302020-03-01T11:24:00.000-08:002020-03-01T11:26:48.074-08:00Vinagre na limpeza de casa é barato e sustentável<div style="text-align: justify;">
Ecológico, barato, versátil, eficiente. Ecológico porque não tem
aditivos químicos. Barato porque seus preços são acessíveis a todos os
bolsos. Versátil porque tem múltiplas aplicações. Eficiente porque
contém ácido acético e funciona como desengordurante, desinfetante e
eliminador de odores. Já faz algum tempo que o ácido acético é um poderoso aliado na limpeza doméstica, sendo utilizado nas mais diferentes tarefas do dia a dia.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLKIxVJahw1mWzR4IsmSwlXefp0TftCE4rXxPty8nbDPgkVFdd6UuHB9lzf1NnJP600GcgD-8SSvx7FxBZr1wYj4DRIDGjjBCh-Kp9Q80-AGdAKNBgDvFGfTGIJqIDE7gSfR8EpUTA6qZJ/s1600/263451-vinagre-para-limpeza-descubra-x-formas-de-usalo-em-casa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="1600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLKIxVJahw1mWzR4IsmSwlXefp0TftCE4rXxPty8nbDPgkVFdd6UuHB9lzf1NnJP600GcgD-8SSvx7FxBZr1wYj4DRIDGjjBCh-Kp9Q80-AGdAKNBgDvFGfTGIJqIDE7gSfR8EpUTA6qZJ/s320/263451-vinagre-para-limpeza-descubra-x-formas-de-usalo-em-casa.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<br />
Além de possuir uma versatilidade incrível, é reconhecido pelas suas propriedades bactericidas, o que permite uma limpeza equilibrada sem causar danos ao meio ambiente nem às pessoas, podendo ser utilizado inclusive em ambientes com animais.</div>
<a name='more'></a><br />
<div style="text-align: justify;">
A limpeza da casa é uma tarefa incontornável na vida da maioria das pessoas e, a não ser que você seja uma daquelas que não têm que lidar com isso, vai sempre gostar de saber de dicas e truques que facilitem a limpeza, de preferência de forma simples, rápida e barata. Felizmente, existem incontáveis receitas caseiras para realizar essa tarefa em todos os ambientes da casa, da sala de estar e do quarto à cozinha e ao banheiro.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwKoAPn03Ycz_LCRbcpuIj7PObqlYOU_kw3Zfg2CVopvfQWlsrr5suJF0S2bUyVXO02HqjBH6M7kbCzNQM0n_tfygF26kDeIvU9PPCr0PmWk5HIGJZA-f6zZ3BJTw1AJif1H21hyphenhyphenSiF4YI/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="187" data-original-width="270" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwKoAPn03Ycz_LCRbcpuIj7PObqlYOU_kw3Zfg2CVopvfQWlsrr5suJF0S2bUyVXO02HqjBH6M7kbCzNQM0n_tfygF26kDeIvU9PPCr0PmWk5HIGJZA-f6zZ3BJTw1AJif1H21hyphenhyphenSiF4YI/s1600/images.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<br />
Um produto muito eficaz é o vinagre, que não serve apenas para temperar a salada. Na verdade, ele é polivalente e seu uso na limpeza é muito fácil, prático e rápido. Com ele, é possível limpar muito bem o mobiliário e os utensílios, inclusive os da cozinha. E resolver entupimentos nos ralos e no chuveiro, amaciar roupas, eliminar cheiro de cigarro ou afastar formigas. Essas são algumas amostras do que o vinagre pode fazer pela sua casa. <br />
<br />
O vinagre é um produto com todas essas qualidades e pode ser usado com louvor na limpeza da casa. Todos os tipos podem ser utilizados na limpeza, mas os tipos mais recomendados para o ambiente doméstico são o vinagre branco e o de álcool, que não têm corantes nem aromas. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
Mas lembre-se: como o vinagre tem cheiro forte, ele deve ser geralmente diluído em água. Por outro lado, o cheiro forte dele se dissipa rapidamente das aplicações, incluindo aquelas feitas em roupas, o que permite usá-lo como amaciante, entre outros usos. <br />
<br />
<u><i><b>47 maneiras de usar vinagre na limpeza da sua casa:</b></i></u><br />
<br />
<i><b>1. Dicas gerais </b></i><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRHfWnSIZt_g_GncLuOkPjcErLqFDvxrDue0PqYPvr9jjPjWMHoilFG-bntI1PWMsGgfUiDNXh2uK-8Xla2iBihRjxyLKqmKDrmt7xMNH6dLT9alXcGjzuSlZ-BOLbFjM-1gxCM579aD5O/s1600/site-limpeza-banner.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRHfWnSIZt_g_GncLuOkPjcErLqFDvxrDue0PqYPvr9jjPjWMHoilFG-bntI1PWMsGgfUiDNXh2uK-8Xla2iBihRjxyLKqmKDrmt7xMNH6dLT9alXcGjzuSlZ-BOLbFjM-1gxCM579aD5O/s320/site-limpeza-banner.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
1. Armários – Para eliminar a umidade nos armários, limpe-os regularmente com uma mistura de uma parte de água e uma parte de vinagre branco. <br />
<br />
2. Aparelhos eletrônicos – Para acabar com a aparência amarelada que esses aparelhos adquirem com o tempo e deixá-los com cara de novos, passe neles um pano umedecido em vinagre. <br />
<br />
3. Tecidos – Sofás, almofadas, cortinas e cobertores podem ter a limpeza facilitada se borrifados com uma solução com 1 litro de água, meio copo de vinagre branco, 1 colher de sopa de bicarbonato de sódio, meio copo de álcool e 1 colher de sopa de amaciante. <br />
<br />
4. Tapetes e carpetes – se o tapete está com cara de velho, escove-o com uma vassoura embebida em uma solução de 1 xícara de vinagre branco e 3,5 litros de água. Se o problema é o mau cheiro, misture três colheres de sopa a cada litro de água e aplique no tapete ou carpete o líquido com uma esponja ou pano, esfregando delicadamente. Já a limpeza pode ser feita com uma mistura de 1 parte de vinagre branco, 1 parte de detergente líquido e 2 ou 3 partes de água morna. Manchas podem ser retiradas com essa mistura, aplicando-a no carpete ou tapete com um pano, secando o local da mancha e repetindo o procedimento até ela desaparecer.<br />
<br />
5. Paredes – Marcas de lápis saem com uma solução feita com partes iguais de vinagre branco e água morna, enquanto as de caneta esferográficas precisam ser molhadas com vinagre e esfregadas em seguida com uma esponja ou pano. outra maneira de tirar essas marcas é misturar vinagre branco e água morna em partes iguais e esfregar essa mistura nas marcas com um pano. <br />
<br />
6. Vidros, espelhos e janelas – Para limpar essas superfícies, misture partes iguais de vinagre branco e água morna e seque com um pano macio. Outra solução usa 3 colheres de vinagre diluídas em 11 litros de água quente e, se a superfície estiver muito suja, deve ser lavada antes com água e sabão. Uma terceira possibilidade é misturar meio copo de vinagre à meio balde de água e passar na superfície com um pano, retirando depois o excesso de umidade com jornal.<br />
<br />
<br />
7. Pisos – Pisos de cerâmica e qualquer outro que não leva cera podem ser limpos com uma solução feita com 1 xícara de vinagre e 5 litros de água. Já o piso de madeira ganha mais brilho com uma mistura de 1 copo de água, 1 copo de vinagre e 1 copo de álcool. Basta borrifar a mistura no piso e passar pano com um rodo no piso e, depois de seco, passar uma flanela. <br />
<br />
8. Madeira – Para revitalizar a madeira, misture 1 litro de água morna, 4 colheres de sopa de vinagre branco e 2 colheres de sopa de azeite de oliva ou óleo, aplicando a mistura na superfície com um pano limpo e deixando-a penetrar na madeira por 10 minutos para então secar a área com um pano seco. Se o problema são arranhões na madeira, misture partes iguais de vinagre branco e iodo em um frasco pequeno e passe a mistura sobre cada arranhão, lembrando que, se a madeira é clara, vai mais vinagre e, se é escura, vai mais iodo. Trabalhos em madeira, assim com paredes pintadas e persianas, podem ser limpos com uma mistura de meia xícara de vinagre branco destilado, 1 xícara de amônia e 1 xícara de bicarbonato de sódio com 1 litro de água morna. <br />
<br />
9. Metais – Para polir prata, cobre ou bronze, aplique no metal uma mistura de 1 xícara de vinagre, 1 colher de chá de sal e 1 quarto de xícara de farinha de trigo (deve ficar uma pasta), deixe descansar por no mínimo 15 minutos, enxágue e esfregue com um pano macio. <br />
<br />
10. Ralos – Para eliminar mau cheiro, misture um quarto de xícara de chá de bicarbonato de sódio e meia xícara de chá de vinagre branco, cubra o ralo, deixe agir por alguns minutos e enxágue com bastante água quente. Já para limpar e desentupir o ralo, jogue bicarbonato de sódio nele e logo em seguida vinagre para causar uma reação química poderosa. <br />
<br />
11. Manchas – Para manchas em geral mais difíceis e resistentes, pode-se misturar 1 colher de chá de vinagre, 1 colher de chá de detergente e 1 xícara de água morna. Já manchas de cola de adesivo podem sair com um pouco de vinagre puro por cima, deixando agir por 10 minutos e depois limpando. <br />
<br />
12. Bichos – Para tirar o cheiro de urina e fezes dos bichos de estimação, aplique no local uma mistura composta de um terço de vinagre branco e dois terços de água morna, logicamente depois de limpar e secar a área. Se o cheiro continuar, coloque vinagre puro no local e deixe secar naturalmente. Os acessórios dos bichinhos, como potes de água e ração e a cama, podem ser limpos com essa mistura natural. E se o cachorro estiver coçando a orelha, a coceira dele pode ser aliviada limpando a área com um pano umedecido em vinagre com água.<br />
<br />
<b>2. Sala de estar, sala de jantar e quarto </b><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnfRyii2mhFpWdwRPR4wbC6XuRmkvvRMHRCfeUQ0QGtUHwR3C9MsHtJd__AsJcAopl3JgdToEAAolwVy-p-DKekHm7ZD96RTiBRSJDU0jvCxUNTsoNBqcAoidaLuyCXQ7pqZnHjVObB7z0/s1600/asde.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="207" data-original-width="244" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnfRyii2mhFpWdwRPR4wbC6XuRmkvvRMHRCfeUQ0QGtUHwR3C9MsHtJd__AsJcAopl3JgdToEAAolwVy-p-DKekHm7ZD96RTiBRSJDU0jvCxUNTsoNBqcAoidaLuyCXQ7pqZnHjVObB7z0/s1600/asde.jpg" /></a></div>
<br />
<br />
13. Piano – Se você tem um piano, pode limpar as teclas dele com um pano macio umedecido em uma mistura de meia xícara de vinagre branco e duas xícaras de água morna e depois secá-las com um pano seco, lembrando que o teclado precisa ficar descoberto durante 24 horas depois da limpeza. <br />
<br />
14. Sofá – Caso o seu sofá seja de couro, uma maneira de retirar qualquer mofo dele é passar na mancha um pano embebido em uma mistura de 1 colher de vinagre em 1 copo de água. Já para tirar o mau cheiro de qualquer tipo de sofá, coloque em um borrifador uma mistura feita na seguinte ordem: 1 litro de água, um quarto de copo de álcool, 1 colher de sopa de bicarbonato de sódio, meio copo de vinagre branco e 1 colher de sopa de amaciante. <br />
<br />
15. Cheiro de cigarro – Para evitar impregnar ou acabar de fato com o cheiro de cigarro, espalhe pela casa potinhos de boca larga cheios de vinagre antes de os fumantes chegarem. <br />
<br />
16. Cera de vela – Para remover cera de vela, aqueça os resquícios com um secador de cabelo, depois seque a área com uma toalha de papel e, em seguida, retire o que sobrar esfregando um pano umedecido em uma mistura de partes iguais de vinagre branco e água morna. <br />
<br />
17. Armários – Para retirar o cheiro de mofo dos armários do quarto, esvazie o móvel, deixe uma bacia com vinagre branco por uma noite e, no dia seguinte, passe pano úmido no seu interior, esperando secar para recolocar as coisas nele. Já as roupas guardadas no armário que ficam amareladas com o tempo podem ser recuperadas com uma mistura de quantidades iguais de água e vinagre borrifada nas peças antes de serem postas para lavar. <br />
<br />
18. Colchões – Para limpar o colchão, misture uma parte de água e outra de vinagre e esfregue a superfície dele com um esponja embebida na solução. já para remover manchas mo colchão, seque bem a área manchada, aplique uma mistura de 1 parte de água e 1 parte de vinagre, deixe agir por dois minutos e seque com uma toalha, repetindo o processo até a mancha desaparecer. <br />
<br />
