Nas lojas de produtos naturais ou até mesmo nas prateleiras das farmácias, as farinhas de frutas ganham espaço. Maracujá, uva, banana verde e laranja são as mais conhecidas e também as mais vendidas este ano, embora já sejam comercializadas há algum tempo.
O consumo desse tipo de suplemento vem aumentando em busca de seus efeitos emagrecedores. Alguns deles realmente comprovados, como é o caso do maracujá.
Uma pesquisa conduzida pelo químico Armando Sabaa Srur, da Faculdade de Nutrição da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), concluiu que a pectina, substância presente na casca da fruta, causa saciedade precoce. Isso porque a pectina é uma fibra solúvel e, ao entrar em contato com os líquidos estomacais, vira um gel, evitando que o estômago se esvazie rapidamente. Com esse funcionamento, a substância vira aliada também de quem precisa controlar os picos de insulina, como os diabéticos.
“A farinha de maracujá é hipoglicemiante, ou seja, melhora a tolerância à glicose. Mas ela atua apenas como um coadjuvante no tratamento”.
A grande sacada desses produtos é concentrar a quantidade de fibras contidas nos alimentos ou aproveitar partes que normalmente serão descartadas, como a casca de maracujá. “Às vezes, a fibra da fruta está concentrada na parte que jogamos fora. Por exemplo, quando a gente quer consumir maracujá, fazemos um suco. Não consumimos aquela polpa branquinha, que é onde está maior quantidade de fibras e que normalmente dispensamos”,
“No entanto, é preciso saber qual comprar: algumas contêm fibras solúveis, portanto mais indicadas para quem tem prisão de ventre; outras são ricas em fibras insolúveis, que melhoram a motilidade intestinal”, explica Ariane.
As fibras prontas são consideradas eficazes, porém é importante que a quantidade e modo de uso sejam orientados por um nutricionista, já que existem recomendações diárias.
Para ter o efeito desejado e ajudar a manter a saúde, a ingestão de fibras deve ser acompanhada de um aumento no consumo de água, ou o resultado pode ser o contrário do desejado. Em uma dieta balanceada, é indicado que uma pessoa coma diariamente de 25g a 35g de fibras.
Os suplementos, no entanto, são recomendados para quem não come muita fruta ou legume e, portanto, não consegue alcançar a quantidade saudável de fibras e vitaminas. A seguir, conheça as principais farinhas existentes no mercado e veja como elas agem no corpo.
Farinha de Laranja
Produzida a partir da casca de laranja desidratada, é rica em fibras, principalmente a pectina – fibra dietética solúvel em água, encontrada em maior quantidade na laranja. Alguns trabalhos científicos mostram que esta fibra está relacionada com a redução dos níveis de colesterol e triglicérides. Além disso, retarda o esvaziamento gástrico, tornando-o mais lento, aumentando a saciedade. A consequência desse efeito seria a redução da ingestão alimentar, o que contribuiria para a perda de peso.
Farinha de Banana
Produzida a partir do fruto inteiro da banana verde (biomassa da casca e da polpa), a farinha dessa fruta é rica em vitaminas A, B1, B2, ácido nicotínico, sódio, potássio, magnésio, manganês, cobre, fósforo, enxofre, cloro, iodo. Ela contém apenas 2% de açúcares e uma grande quantidade de amido resistente, que não é absorvido pelo intestino em indivíduos saudáveis devido à impossibilidade de ser digerido.
O produto ainda fortalece e aumenta o número de bactérias intestinais benéficas, facilitando o trânsito intestinal e dificultando a absorção de gorduras e glicose, sendo, portanto indicado aos diabéticos, aos que têm colesterol elevado e altamente recomendável aos celíacos – a farinha é isenta de glúten podendo ser adicionada em diversas preparações, tais como sopas, pães, biscoitos, salgados, etc.
Farinha de Uva
Produzida a partir dos resíduos que são descartados em processos industriais dos derivados de uva, a farinha de uva é riquíssima em quercetina (substância fotoquímica encontrada naturalmente em diversos alimentos), antocianina (substância polifenólica responsável pelo pigmento roxo característico da casca da uva) e resveratrol (polifenol produzido em diversas plantas, encontrada principalmente na casca da uva).
Devido a estas características, essa farinha é conhecida por sua ação antioxidante, anti-inflamatória e protetora do coração. Esse alimento também previne o estresse oxidativo da célula, ajudando a prevenir tumores. Estudos já comprovaram também que a farinha de uva diminui o nível do colesterol ruim, o LDL, e o aparecimento de varizes, porque ativa a circulação e ainda ajuda a retardar o envelhecimento. “Também rica em resveratrol, ajuda a evitar o câncer”.
Farinha de Maçã
Considerada um superalimento devido aos nutrientes encontrados na maçã, a farinha de maçã é relacionada à menor risco de doenças do coração, a mais disposição e ao aumento da libido.
Se o desejo maior for de emagrecer, o ideal é consumir as farinhas trinta minutos antes das refeições, no máximo três colheres por dia, mas se o interesse for pelos outros benefícios das farinhas ela pode ser misturada até no feijão com arroz. O fato de a farinha de frutas ter muitos benefícios não significa, no entanto, que ela possa ser ingerida em excesso, mas em todo caso o ideal é até três colheres de sopa de farinha por dia.
Atenção: para conseguir todos esses benefícios é preciso beber muita água, pelo menos oito copos por dia. É que as fibras precisam de líquido pra ajudar o intestino a funcionar bem. Sem água, o efeito pode ser contrário.
