segunda-feira, 29 de junho de 2020

Cataclismo Biológico - epidemias na história indígena

Os nossos índios sofreram com as epidemias ao longo da história da colonização, que vai até os dias atuais. Esse cataclismo mostra ao longo do tempo a história das epidemias e os índios.

Cataclismo biológico- foi uma expressão utilizada pelo antropólogo Henry F. Dobyns para descrever o efeito das epidemias trazidas pelos invasores europeus nas populações ameríndias. Colocar todos os episódios de epidemias em uma linha do tempo seria uma tarefa quase impossível. Para a maioria delas, variam as datas, os registros e a quantidade de vítimas.


Essa linha do tempo reproduz alguns desses eventos, um alerta para a vulnerabilidade histórica das populações indígenas a agentes biológicos importados para seus territórios.

sexta-feira, 26 de junho de 2020

COVID-19 e os Povos Indígenas

Plataforma de monitoramento da situação indígena na pandemia do novo coronavírus (Covid-19) no Brasil. 

É muito triste a situação de nossos índios neste momento de pandemia. Eles são  muito vulneráveis em uma epidemia ou pandemia. pelas condições em que vivem e longe da cidade.


O acompanhamento da evolução do novo coronavírus entre as populações indígenas representa um grande desafio. Embora os números oficiais informem sobre a dinâmica de notificação, eles não refletem necessariamente a extensão da pandemia. Ademais, a falta de desagregação dos dados dificulta o reconhecimento das regiões e dos povos mais afetados. 

sexta-feira, 19 de junho de 2020

Varíola doença erradicada, que matou mtas pessoas no passado provocada por um vírus

Estamos em meio a uma pandemia por um vírus Covid 19,  e isso nos leva a olhar para o passado e ver como foi possível erradicar algumas doenças que tanto ceifou vidas. Ver o q precisamos para unirmos forças para combater outras q ainda matam nos dias de hoje. Essa matéria é da jornalista

Foi uma das doenças mais temidas do mundo e estima-se que, somente no século 20, tenha causado cerca de 300 milhões de mortes.

Trata-se da varíola, uma infecção altamente contagiosa causada por um vírus transmitido principalmente pela inalação das gotículas que uma pessoa infectada expele pelo nariz ou pela boca.

Seus sintomas incluíam febre e fadiga. Mas sua principal característica é a erupção cutânea cujas manchas se transformavam em pústulas que formavam cicatrizes e deixavam aqueles que conseguiam sobreviver com terríveis desfigurações.

           Outros ficavam cegos devido a ferimentos causados pela infecção nas córneas.

quarta-feira, 17 de junho de 2020

SINTOMAS DA COVID-19 – Quadro clínico e laboratorial

Período de incubação
⇒ O período de incubação, ou seja, o intervalo de tempo entre o contágio e o surgimento dos primeiros sintomas, varia de 2 a 14 dias.

Alguns dados mais específicos sobre o período de incubação:

  •     Em menos de 1% dos casos, o período de incubação é maior que 14 dias.
  •     Apenas 2,5% dos pacientes apresentam sintomas após 48 horas de terem sido contaminados.
  •     Na maioria dos casos, os sintomas surgem até o 5º dia após a exposição ao vírus.
  •     97,5% dos pacientes apresentam sintomas até o 11º dia.
                                      Matéria retirada de site médico de procedência segura.

terça-feira, 16 de junho de 2020

CORONAVÍRUS: principais mentiras e fake news


A Covid-19 é a doença provocada por uma nova cepa de Coronavírus, chamada Sars-Cov-2. Desde o seu surgimento no final do ano 2019, na China, o vírus já contaminou mais de 780 mil pessoas e provocou a morte de mais de 37 mil (dados de 31 de Março de 2020).



Mentiras e Fake news sobre a Covid-19, até o atual momento desta matéria junho de 2020

No momento em que vivemos a maior crise de saúde pública dos últimos 100 anos, o acesso a informações corretas e cientificamente embasadas é vital, porque pode significar milhares de vidas salvas.

As campanhas de desinformação e a propagação das fake news chegaram a um ponto tão absurdo, que em vários países até órgãos governamentais e membros do executivo colaboram para desinformar a população, sugerindo medidas sem nenhum embasamento científico, que muitas vezes são opostas àquelas que as sociedades médicas e até a Organização Mundial de Saúde pregam.


Este artigo foi copiado de um site médico MD. Saúde, onde selecionaram as principais fake news, mentiras e informações sem embasamento científico que pude encontrar circulando pelas redes sociais e em alguns veículos de imprensa.

A hidroxicloroquina cura a infecção pelo Coronavírus » Falso

Falso. Não há evidências de que a hidroxicloroquina ou a cloroquina sejam eficazes no tratamento da Covid-19.

Apesar de ter ficado em evidência após ter sido anunciada como tratamento eficaz para o Coronavírus pelo presidente Donald Trump e depois pelo presidente Jair Bolsonaro, a hidroxicloroquina já vinha sendo utilizada por médicos desde o início da epidemia na China, porque alguns pequenos estudos mostravam benefício. Brasil, EUA, Itália, Espanha, Portugal, França e vários outros países já usavam a hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19 muito antes dela ficar famosa nos jornais e nas redes sociais.

