O IBGE divulgou no dia 28 de agosto de 2015, as estimativas das populações residentes nos 5.570 municípios brasileiros com data de referência em 1º de julho de 2015.
Estima-se que o Brasil tenha 204,5 milhões de habitantes e uma taxa de crescimento de 0,83% de 2014 para 2015.
No ranking dos estados, os três mais populosos localizam-se na região Sudeste, enquanto os três menos populosos localizam-se na região Norte.
O estado de São Paulo, com 44,4 milhões de habitantes, concentra 21,7% da população total do país. O estado de Roraima é o menos populoso, com 505,7 mil habitantes (0,2% da população total), seguido do Amapá, com 766,7 mil habitantes (0,4% da população total) e do Acre, com 803,5 mil habitantes (0,4% da população total).
As estimativas populacionais são fundamentais para o cálculo de
indicadores econômicos e sociodemográficos nos períodos intercensitários
e são, também, um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da
União na distribuição do Fundo de Participação de Estados e Municípios.
Esta divulgação anual obedece ao artigo 102 da lei nº 8.443/1992 e à Lei
complementar nº 143/2013.
Mais
da metade (56,1%) da população vive em 304 municípios. A distribuição
da população brasileira em seus 5.570 municípios mostra uma alta
concentração em grandes centros urbanos.
Quando se excluem as capitais, os municípios mais populosos são Guarulhos, Campinas, São Gonçalo, Duque de Caxias, São Bernardo do Campo, Nova Iguaçu, Santo André, Osasco, São José dos Campos e Jaboatão dos Guararapes.
Serra da Saudade (MG) é o município brasileiro de menor população, estimada em 818 habitantes em 2015, seguido de Borá (SP), com 836 habitantes e Araguainha (MT) com 976 habitantes. Esses três municípios são os únicos no país com menos de mil habitantes em 01/07/2015. A população dos 18 municípios menos populosos (com menos de 1.500 habitantes) soma 22.281 habitantes, representando aproximadamente 0,01% da população total do Brasil.
Considerando a composição das regiões metropolitanas em 31 de dezembro de 2014, a Região Metropolitana -RM de São Paulo é a mais populosa, com 21,1 milhões de habitantes, seguida da RM do Rio de Janeiro (12,3 milhões de habitantes), da RM de Belo Horizonte (5,8 milhões de habitantes), da RM de Porto Alegre (4,3 milhões de habitantes) e da Região Integrada de Desenvolvimento (RIDE) do Distrito Federal e Entorno (4,2 milhões de habitantes).
As 26 regiões metropolitanas com população superior a 1 milhão de habitantes somam 93,2 milhões de habitantes, representando 45,6% da população total.
24,5% dos municípios apresentaram redução populacional
Dos 5.570 municípios, 24,5% (1.364 municípios) apresentaram taxas de crescimento negativas, ou seja, redução populacional de 2014 para 2015. Mais da metade dos municípios brasileiros (52,6% ou 2.930 municípios) apresentou crescimento que variou entre 0,0% e 0,9% e 271 municípios (4,9%) apresentaram crescimento igual ou superior a 2,0%. Apenas 65 municípios apresentaram crescimento superior a 3,0%.
O grupo de municípios com até 20 mil habitantes apresentou maior proporção de municípios com redução populacional ou crescimento de até 0,5%. Já o grupo de municípios com mais de 100 mil habitantes apresentou maior número proporcional daqueles com taxas de crescimento superiores a 1%.
Existem, ainda, diferenças marcantes entre as grandes regiões. O Norte e o Centro-Oeste são as regiões que possuem as maiores proporções de municípios com taxas altas de crescimento (acima de 1%). Por outro lado, o cenário da região Sul apresenta maior proporção de municípios com taxas negativas de crescimento.
O município com a maior taxa de crescimento no período 2014-2015 foi Brejo de Areia (MA) calculada em 113,72%, seguido de Juazeiro do Piauí (PI) (11,23%) e Banzaê (BA) (9,17%), tendo os três municípios sofrido alterações nos limites territoriais. Já o município de Severiano Melo (RN) apresentou a menor taxa de crescimento (-9,01%), seguido de Japurá (AM), com -8,47%.
Existem, ainda, diferenças marcantes entre as grandes regiões. O Norte e o Centro-Oeste são as regiões que possuem as maiores proporções de municípios com taxas altas de crescimento (acima de 1%). Por outro lado, o cenário da região Sul apresenta maior proporção de municípios com taxas negativas de crescimento.
O município com a maior taxa de crescimento no período 2014-2015 foi Brejo de Areia (MA) calculada em 113,72%, seguido de Juazeiro do Piauí (PI) (11,23%) e Banzaê (BA) (9,17%), tendo os três municípios sofrido alterações nos limites territoriais. Já o município de Severiano Melo (RN) apresentou a menor taxa de crescimento (-9,01%), seguido de Japurá (AM), com -8,47%.
Fonte: IBGE
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