quarta-feira, 8 de julho de 2020

Coronavírus: por que números de casos e mortes por covid-19 no Brasil podem estar longe da realidade

Um estudo do Laboratório de Inteligência em Saúde da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, ligado à Universidade de São Paulo (USP), por exemplo, estima que o Brasil poderia estar próximo de atingir a marca de 9 milhões de pessoas com covid-19 sugerindo que pode haver uma margem de erro de até 500% nas estatísticas oficiais.



Os pesquisadores partem da noção de que não há testes suficientes feitos no Brasil para se determinar o número de infectados com o Sars-Cov-2, o vírus causador da covid-19.

segunda-feira, 6 de julho de 2020

Sars, Mers, Ebola, coronavírus – por que há cada vez mais surtos de vírus mortais pelo mundo?

Nos últimos 30 anos, os surtos de vírus aumentaram, e doenças que se espalham rapidamente — como o coronavírus, na China se tornaram mais comuns. Mas por quê?

É fato que há mais gente no planeta do que nunca, a população mundial hoje é de 7,7 bilhões de pessoas. E estamos vivendo cada vez mais próximos uns dos outros.

Uma concentração maior de pessoas em espaços menores significa um risco maior de exposição a patógenos causadores de doenças.



sexta-feira, 3 de julho de 2020

A SAÚDE MENTAL EM MEIO À PANDEMIA COVID-19

A Pandemia de COVID-19, causada pelo vírus SARS-COV2, é um fenômeno mundial  de  características  ímpares,  no  sentido  de  sua  extensão,  velocidade  de crescimento,  impacto  geral  na  população  e  nos  serviços  de  saúde,  e  também  por ocorrer  em  um  contexto  de  acesso  a  muita  informação  em  tempo  bastante  curto. Alguns de seus impactos são semelhantes aos de outras epidemias, outros só estão sendo  vistos  no  presente  momento  e,  certamente,  no  futuro  a  percepção  desta pandemia ainda será modificada.




segunda-feira, 29 de junho de 2020

Cataclismo Biológico - epidemias na história indígena

Os nossos índios sofreram com as epidemias ao longo da história da colonização, que vai até os dias atuais. Esse cataclismo mostra ao longo do tempo a história das epidemias e os índios.

Cataclismo biológico- foi uma expressão utilizada pelo antropólogo Henry F. Dobyns para descrever o efeito das epidemias trazidas pelos invasores europeus nas populações ameríndias. Colocar todos os episódios de epidemias em uma linha do tempo seria uma tarefa quase impossível. Para a maioria delas, variam as datas, os registros e a quantidade de vítimas.


Essa linha do tempo reproduz alguns desses eventos, um alerta para a vulnerabilidade histórica das populações indígenas a agentes biológicos importados para seus territórios.

sexta-feira, 26 de junho de 2020

COVID-19 e os Povos Indígenas

Plataforma de monitoramento da situação indígena na pandemia do novo coronavírus (Covid-19) no Brasil. 

É muito triste a situação de nossos índios neste momento de pandemia. Eles são  muito vulneráveis em uma epidemia ou pandemia. pelas condições em que vivem e longe da cidade.


O acompanhamento da evolução do novo coronavírus entre as populações indígenas representa um grande desafio. Embora os números oficiais informem sobre a dinâmica de notificação, eles não refletem necessariamente a extensão da pandemia. Ademais, a falta de desagregação dos dados dificulta o reconhecimento das regiões e dos povos mais afetados. 

sexta-feira, 19 de junho de 2020

Varíola doença erradicada, que matou mtas pessoas no passado provocada por um vírus

Estamos em meio a uma pandemia por um vírus Covid 19,  e isso nos leva a olhar para o passado e ver como foi possível erradicar algumas doenças que tanto ceifou vidas. Ver o q precisamos para unirmos forças para combater outras q ainda matam nos dias de hoje. Essa matéria é da jornalista

Foi uma das doenças mais temidas do mundo e estima-se que, somente no século 20, tenha causado cerca de 300 milhões de mortes.

Trata-se da varíola, uma infecção altamente contagiosa causada por um vírus transmitido principalmente pela inalação das gotículas que uma pessoa infectada expele pelo nariz ou pela boca.