19. Peças de couro – Para tirar mofo de peças de couro, como jaqueta, bolsa ou bota, basta passar um algodão embebido em vinagre. <br />
<br />
<b>3. Cozinha </b><br />
<br />
20. Fogão – O fogão pode ser desengordurado facilmente com vinagre. Retire o excesso de gordura com papel absorvente. deixe um pouco de vinagre na área por 15 minutos e depois esfregue o local com sabão neutro e esponja não abrasiva. <br />
<br />
21. Forno – O forno pode ser limpo sem problemas se uma mistura de vinagre, bicarbonato de sódio, sal e água quente for passada nele com uma esponja, secando depois a área com um pano seco. <br />
<br />
22. Micro-ondas – Para limpar o micro-ondas e tirar o mau cheiro, faça em uma vasilha uma mistura de 2 colheres de sopa de vinagre e 1 xícara de água, aqueça-a por quatro minutos e deixe-a fechada por mais cinco. <br />
<br />
23. Lavadora de pratos – Para tirar o mau cheiro e tirar a gordura impregnada na lavadora de pratos, coloque no recipiente interno 1 xícara de chá de vinagre branco, iniciando em seguida um ciclo de pré-lavagem. <br />
<br />
24. Eletrodomésticos – Para limpar e remover a gordura, passe um pano com vinagre puro nos eletrodomésticos como geladeira, fogão, micro-ondas, coifa e qualquer outro metálico. <br />
<br />
25. Panelas – Para limpar panelas, polvilhe sal na superfície, borrife vinagre e esfregue com o lado áspero da esponja. Alimentos grudados ou resíduos queimados podem ser eliminados colocando água e 4 colheres de sopa de vinagre dentro da panela ou frigideira e levando-a ao fogo até ferver e esfriar para lavar normalmente.<br />
<br />
<br />
26. Louças – Para facilitar a limpeza de louças, esfregue-as com uma esponja macia embebida em partes iguais de vinagre e água. Mas se estiver muito seca a sujeira, cubra por uma hora a área manchada com toalhas de papel molhadas no vinagre e depois limpe com uma esponja úmida. <br />
<br />
27. Copos de vidro – os copos de vidro podem ficar brilhantes depois de colocá-los de molho em uma bacia com água e gotas de vinagre branco, lavá-los com detergente e deixá-los secar naturalmente. <br />
<br />
28. Potes de plástico – Para acabar com o mau cheiro dos potes de plástico, coloque-os de molho em água morna e vinagre por 15 minutos. Ou então coloque um pouco de vinagre dentro dos potes, tampe-os, deixe agir por 30 minutos e por fim enxágue. <br />
<br />
29. Tábuas de corte – A tábua de corte de madeira pode ser higienizada com vinagre puro ou então com vinagre e água.<br />
<br />
30. Pia de cozinha – Para acabar com o mau cheiro do ralo, jogue nele 1 xícara de vinagre. <br />
<br />
31. Mãos – O cheiro da cebola e do alho e as marcas de limão podem ser eliminados limpando as mãos com vinagre. <br />
<br />
32. Cheiro de queimado – O cheiro de comida queimada pode ser disfarçado fervendo água com vinagre. <br />
<br />
33. Formigas – Para espantar formigas, borrife com vinagre puro os batentes de portas e janelas e a pia, que não seja de mármore ou granito.<br />
<br />
<b>4. Banheiro </b><br />
<br />
34. Azulejos – Para deixar como novos os azulejos do banheiro e de qualquer outra parte da casa, passe neles uma mistura de meia xícara de vinagre e meio litro de água morna e depois seque com um pano.<br />
<br />
35. Rejuntes – Para limpar e clarear os rejuntes, passe neles uma mistura de vinagre e água morna e deixe agir por 2 horas. Mas há quem recomende um método mais rápido: borrife vinagre puro nos rejuntes, deixe de molho por 20 minutos e depois esfregue a área com uma esponja. Já para remover o mofo dos rejuntes, aplique vinagre branco puro com uma escova de dentes velha, deixe-o agir por 2 horas e lave a superfície com água e sabão. <br />
<br />
36. Vaso sanitário – Para limpar o vaso sanitário, despeje 4 xícaras de vinagre puro dentro dele, deixe agir por 30 minutos e depois esfregue as manchas com uma escova apropriada e finalmente dê a descarga. <br />
<br />
37. Box – Para remover as manchas dos vidros do box, borrife-os com vinagre, deixe secar, borrife-os novamente e limpe com uma esponja. Já para prevenir o mofo, esfregue vinagre nas paredes do box. <br />
<br />
38. Limo – Para retirar o limo das partes úmidas do banheiro, utilize uma mistura de uma parte de vinagre e outra de água. <br />
<br />
39. Chuveiro – Para desentupir os furos do chuveiro, remova o bocal e deixe-o 15 minutos em uma mistura de meia xícara de vinagre e um quarto de água. Peças de plástico devem ser deixadas de molho por 1 hora em uma mistura de meio litro de vinagre e meio litro de água quente. Outra forma de desentupir os furos do chuveiro é encher um saco plástico com vinagre, envolver o chuveiro com ele e deixar agir a noite toda. No dia seguinte, abra o chuveiro e deixe a água correr. <br />
<br />
<b>5. Lavanderia </b><br />
<br />
40. Máquina de lavar – Para limpar a máquina de lavar e tirar os resíduos de sabão dela, programe um ciclo completo no nível alto de água e acrescente 1 copo de vinagre.<br />
<br />
41. Toalhas ásperas – As toalhas velhas costumam ficar mais ásperas por causa dos resíduos de sabão. Para que elas voltem a ficar macias, coloque 1 copo de vinagre a cada três lavagens na máquina. <br />
<br />
42. Roupas que soltam tinta – Para evitar que as roupas soltem tinta, coloque a peça de molho na água com um pouco de vinagre antes de lavá-la. Depois a coloque de molho somente na água para conferir se a tinta deixou de soltar. <br />
<br />
43. Roupas mais brancas – Para clarear totalmente as roupas brancas, deixe-as de molho por uma hora em um balde com cinco litros e 1 copo de vinagre e, em seguida, lave-as normalmente. Outra receita é adicionar meia xícara de vinagre ao amaciante na hora de enxaguar. <br />
<br />
44. Colarinhos de camisa e outras manchas de suor – Para clarear colarinho de camisa e retirar outras manchas de suor como nas axilas, faça uma pasta com vinagre branco e bicarbonato de sódio, aplique a mistura na peça, esfregue-a levemente e deixe agir por uma hora antes de colocá-la na máquina de lavar. <br />
<br />
45. Manchas secas de café – Para retirar manchas secas de café, esfregue a área com vinagre branco, deixe agir por 10 minutos e finalmente lave a peça. <br />
<br />
46. Manchas difíceis – Para remover manchas de vinho, chocolate, ketchup, geleia, cola e outras manchas difíceis, umedeça a área com vinagre morno, esfregue-a cuidadosamente e então lave a peça, repetindo a operação até a mancha desaparecer totalmente. Outra maneira de retirar manchas das roupas é borrifar uma mistura de 1 parte de vinagre e outra de água vinagre sobre elas, deixar agir por 15 minutos e depois lave as peças na máquina normalmente. <br />
<br />
47. Amaciante caseiro – O vinagre, especialmente o de vinho branco, pode substituir perfeitamente o amaciante – sem deixar cheiro. Basta usar meio copo de vinagre para cada 5 kg de roupas, seja na lavagem à mão ou na máquina.. <br />
<br />
<i><b>ONDE NÃO UTILIZAR VINAGRE PARA LIMPEZA</b></i><br />
<ul>
<li>Não use Vinagre para
Limpeza na bancada de mármore, granito, pedras em geral, pois
pode causar desgaste ou manchas</li>
<li>.Não use Vinagre para Limpeza em
superfícies enceradas, a não ser que a intenção seja realmente retirar a
cera.</li>
<li>Não use Vinagre para Limpeza em panelas de ferro, porque
reagem com o vinagre e podem oxidar. </li>
<li>Não use Vinagre para Limpeza para limpar telas de smartphones, tablets e notebooks. Alguns
desses aparelhos vêm com um tratamento especial para evitar
manchas de dedos. O vinagre pode retirar esse revestimento.</li>
<li>Não
misture Vinagre para Limpeza com água sanitária ou
qualquer produto que contenha cloro, pois irá formar um gás tóxico,
nocivo para pessoas e animais.</li>
<li>Procure não misturar o Vinagre para
Limpeza com água oxigenada. Quando a água oxigenada (peróxido de
hidrogênio) e o vinagre (ácido acético) são misturados, eles
produzem um composto chamado ácido peracético,que vai irritar sua
pele, olhos e sistema respiratório, além de ser potencialmente
tóxico e altamente corrosivo. </li>
<li>Caso queira, use o Vinagre para Limpeza e água oxigenada alternadamente na limpeza. </li>
<li>Você pode por
exemplo borrifar um desses produtos em uma superfície, limpar, borrifar o
outro e limpar em seguida –mas NUNCA misturar os dois em um recipiente
ou sobre uma superfície. Esse método alternado, inclusive, é excelente
para desinfetar superfícies.</li>
</ul>
Giselle Barrinuevohttp://www.blogger.com/profile/08254927394994515143noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1571843743629754675.post-31992568773493115232020-02-27T08:50:00.000-08:002020-02-27T08:50:06.371-08:00Álcool Gel,o queridinho da vez <b>Álcool em gel: hábito simples que pode evitar problemas de saúde</b><br />
<br />
<br />
Infecções como diarreia, viroses respiratórias, gripe convencional e H1N1, entre outras enfermidades, podem ser evitadas quando a mão é limpa corretamente. Moedas, maçanetas, transporte público e telefones são apenas alguns exemplos de itens compartilhados por muitos e que facilitam a transmissão de doenças. Para não ficar propenso a esse risco, recomenda-se uma boa higienização das mãos sempre.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjb0IBcZhDMk7D8sGHUplhLCT7EB3ePePbNxNtinurgj6RIMUB5DM4ZguGU7aqbWHKpHJeEZAOJbvXcYTtZ3E3CxGMGtp09dtwq8FlyAo1Qcyeo7JSkdtwc_lUYbBA8zrpbUwTICG7p2wxL/s1600/alcool-gel-antisseptico-100ml.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="600" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjb0IBcZhDMk7D8sGHUplhLCT7EB3ePePbNxNtinurgj6RIMUB5DM4ZguGU7aqbWHKpHJeEZAOJbvXcYTtZ3E3CxGMGtp09dtwq8FlyAo1Qcyeo7JSkdtwc_lUYbBA8zrpbUwTICG7p2wxL/s320/alcool-gel-antisseptico-100ml.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<a name='more'></a><br />
Lavar as mãos é uma das medidas mais eficazes para evitar qualquer tipo de transmissão de doenças. A grande maioria de pessoas reconhece a importância desse hábito, porém não sabem praticá-lo corretamente. O tempo ideal de lavagem é de 10 a 15 segundos, em água corrente e sabonete líquido para limpeza de áreas escondidas, como entre os dedos e sob as unhas. Os punhos, antebraços e parte de cima das mãos também devem ser esfregados.<br />
<br />
Vale lembrar que o uso do álcool em gel (com concentração de álcool a 70%) é uma boa indicação para a limpeza das mãos. Desde a epidemia da gripe H1N1, sua aplicação para a higienização das mãos tem se tornado mais frequente. Essa é uma medida positiva, que reduz as possibilidades de infecção por contato com vírus e bactérias. Agora em 2020, com a proliferação do Coronavírus, houve um alerta para o uso do álcool em gel na higienização das mãos como medida preventiva contra o vírus.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfzCZUCMNN0Jj94tcLW9A6H9B2ZlvsPSZ1uSJEsEZ4s9wi-QpW3LnlY27MPyFjOl8SwLg1bDM44DW7BtUf-uK9J9BHP7rG1jkf8d3K-r7lVkzKGcwHAq1oKYkxx1C7VcD4uGjFxfEMWc-x/s1600/crianca-utilizando-alcool-gel.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="362" data-original-width="600" height="241" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfzCZUCMNN0Jj94tcLW9A6H9B2ZlvsPSZ1uSJEsEZ4s9wi-QpW3LnlY27MPyFjOl8SwLg1bDM44DW7BtUf-uK9J9BHP7rG1jkf8d3K-r7lVkzKGcwHAq1oKYkxx1C7VcD4uGjFxfEMWc-x/s400/crianca-utilizando-alcool-gel.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<br />
<span style="background-color: #d0e0e3;">Para garantir a eficiência, a concentração de álcool precisa ser de 70%. Vale salientar que, apesar da recomendação de utilizar-se álcool na
redução de micro-organismos, nem todo tipo de álcool é eficiente. P<b>ara reduzir bactérias e vírus, a concentração do álcool deve ser de 70%. </b>O