O consumo desse tipo de suplemento vem aumentando em busca de seus efeitos emagrecedores. Alguns deles realmente comprovados, como é o caso do maracujá.
Uma pesquisa conduzida pelo químico Armando Sabaa Srur, da Faculdade de Nutrição da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), concluiu que a pectina, substância presente na casca da fruta, causa saciedade precoce. Isso porque a pectina é uma fibra solúvel e, ao entrar em contato com os líquidos estomacais, vira um gel, evitando que o estômago se esvazie rapidamente. Com esse funcionamento, a substância vira aliada também de quem precisa controlar os picos de insulina, como os diabéticos.
“A farinha de maracujá é hipoglicemiante, ou seja, melhora a tolerância à glicose. Mas ela atua apenas como um coadjuvante no tratamento”.
A grande sacada desses produtos é concentrar a quantidade de fibras contidas nos alimentos ou aproveitar partes que normalmente serão descartadas, como a casca de maracujá. “Às vezes, a fibra da fruta está concentrada na parte que jogamos fora. Por exemplo, quando a gente quer consumir maracujá, fazemos um suco. Não consumimos aquela polpa branquinha, que é onde está maior quantidade de fibras e que normalmente dispensamos”,
“No entanto, é preciso saber qual comprar: algumas contêm fibras solúveis, portanto mais indicadas para quem tem prisão de ventre; outras são ricas em fibras insolúveis, que melhoram a motilidade intestinal”, explica Ariane.
As fibras prontas são consideradas eficazes, porém é importante que a quantidade e modo de uso sejam orientados por um nutricionista, já que existem recomendações diárias.
Para ter o efeito desejado e ajudar a manter a saúde, a ingestão de fibras deve ser acompanhada de um aumento no consumo de água, ou o resultado pode ser o contrário do desejado. Em uma dieta balanceada, é indicado que uma pessoa coma diariamente de 25g a 35g de fibras.
Os suplementos, no entanto, são recomendados para quem não come muita fruta ou legume e, portanto, não consegue alcançar a quantidade saudável de fibras e vitaminas. A seguir, conheça as principais farinhas existentes no mercado e veja como elas agem no corpo.
Farinha de Laranja
Produzida a partir da casca de laranja desidratada, é rica em fibras, principalmente a pectina – fibra dietética solúvel em água, encontrada em maior quantidade na laranja. Alguns trabalhos científicos mostram que esta fibra está relacionada com a redução dos níveis de colesterol e triglicérides. Além disso, retarda o esvaziamento gástrico, tornando-o mais lento, aumentando a saciedade. A consequência desse efeito seria a redução da ingestão alimentar, o que contribuiria para a perda de peso.
Farinha de Banana
Produzida a partir do fruto inteiro da banana verde (biomassa da casca e da polpa), a farinha dessa fruta é rica em vitaminas A, B1, B2, ácido nicotínico, sódio, potássio, magnésio, manganês, cobre, fósforo, enxofre, cloro, iodo. Ela contém apenas 2% de açúcares e uma grande quantidade de amido resistente, que não é absorvido pelo intestino em indivíduos saudáveis devido à impossibilidade de ser digerido.
O produto ainda fortalece e aumenta o número de bactérias intestinais benéficas, facilitando o trânsito intestinal e dificultando a absorção de gorduras e glicose, sendo, portanto indicado aos diabéticos, aos que têm colesterol elevado e altamente recomendável aos celíacos – a farinha é isenta de glúten podendo ser adicionada em diversas preparações, tais como sopas, pães, biscoitos, salgados, etc.
Farinha de Uva
Produzida a partir dos resíduos que são descartados em processos industriais dos derivados de uva, a farinha de uva é riquíssima em quercetina (substância fotoquímica encontrada naturalmente em diversos alimentos), antocianina (substância polifenólica responsável pelo pigmento roxo característico da casca da uva) e resveratrol (polifenol produzido em diversas plantas, encontrada principalmente na casca da uva).
Devido a estas características, essa farinha é conhecida por sua ação antioxidante, anti-inflamatória e protetora do coração. Esse alimento também previne o estresse oxidativo da célula, ajudando a prevenir tumores. Estudos já comprovaram também que a farinha de uva diminui o nível do colesterol ruim, o LDL, e o aparecimento de varizes, porque ativa a circulação e ainda ajuda a retardar o envelhecimento. “Também rica em resveratrol, ajuda a evitar o câncer”.
Farinha de Maçã
Considerada um superalimento devido aos nutrientes encontrados na maçã, a farinha de maçã é relacionada à menor risco de doenças do coração, a mais disposição e ao aumento da libido.
Se o desejo maior for de emagrecer, o ideal é consumir as farinhas trinta minutos antes das refeições, no máximo três colheres por dia, mas se o interesse for pelos outros benefícios das farinhas ela pode ser misturada até no feijão com arroz. O fato de a farinha de frutas ter muitos benefícios não significa, no entanto, que ela possa ser ingerida em excesso, mas em todo caso o ideal é até três colheres de sopa de farinha por dia.
Atenção: para conseguir todos esses benefícios é preciso beber muita água, pelo menos oito copos por dia. É que as fibras precisam de líquido pra ajudar o intestino a funcionar bem. Sem água, o efeito pode ser contrário.
Lembrando que não se deve substituir as frutas in natura somente pelas farinhas, pois essas são apenas complementos. O interessante é aumentar o consumo da farinha gradativamente comece com 1 colher sobremesa e vai aumentando aos poucos.
A forma de armazená-la corretamente é num recipiente fechado e seco., para evitar umidade
Eu ja uso a farinhas de banana e maracuja sao otimas
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