terça-feira, 22 de julho de 2014

História do Café e seus benefícios

Mundialmente, o café é uma das bebidas mais consumidas. No Brasil, o consumo de café também se destaca entre as demais bebidas. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Café – ABIC, o mercado brasileiro representa 14% da demanda mundial, com um consumo de 4,27 kg de
café torrado por habitante/ano, ou seja, quase 70 L para cada brasileiro (ABIC, 2007).


História

Introduzido no Novo Mundo pela Companhia das Índias Orientais, o café passou a se tornar um dos principais produtos agrícolas de todos os países. Mas como seu cultivo era difícil na Inglaterra e na França, por causa do clima frio, este se desenvolveu mais nos países tropicais. Atualmente, o comércio de café é o segundo maior do mundo, depois do petróleo, em termos de produtos naturais.

A cafeína foi a primeira substância química identificada no café, em 1820, na Alemanha, por Ferdinand Runge. E nenhuma outra substância foi mais estudada desde então, em toda a história da medicina.

O café é uma das bebidas mais consumidas em todo o mundo, apesar de todos os preconceitos e intensas campanhas de desvalorização. Não é à toa que a humanidade o adotou como um hábito universal, presente em todos os lares e instituições, e oferecido em diversas ocasiões, em todos os cantos do planeta. Entretanto, tomar um “cafezinho” pode trazer mais benefícios à saúde que o
simples prazer de degustar a tradicional bebida.

 A cafeína é o estimulante mais utilizado e, talvez, a droga mais popular do mundo

 * Ela foi descoberta em 1820 pelo químico alemão Ferdinand Runge;
* Ao longo dos anos, a cafeína foi identificada em muitos outros tipos de plantas, como, por exemplo, mate, nozes-de-cola, etc;
* Provavelmente as sementes de café eram comidas antes da criação do processo de torrar, moer e coar os grãos em água quente;
* Como bebida quente, o café foi consumido pela primeira vez em território árabe por volta de 1000 d.C.


Programas de incentivo ao café baseados em pesquisas e opiniões de especialistas da área de saúde contribuem para desmistificar antigos tabus que relacionavam o café e a cafeína com alterações maléficas para o organismo. Estudos realizados concluem que o consumo de café e cafeína não deve ser considerado um fator de risco para várias doenças, entre elas, doenças cardiovasculares, câncer
de bexiga, de pâncreas e de intestino. A pesquisa indicou que o café é um agente redutor do risco de alguns tipos de câncer devido a substâncias antioxidantes, anticarcinogênicas e antiteratogênicas naturalmente presentes no café ou formadas durante o seu processamento. 


Valores nutricionias
São poucas as pessoas que sabem que o café é uma bebida nutracêutica (nutricional e farmacêutica), mais rico em minerais que bebidas isotônicas, contém vitamina B (niacina) e a cafeína que é segura na dose existente em 3 ou 4 xícaras diárias (até 500 mg/dia), a qual estimula a atenção, a concentração, a memória e o aprendizado escolar.


Apesar da notoriedade da cafeína, o café contém uma série de outras substâncias mais importantes para o organismo humano e em maiores concentrações.  
  • O grão de café é rico em sais minerais (3% a 5%) como: potássio, magnésio, cálcio, sódio, ferro, manganês, rubídio, zinco, cobre, estrôncio, cromo, vanádio, bário, níquel, cobalto, chumbo, molibdênio, titânio e cádmio.
  •  O grão possui também uma quantidade considerável de lipídios (10% a 20%), açúcares (35% a 55%) e aminoácidos (2%), substâncias importantes como fontes de energia, além de ácidos clorogênicos (7% a 9%) e niacina ou vitamina PP – vitamina do complexo B (0,5%).


Cafeína

Muitos artigos foram publicados, inicialmente, incriminando a cafeína e culpando o café como um grande vilão para as doenças cardíacas, dentre elas o infarto do miocárdio. Entretanto, atualmente, está bem caracterizado não haver nenhuma relação entre o consumo de café e a ocorrência de doença coronariana, arritmias cardíacas, hipertensão arterial bem como óbitos em decorrência dessas doenças
ou causas diversas, em homens e mulheres com 30 a 59 anos de idade (Willett et al., 1996; Kleemola et al., 2000).