Não sabemos se há real benefício, pois os estudos maiores ainda estão em andamento, mas podemos dizer com certeza que o fármaco não é a cura para a pandemia, pois grande parte dos mais de 30 mil pacientes falecidos pela infecção foram tratados com essa medicação enquanto estiveram internados.

*A hidroxicloroquina é um fármaco bem antigo, utilizado há décadas no tratamento da malária e das artrites provocadas pelo lúpus e pela artrite reumatoide. Na gripe espanhola de 1918, os sais de quinino, que dão origem a hidroxicloroquina, já eram utilizados como possível forma de tratamento. Não há, portanto, novidade nenhuma nesse medicamento.

É importante destacar que mesmo que os estudos em andamento venham a comprovar algum benefício, o uso da hidroxicloroquina deverá ser feito com muito critério, pois o medicamento é bastante tóxico e dificilmente a população leiga saberá como e quando administrar o fármaco de forma segura.

                                                                                                                                                       

O Covid-19 é só uma "gripezinha" » Falso

Falso. A Covid-19 tem taxas de mortalidade e de contágio bem superiores às da gripe comum.

  • A gripe comum, provocada pelo vírus Influenza, tem uma taxa de mortalidade ao redor de 0,05 a 0,1% e uma taxa de transmissão (R0)* ao redor de 1,3.
  • Já o Sars-Cov-2 apresenta taxa de mortalidade entre 2 a 8% e sua R0 é de 2 a 3.

* R0 é um termo matemático que indica o quão contagiosa é uma doença infecciosa.
R0 = 1 significa que cada contaminado, em média, transmite a infecção para uma outra pessoa.
R0 = 2 significa que cada contaminado, em média, transmite a infecção para outras 2 pessoas.

Portanto:

    Se R0 for menor que 1, cada infecção existente causa menos de uma nova infecção. Nesse caso, a doença tende a desaparecer.
    Se R0 for igual a 1, cada infecção existente causa uma nova infecção. A doença permanecerá viva e estável, mas não haverá um surto ou uma epidemia.
    Se R0 for maior que 1, cada infecção existente causará mais de uma nova infecção. A doença se espalhará entre as pessoas e pode haver um surto ou epidemia.

*Quanto maior for o R0, mas contagiosa e mais difícil de controlar é a doença.

*A gripe espanhola, a epidemia de gripe que infectou mais de 500 milhões de pessoas no inicio do século XX, tinha R0 = 1,8.
Portanto, mesmo a gripe espanhola era menos contagiosa que o novo Coronavírus.

                                                                                                                                                                

Isolamento vertical é melhor que isolamento horizontal para combater a pandemia » Falso

Falso. O isolamento vertical não é uma estratégia baseada em estudos ou evidências científicas.

Diante da ameaça do Covid-19, boa parte dos governos adotou estratégias de restrição de contato social entre os seus cidadãos, alguns de forma mais agressiva, outros de forma mais tolerante.

*Inspirados pelo modelo adotado pela China e nas grandes epidemias do passado, o isolamento horizontal foi o modelo utilizado por quase todos os países afetados pelo novo Coronavírus.

Isolamento horizontal é aquele em que todos os cidadãos do país devem manter distanciamento social, permanecendo em casa e isolado de outras pessoas o máximo de tempo possível. O indivíduo só deve sair para comprar comida ou remédios ou para trabalhar em áreas de essenciais, como saúde e segurança, por exemplo.

Isolamento vertical prega que o distanciamento social só deve ser aplicado aos indivíduos que fazem parte do grupo de risco, como idosos e portadores de doenças crônicas.

*O problema é que não existem estudos que corroborem a eficácia do isolamento vertical. Pelo contrário, todos os estudos mostram que essa estratégia não é eficaz a longo prazo e provoca mais mortes e mais perdas econômicas.

                                                                                                                                                  

Álcool em gel não é eficaz contra o Coronavírus » Falso

Falso, todos os produtos higiênicos à base de álcool com concentração acima de 60% são eficazes.

*O álcool é um produto altamente eficaz para matar diferentes tipos de micróbios, incluindo vírus e bactérias, porque ele inativa e destrói as proteínas desses germes.

O CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA) recomenda o uso de desinfetantes para as mãos à base de álcool com mais de 60% de etanol ou 70% de isopropanol como a forma preferida de higiene das mãos em ambientes de saúde.

Se você não tiver álcool em casa, lavar as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos também é eficaz.

*Bebidas alcoólicas não servem para lavar as mãos, pois nenhuma delas têm a concentração adequada de álcool.

Referências

    A Systematic Review on the Efficacy and Safety of Chloroquine for the Treatment of COVID-19 – Journal of critical care.
    Data suggest nCoV more infectious than 1918 flu, but what does that mean? – Center for Infectious Disease Research and Policy, University of Minnesota.
    Impact of non-pharmaceutical interventions (NPIs) to reduce COVID19 mortality and healthcare demand – WHO Collaborating Centre for Infectious Disease Modelling – Imperial College London.
    CDC Statement for Healthcare Personnel on Hand Hygiene during the Response to the International Emergence of COVID-19 – National Center for Immunization and Respiratory Diseases (NCIRD), Division of Viral Diseases – CDC.


Fonte: MD Saúde