Seus sintomas incluíam febre e fadiga. Mas sua principal característica é a erupção cutânea cujas manchas se transformavam em pústulas que formavam cicatrizes e deixavam aqueles que conseguiam sobreviver com terríveis desfigurações.

           Outros ficavam cegos devido a ferimentos causados pela infecção nas córneas.

quarta-feira, 17 de junho de 2020

SINTOMAS DA COVID-19 – Quadro clínico e laboratorial

Período de incubação
⇒ O período de incubação, ou seja, o intervalo de tempo entre o contágio e o surgimento dos primeiros sintomas, varia de 2 a 14 dias.

Alguns dados mais específicos sobre o período de incubação:

  •     Em menos de 1% dos casos, o período de incubação é maior que 14 dias.
  •     Apenas 2,5% dos pacientes apresentam sintomas após 48 horas de terem sido contaminados.
  •     Na maioria dos casos, os sintomas surgem até o 5º dia após a exposição ao vírus.
  •     97,5% dos pacientes apresentam sintomas até o 11º dia.
                                      Matéria retirada de site médico de procedência segura.

terça-feira, 16 de junho de 2020

CORONAVÍRUS: principais mentiras e fake news


A Covid-19 é a doença provocada por uma nova cepa de Coronavírus, chamada Sars-Cov-2. Desde o seu surgimento no final do ano 2019, na China, o vírus já contaminou mais de 780 mil pessoas e provocou a morte de mais de 37 mil (dados de 31 de Março de 2020).



Mentiras e Fake news sobre a Covid-19, até o atual momento desta matéria junho de 2020

No momento em que vivemos a maior crise de saúde pública dos últimos 100 anos, o acesso a informações corretas e cientificamente embasadas é vital, porque pode significar milhares de vidas salvas.

As campanhas de desinformação e a propagação das fake news chegaram a um ponto tão absurdo, que em vários países até órgãos governamentais e membros do executivo colaboram para desinformar a população, sugerindo medidas sem nenhum embasamento científico, que muitas vezes são opostas àquelas que as sociedades médicas e até a Organização Mundial de Saúde pregam.


Este artigo foi copiado de um site médico MD. Saúde, onde selecionaram as principais fake news, mentiras e informações sem embasamento científico que pude encontrar circulando pelas redes sociais e em alguns veículos de imprensa.

A hidroxicloroquina cura a infecção pelo Coronavírus » Falso

Falso. Não há evidências de que a hidroxicloroquina ou a cloroquina sejam eficazes no tratamento da Covid-19.

Apesar de ter ficado em evidência após ter sido anunciada como tratamento eficaz para o Coronavírus pelo presidente Donald Trump e depois pelo presidente Jair Bolsonaro, a hidroxicloroquina já vinha sendo utilizada por médicos desde o início da epidemia na China, porque alguns pequenos estudos mostravam benefício. Brasil, EUA, Itália, Espanha, Portugal, França e vários outros países já usavam a hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19 muito antes dela ficar famosa nos jornais e nas redes sociais.

Não sabemos se há real benefício, pois os estudos maiores ainda estão em andamento, mas podemos dizer com certeza que o fármaco não é a cura para a pandemia, pois grande parte dos mais de 30 mil pacientes falecidos pela infecção foram tratados com essa medicação enquanto estiveram internados.

*A hidroxicloroquina é um fármaco bem antigo, utilizado há décadas no tratamento da malária e das artrites provocadas pelo lúpus e pela artrite reumatoide. Na gripe espanhola de 1918, os sais de quinino, que dão origem a hidroxicloroquina, já eram utilizados como possível forma de tratamento. Não há, portanto, novidade nenhuma nesse medicamento.

É importante destacar que mesmo que os estudos em andamento venham a comprovar algum benefício, o uso da hidroxicloroquina deverá ser feito com muito critério, pois o medicamento é bastante tóxico e dificilmente a população leiga saberá como e quando administrar o fármaco de forma segura.

                                                                                                                                                       

O Covid-19 é só uma "gripezinha" » Falso

Falso. A Covid-19 tem taxas de mortalidade e de contágio bem superiores às da gripe comum.

  • A gripe comum, provocada pelo vírus Influenza, tem uma taxa de mortalidade ao redor de 0,05 a 0,1% e uma taxa de transmissão (R0)* ao redor de 1,3.
  • Já o Sars-Cov-2 apresenta taxa de mortalidade entre 2 a 8% e sua R0 é de 2 a 3.