álcool com concentração inferior a 70% não apresenta eficiência, e
quando está com concentração acima de 90%, pode desencadear irritações.</span><br />
<br />
<br />
É comum que as pessoas se lembrem de lavar as mãos após usar o banheiro e antes de fazer as refeições, mas, no resto do dia, o álcool em gel é a prevenção correta, pois ele ocupa pouco espaço e cabe em qualquer.<br />
<br />
A Organização Mundial de Saúde afirma que a limpeza apropriada das mãos é considerada a mais eficaz ação isolada para reduzir infecções.<br />
<br />
<br />
<b>A prevenção de doenças está em suas mãos</b><br />
<br />
Manter as mãos limpas pode evitar uma série de infecções e salvar vidas. Veja nesta página como e em que momentos higienizar as mãos para se prevenir de doenças no hospital e fora dele. Saiba por que isso é tão importante, os erros mais comuns e o que fazer para que a limpeza seja de fato eficiente.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdMm5tzNqfWP4z964NgbDiKaFytP9KsRgAdCTVt2iuCbNmnltZWn-0BebzpD5rrcOYd3Q7GUHlVRXdosp8AnFi0O23x_3RjCe7mJP09LYec-aLmHw0IzN0Agz002hqDMYTJYDrYFBa5JW_/s1600/maos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="217" data-original-width="232" height="299" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgdMm5tzNqfWP4z964NgbDiKaFytP9KsRgAdCTVt2iuCbNmnltZWn-0BebzpD5rrcOYd3Q7GUHlVRXdosp8AnFi0O23x_3RjCe7mJP09LYec-aLmHw0IzN0Agz002hqDMYTJYDrYFBa5JW_/s320/maos.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<b>Lavar ou higienizar: qual a diferença entre os dois?</b><br />
<br />
O termo “lavagem das mãos” é melhor substituído por “higienização das mãos” devido à maior abrangência deste procedimento.<br />
<br />
O termo engloba tanto o uso de água e sabonete quanto a aplicação de preparações alcoólicas (gel ou solução).<br />
<br />
<b>Por que higienizar as mãos é importante?</b><br />
<br />
Usamos as mãos praticamente para tudo que fazemos e a pele é um reservatório de diversos micro-organismos. Por meio do contato direto (pele com pele) ou indireto (toque em objetos e superfícies contaminadas), esses microrganismos podem se transferir de uma superfície para outra. As mãos são um veículo eficiente para a transmissão de infecções e bactérias.<br />
<br />
<b>Água com sabonete ou preparações alcoólicas: o que usar?</b><br />
<br />
A higienização das mãos com preparações alcoólicas e com água e sabão são igualmente eficazes. Quando as mãos estiverem visivelmente sujas, água e sabão deverão ser utilizados.<br />
<br />
<b>Quando higienizar as mãos?</b><br />
<br />
Em casa:<br />
<br />
Há várias situações em que a higienização de mãos é obrigatória:<br />
<ul>
<li> antes, durante e depois do preparo de qualquer alimento; </li>
<li>antes de tocar em qualquer coisa que vá à boca do bebê; </li>
<li>antes e depois de pegar numa pessoa doente; </li>
<li>após coçar ou assoar o nariz; antes e depois das refeições; após ir ao banheiro; antes e depois de tratar algum machucado ou ferimento; depois de trocar fraldas ou ajudar uma criança a se limpar; depois de tocar, alimentar ou limpar um animal; depois de manipular a comida ou objetos de seu gato ou cachorro e depois de tocar no lixo.</li>
</ul>
<br />
<br />
<b>Atenção ao uso de álcool em gel</b><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9L6PTI7vIp4CEDRRpkESl4CBgCQlnigyq10_pv7_Sd-PmbLzRFPzbAEJeFw6iBLVjIMXbeZBDZzKNcmseCTJwBeV8-nbawyomxrSLeR-QJtkXqpRwlPNbzDR6dpAAeoEVSIjgosje9FfE/s1600/lcool-em-gel-nas-maos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="600" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9L6PTI7vIp4CEDRRpkESl4CBgCQlnigyq10_pv7_Sd-PmbLzRFPzbAEJeFw6iBLVjIMXbeZBDZzKNcmseCTJwBeV8-nbawyomxrSLeR-QJtkXqpRwlPNbzDR6dpAAeoEVSIjgosje9FfE/s320/lcool-em-gel-nas-maos.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<span style="background-color: yellow;">O álcool em gel é um importante aliado na luta contra micro-organismos causadores de doenças, entretanto o consumidor deve ficar atento ao comprar esse produto. Como qualquer outro produto, é fundamental estar atento à <i><b>data de validade, analisar a integridade da embalagem e verificar se o rótulo está legível, com todas as informações necessárias sobre o produto, tais como registro, modo de usar e precauções.</b></i></span><br />
<br />
<b>A importância de limpar sempre as mãos</b><br />
<br />
A higienização das mãos é uma das principais formas de prevenir-se doenças. Isso se deve ao fato de que nossa mão está constantemente em contato com vírus e bactérias, os quais podem estar nas superfícies que tocamos e até mesmo em outras pessoas.<br />
<br />
Quando tocamos, por exemplo, nossa boca, olhos e nariz com as mãos contaminadas, podemos adquirir doenças. Dentre as doenças que podemos contrair devido à falta de higienização adequada das mãos, podemos citar a diarreia e a gripe, inclusive o H1N1 e coronavírus.<br />
<br />
<i><b>A higienização das mãos deve ser feita sempre:</b></i><br />
<br />
<ul>
<li> antes de comer;</li>
<li> após utilizar o banheiro;</li>
<li> quando for preparar o alimento e após seu preparo;</li>
<li> antes de realizar curativos;</li>
<li> sempre que tiver contato com pessoas doentes</li>
</ul>
Vídeo sobre o assunto:<br />
<iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/0nq6ifXitwg" width="560"></iframe>
<br />
<b>Fontes:</b><br />
Hospital viValle<br />
https://brasilescola.uol.com.br/saude-na-escola/agua-com-sabao-ou-alcool-gel-qual-mais-eficaz.htm<br />
https://www.hospitalsiriolibanes.org.br/hospital/Paginas/prevencao-doencas-esta-suas-maos.aspxGiselle Barrinuevohttp://www.blogger.com/profile/08254927394994515143noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1571843743629754675.post-33318320627394821932020-02-26T10:17:00.001-08:002020-02-26T10:17:28.936-08:00Sódio em excesso faz mal<div style="text-align: justify;">
O que é o sal?<br /><br />O sal de cozinha ou sal comum é um condimento milenar composto basicamente por sódio e cloro (cloreto de sódio – NaCl). O sal é uma substância essencial à saúde, mas que pode ser prejudicial ser for consumido tanto em excesso quanto de forma escassa. O que torna o sal ao mesmo tempo essencial e perigoso é a presença do íon sódio na sua composição.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5J04YIUJGxz-AjFlhjYjSg9lbvVVM04GdpxFDJLsmBTs4j2hFU9K2-LGMVwAv_a2efaOOJ5Rv_y1-4xeGTCFCLKb294uw6M8dQiG5ayGZu5TfklWxyuGoZtDixC8CVYUu9XK0t2XEeB6z/s1600/%25C3%25ADndice.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="168" data-original-width="300" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5J04YIUJGxz-AjFlhjYjSg9lbvVVM04GdpxFDJLsmBTs4j2hFU9K2-LGMVwAv_a2efaOOJ5Rv_y1-4xeGTCFCLKb294uw6M8dQiG5ayGZu5TfklWxyuGoZtDixC8CVYUu9XK0t2XEeB6z/s320/%25C3%25ADndice.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<a name='more'></a><br />De todos os íons presentes no nosso sangue, o sódio é aquele que se encontra em maior concentração. Isso ocorre porque mais de 90% de todo o sódio presente em nosso organismo estão fora das células. O potássio, por exemplo, é um íon com comportamento oposto: a maior parte encontra-se dentro das células e só um percentual pequeno circula no sangue.<br /><br />Nas sociedades modernas, o sal é basicamente a única fonte de sódio na nossa dieta e ele é consumido de forma exagerada, muito acima das nossas necessidades. Apesar do recomendado ser um consumo máximo de 5 gramas de sal por dia*, a maioria das pessoas consome uma média de 9 a 15 gramas. Em alguns países, como no Japão, há populações que chegam a ingerir até 25 gramas de sal por dia.<br /><br />* 5 gramas de sal equivalem a 2 gramas de sódio e 3 gramas de cloro.<br /><br />O consumo excessivo de sódio está ligado a um aumento da incidência de hipertensão arterial, que por sua vez aumenta o risco de doenças cardiovasculares e lesões renais. A incidência de hipertensão nas populações que consomem pouco sal, como é o caso dos índio Yanomamin, que ingerem menos de 1 grama por dia de sal, é praticamente nula.<br /><br />Atualmente, as principais organizações de saúde recomendam que reduzamos o consumo de sódio para um máximo de:<br /><br /><br />
<ul style="text-align: justify;">
<li> Departamento de Agricultura dos Estados Unidos: 2,3 g por dia (cerca de 6 gramas de sal).</li>
<li> American Heart Association: 1,5 g por dia (cerca de 4 gramas de sal).</li>
<li> Academy of Nutrition and Dietetics: 1,5 a 2,3 g por dia (de 4 a 6 gramas de sal).</li>
<li> American Diabetes Association: 1,5 a 2,3 g por dia (de 4 a 6 gramas de sal).</li>
<li> Organização mundial de Saúde: 2 g por dia (5 gramas de sal).</li>
</ul>
<div style="text-align: justify;">
<br />Para se ter uma ideia, uma colher de chá cheia contém cerca de 2,3 gramas de sódio ou cerca de 6 gramas de sal.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /><b>Benefícios para saúde</b><br />O sal é um componente de suma importância na história da humanidade. Há pelo menos 5000 anos, os chineses descobriram que salgar os alimentos era uma excelente forma de preservá-los. Rapidamente, o sal se tornou um elemento essencial às sociedades da época. Inúmeras cidades foram construídas ao redor de locais de produção de sal e importantes vias comerciais se estabeleceram devido a comércio do sal. Guerras foram travadas e impérios foram criados por povos com fácil acesso a este mineral. Homero referia-se ao sal como uma substância divina, e Platão descrevia-o como um elemento “caro aos deuses”.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6ioQhN_Zoerl4qddNUNM3WJGFnTPUD6KyMFmfekQioj32yNeFASHOUcKpx3nhz_Nbn5E4oO8WXxX4p8nq3lrnzLHM8TMi2vZnSu0L6A-pX_XSY-zfhXn-SaSNcdcZ3tyk3uaWX3aE3yEt/s1600/asd.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="168" data-original-width="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6ioQhN_Zoerl4qddNUNM3WJGFnTPUD6KyMFmfekQioj32yNeFASHOUcKpx3nhz_Nbn5E4oO8WXxX4p8nq3lrnzLHM8TMi2vZnSu0L6A-pX_XSY-zfhXn-SaSNcdcZ3tyk3uaWX3aE3yEt/s1600/asd.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /><br />No império romano, o sal era um commoditie preciosa e muitos dos soldados do império eram pagos com sal (daí a origem do termo salário).<br /><br />Com a invenção da eletricidade e dos refrigeradores, a importância do sal como conservante foi reduzida. Tornou-se mais lucrativo vender o sal já adicionado aos alimentos do que o mineral separadamente. Os atuais alimentos processados, consumidos em larga escala pela população, utilizam o sal para realçar o sabor, prolongar a data de validade e para aumentar o peso das carnes, uma vez que o sal provoca retenção de água.<br /><br />O sal é essencial à saúde, pois ele é uma importante fonte de sódio, que é o principal cátion extracelular do organismo. O sódio ajuda a controlar o volume de água corporal e participa de centenas de funções fisiológicas. A deficiência de sódio no sangue, chamada de hiponatremia está relacionada a diversos sintomas, como náuseas, dor de cabeça, prostração e, em casos mais graves, convulsões e coma, devido à edema cerebral.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /><b>Consumo nas sociedades modernas</b><br />Por ser um elemento tão importante à nossa saúde, nosso organismo desenvolveu uma defesa evolutiva, que é uma espécie de “apetite por sal”. Em situações de deficiência de sódio, nosso organismo nos leva a procurar alimentos ricos em sal. Nas sociedades modernas, entretanto, é muito difícil distinguir o que é apetite por sal do simples hábito de comer sal. O consumo atual de sal é motivado muito mais por questões culturais, má educação alimentar e ampla disponibilidade de alimentos ricos em sal do que por mecanismos fisiológicos.