terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Pintas na pele veja o que pode significar

Pintas, ou sinais, estão entre as doenças de pele mais comuns. Algumas delas podem se transformar em um câncer de pele potencialmente agressivo conhecido como melanoma.


Pintas, sinais ou nevos, como os médicos preferem chamá-las, são aglomerados de células que têm
como função produzir o pigmento que dá cor à pele. Esse pigmento, conhecido como melanina, se for produzido em grande quantidade, escurece a pele e, se estiver presente em pequenas quantidades, dá a cor clara aos cabelos, pele e olhos.

Normalmente são chamadas de pintas as lesões denominadas pelos dermatologistas de nevos melanocíticos.

Pintas ou nevos são lesões planas ou elevadas, cuja coloração pode variar da cor da pele ao negro. Podem ser congênitos (quando presentes ao nascimento) ou adquiridos (quando surgem após o nascimento). Alguns ainda podem apresentar pelos.

Os nevos podem ser pequenos, puntiformes ou até gigantes, aqueles que atingem grandes áreas do corpo. A grande maioria dos nevos é benigno, porém alguns deles podem se transformar em câncer de pele. Portanto é importante sempre examinar as pintas. O conceito de que pintas de nascença são benignas nem sempre é verdadeiro, principalmente nos nevos gigantes.



Quando as pintas adquiridas começam a aparecer?

Geralmente as pintas começam a aparecer na infância, tendem a aumentar em número até a meia idade, quando podem diminuir. Predisposição genética e exposição ao sol são os fatores que fazem com que algumas pessoas tenham mais pintas do que outras.

*O número de pintas varia muito, mas maioria dos adultos brancos possui entre 10 a 40 pintas na pele, mas existem pessoas que tem até mais de 100 pintas.

Quando essas células específicas, que chamamos de melanócitos, especializadas em produzir pigmen-
tos, estão todas juntas em vez de distribuídas de forma homogênea pela pele, temos a formação das
pintas. Muitas surgem já no nascimento e são chamadas de congênitas e outras surgem ao longo da
vida, particularmente na infância. No caso específico das mulheres, devido à ação hormonal, também há o surgimento de pintas durante a gravidez.



A primeira divisão das pintas é entre as congênitas e as adquiridas durante a vida. Além disso, exis-
tem pintas classificadas, por exemplo, pelo tamanho (nevos congênitos), coloração (nevo azul), aspecto clínico (nevo pilosos), aspecto ao microscópio (nevo juncional ou composto).

O mais importante dessas classificações é quanto ao futuro de cada tipo de pinta (prognóstico). Ele
pode ser muito bom, como no caso dos nevos compostos, gerar alguns cuidados especiais, como acontece com nevos os pilosos, por exemplo, ou exigir exames periódicos para garantir que está tudo bem, o que ocorre com o nevo juncional.

 Leucodermia gutata ou conhecida popularmente como sarda branca,

É caracterizada por manchas claras, com tamanhos que variam de 1 a 5 milímetros e que surgem nas pernas e braços. As lesões são decorrentes do dano provocado pelo sol ao longo da vida.


A medicina evoluiu e novas técnicas de tratamento de lesões cutâneas foram sendo descobertas e utilizadas para as mais diversas finalidades. Uma delas, a criocirurgia com nitrogênio líquido, mostrou bons resultados no tratamento das sardas brancas.
A criocirurgia com nitrogênio líquido mostra-se como uma boa opção de tratamento para as "sardas brancas" e, desde que utilizada adequadamente, por médico treinado para esta finalidade, pode atingir resultados bastante satisfatórios.


E as sardas? Podem ser consideradas pintas?

Segundo o Dr. Techelsk, as sardas, conhecidas pela medicina como efélides, são consideradas pintas também, mas surgem na infância, dos 6 aos 18 anos em média e têm um caráter hereditário, ou ainda podem surgir após exposição solar intensa.

Pode ser câncer?

É necessário que as pessoas estejam sempre atentas à suas “pintas” e procurem auxílio médico quando notarem que:

• Está havendo um crescimento da lesão, tanto na largura, quanto na espessura;
• Aparecimento de sintomas como dor, prurido (coceira), descamação, sangramento, nodulações, ulcerações e alteração da consistência;
• Alteração da cor. Aparecimento de novas cores (normalmente em tons de cinza e marrom);
• Alteração das bordas (irregulares e assimétricas);
• Quando há o aparecimento de novas lesões próximas à uma lesão pré-existente.



Tratamento

Qualquer tratamento proposto às lesões de pele deve ser analisado por um profissional qualificado, pois este indicará também a necessidade da remoção de lesões suspeitas ou com potencial de malignização.

Exemplos: são lesões que mudam de tamanho e de cor, que ficam assimétricas ou rugosas, em áreas de trauma, bem como lesões que sangram. “Todas elas devem ser avaliadas e removidas. A precocidade do diagnóstico, feito pelo dermatologista, definirá um bom prognóstico no tratamento das diversas doenças que ocorrem em nossa pele”, finaliza  dermatologista, Dr. Wagner Techelsk



Att, Nutricionista Giselle Barrinuevo

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