* R0 é um termo matemático que indica o quão contagiosa é uma doença infecciosa.
R0 = 1 significa que cada contaminado, em média, transmite a infecção para uma outra pessoa.
R0 = 2 significa que cada contaminado, em média, transmite a infecção para outras 2 pessoas.

Portanto:

    Se R0 for menor que 1, cada infecção existente causa menos de uma nova infecção. Nesse caso, a doença tende a desaparecer.
    Se R0 for igual a 1, cada infecção existente causa uma nova infecção. A doença permanecerá viva e estável, mas não haverá um surto ou uma epidemia.
    Se R0 for maior que 1, cada infecção existente causará mais de uma nova infecção. A doença se espalhará entre as pessoas e pode haver um surto ou epidemia.

*Quanto maior for o R0, mas contagiosa e mais difícil de controlar é a doença.

*A gripe espanhola, a epidemia de gripe que infectou mais de 500 milhões de pessoas no inicio do século XX, tinha R0 = 1,8.
Portanto, mesmo a gripe espanhola era menos contagiosa que o novo Coronavírus.

                                                                                                                                                                

Isolamento vertical é melhor que isolamento horizontal para combater a pandemia » Falso

Falso. O isolamento vertical não é uma estratégia baseada em estudos ou evidências científicas.

Diante da ameaça do Covid-19, boa parte dos governos adotou estratégias de restrição de contato social entre os seus cidadãos, alguns de forma mais agressiva, outros de forma mais tolerante.

*Inspirados pelo modelo adotado pela China e nas grandes epidemias do passado, o isolamento horizontal foi o modelo utilizado por quase todos os países afetados pelo novo Coronavírus.

Isolamento horizontal é aquele em que todos os cidadãos do país devem manter distanciamento social, permanecendo em casa e isolado de outras pessoas o máximo de tempo possível. O indivíduo só deve sair para comprar comida ou remédios ou para trabalhar em áreas de essenciais, como saúde e segurança, por exemplo.

Isolamento vertical prega que o distanciamento social só deve ser aplicado aos indivíduos que fazem parte do grupo de risco, como idosos e portadores de doenças crônicas.

*O problema é que não existem estudos que corroborem a eficácia do isolamento vertical. Pelo contrário, todos os estudos mostram que essa estratégia não é eficaz a longo prazo e provoca mais mortes e mais perdas econômicas.

                                                                                                                                                  

Álcool em gel não é eficaz contra o Coronavírus » Falso

Falso, todos os produtos higiênicos à base de álcool com concentração acima de 60% são eficazes.

*O álcool é um produto altamente eficaz para matar diferentes tipos de micróbios, incluindo vírus e bactérias, porque ele inativa e destrói as proteínas desses germes.

O CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA) recomenda o uso de desinfetantes para as mãos à base de álcool com mais de 60% de etanol ou 70% de isopropanol como a forma preferida de higiene das mãos em ambientes de saúde.

Se você não tiver álcool em casa, lavar as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos também é eficaz.

*Bebidas alcoólicas não servem para lavar as mãos, pois nenhuma delas têm a concentração adequada de álcool.

Referências

    A Systematic Review on the Efficacy and Safety of Chloroquine for the Treatment of COVID-19 – Journal of critical care.
    Data suggest nCoV more infectious than 1918 flu, but what does that mean? – Center for Infectious Disease Research and Policy, University of Minnesota.
    Impact of non-pharmaceutical interventions (NPIs) to reduce COVID19 mortality and healthcare demand – WHO Collaborating Centre for Infectious Disease Modelling – Imperial College London.
    CDC Statement for Healthcare Personnel on Hand Hygiene during the Response to the International Emergence of COVID-19 – National Center for Immunization and Respiratory Diseases (NCIRD), Division of Viral Diseases – CDC.


Fonte: MD Saúde

domingo, 1 de março de 2020

Coronavírus: como estão as pesquisas por uma vacina e quando ela poderá estar disponível

À medida que os casos de coronavírus se espalham pelo mundo, a ciência prioriza cada vez mais o desenvolvimento de uma vacina para a doença.



A seguir, a BBC responde a algumas das principais perguntas sobre o tema e sobre quanto tempo ainda deve demorar para que uma vacina específica para o novo coronavírus esteja disponível.