<br /><br />Nosso paladar é condicionado a aceitar níveis elevados de sal desde a infância. Nossa dieta habitual contém muito mais sódio do que o necessário e nosso paladar condicionado não é capaz de reconhecer esse excesso. Nos EUA, estudos mostram que até 90% das crianças consomem mais sal do que o indicado.<br /><br />Comemos muito sal porque boa parte dos alimentos por nós consumidos já vem com sal adicionado. Mais de 75% do sódio que ingerimos provêm de alimentos processados, pré-embalados ou preparados em restaurantes. Se você consome queijos, pão, molho de tomate, comida congelada, molho shoyu, come em restaurantes, consome fast-food, biscoitos, comida enlatada e muitos outros alimentos facilmente encontrados nos supermercados, você tem claramente uma dieta rica em sal. Você provavelmente não se dá conta porque o seu paladar está adaptado a altas concentrações de sódio.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /><b>Problemas de saúde relacionados ao sal</b><br />Apesar do seu valor histórico e da sua importância fisiológica, o alto consumo de sal tem sido reconhecido como prejudicial para a saúde. As populações que possuem baixa ingestão de sódio praticamente não apresentam casos de hipertensão e as taxas de doenças renais e cardiovasculares são baixas. Em oposição, sociedades que consomem sal excessivamente apresentam níveis cada vez maiores de hipertensão e doenças cardiovasculares.<br /><br />Quando há excesso de sódio na corrente sanguínea, há um estímulo para que haja aumento da quantidade de água dentro dos vasos sanguíneo. Com um volume maior de sangue fluindo através de seus vasos sanguíneos, a pressão arterial aumenta. O aumento crônico da pressão arterial provoca lesões nas paredes dos vasos sanguíneos, principalmente aquelas de pequeno calibre. Cérebro, olhos, coração e rins são órgãos especialmente suscetíveis às doenças provocadas pela hipertensão.<br /><br />Além de causar hipertensão arterial, a dieta rica em sódio também interfere na eficácia dos medicamentos anti-hipertensivos, tornado o controle da pressão arterial através de remédios mais difícil. O paciente hipertenso que não limita o seu consumo de sal costuma precisar de mais remédios e doses mais elevadas para conseguir baixar a pressão.<br /><br />Falamos especificamente sobre a hipertensão arterial em vários outros artigos que podem ser encontrados através deste link: arquivo de textos sobre hipertensão arterial.<br /><br /><b><i>Além das consequências da hipertensão, o excesso de sódio também está relacionado a um maior risco de várias outras doenças, entre elas:</i></b><br /> AVC (derrame cerebral).<br /> Insuficiência renal.<br /> Insuficiência cardíaca.<br /> Câncer de estômago.<br /> Pedras nos rins.<br /> Diabetes.<br /> Asma.<br /> Osteoporose.<br /><br /><b>Existe sal saudável?</b><br /><br />Devido ao conhecimento cada vez maior dos problemas do sal, algumas alternativas têm surgido no mercado. O problema é que nem todos os tipos de sal rotulados como mais saudáveis realmente o são. Além disso, não adianta você utilizar menos sódio na sua comida se vários dos seus componentes já vêm prontos do supermercado. Por exemplo, não é uma estratégia muito eficaz pôr pouco sal na água que vai cozinhar a sua massa, se o molho de tomate que você escolher já vem pronto e cheio de sódio. Como já referido, não é o sal que você acrescenta à comida o problema, mas sim a comida já previamente salgada que você compra.<br /><br />Portanto, a reeducação alimentar em relação ao sódio não deve se restringir ao tipo ou à quantidade de sal que você usa na hora de cozinhar. O tipo de alimento usado é tão ou mais importante.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /><b>Sal light</b><br /><br />O chamado sal light, composto por cloreto de potássio (KCl), vem ganhando adeptos ao longo dos anos. Na verdade, o sal light não é cloreto de potássio puro, ele é uma mistura com cloreto de sódio, porque o gosto do potássio é muito azedo. Em geral, o sal light é composto por 50% de cloreto de sódio e 50% de cloreto de potássio.<br /><br />O sal light é uma alternativa válida ao sal de cozinha comum. Além de ter menos sódio por cada grama de sal, ele também possui potássio, que é um mineral que parece ter efeito protetor contra a hipertensão.<br /><br />O grande problema do sal light é que ele é contra-indicado em pacientes com insuficiência renal. Em geral, quem controla as concentrações de potássio no nosso sangue são os rins. Se ingerirmos mais potássio que o necessário, o excesso sai na urina. Os pacientes insuficientes renais, porém, não conseguem controlar bem o potássio sanguíneo e podem acabar desenvolvendo hipercalemia, que é o excesso de potássio na corrente sanguínea. A hipercalemia pode causar graves arritmias cardíacas.<br /><br />É bom destacar que a hipertensão arterial pode causar insuficiência renal, mas a própria a insuficiência renal também pode levar à hipertensão. Portanto, não é incomum encontrarmos pacientes com as duas doenças ao mesmo tempo. Por isso, se você é hipertenso ou apresenta fator de risco para doença renal, dose sua creatinina antes de tomar suplementos que contenham potássio</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /><b>Sal marinho</b><br /><br />O sal marinho é produzido através da evaporação da água do oceano ou da água de lagos de água salgada, geralmente com pouco ou nenhum tipo de processamento posterior. A composição mineral do sal marinho muda de acordo com o tipo de água que lhe dá origem. Os minerais presentes conferem a diferença de sabor, cor e textura em relação ao sal de cozinha.<br /><br />O sal comum de cozinha é o sal marinho que passa por um processo de refinamento para deixá-lo “mais puro”. Ou seja, o refinamento remove diversos minerais e deixa o sal apenas com cloreto de sódio. Após o refinamento, há adição de iodo e de aditivos antiaglomerantes, que mantêm o sal bem solto. A adição do iodo no sal de cozinha é regulamentada por lei, sendo uma eficaz estratégia para diminuir a incidência de hipotireoidismo por deficiência de iodo (leia: HIPOTIREOIDISMO – Causas, Sintomas e Tratamento).<br /><br />Ao contrário do que costuma ser propagado por várias fontes, a quantidade de sódio presente no sal marinho é apenas um pouco menor que no sal de cozinha. Isso ocorre porque a quantidade de minerais que não cloreto ou sódio presentes nesse tipo sal é muito baixa.<br /><br />É importante destacar que existem dezenas de tipos de sal marinho diferentes. A quantidade de sódio presente em cada um deles pode variar bastante. Há sais marinhos que possuem cerca de 86% de cloreto de sódio, enquanto há outros que são basicamente iguais ao sal de cozinha, com cerca de 98% de cloreto de sódio.<br /><br />De qualquer forma, uma colher de chá de sal marinho daqueles com menor teor de cloreto de sódio ainda contém cerca de:<br /><br /> 2,4 gramas de cloro.<br /> 1,9 grama de sódio.<br /> 0,40 gramas de sulfato.<br /> 0,20 gramas de magnésio.<br /> 0,11 gramas de potássio.<br /> 0,06 gramas de cálcio.<br /> Menos de 0,01 grama de fósforo, bromo, boro, zinco, ferro, manganês, cobre, iodo e silício<br /><br />Portanto, não há qualquer evidência científica de que o sal marinho seja um sal mais saudável que o sal de cozinha, principalmente no que toca o controle da hipertensão. Se por um lado é verdade que o sal marinho possui uma grande variedade de minerais, é também verdade que ele é basicamente composto por cloreto de sódio, sendo irrelevante as concentrações destas dezenas de outros minerais presentes. Por grama de peso, o sal marinho tem realmente menos cloreto de sódio que o sal de cozinha, mas ainda assim, vários tipos de sal marinho chegam a ser compostos por 98% de cloreto de sódio e apenas 2% de outros minerais.<br /><br />Também é importante destacar que se o sal de cozinha contém indesejados aditivos, o sal marinho obtido em águas poluídas podem carrear diversas substâncias tóxicas, como metais pesados e até amostras de plástico, como polietileno e celofane.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /><b>Sal de rocha</b><br />O sal de rocha é basicamente um sal marinho, mas em vez de ser extraído do mar ou de lagos, ele é obtido através de minas subterrâneas de sal que surgiram devido ao desaparecimento de mares e lagos que existiram nestes locais no passado.<br /><br />Todas as ponderações feitas para o sal marinho no tópico acima valem também para o sal de rocha.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /><b>Sal rosa do Himalaia</b><br /><br />O sal do Himalaia é basicamente um sal de rocha chique e caro, obtido em minas de sal do Paquistão. Sua cor mais avermelhada é resultado da maior concentração de ferro oxidado em sua composição.<br /><br />Como era esperado, as análises de composição do sal do Himalaia não revelam nenhuma grande diferença entre esse tipo de sal de rocha e qualquer outro tipo de sal marinho. O sal do Himalaia é composto basicamente de cloreto de sódio, possuindo quantidades mínimas de outros minerais, muito abaixo das necessidades diárias de um adulto.<br /><br />Em relação ao ferro, a quantidade no sal do Himalaia é suficiente para torná-la mas rosado, mas está muito aquém das necessidades diárias do ser humano. Curiosamente, entre os vários tipos de sal marinho existentes, o sal himalaia não é nem de perto aquele com maior teor de ferro. O sal vermelho de Haleakala, extraído no Havaí, tem cerca de 80 vezes mais ferro que o sal do Himalaia.<br /><br />Portanto, qualquer afirmação de que o sal do Himalaia seja benéfico para saúde, indicado para hipertensos ou que seja rico em outros sais minerais importante é completamente desprovida de evidências científicas.</div>
<br /><b>Conclusão</b><br /><br />Para reduzir o consumo de sal é preciso reduzir o consumo de sal. Não há atalhos. Todos os tipos de sal contêm grandes quantidades de sódio. Não existe, portanto, sal saudável.<br /><br />Lembre-se, o maior inimigo da sua saúde não é o sal de cozinha que está na sua casa, mas sim o sal que já vem adicionado a vários alimentos comprados nos supermercados. Tenha especial atenção à embalagem e procure alimentos com baixo teor de sódio. Evite produtos processados, enlatados ou pré-preparados.<br /><br />Tenha também atenção às falsas propagandas. Um produto pode estar dizendo na embalagem que tem 30% a menos de sódio, mas se a quantidade total de sódio ainda for alta, essa propagada redução não tem valor algum, pois o produto continua sendo rico em sal.<br />Giselle Barrinuevohttp://www.blogger.com/profile/08254927394994515143noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1571843743629754675.post-12420443020358040282020-01-30T07:30:00.002-08:002020-01-30T07:35:27.947-08:00Coronavírus não é uma questão somente de saúde pública mundial, afeta a economia do mundoEntenda no vídeo do professor Ghiraldelli, o desastre dessa disseminação do coronavírus na escala da política mundial. O capitalismo financeiro depende da China, não há um mundo capitalista sem a China. Se a China comprar menos, todos serão afetado imediatamente numa escala mundial "convulsão mundial".<br />
<br />
<br />
<iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/6PP8gE4kySY" width="560"></iframe>Giselle Barrinuevohttp://www.blogger.com/profile/08254927394994515143noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1571843743629754675.post-43709024364336106982020-01-30T07:00:00.003-08:002020-01-30T07:05:09.097-08:00Coronavírus e síndromes respiratórias agudas graves (MERS e SARS)<br />
<iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/40_bB7h7GOE" width="560"></iframe>
<br />
<div style="text-align: justify;">
<br />
<u><i><b>Coronavírus e síndromes respiratórias agudas graves (MERS e SARS)</b></i></u><br />
<br />
Coronavírus são vírus de RNA envelopados.<br />
<br />
Infecções por coronavírus em seres humanos mais frequentemente causam sintomas de resfriado comum. </div>
<ul style="text-align: justify;">
<li>Os coronavírus 229E e OC43 causam resfriado comum; </li>
<li>dois novos sorótipos, NL63 e HUK1, também foram associados ao resfriado comum.</li>
</ul>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Dois coronavírus,<b> MERS-CoV e SARS-CoV,</b> causam infecções respiratórias muito mais graves em humanos do que os outros coronavírus. Em 2012, o coronavírus Mers-CoV foi identificado como a causa da síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS, do inglês MiddLe East Respiratory Syndrome). No final de 2002, o SARS-CoV foi identificado como a causa de um surto da síndrome respiratória aguda grave (SARS, do inglês Severe Acute Respiratory Syndrome).<br />
<br />
<br />
<span style="background-color: #f4cccc;"><u><b>Síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS)</b></u></span><br />
<br />
A síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS) é uma doença respiratória aguda grave causada pelo coronavírus MERS (MERS-CoV).<br />
<br />
A infecção por MERS-CoV foi inicialmente descrita em setembro de 2012 na Arábia Saudita, mas um surto em abril de 2012 na Jordânia foi confirmado retrospectivamente. Em 2018, em todo o mundo, foram notificados 2.144 casos de infecção por MERS-CoV (com pelo menos 750 mortes relacionadas) foram relatados em 27 países; todos os casos de MERS foram vinculados a viagens ou residência em países na e próximos da Península Arábica, com > 80% na Arábia Saudita. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O maior surto conhecido de MERS fora da Península Arábica ocorreu na República da Coreia em 2015. O surto foi associado a um viajante que retornava da Península Arábica. Casos também foram confirmados na França, Alemanha, Itália, Tunísia e Reino Unido em pacientes que foram transferidos para esses países para tratamento ou adoeceram após retornar do Oriente Médio.<br />
<br />
<br />
A mediana da idade dos pacientes com MERS-CoV é de 56 anos, e a proporção homem:mulher é cerca de 1,6:1. A infecção tende a ser mais grave nos idosos e naqueles com doença preexistente como diabetes, doença cardíaca crônica ou doença renal crônica.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<b>Transmissão do MERS-CoV</b><br />
<br />
O MERS-CoV pode ser transmitido de pessoa para pessoa por meio de contato direto, gotículas respiratórias (partículas > 5 μm) ou aerossóis (partículas < 5 μm). A transmissão interpessoal foi comprovada pela ocorrência da infecção em pessoas cujo único risco foi o contato próximo com pessoas que tinham MERS.<br />
<br />
Acredita-se que o reservatório do MERS-CoV sejam os dromedários, mas o mecanismo de transmissão desses animais para os humanos é desconhecido. A maioria dos casos descritos foi por transmissão direta entre humanos em unidades de saúde. Se um paciente tiver suspeita de MERS, deve-se iniciar as medidas de controle de infecção prontamente para evitar a transmissão nas unidades de saúde.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<b>Sinais e sintomas</b><br />
<br />
O período de incubação de MERS-CoV é cerca de 5 dias.<br />
<br />
A maioria dos casos relatados foi de doença respiratória grave exigindo hospitalização, com letalidade de cerca de 35%; mas pelo menos 21% dos pacientes tiveram sintomas leves ou foram assintomáticos. Febre, calafrios, mialgia e tosse são comuns. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Sintomas GI (e. ex., diarreia, vômito, dor abdominal) ocorrem em cerca de um terço dos pacientes. As manifestações podem ser suficientemente graves para exigir tratamento em uma UTI.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<b>Diagnóstico</b><br />
<br />
Testes de reação em cadeia da polimerase da transcriptase reversa em tempo real (PCR-TR) das secreções do trato respiratório inferior e superior e do sangue<br />
<br />
Suspeitar de MERS nos pacientes com infecção aguda inexplicada do trato inferior respiratório e que apresentaram algum dos seguintes em 14 dias após o início dos sintomas:</div>
<ul style="text-align: justify;">
<li> Viagens ou residência em uma área onde a MERS foi descrita recentemente ou onde a transmissão pode ter ocorrido</li>
<li> Entrar em contato com a unidade de saúde na qual houve a trasmissão da MERS</li>
<li> Contato próximo com um paciente que estava enfermo com suspeita de MERS</li>
</ul>
<div style="text-align: justify;">
<br />
Também deve-se suspeitar da MERS nos pacientes que tiveram contato próximo com um paciente com suspeita de MERS e apresentam febre, independentemente de terem ou não sintomas respiratórios.<br />
<br />
Os testes devem conter ensaios em tempo real por PCR-TR das secreções do trato respiratório inferior e superior, idealmente coletadas de diferentes locais e em diferentes momentos. O soro deve ser obtido de pacientes e de todos, mesmo contatos próximos assintomáticos, incluindo profissionais de saúde (para ajudar a identificar MERS leve ou assintomática). O soro é obtido imediatamente após suspeita de MERS ou depois de os contatos serem expostos (soro de fase aguda) e 3 a 4 semanas mais tarde (soro de fase convalescente). Os testes são feitos nos departamentos de saúde estaduais ou nos CDC.<br />
<br />
Em todos os pacientes, radiografia de tórax detecta alterações, que podem ser discretas ou extensas, unilaterais ou bilaterais. Em alguns pacientes, os níveis de LDH e AST são altos e/ou os níveis de plaquetas e linfócitos são baixos. Alguns pacientes têm lesão renal aguda. Coagulação intravascular disseminada e hemólise podem se desenvolver.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<b>Tratamento</b><br />
<br />
Tratamento de suporte<br />
<br />
O tratamento da MERS é de suporte. Para ajudar a prevenir a propagação de casos suspeitos, os profissionais de saúde devem usar precauções universais de contato e de transmissão respiratória.<br />
<br />
Não há vacina.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<span style="background-color: #f4cccc;"><u><b>Síndrome respiratória aguda grave (SARS)</b></u></span><br />
<br />
A síndrome respiratória aguda grave (SARS) é uma doença respiratória aguda grave causada pelo coronavírus SARS (SARS-CoV).<br />
<br />
*SARS é muito mais grave do que outras infecções por coronavírus. SARS é uma doença semelhante à influenza que, ocasionalmente, provoca insuficiência respiratória progressiva grave.<br />
<br />
SARS-CoV foi inicialmente detectado na província de Guangdong, China, em novembro de 2002 e, subsequentemente, disseminou-se para > 30 países. Nesse surto, foram notificados > 8.000 casos em todo o mundo, com 774 mortes (letalidade de aproximadamen<span style="background-color: yellow;"></span>te 10%). O surto de SARS-CoV foi a primeira vez em que o CDC desaconselhou viajar para uma região. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: yellow;">*Esse surto diminuiu e não era mais identificados novos casos desde 2004. Presumiu-se que a fonte imediata tenha sido as civetas, que foram infectadas por contato com morcegos antes de serem vendidas em um mercado de animais vivos. Morcegos são frequentes hospedeiros portadores do coronavírus.</span><br />
<br />
A SARS-CoV é transmitida de pessoa para pessoa por contato pessoal próximo. Acredita-se que seja transmitida mais prontamente por gotículas respiratórias produzidas quando uma pessoa infectada tosse ou espirra.<br />
<br />
O diagnóstico da SARS é clínico e o tratamento é de suporte. A coordenação de práticas de controle de infecção imediatas e rígidas ajudou a controlar rapidamente o surto de 2002.<br />
<br />
Embora nenhum caso novo tenha sido relatado desde 2004, não se deve considerar a SARS eliminada porque o vírus causador tem um reservatório animal do qual é possível ressurgir. É exatamente esse que voltou na China em 2020.<br />
<br />
Fonte: <a href="https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/v%C3%ADrus-respirat%C3%B3rios/coronav%C3%ADrus-e-s%C3%ADndromes-respirat%C3%B3rias-agudas-graves-mers-e-sars?sccamp=sccamp" target="_blank">https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/v%C3%ADrus-respirat%C3%B3rios/coronav%C3%ADrus-e-s%C3%ADndromes-respirat%C3%B3rias-agudas-graves-mers-e-sars?sccamp=sccamp</a></div>
Giselle Barrinuevohttp://www.blogger.com/profile/08254927394994515143noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1571843743629754675.post-60439046309428343802020-01-29T07:20:00.000-08:002020-01-29T07:22:51.010-08:00Gastroenterite A gastroenterite é uma infecção comum dos intestinos que provoca vômitos e diarreia, e é causada por bactérias, vírus ou parasitas. A maioria dos ataques de gastroenterite melhora por si só passados alguns dias. Se a diarreia e os vômitos forem muito fortes, pode ficar desidratado, ou seja, não haverá água suficiente no seu organismo. Isto pode ser muito sério em bebês ou crianças pequenas.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJDY5qUB7fNDOniO-RWvOilKF3phtETJ9T34153YzszAnTGjPR7kLl41AksJqObRJJAGgYiOkbjcnBs98Sd_HAFATZFltnUi9TvQAVHYpDrA3p7S4hoHCHm4vXwOzC6QsrU-J53m0F6X8Q/s1600/gastroenterite.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="573" data-original-width="845" height="270" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJDY5qUB7fNDOniO-RWvOilKF3phtETJ9T34153YzszAnTGjPR7kLl41AksJqObRJJAGgYiOkbjcnBs98Sd_HAFATZFltnUi9TvQAVHYpDrA3p7S4hoHCHm4vXwOzC6QsrU-J53m0F6X8Q/s400/gastroenterite.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<a name='more'></a>Gastroenterite é a inflamação do revestimento do estômago e dos intestinos grosso e delgado, geralmente são desconfortáveis, mas autolimitadas.<br />
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A perda de líquidos e eletrólitos costuma ser de pequena monta em adultos saudáveis, mas pode ser grave em pessoas muito jovens ( Desidratação em crianças), idosas ou imunocomprometidas ou que têm doença grave concomitante. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Em todo o mundo, estima-se que<i><b> 1,5 milhão de crianças morram anualmente de gastroenterite infecciosa</b></i>; embora alto, esse número representa metade a um quarto da mortalidade anterior. Melhorias no saneamento de água em muitas regiões do mundo e o uso adequado de terapia de reidratação oral para lactentes com diarreia provavelmente são os responsáveis por essa diminuição.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: red;"><i><b>As gastroenterites infecciosas podem ser causadas por vírus, bactérias ou parasitas. </b></i></span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXjoRWsDwcNtGgUZSnXxJhAH-MLxOzpuBVJPjKnY7xK8BSPGj2gVRowxv3KZy0JGbN6k1xpGa6t0jhq4bfbez5QpMzEkOgKnpkyI_vSPm6jETm28KCHOb2vIBaKzoy4kLsq5VyooBLL6WL/s1600/diagrama-mostrando-ilustracao-do-conceito-de-gastroenterite_1308-2015.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="476" data-original-width="626" height="243" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXjoRWsDwcNtGgUZSnXxJhAH-MLxOzpuBVJPjKnY7xK8BSPGj2gVRowxv3KZy0JGbN6k1xpGa6t0jhq4bfbez5QpMzEkOgKnpkyI_vSPm6jETm28KCHOb2vIBaKzoy4kLsq5VyooBLL6WL/s320/diagrama-mostrando-ilustracao-do-conceito-de-gastroenterite_1308-2015.jpg" width="320" /></a></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Gastroenterite viral</b><br />
<br />
