sábado, 25 de maio de 2013

Quais são os riscos do consumo excessivo de bebidas energéticas?

As bebidas energéticas têm como principal característica a presença de substâncias que estimulam o sistema nervoso central.


Estudos relatam sintomas de ansiedade grave com o consumo excessivo crônico (de seis a oito porções por dia, sendo uma porção equivalente a 250 ml) e que desaparecem após descontinuar o uso. Outras pesquisam observaram piora da psicose relacionada com a ingestão excessiva dessas bebidas.

As substâncias mais comuns presentes em bebidas energéticas são: 
  • cafeína, taurina, inositol, glucoronalactona, vitaminas do complexo B, vitamina C, sacarose, glicose, entre outras.

O conteúdo de cafeína pode variar entre 80 a 120 mg por porção
As evidências sugerem que o uso excessivo de cafeína presentes em bebidas energéticas pode resultar na perturbação do padrão do sono e em adolescentes pode estar associada com problemas de desenvolvimento.

Em estudo prospectivo realizado com 15 indivíduos saudáveis (idades entre 18 e 40 anos) foi verificado aumento significativo na frequência cardíaca e pressão arterial após o consumo de 1000 ml/dia de bebida energética durante 7 dias seguidos contendo 1000 mg de taurina e 100 mg de cafeína por porção.

Outra preocupação dos órgãos de saúde é a mistura de bebidas energéticas com bebidas alcoólicas. Essa combinação pode prejudicar a função cognitiva e reduzir os sintomas de intoxicação alcoólica, incluindo os efeitos depressores, aumentando assim a probabilidade de acidentes e/ou favorecendo a possibilidade de desenvolvimento de dependência do álcool.

                                                                                                                             


As bebidas energéticas não são apropriados para crianças e adolescentes praticantes de atividade física. Esta é a orientação do Comitê de Nutrição da Academia Americana de Pediatria (CNAAP) e o Conselho de Medicina do Esporte e Fitness (CMEF), que realizaram uma revisão exaustiva da literatura entre 2000 a 2009.

Além disso, eles sugerem que a ingestão rotineira de bebidas isotônicas por crianças e adolescentes deve ser evitada ou restrita. A ingestão destas bebidas pode levar ao consumo excessivo de calorias e um risco aumentado de sobrepeso e obesidade, bem como a erosão dental. A maioria dessas bebidas apresenta um pH ácido (pH 3-4), sendo este fator associado com a desmineralização do esmalte do dente.

A confusão sobre a diferença entre as bebidas isotônicas e energéticas pelos jovens pode levar à ingestão acidental de bebidas energéticas quando seu objetivo é simplesmente para reidratar e repor os carboidratos, eletrólitos e água com bebidas isotônicas. Os pesquisadores também descobriram que os adolescentes não sabiam a diferença entre bebidas isotônicas e energéticas, além de confundirem a função dessas bebidas.

Uma opção de consumo mais saudável da bebida seria da marca Mona.Vie

 Att, Giselle Barrinuevo

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