Vinagre na limpeza de casa é barato e sustentável

Ecológico, barato, versátil, eficiente. Ecológico porque não tem aditivos químicos. Barato porque seus preços são acessíveis a todos os bolsos. Versátil porque tem múltiplas aplicações. Eficiente porque contém ácido acético e funciona como desengordurante, desinfetante e eliminador de odores. Já faz algum tempo que o ácido acético é um poderoso aliado na limpeza doméstica, sendo utilizado nas mais diferentes tarefas do dia a dia.



Além de possuir uma versatilidade incrível, é reconhecido pelas suas propriedades bactericidas, o que permite uma limpeza equilibrada sem causar danos ao meio ambiente nem às pessoas, podendo ser utilizado inclusive em ambientes com animais.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

Álcool Gel,o queridinho da vez

Álcool em gel: hábito simples que pode evitar problemas de saúde


Infecções como diarreia, viroses respiratórias, gripe convencional e H1N1, entre outras enfermidades, podem ser evitadas quando a mão é limpa corretamente. Moedas, maçanetas, transporte público e telefones são apenas alguns exemplos de itens compartilhados por muitos e que facilitam a transmissão de doenças. Para não ficar propenso a esse risco, recomenda-se uma boa higienização das mãos sempre.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Sódio em excesso faz mal

O que é o sal?

O sal de cozinha ou sal comum é um condimento milenar composto basicamente por sódio e cloro (cloreto de sódio – NaCl). O sal é uma substância essencial à saúde, mas que pode ser prejudicial ser for consumido tanto em excesso quanto de forma escassa. O que torna o sal ao mesmo tempo essencial e perigoso é a presença do íon sódio na sua composição.


quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Coronavírus não é uma questão somente de saúde pública mundial, afeta a economia do mundo

Entenda no vídeo do professor Ghiraldelli, o desastre dessa disseminação do coronavírus na escala da política mundial. O capitalismo financeiro depende da China, não há um mundo capitalista sem a China. Se a China comprar menos, todos serão afetado imediatamente numa escala mundial "convulsão mundial".


Coronavírus e síndromes respiratórias agudas graves (MERS e SARS)




Coronavírus e síndromes respiratórias agudas graves (MERS e SARS)

Coronavírus são vírus de RNA envelopados.

Infecções por coronavírus em seres humanos mais frequentemente causam sintomas de resfriado comum. 
  • Os coronavírus 229E e OC43 causam resfriado comum; 
  • dois novos sorótipos, NL63 e HUK1, também foram associados ao resfriado comum.

Dois coronavírus, MERS-CoV e SARS-CoV, causam infecções respiratórias muito mais graves em humanos do que os outros coronavírus. Em 2012, o coronavírus Mers-CoV foi identificado como a causa da síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS, do inglês MiddLe East Respiratory Syndrome). No final de 2002, o SARS-CoV foi identificado como a causa de um surto da síndrome respiratória aguda grave (SARS, do inglês Severe Acute Respiratory Syndrome).


Síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS)

A síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS) é uma doença respiratória aguda grave causada pelo coronavírus MERS (MERS-CoV).

A infecção por MERS-CoV foi inicialmente descrita em setembro de 2012 na Arábia Saudita, mas um surto em abril de 2012 na Jordânia foi confirmado retrospectivamente. Em 2018, em todo o mundo, foram notificados 2.144 casos de infecção por MERS-CoV (com pelo menos 750 mortes relacionadas) foram relatados em 27 países; todos os casos de MERS foram vinculados a viagens ou residência em países na e próximos da Península Arábica, com > 80% na Arábia Saudita. 

O maior surto conhecido de MERS fora da Península Arábica ocorreu na República da Coreia em 2015. O surto foi associado a um viajante que retornava da Península Arábica. Casos também foram confirmados na França, Alemanha, Itália, Tunísia e Reino Unido em pacientes que foram transferidos para esses países para tratamento ou adoeceram após retornar do Oriente Médio.


A mediana da idade dos pacientes com MERS-CoV é de 56 anos, e a proporção homem:mulher é cerca de 1,6:1. A infecção tende a ser mais grave nos idosos e naqueles com doença preexistente como diabetes, doença cardíaca crônica ou doença renal crônica.