A cafeína é o componente do café mais estudado e conhecido até o momento - e o principal responsável pelas propriedades estimulantes que deram popularidade à bebida. Poderoso estimulante do sistema nervoso central, a cafeína atua bloqueando a adenosina, neurotransmissor do sono. Ao ser ingerida em quantidade adequada, a cafeína reduz a sonolência, a apatia e a fadiga, além de favorecer a atividade intelectual do indivíduo, aumentando a capacidade de atenção, concentração e
memória.

O fato de tomar café até tarde da noite, com o intuito de ficar desperto para estudar ou trabalhar, pode prejudicar a atenção, a concentração e a memória no dia seguinte. O sono é uma função que deve ser praticada de forma natural e sem interferência. Por isso, o consumo exagerado de café à noite muitas vezes é considerado um fator de estresse.

Dosagem


 O consumo em quantidades moderadas, de em média até 3-4 xícaras por dia, torna o cérebro mais atento e capaz de suas atividades intelectuais, diminui a incidência de apatia e depressão e estimula a memória, atenção e concentração e, por tanto, melhora a atividade intelectual, sendo adequado para todas as idades, inclusive crianças e adolescentes.
Assim como qualquer substância em excesso pode fazer mal, também a cafeína tem suas contra-indicações. Pesquisas disponíveis indicam que doses diárias de 500-650 mg/dia ou mais de cafeína podem causar problemas. Entretanto, o número de casos de intoxicação por cafeína existente na história humana é insignificante.

 A dose capaz de causar a morte de um ser humano adulto é em torno de 5 a 10 g de cafeína, o conteúdo de cerca de 50 a 100 xícaras de café, 100 a 150 xícaras de chá, ou mais de 200 garrafas de uma bebida do tipo Cola.


Curiosidade

Indivíduos sob estresse, vivendo momentos de dificuldades psicológicas, emocionais ou físicas, realmente devem ter cautela. O alto consumo de alimentos contendo cafeína, nessas circunstâncias, pode causar problemas ao sistema nervoso e piorar esse quadro. Nesses casos, recomenda-se uma dose máxima de 200 a 300 mg de cafeína (dois cafés); acima disso, pode haver prejuízo para o sono, além de irritabilidade. Mas, apesar dessas condições, o consumo moderado de café continua sendo considerado saudável, se consumido durante o dia.

Evidências científicas reunidas ao longo das duas últimas décadas indicam que a cafeína, consumida em quantidades moderadas, não só não faz bem como resulta em ganhos para a saúde humana como um todo. Por sua vez, seu consumo excessivo, como o de qualquer outro alimento, pode ser prejudicial.




O café deve ser ingerido durante o período diurno, sendo a primeira xícara tomada na primeira hora após o despertar, e as demais, com intervalos mínimos de 2 horas. Após as 15 h - 16 h (última dose), o cérebro começa lentamente a diminuir sua atividade, quando o ciclo do sono inicia sua função, levando o indivíduo a dormir por volta das 22 horas. Assim, o café atua de maneira perfeitamente integrada com o cérebro humano e o ciclo sono – vigília.

Pesquisas recentes indicam que as diversas substâncias químicas componentes do café (cafeína, ácidos clorogênicos) estimulam naturalmente o sistema de vigília do cérebro, aumentando a capacidade de atenção, de concentração e de memória, além de ajudar na prevenção contra a depressão e suas conseqüências (tabagismo, alcoolismo, uso de drogas e suicídio)

  • Pesquisas comprovam que o consumo diário e moderado de café previne uma série de doenças físicas e mentais.
  • O café da manhã  na merenda escolar é a bebida mais indicada para estudantes de todos os níveis.
  • A sonolência causa mais mortes do que dirigir alcoolizado. Tomar uma ou duas xícaras de café e cochilar 15 minutos ajuda-nos a ficar mais tempo acordado e dirigir com segurança.
  • O café com leiteé a bebida mais adequada para crianças e adolescentespois, além de não causar obesidade, é nutritivo e mais saudável que qualquer bebida artificial existente. A memória de momentos prazerosos está associada a cheiros agradáveis. O aroma do café domina qualquer ambiente. E quanto mais aromas agradáveis nosso cérebro recebe, melhor é o nosso humor.
  • Depois da água, o cafe é a bebida mais consumida em todo o mundo.Diariamente mais de UM BILHÃO de pessoas tomam café.

Att, Nutricionista Giselle Barrinuevo

Nenhum comentário:

Postar um comentário