Os vírus envolvidos com mais frequência são</div>
<ul>
<li> Norovírus</li>
<li> Rotavírus</li>
</ul>
<div style="text-align: justify;">
<br />
<b>Gastroenterite bacteriana</b><br />
<br />
As bactérias mais comumente envolvidas são</div>
<ul>
<li> Salmonella</li>
<li> Campylobacter</li>
<li> Shigella</li>
<li> Escherichia coli (especialmente o sorotipo O157:H7)</li>
<li> Clostridium difficile</li>
</ul>
<div style="text-align: justify;">
<br />
A gastroenterite bacteriana é menos comum que a viral. As bactérias causam gastroenterite por vários mecanismos.<br />
<br />
<br />
<b>Gastroenterite parasitária</b><br />
<br />
Os parasitas implicados com mais frequência são</div>
<ul>
<li> Giardia</li>
<li> Cryptosporidium<b> </b></li>
</ul>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<u><i><b>Sinais e sintomas</b></i></u><br />
<br />
O caráter e a gravidade dos sintomas da gastroenterite variam. Em geral, o início é súbito, com anorexia, náuseas, vômitos, cólicas abdominais e diarreia (com ou sem sangue e muco). Mal-estar, mialgias e prostração podem ocorrer.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHI1b7kCh8HHFGi4jRUp9PqXyPTD4DJtL-V7SgHvhQuiqIUfQpaQ5Nwv_ilsKIDPLrnhE2HftsKF0e-8OiFVJcvMOEcbpAdlSXGojUvm71dtRoBwmHRWU1f54sDRnNhYZOkN2GzO9uRLGK/s1600/intestino-irritavel.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="478" data-original-width="850" height="179" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHI1b7kCh8HHFGi4jRUp9PqXyPTD4DJtL-V7SgHvhQuiqIUfQpaQ5Nwv_ilsKIDPLrnhE2HftsKF0e-8OiFVJcvMOEcbpAdlSXGojUvm71dtRoBwmHRWU1f54sDRnNhYZOkN2GzO9uRLGK/s320/intestino-irritavel.jpg" width="320" /></a></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O abdômen pode estar distendido ou moderadamente sensível; nos casos graves, pode haver reação de defesa. Alças intestinais distendidas por gás podem ser palpáveis. Vômitos persistentes e diarreia podem causar depleção de líquidos com hipotensão e taquicardia. Nos casos mais graves pode ocorrer choque, com choque vascular e insuficiência renal oligúrica.</div>
<ul>
<li>Quando os vômitos forem a principal causa de perda de líquidos, pode aparecer alcalose metabólica com hipocloremia. </li>
<li>Se a diarreia for mais proeminente, a acidose é mais frequente. </li>
<li>Tanto os vômitos quanto a diarreia podem provocar hipopotassemia. A hiponatremia pode se desenvolver, em particular se líquidos hipotônicos forem usados como tratamento de reposição. <b><br /></b></li>
</ul>
Os sintomas principais da gastroenterite são: <i><b>diarreia e vômitos</b></i>.<br />
<br />
<ul>
<li>Muitas pessoas sentem ainda dores de barriga, febre e dores de cabeça. </li>
<li>Os sintomas geralmente duram apenas alguns dias, mas podem durar até uma semana. </li>
<li>Se tiver diarreia severa e vômitos, ou se estes persistirem por muito tempo, pode sofrer de desidratação, o que significa que pode não ter água suficiente no organismo. </li>
<li> Os sintomas de desidratação incluem olhos fundos, boca seca e sensação de língua grossa, e urina em poucas quantidades e escura. </li>
</ul>
<b>Diagnóstico</b><br />
<ul>
<li> Avaliação clínica</li>
<li> Exame de fezes em casos específicos</li>
</ul>
<br />
<b>Tratamento</b><br />
<br />
<ul>
<li> Reidratação oral ou IV</li>
<li> Considerar o uso de agentes antidiarreicos se não houver suspeita de infecção por C. difficile ou E. coli</li>
<li> Antibióticos somente em casos específicos</li>
</ul>
<br />
<b><u><i>Prevenção</i></u></b><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEja0Qc5z08uUpNeClh4VfXiuEMg1lyZn529R1ZywVoBOPK8nFx6vb74fGrDVDDqWX6OeKkZh53jTSkYDZw7T-dI07uQzkYu70CEON-05LBlKs5Y0oZ4w-2e1RZbzaHRYz1ywTcRMZN4aOrU/s1600/gastroenterite-540x280.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="280" data-original-width="540" height="165" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEja0Qc5z08uUpNeClh4VfXiuEMg1lyZn529R1ZywVoBOPK8nFx6vb74fGrDVDDqWX6OeKkZh53jTSkYDZw7T-dI07uQzkYu70CEON-05LBlKs5Y0oZ4w-2e1RZbzaHRYz1ywTcRMZN4aOrU/s320/gastroenterite-540x280.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Estão disponíveis duas vacinas vivas atenuadas contra rotavírus que são seguras e eficazes contra a maioria das cepas responsáveis pela doença. A imunização contra rotavírus é parte do programa de vacinação infantil recomendado ( Cronograma de imunização recomendado para idades de 0–6 anos).<br />
<br />
<br />
<i>A prevenção da infecção é complicada pela frequência de casos assintomáticos e pela facilidade como alguns agentes, em particular vírus, são transmitidos de uma pessoa a outra. </i>Em geral, procedimentos adequados no preparo e manuseio de alimentos devem ser seguidos. Viajantes devem evitar alimentos e bebidas potencialmente contaminados.<br />
<br />
Para evitar infecções transmitidas por águas recreativas, as pessoas não devem nadar se tiverem diarreia. Deve-se frequentemente verificar as fraldas de bebês e crianças pequenas e devem ser trocadas em um banheiro e não perto da água. Os nadadores devem evitar engolir água ao nadar.<br />
<br />
*Bebês e outras pessoas imunodeprimidas são particularmente predispostas a desenvolver casos graves de salmonelose e não devem ser expostos a répteis, aves e anfíbios, que normalmente carregam Salmonella.<br />
<br />
<ul>
<li>A amamentação natural dá alguma proteção para recém-nascidos e crianças.</li>
<li> Os cuidadores devem lavar as mãos completamente com sabão e água após cada troca de fraldas e as áreas onde as fraldas são trocadas devem ser desinfetadas. </li>
<li>Crianças com diarreia devem ser isoladas de ambientes frequentados por outras crianças saudáveis enquanto perdurarem os sintomas. </li>
<li>Crianças infectadas por E. coli êntero-hemorrágica ou Shigella devem apresentar dois testes fecais negativos antes do retorno a ambientes com outras crianças.</li>
</ul>
<br />
A melhor forma de evitar a gastroenterite é através do cumprimento de medidas de higiene.<br />
<br />
<ul>
<li>Lave sempre as mãos , antes de manusear alimentos e depois de tratar do jardim ou de mexer em animais de estimação, chegar de algum lugar. </li>
<li>Não partilhe as toalhas de uma pessoa que tenha gastroenterite </li>
<li>Se tiver uma gastroenterite, é melhor não ir à escola ou ao trabalho, e deve isolar-se até pelo menos 48 horas depois da última diarreia ou vomito, para evitar infectar terceiros. </li>
<li>É particularmente importante fazê-lo se trabalhar num local que envolva o manuseamento de alimentos.</li>
</ul>
<b>Vídeo sobre o assunto </b><br />
<ul>
</ul>
<iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/hGKp0c9N5-M" width="560"></iframe>
Fonte: https://www.nhs.uk/translationportuguese/Documents/Gastroenteritis_Portuguese_FINAL.pdf<br />
https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/dist%C3%BArbios-gastrointestinais/gastroenterite/vis%C3%A3o-geral-de-gastroenterite <br />
<br />Giselle Barrinuevohttp://www.blogger.com/profile/08254927394994515143noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1571843743629754675.post-53842058817393705522020-01-29T06:13:00.000-08:002020-01-29T06:13:15.606-08:00 Transtorno Disfórico Pré-menstrual (TDPM)Estudos epidemiológicos demonstram que até 80% das mulheres apresentam sintomas físicos e/ou psíquicos no período pré-menstrual e que cerca de<b><i> 3% a 11% os apresentam de maneira severa</i></b>, havendo prejuízos sociais, familiares ou profissionais, o que caracteriza o <u><b><i>transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM).</i></b></u><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2C_-8kTXm3RcKj4InFBK6KsZazc70D6Q5-sQlS75W15dmDOdugGnKnW3qchGWFyiujJc_yZcWsCY9M71eW_N3ph5zbc1z6Nb4d8SSXlZr2B0ElDCkq6tWC39JNCA901p4gTlS6XnZD180/s1600/maxresdefault.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2C_-8kTXm3RcKj4InFBK6KsZazc70D6Q5-sQlS75W15dmDOdugGnKnW3qchGWFyiujJc_yZcWsCY9M71eW_N3ph5zbc1z6Nb4d8SSXlZr2B0ElDCkq6tWC39JNCA901p4gTlS6XnZD180/s320/maxresdefault.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<b><u><i></i></u></b><br />
<a name='more'></a><br />
<div style="text-align: justify;">
O TDPM apresenta sintomas que <i>aparecem na semana que antecede a menstruação, cessando nos primeiros dias após o início desta.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Diversas teorias têm sido propostas para justificar a sua etiologia. <i><b>Fatores hormonais, psicológicos e ambientais </b></i>parecem estar envolvidos; no entanto, ainda não há conclusões precisas que justifiquem essa patologia. O TDPM tem sido descrito desde a menarca até a menopausa. Muitas mulheres relatam aumento da severidade e da duração dos sintomas com a proximidade da menopausa.</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkNji6iFOLuhaXNzpRdwj_wUT3Z_y8-0x4Ea4HDHatuEdTcWKvOgG7xghcMKUq6r_d-FGbidMkyBT0dU_RKl7H1VxgkJirKGcQV2w5DOZbNc-LdLSS3T5HASnQOS3nlrlzG7HX0CN5JJCn/s1600/tpm-_psiquiatria_da_mulher_pb_portf.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="700" data-original-width="1200" height="232" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkNji6iFOLuhaXNzpRdwj_wUT3Z_y8-0x4Ea4HDHatuEdTcWKvOgG7xghcMKUq6r_d-FGbidMkyBT0dU_RKl7H1VxgkJirKGcQV2w5DOZbNc-LdLSS3T5HASnQOS3nlrlzG7HX0CN5JJCn/s400/tpm-_psiquiatria_da_mulher_pb_portf.png" width="400" /></a></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Milhões de mulheres em idade reprodutiva apresentam sintomas emocionais, cognitivos e físicos relacionados ao seu ciclo menstrual. Elas demonstram <i><b>irritabilidade intensa, frequentemente acompanhada de humor depressivo</b></i>, assim como inúmeras queixas mentais e somáticas. Tais sintomas são recorrentes durante a fase lútea do ciclo menstrual e interferem de maneira significativa no seu funcionamento social, ocupacional e sexual. Essa constelação de sintomas tem recebido denominações como tensão pré-menstrual (TPM), síndrome pré-menstrual (SPM), transtorno disfórico da fase lútea tardia (TDFLT; DSM-III-R) ou transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM) (DSM-IV).</div>
<br />
Enquetes epidemiológicas mostram:<br />
<ul>
<li> 75% a 80% das mulheres apresentam sintomas durante o período pré-menstrual.</li>
<li>Aproximadamente 10% das mulheres entrevistadas declararam que seus sintomas são perturbadores, impondo a necessidade de auxílio profissional.</li>
<li>Entre 2% e 8% das mulheres em idade reprodutiva padecem de sintomas severos o suficiente para desequilibrar suas vidas social, familiar e/ou profissional durante uma a duas semanas de cada mês. </li>
</ul>
*Portanto, esse sofrimento constitui um problema de saúde pública, com consequências importantes nas áreas pessoal, econômica e de equidade para as mulheres afetadas e para a sociedade.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilBO9sf-HyuhM69OkvkU3mpzjKEHMbSJ5HSAtMrFRPZ912bKTP7PmvRf2gAwM93VfsFh41S4kgTpDe6AYkvIOXl_9UPf569V3t-LwjkF6OBI1wG3o2QWZdq2MLWNwSs_Ze_TSh7LsonvoX/s1600/pfizer_sua-saude_sindrome-pre-menstrual-spm-transtorno-distorico-pre-menstrual-tdpm_abertura.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="600" height="160" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilBO9sf-HyuhM69OkvkU3mpzjKEHMbSJ5HSAtMrFRPZ912bKTP7PmvRf2gAwM93VfsFh41S4kgTpDe6AYkvIOXl_9UPf569V3t-LwjkF6OBI1wG3o2QWZdq2MLWNwSs_Ze_TSh7LsonvoX/s320/pfizer_sua-saude_sindrome-pre-menstrual-spm-transtorno-distorico-pre-menstrual-tdpm_abertura.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