Transmissão do MERS-CoV

O MERS-CoV pode ser transmitido de pessoa para pessoa por meio de contato direto, gotículas respiratórias (partículas > 5 μm) ou aerossóis (partículas < 5 μm). A transmissão interpessoal foi comprovada pela ocorrência da infecção em pessoas cujo único risco foi o contato próximo com pessoas que tinham MERS.

Acredita-se que o reservatório do MERS-CoV sejam os dromedários, mas o mecanismo de transmissão desses animais para os humanos é desconhecido. A maioria dos casos descritos foi por transmissão direta entre humanos em unidades de saúde. Se um paciente tiver suspeita de MERS, deve-se iniciar as medidas de controle de infecção prontamente para evitar a transmissão nas unidades de saúde.

Sinais e sintomas

O período de incubação de MERS-CoV é cerca de 5 dias.

A maioria dos casos relatados foi de doença respiratória grave exigindo hospitalização, com letalidade de cerca de 35%; mas pelo menos 21% dos pacientes tiveram sintomas leves ou foram assintomáticos. Febre, calafrios, mialgia e tosse são comuns. 

Sintomas GI (e. ex., diarreia, vômito, dor abdominal) ocorrem em cerca de um terço dos pacientes. As manifestações podem ser suficientemente graves para exigir tratamento em uma UTI.

Diagnóstico

    Testes de reação em cadeia da polimerase da transcriptase reversa em tempo real (PCR-TR) das secreções do trato respiratório inferior e superior e do sangue

Suspeitar de MERS nos pacientes com infecção aguda inexplicada do trato inferior respiratório e que apresentaram algum dos seguintes em 14 dias após o início dos sintomas:
  •     Viagens ou residência em uma área onde a MERS foi descrita recentemente ou onde a transmissão pode ter ocorrido
  •     Entrar em contato com a unidade de saúde na qual houve a trasmissão da MERS
  •     Contato próximo com um paciente que estava enfermo com suspeita de MERS

Também deve-se suspeitar da MERS nos pacientes que tiveram contato próximo com um paciente com suspeita de MERS e apresentam febre, independentemente de terem ou não sintomas respiratórios.

Os testes devem conter ensaios em tempo real por PCR-TR das secreções do trato respiratório inferior e superior, idealmente coletadas de diferentes locais e em diferentes momentos. O soro deve ser obtido de pacientes e de todos, mesmo contatos próximos assintomáticos, incluindo profissionais de saúde (para ajudar a identificar MERS leve ou assintomática). O soro é obtido imediatamente após suspeita de MERS ou depois de os contatos serem expostos (soro de fase aguda) e 3 a 4 semanas mais tarde (soro de fase convalescente). Os testes são feitos nos departamentos de saúde estaduais ou nos CDC.

Em todos os pacientes, radiografia de tórax detecta alterações, que podem ser discretas ou extensas, unilaterais ou bilaterais. Em alguns pacientes, os níveis de LDH e AST são altos e/ou os níveis de plaquetas e linfócitos são baixos. Alguns pacientes têm lesão renal aguda. Coagulação intravascular disseminada e hemólise podem se desenvolver.

Tratamento
   
Tratamento de suporte

O tratamento da MERS é de suporte. Para ajudar a prevenir a propagação de casos suspeitos, os profissionais de saúde devem usar precauções universais de contato e de transmissão respiratória.

Não há vacina.

Síndrome respiratória aguda grave (SARS)

A síndrome respiratória aguda grave (SARS) é uma doença respiratória aguda grave causada pelo coronavírus SARS (SARS-CoV).

*SARS é muito mais grave do que outras infecções por coronavírus. SARS é uma doença semelhante à influenza que, ocasionalmente, provoca insuficiência respiratória progressiva grave.

SARS-CoV foi inicialmente detectado na província de Guangdong, China, em novembro de 2002 e, subsequentemente, disseminou-se para > 30 países. Nesse surto, foram notificados > 8.000 casos em todo o mundo, com 774 mortes (letalidade de aproximadamente 10%). O surto de SARS-CoV foi a primeira vez em que o CDC desaconselhou viajar para uma região. 

*Esse surto diminuiu e não era mais  identificados novos casos desde 2004. Presumiu-se que a fonte imediata tenha sido as civetas, que foram infectadas por contato com morcegos antes de serem vendidas em um mercado de animais vivos. Morcegos são frequentes hospedeiros portadores do coronavírus.

