A principal causa do infarto é a aterosclerose, doença em que placas de gordura se acumulam no interior das artérias coronárias, chegando a obstruí-las. Na maioria dos casos o infarto ocorre quando há o rompimento de uma dessas placas, levando à formação do coágulo e interrupção do fluxo sanguíneo.
O infarto pode ocorrer em diversas partes do coração, depende de qual artéria foi obstruída. Em casos raros o infarto pode acontecer por contração da artéria, interrompendo o fluxo de sangue ou por desprendimento de um coágulo originado dentro do coração e que se aloja no interior dos vasos.
Cerca de 50% das mortes por Infarto Agudo do Miocádio (IAM) ocorrem na primeira hora do evento, o que demonstra a importância da assistência médica imediata. Trata-se de uma das principais causas de morbimortalidade no mundo. No Brasil, as doenças cardiovasculares são as principais causas de óbitos, respondendo por cerca de 30% do total.
Sintomas
O principal é dor ou desconforto na região peitoral, podendo irradiar para as costas, rosto, braço esquerdo e, raramente, o braço direito. Esse desconforto costuma ser intenso e prolongado, acompanhado de sensação de peso ou aperto sobre tórax. Esses sinais costumam ser acompanhados de suor excessivo, palidez e alteração na frequência cardíaca.
Em idosos, o principal sintoma pode ser a falta de ar. A dor também pode ser no abdome, semelhante à dor de uma gastrite ou esofagite de refluxo, mas é pouco frequente.
Nos diabéticos e nos idosos, o infarto pode ser assintomático, sem sinais específicos. Por isso, deve-se estar atento a qualquer mal-estar súbito apresentado por esses pacientes.
Fatores de risco
Os principais inimigos do infarto são o tabagismo e o colesterol alto, pois podem se acumular e levar à aterosclerose, hipertensão, obesidade, estresse, depressão e diabetes. Os diabéticos têm duas a quatro vezes mais chances de sofrer um infarto.
Diagnóstico
Além da avaliação clínica dos sintomas, são feitos exames de eletrocardiograma, ecocardiogama e cateterismo.
Tratamento
Os principais métodos para tratamento são: angioplastia coronária e fibrinolíticos.
Além da avaliação clínica dos sintomas, são feitos exames de eletrocardiograma, ecocardiogama e cateterismo.
Tratamento
Os principais métodos para tratamento são: angioplastia coronária e fibrinolíticos.
- angioplastia um cateter-balão é inserido por meio de uma punção na virilha e direcionado até o local do entupimento da artéria. Esse cateter é inflado para que seja aberta a artéria. Em seguida é colocado um stent (um dispositivo semelhante a uma mola), mantendo a artéria aberta e normalizando a circulação de sangue.
- fibrinolíticos são medicamentos para dissolução do coágulo. Essa técnica é indicada somente quando não é possível a desobstrução por angioplastia, pois pode causar hemorragias.
Além da prática regular de exercícios físicos, alimentação adequada e parar de fumar, a prevenção de doenças como a aterosclerose, diabetes e obesidade são fundamentais para evitar o entupimento das artérias e consequente infarto.
"Sabe-se que a alimentação é preventiva para doenças cardiovasculares, as gorduras saturadas (origem animal- carnes vermelhas e laticínios) não devem ultrapassar mais do que 7% do total de calorias diária da dieta. A gordura trans (bolachas, salgadinhos, temperos prontos, nuggets, produtos congelados, etc) é a mais prejudicial de todas, ele é modificada industrialmente para aumentar o tempo e o sabor dos alimentos. Pela magnitude dos danos que trazem à saúde, as gorduras trans devem ser banidas da nossa dieta. Por outro lado, algumas gorduras são protetoras
para o sistema cardiovascular. Dentre elas, as chamadas gorduras insaturadas. Estão
presentes sobretudo em alimentos de origem vegetal como azeite de oliva, óleo de canola, óleo de girassol, castanhas - e em alguns peixes marinhos. A ingestão regular desses alimentos reduz os níveis de colesterol e a incidência de eventos cardiovasculares".
Att, Nutricionista Giselle Barrinuevo
Video explicatico sobre infarto
Fonte: Hospital Albert Einsten
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