Grande número de estudos tem sido dedicado à relação entre neurotransmissores e hormônios gonadais femininos na explicação do aparecimento e do padrão de sintomas da disforia pré-menstrual.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="background-color: yellow;">A serotonina </span></b>tem sido o alvo predileto dos estudos em função da semelhança dos sintomas do TDPM com os quadros depressivos.<i> Entretanto, as evidencias apontam para mecanismos múltiplos envolvidos nesse transtorno, e diversos sintomas assemelham-se não apenas a quadros depressivos, mas também a quadros compulsivos e mesmo psicóticos.</i></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O envolvimento de outros neurotransmissores e seus receptores, como a <i><b>dopamina</b></i>, é objeto de pesquisas recentes, visto que sintomas como alterações do humor, déficit de atenção, incoordenação motora, desânimo, descontrole do peso corporal, do tamanho e do número de refeições são mediados pela sinalização dopaminérgica em modelo animal, correspondendo a queixas importantes das mulheres com TDPM .</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>O TDPM caracteriza-se por:</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1) recorrência cíclica, durante a fase lútea, de sintomas de humor e comportamentais em primeira instância, e somáticos, sendo depressão, ansiedade, labilidade afetiva, tensão, irritabilidade, ira, distúrbios do sono e do apetite os mais frequentes;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
2) sintomas severos o suficiente para o comprometimento do funcionamento social, ocupacional e escolar;</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
3) sintomas relacionados diretamente às fases do ciclo menstrual e que podem durar, tipicamente, de cinco a catorze dias. Em geral, pioram com a aproximação da menstruação e usualmente cessam de forma imediata ou logo a seguir (um a dois dias) ao início de fluxo menstrual (Thys-Jacob, 1998; Parry, 1999).</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b>Os critérios utilizados para pesquisar a presença do TDPM, segundo o Manual de Diagnóstico e Estatística da Associação Psiquiátrica Americana (1994), são os seguintes:</b></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTZ-q42tjeRrtO9rs5gk2zeLRKHtcNKgO4Te6eVzNzNosqKJdGMVy67cgCTkJNeSgTSLRA13v706uGgYzVsqRJ4-JxWkZCZgyzVtlDEJrPzAcUsZGOdOfJH9-fWwOMTerfvcEnr_oQBpYg/s1600/asder.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="225" data-original-width="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTZ-q42tjeRrtO9rs5gk2zeLRKHtcNKgO4Te6eVzNzNosqKJdGMVy67cgCTkJNeSgTSLRA13v706uGgYzVsqRJ4-JxWkZCZgyzVtlDEJrPzAcUsZGOdOfJH9-fWwOMTerfvcEnr_oQBpYg/s1600/asder.jpg" /></a></div>
<br />
<br />
<b><i>A. Os sintomas devem ocorrer durante a semana anterior à menstruação e remitirem poucos dias após o início desta. Cinco dos seguintes sintomas devem estar presentes e pelo menos um deles deve ser o de número 1, 2, 3, ou 4:</i></b><br />
<br />
1. Humor deprimido, sentimentos de falta de esperança ou pensamentos autodepreciativos.<br />
<br />
2. Ansiedade acentuada, tensão, sentimentos de estar com os "nervos à flor da pele".<br />
<br />
3. Significativa instabilidade afetiva.<br />
<br />
4. Raiva ou irritabilidade persistente e conflitos interpessoais aumentados.<br />
<br />
5. Interesse diminuído pelas atividades habituais.<br />
<br />
6. Sentimento subjetivo de dificuldade em se concentrar.<br />
<br />
7. Letargia, fadiga fácil ou acentuada falta de energia.<br />
<br />
8. Alteração acentuada do apetite, excessos alimentares ou avidez por determinados alimentos.<br />
<br />
9. Hipersonia ou insônia.<br />
<br />
10. Sentimentos subjetivos de descontrole emocional.<br />
<br />
11. Outros sintomas físicos, como sensibilidade ou inchaço das mamas, dor de cabeça, dor articular ou muscular, sensação de inchaço geral "e ganho de peso".<br />
<br />
B. Os sintomas devem interferir ou trazer prejuízo no trabalho, na escola, nas atividades cotidianas ou nos relacionamentos.<br />
<br />
C. Os sintomas não devem ser apenas exacerbação de outras doenças.<br />
<br />
D. Os critérios A, B, e C devem ser confirmados por anotações prospectivas em diário durante pelo menos dois ciclos consecutivos. (American Psychiatric Association, 1995).<br />
<br />
<i>*A utilização dos critérios do DSM-IV, em associação ao preenchimento de diários prospectivos por pelo menos dois ciclos menstruais consecutivos, é atualmente reconhecido como o modo prático de confirmação diagnóstica (American Psychiatric Association, 1987; Freemam et al., 2000).</i><br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9U_M4RiRBBeoDq1yjBbDcsgR0YSY8pbpHdh3eK6SEuU3sHQRnW6Ryn_Q1t5kBW04TSGdq-CVLwWI9BGWkSH0DmFPXSoaOtSsCM9_JjbcKILIUSPcHPbtlMFoHXCMrioL2dFlsM9zxFsvw/s1600/a01fig01.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="320" data-original-width="368" height="347" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9U_M4RiRBBeoDq1yjBbDcsgR0YSY8pbpHdh3eK6SEuU3sHQRnW6Ryn_Q1t5kBW04TSGdq-CVLwWI9BGWkSH0DmFPXSoaOtSsCM9_JjbcKILIUSPcHPbtlMFoHXCMrioL2dFlsM9zxFsvw/s400/a01fig01.gif" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Também a elevação da temperatura corporal durante o ciclo menstrual, o adiantamento de fase no sistema de produção de melatonina e a anormalidades no sistema norepinefrinérgico são relatados na literatura, mas, em geral, as mulheres com TDPM não manifestam alterações consistentes de disfunção no eixo hipotálamo-pituitário-adrenal nem na tireóide (Praschak-Rieder et al., 2001). Pouco se sabe sobre a influência de outros neurotransmissores – como a dopamina – na origem dos sintomas pré-menstruais, um desafio aos pesquisadores.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Causas ambientais podem também estar relacionadas à TPM. Entre elas, ressalta-se o <i><b>papel da dieta. </b></i>Alguns alimentos parecem ter importante implicação no desenvolvimento dos sintomas, como <b><u><i>chocolate, cafeína, sucos de frutas e álcool. </i></u></b></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As <b><i>deficiências de vitamina B6 e de magnésio </i></b>são consideradas. Porém, até o momento, o papel desses nutrientes na causa ou no tratamento não foi confirmado (Halbreich, 2003). Os fatores sociais parecem exercer influência maior no agravamento de sintomas, não havendo estudos consistentes correlacionando-os etiologicamente ao TDPM.</div>
<br />
VÍDEO SOBRE O ASSUNTO<br />
<iframe allow="accelerometer; autoplay; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/4HwXGQsCW8U" width="560"></iframe>
<br />
<br />
Fonte:<a href="http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-60832006000300001" target="_blank">http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-60832006000300001</a>Giselle Barrinuevohttp://www.blogger.com/profile/08254927394994515143noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1571843743629754675.post-76917883680413780342020-01-27T08:03:00.001-08:002020-01-27T08:08:19.597-08:00 Método para desmame do bebê BLW-Baby Led Weaning Método BLW Baby-led Weaning, em que o bebê pega os alimentos em pedaços e leva até a boca sozinho, tem ganhado popularidade. Ganhou notoriedade no mundo todo com a agente de saúde britânica Gill Rapley, <span style="background-color: #fff2cc;"> <span style="background-color: white;">quando publicou <i><b>Desmame guiado pelo bebê: como ajudar seu filho a amar boa comida.</b></i>
O livro foi criado como uma espécie de guia, pensado para orientar os
pais em uma fase que os nutricionistas chamam de “introdução alimentar”.</span></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgr9N4MjiH2O8ASvbPOAzyPltJ1cXaPb9hxRzcKMs1rq7VWx0wk7erIpZLyoBtkZNGaPwZmgVWDtZOPdmcsX0pt1cyT8bxjpxriVUxoGd4zKNVyQHt5LzWQ3l2yFnIe9Kvh5OlNMiKff41x/s1600/ert.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="183" data-original-width="275" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgr9N4MjiH2O8ASvbPOAzyPltJ1cXaPb9hxRzcKMs1rq7VWx0wk7erIpZLyoBtkZNGaPwZmgVWDtZOPdmcsX0pt1cyT8bxjpxriVUxoGd4zKNVyQHt5LzWQ3l2yFnIe9Kvh5OlNMiKff41x/s400/ert.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<br />
<a name='more'></a>A
Sociedade Brasileira de Pediatria lançou recentemente um guia sobre
alimentação complementar, que traz alguns estudos e orientações
particulares sobre o método BLW (Baby-led Weaning), no qual o bebê deve
levar sozinho os alimentos à boca. Entre as orientações básicas do BLW
estão:<br />
<ul>
<li>oferecer os alimentos preferencialmente in natura em
vez de preparar papinhas, </li>
<li>oferecer alimentos variados, </li>
<li>sempre colocar a
criança sentada e interagir com ela na hora das refeições.</li>
</ul>
<br />
Inicialmente,
o documento ressalta algumas orientações dadas pela SBP sobre a
alimentação complementar publicadas no Manual de Orientação do
Departamento de Nutrologia e atualizadas em 2012. São elas:<br />
<br />
<ul>
<li>A
evolução da consistência deve ser gradual: os alimentos devem ser
oferecidos inicialmente em forma de papas e só depois em pedaços mais
firmes;</li>
<li>Todos os grupos alimentares devem ser oferecidos a partir da primeira papa principal;</li>
<li>A refeição deve ser amassada, sem peneirar ou liquidificar;</li>
<li>O ritmo da criança deve ser respeitado, de acordo com o desenvolvimento neuropsicomotor;</li>
<li>Recomenda-se o uso do nome papa principal e não papa salgada.”</li>
</ul>
Em
seguida, o texto traz alguns estudos e orientações sobre o BLW, que tem
sido buscado por muitas famílias como alternativa a formas mais
tradicionais de alimentação. Só que, de acordo com o guia,
“profissionais de saúde e sociedades da Nova Zelândia, Canadá e Estados
Unidos não recomendam oficialmente o BLW”.<br />
<br />
É citado um
estudo que comparou bebês que se alimentavam pelo BLW e bebês que se
alimentavam pelos métodos tradicionais de colher, com a conclusão dos
especialistas de que:<br />
<ul>
<li>“Embora não haja diferença
estatisticamente significante, grande número de crianças consome
alimentos que representam risco de asfixia.</li>
<li> Crianças do grupo
BLW foram mais propensas a comer com a família no almoço e jantar;
tiveram maior ingestão de gordura e gordura saturada; e menor ingestão
de ferro, zinco e vitamina B12 que crianças do outro grupo. Os dois
grupos tiveram a ingestão de energia similar.”</li>
</ul>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyqf51wr2MFiPbLQiRRmDyNM7NMMLns4m7TknxBLuYmbtQ1kSusNn7pGhOj6mlT1Urbe1wVqaonGIV9P89ZUamW52VouqvM3SY1Xa506lIg9NIWOflwfQvnE_8hFGNpHG09dFyHccqEaaY/s1600/s.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="183" data-original-width="275" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyqf51wr2MFiPbLQiRRmDyNM7NMMLns4m7TknxBLuYmbtQ1kSusNn7pGhOj6mlT1Urbe1wVqaonGIV9P89ZUamW52VouqvM3SY1Xa506lIg9NIWOflwfQvnE_8hFGNpHG09dFyHccqEaaY/s400/s.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
De acordo
com o pediatra e nutrólogo Mauro Fisberg, do Departamento de Nutrologia
da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a diferença nutricional
pode acontecer porque, <b><i>com o método BLW, a criança pode mais brincar com
a comida do que comer, o que diminui o volume de alimentos ingeridos e,
consequentemente, de nutrientes.</i></b> “<i>O que nós não recomendamos é a
utilização única do BLW. Indicamos a alimentação mista: deixar que as
crianças explorem os alimentos, as texturas, mas garantir que os pais
alimentem os bebês”, explica.</i><br />
<br />
Fisberg ressalta que, mesmo a
partir dos 6 meses, fim do período de amamentação exclusiva, é
importante seguir com o aleitamento complementar, recomendado pela
Organização Mundial da Saúde até os 2 anos.<br />
<br />
<b>A questão</b><br />
<br />
A
agente de saúde britânica Gill Rapley ganhou notoriedade entre pais e