A SARS-CoV é transmitida de pessoa para pessoa por contato pessoal próximo. Acredita-se que seja transmitida mais prontamente por gotículas respiratórias produzidas quando uma pessoa infectada tosse ou espirra.

O diagnóstico da SARS é clínico e o tratamento é de suporte. A coordenação de práticas de controle de infecção imediatas e rígidas ajudou a controlar rapidamente o surto de 2002.

Embora nenhum caso novo tenha sido relatado desde 2004, não se deve considerar a SARS eliminada porque o vírus causador tem um reservatório animal do qual é possível ressurgir. É exatamente esse que voltou na China em 2020.

Fonte: https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/v%C3%ADrus-respirat%C3%B3rios/coronav%C3%ADrus-e-s%C3%ADndromes-respirat%C3%B3rias-agudas-graves-mers-e-sars?sccamp=sccamp

quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Gastroenterite

 A  gastroenterite  é  uma  infecção  comum  dos  intestinos  que  provoca  vômitos  e  diarreia,  e é causada por bactérias, vírus ou parasitas. A maioria dos ataques de gastroenterite melhora por si só passados alguns dias. Se a diarreia e os vômitos forem muito fortes, pode ficar desidratado, ou seja, não haverá água suficiente no seu organismo. Isto pode ser muito sério em bebês ou crianças pequenas.

Transtorno Disfórico Pré-menstrual (TDPM)

Estudos epidemiológicos demonstram que até 80% das mulheres apresentam sintomas físicos e/ou psíquicos no período pré-menstrual e que cerca de 3% a 11% os apresentam de maneira severa, havendo prejuízos sociais, familiares ou profissionais, o que caracteriza o transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM).


segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Método para desmame do bebê BLW-Baby Led Weaning

Método BLW Baby-led Weaning, em que o bebê pega os alimentos em pedaços e leva até a boca sozinho, tem ganhado popularidade. Ganhou notoriedade no mundo todo com a agente de saúde britânica Gill Rapley, quando publicou Desmame guiado pelo bebê: como ajudar seu filho a amar boa comida. O livro foi criado como uma espécie de guia, pensado para orientar os pais em uma fase que os nutricionistas chamam de “introdução alimentar”.


Corridas ganham as ruas no Brasil e atrai cada vez mais adeptos

A corrida é um dos exercícios físicos mais eficientes para quem quer perder peso com saúde. Correr acelera o metabolismo, fazendo a queima de calorias acontecer mais eficientemente. O aumento do metabolismo, provocado pela corrida, faz com que o organismo continue acelerado por mais alguma horas após o exercício. Ou seja, não é só durante a corrida que há queima de gordura. Por isso é tão importante a regularidade da atividade física, e não a quantidade de horas feitas num mesmo dia.


sábado, 25 de janeiro de 2020

Profissionais da saúde acima do peso sofrem preconceito?

Diferentes pesquisas apontam que profissionais de saúde que estão acima do peso podem ter menos credibilidade para alguns pacientes. O assunto é debatido há anos.



 Um estudo de 2013, intitulado O efeito do peso corporal dos médicos nas atitudes dos pacientes: implicações para a seleção do médico, confiança e adesão ao aconselhamento médico, do International Journal of Obesity, do periódico Nature, abordou a temática. A pesquisa concluiu que prestadores de serviço com sobrepeso ou obesos podem ser alvos de maiores desconfianças e os pacientes atendidos por eles podem se sentir menos inclinados a seguir os conselhos desses profissionais.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Uso de máscaras pode conter disseminação de doenças?

Uma das imagens mais comuns no surgimento de surtos e epidemias é a de pessoas usando máscaras cirúrgicas.


A prática de usá-la a fim de prevenir infecções é popular em diversos países do mundo, mais recentemente na China em meio à atual disseminação de um novo tipo de coronavírus, além de visar a proteção contra altos níveis de poluição.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

MINIMALISMO: viver com o essencial

 Numa sociedade moderna, cheia de informação e conteúdo de todos os tipos e em todos os lugares, fica fácil nos rendermos ao modismo, ao consumismo, ao lugar comum em que todo mundo está inserido. O minimalismo vêm pra frear todo esse agito da sociedade moderna e colocarmos num contexto mais real da vida simples, onde o menos é mais. Entende essa proposta de vida.