mães do mundo inteiro quando, em 2008, aconselhou deixar que as crianças
se alimentassem sozinhas, já a partir dos 6 meses de vida. Naquele ano,
<span style="background-color: #fff2cc;"> Gill publicou <i><b>Desmame guiado pelo bebê: como ajudar seu filho a amar boa comida.</b></i>
O livro foi criado como uma espécie de guia, pensado para orientar os
pais em uma fase que os nutricionistas chamam de “introdução alimentar”.</span><br />
<br />
<br />
-Até
o sexto mês de vida, a Organização Mundial da Saúde recomenda que a
criança seja alimentada exclusivamente com leite materno.<br />
- A
partir dessa idade, o bebê ganha habilidades: aprende a sentar sozinho,
sustentar a própria cabeça e mastigar. Mudam, também, suas necessidades
nutricionais. É quando a introdução de outros alimentos se torna
benéfica – a partir dessa idade, a criança vai precisar de zinco e ferro
em quantidades que o leite materno pode não ser capaz de prover.<br />
<br />
<br />
<b>É onde entra o método de Gill.</b><br />
<br />
Ela ensina os pais a alimentar os rebentos seguindo as escolhas do bebê:<br />
<ul>
<li>em
lugar de servir comida na forma de papinhas, a colheradas, a britânica
defende que a criança deve receber alimentos sólidos, os mesmos servidos
ao restante da família, cortados em pedaços. Posta sobre a mesa, ou na
tampa do cadeirão, a comida fica à disposição da criança, que come com
as próprias mãos e decide quais alimentos (e quanto) comer.</li>
</ul>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPeDKZj9ic95ypwftEaJsz1BK1kELN_qL7hcfe4JcW-SCvrgN2TUy_DB3OVgI45H1xtlPn7-tW9WPHrJDuulkwQwegk0uX1XdjoVZBUl0XFK8ryJZ1bGXnUAMUEHsv-n6l4onD8fveEi0P/s1600/bebe_comendo.jpg.webp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="350" data-original-width="560" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPeDKZj9ic95ypwftEaJsz1BK1kELN_qL7hcfe4JcW-SCvrgN2TUy_DB3OVgI45H1xtlPn7-tW9WPHrJDuulkwQwegk0uX1XdjoVZBUl0XFK8ryJZ1bGXnUAMUEHsv-n6l4onD8fveEi0P/s320/bebe_comendo.jpg.webp" width="320" /></a></div>
<span style="font-size: x-small;"> Segundo o BLW, as crianças podem começar a se servir de alimentos sólidos a partir dos sexto mês de vida (Foto: FreeImages)</span><br />
<br />
Em
2008, o desmame guiado pelo bebê – ou BLW, na sigla em inglês – já não
era uma ideia assim tão nova. A própria Gill afirmou, em mais de um
ocasião, que gerações de pais e mães antes dela alimentaram os filhos
segundo princípios parecidos. <i>Mas Gill carrega o mérito de dar nome e popularizar a técnica. </i>Livros
sobre o tema foram publicados em mais de 15 idiomas. Em maio, a
Sociedade Brasileira de Pediatria chegou a publicar um documento sobre o
método – motivado pelo crescente interesse dos pais.<br />
<br />
O
defensores do desmame guiado pelo bebê advogam que o método é uma boa
forma de prevenir o sobrepeso. Como a criança tem o controle sobre
quanto comer – já que é ela quem leva o alimento à boca –, ela respeita
os limites do próprio corpo e consome somente o suficiente. Mas essa é
uma crença sobre a qual há pouco conhecimento científico.<br />
<br />
Uma
pesquisa conduzida por duas cientistas neozelandesas na revista
científica Jama, investigou a questão. E concluiu que esse pretenso
benefício não passa de mito.<br />
<br />
<br />
<i><b>O que a ciência diz</b></i><br />
<br />
<br />
<i>As
pesquisadoras Rachel Taylor e Anne-Louise Heath, professoras do
departamento de nutrição da Universidade de Otago, na Nova Zelândia,
queriam verificar a validade de uma ideia muito propagada. “Queríamos
saber se isso era verdade: se o bebê controlar quanta comida consome,
suas chances de sobrepeso serão mesmo menores?”, diz Anne-Louise. </i><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkHUno7csx-QPRWqOYLB1otFstUlIqxLHVAlS2Yw54zbDixi15gh7y_CP0XP_75ubkDIwLxSW8FHChUeHuFBIYL53l_86QFhVMaLEfEo4qQVbFyLYZFPfaNxu4b45V5vYPDTSDwToZ5J99/s1600/vc.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="198" data-original-width="256" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkHUno7csx-QPRWqOYLB1otFstUlIqxLHVAlS2Yw54zbDixi15gh7y_CP0XP_75ubkDIwLxSW8FHChUeHuFBIYL53l_86QFhVMaLEfEo4qQVbFyLYZFPfaNxu4b45V5vYPDTSDwToZ5J99/s1600/vc.jpg" /></a>Em
2012, as duas começaram a acompanhar um grupo de 206 crianças nascidas
na maternidade da cidade de Dunedin. O experimento durou dois anos,
durante os quais metade dos pais foi orientada a alimentar os filhos
segundo os princípios do BLW. A outra metade alimentou os filhos da
forma tradicional, com a introdução de papinhas a partir do quarto ou
sexto mês de vida. A ideia era comparar a trajetória dos bebês.<br />
<br />
O
estudo das duas é o mais ambicioso feito sobre o assunto até hoje.
Antes dele, outros trabalhos tinham abordado a questão, mas de maneira
pouco conclusiva. O maior deles foi publicado em 2013, por um time da
Universidade de Swansea, no Reino Unido. Foram entrevistadas 298 mães,
com filhos entre 18 e 24 meses, sobre como as crianças eram alimentadas e
quanto pesavam. A conclusão, na ocasião, foi que as crianças que
decidiam quanto comer tinham menores chances de sofrer com sobrepeso.<br />
<br />
<br />
<i><b>O trabalho britânico foi pioneiro, mas, na visão das duas pesquisadoras da Nova Zelândia, tinha falhas</b>:</i>
era possível que os pais informassem o peso da criança com erro. E a
abordagem também não levava em conta diferenças sociais entre as
famílias envolvidas. Alguns trabalhos defendem que as mães que deixam o
desmame ser conduzido pela criança são mais escolarizadas, o que pode
interferir no tipo de alimento oferecido ao bebê – e em quanto ele pesa.<br />
<br />
Rachel
e Anne-Louise tentaram evitar esses deslizes. Dividiram os pais que
toparam participar da pesquisa de maneira aleatória, e antes que eles
decidissem qual método de desmame seguir. Sua equipe também se
encarregou de pesar as crianças periodicamente e de questionar os pais,
em entrevistas presenciais, sobre o comportamento dos filhos em relação à
comida.<br />
<br />
<i><b>Os resultados podem desapontar os defensores do
BLW. Segundo o trabalho, as chances de uma criança alimentada pelo
método desenvolver sobrepeso é a mesma que aquela de uma criança
alimentada a colheradas: </b></i>ao final dos 24 meses de pesquisa, o
Índice de Massa Corporal das crianças nos dois grupos era, em média, de
16. As pesquisadoras notaram, inclusive, uma tendência maior ao
sobrepeso no grupo do BLW – 10% das crianças nesse grupo desenvolveram
sobrepeso, contra 6% no grupo da alimentação tradicional.<br />
<br />
Há,
ainda assim, algumas boas notícias. O comportamento das crianças em
relação à comida foi avaliado por meio de um questionário que media sua
receptividade a novos alimentos e sabores. As crianças do BLW foram mais
receptivas a alimentos diferentes e demonstraram maior prazer ao comer.<br />
<br />
Quanto
à tendência maior ao sobrepeso entre as crianças que se alimentam
sozinhas, Anne-Louise faz uma ressalva: “Nós testamos uma forma de BLW
modificada”, afirma. Existe o temor de que deixar as crianças no
controle pode resultar no consumo de nutrientes em quantidades menores
que as recomendadas. Por isso, as crianças do estudo foram alimentadas
com comida rica em ferro. “Vamos continuar as pesquisas. Dessa vez, para
avaliar os impactos na saúde do BLW sem modificações.”<br />
<br />
<b>A
OMS e o Ministério da Saúde brasileiro</b><br />
<br />
Sugerem que a introdução da
criança no mundo dos alimentos sólidos deve ser gradual – primeiro com
papinhas e mais tarde com alimentos cortados em tamanhos que não
ofereçam risco de engasgo.<br />
<br />
É uma abordagem ligeiramente
diferente do BLW. Como a ciência não sabe se uma das abordagens é
superior à outra, talvez o melhor para os pais seja seguir o conselho do
guia recém-publicado pela Sociedade Brasileira de Pediatria e seguir
aquelas recomendações <b><i>comuns às duas:</i></b><br />
<ul>
<li> oferecer alimentos
variados e respeitar os limites do apetite da criança – para evitar
alimentá-la mais que o necessário. </li>
<li>O leite materno, além disso, deve ser
mantido até os 2 anos ou mais. De resto, até onde a ciência sabe, a
escolha é livre.</li>
</ul>
<br />
<br />
<u><b>Como Iniciar o BLW na Alimentação Infantil?</b></u><br />
<br />
<b>O método BLW dispensa papinhas ou alimentos amassados para bebês acima de seis meses de vida, então o que fazer? </b><br />
<br />
Basta escolher alimentos mais moles e bem cozidos para a criança. Tanto pela facilidade que ela terá em comer (já que não tem dentes) mas também pela facilidade de digestão posteriormente. O alimento deve ser de um tamanho que o bebê possa e consiga pegar com facilidade ou seja, grande.<br />
<br />
Crianças que são introduzidas só BLW podem resistir inicialmente a pegar o alimento, mas com o passar do tempo vai aceitando e se tornando uma rotina. Não se preocupe tanto com a bagunça que a hora das refeições podem fazer, pois o BLW é um método em que a criança se suja mesmo, é normal!<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTca6ofXjsfXuWzMAQxQEMzWJTNcl9_BOYrjiJfkOfYg8lz3Afs6Hkf42q8PPSLB5SaJ1GuSWmm00Vc6jUskFx7rDTBpUcFjlsF1yb4mFMkMLuKZ_F24pKQgLhiUQ8bH2aasSN5nXBoLud/s1600/bebe-comendo-sozinho.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="800" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTca6ofXjsfXuWzMAQxQEMzWJTNcl9_BOYrjiJfkOfYg8lz3Afs6Hkf42q8PPSLB5SaJ1GuSWmm00Vc6jUskFx7rDTBpUcFjlsF1yb4mFMkMLuKZ_F24pKQgLhiUQ8bH2aasSN5nXBoLud/s320/bebe-comendo-sozinho.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
O método BLW funciona de forma que:<br />
<ul>
<li> a mastigação é incentivada, </li>
<li>a coordenação motora é trabalhada </li>
<li>e o psicológico do bebê também. </li>
<li>Ali ele passa a ter consciência que consegue se alimentar sozinho quando oferecidos os alimentos mesmo que em forma não tradicional.</li>
</ul>
<br />
O ideal do método é deixar que a criança se acostume aos poucos. A mãe pode ajudar inicialmente claro, porém se surgir vontade da própria criança em se alimentar sozinha, a mãe não deve interferir.<br />
Um ponto importante e muito cogitado nesse método de introdução alimentar infantil é a questão do engasgue. Quando eu ouvi falar pela primeira vez logo me veio a cabeça os engasgues.<br />
<br />
<b>Será que com esse método a criança não estaria mais exposta?</b><br />
<br />
Crianças que praticam BLW devem ser constantemente monitoradas porém o corpo humano tem artifícios para evitar o engasgo em bebês. O corpo tem um sistema de anti engasgue que com o tempo se aperfeiçoa e os reflexos iniciais do bebê ajudam bastante. Se tem um pedaço maior, o próprio bebê o tira a boca, o contrario também deve ser evitado, alimentos pequenos demais são arriscados para o bebê então prefira os que o bebê conseguira mastigar para engolir. Os alimentos mais indicados para a essa fase de introdução da alimentação infantil são:<br />
<br />
Batatas<br />
Pepinos<br />
Cenouras<br />
Mangas<br />
Maçãs<br />
Bananas<br />
Mamão<br />
<br />
Esses são os que os bebês mais gostam mas tudo pode ser oferecido, com exceção de carne até que o medico pediatra libere. O tempero dos alimentos deve ser acrescido ainda no cozimento e deve ser o normal do dia a dia da família com exceção de pimentas e familiares em picância. Na dúvida sobre o método BLW, ninguém melhor do que o pediatra e especialistas para tranquilizar a mamãe e o papai sobre os riscos x benefícios dessa modalidade de alimentação infantil.<br />
<br />
VÍDEO SOBRE O ASSUNTO<br />
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Fonte: Revista Época<br />
-Sociedade Brasileira de PediatriaGiselle Barrinuevohttp://www.blogger.com/profile/08254927394994515143noreply@blogger.com0