O “Setembro Lilás” terá palestras com especialistas sobre a doença, sessões de cinema e oficinas voltadas ao público idoso na cidade de Londrina-PR
A patologia Alzheimer (DA) é um processo de declínio de funções cognitivas que se estende para desorganização do comportamento e sintomas psicóticos.
O paciente apresenta maior comprometimento da memória recente e, com a evolução do quadro clínico, ocorrem distúrbios de memória semântica, dificuldade de nomeação e de elaboração da linguagem e déficits de atenção.
Caracterizada pelo neuropatologista alemão Alois Alzheimer em 1907, é uma afecção neurodegenerativa progressiva e irreversível de aparecimento lento afetando cerca de 5% das pessoas com idade acima de 65 anos, e esta proporção aumenta até um terço das pessoas com idade entre 85 e 90 anos.
Hoje em dia não se pode curar a DA, mas se pode conseguir que o enfermo seja bem atendido e proporcionar-lhe a melhor qualidade de vida possível.
Família do enfermo
De acordo com Lozano (1997), aproximadamente em 80% dos casos é a família quem se responsabiliza pelo enfermo. Em muitas vezes isso é feito em condições dramáticas e sem nenhum tipo de ajuda, subvenção (subsídio ou auxílio pecuniário), informação, apoio ou consideração. O problema tem dimensão psicológica muito importante no que diz respeito a manutenção do equilíbrio psicológico da família. Em certa porcentagem de casos, a família que atende o idoso demente, sofre
desequilíbrios ou disfunções em todos os membros que a integram, levando, inclusive a ruptura total da família, com o qual gerando uma problemática psicopatológica muito mais ampla do que se tentava corrigir. Por isso é necessário, cada vez mais, desenvolver programas terapêuticos integrais na família, baseados na monitoração, na ajuda e sempre, também, na possibilidade de ajudas econômicas adequadas
Fator hereditário
desequilíbrios ou disfunções em todos os membros que a integram, levando, inclusive a ruptura total da família, com o qual gerando uma problemática psicopatológica muito mais ampla do que se tentava corrigir. Por isso é necessário, cada vez mais, desenvolver programas terapêuticos integrais na família, baseados na monitoração, na ajuda e sempre, também, na possibilidade de ajudas econômicas adequadas
Fator hereditário
Investigações recentes sugerem que a apoptose, processo que governa a morte normal e ordenada das células, pode não funcionar em pessoas com genes defeituosos nos cromossomos 1 e 17, assim, as células nervosas morrem
Fator ambienteal
Fator ambienteal
A DA é raro n a África Ocidental e as autópsias ali executadas mostraram quantidade de beta amilóide significativamente inferiores do que aquelas feitas em países mais desenvolvidos como o Japão e a Austrália. Todavia, os descendentes naturais estadunidenses da África O cidental têm uma taxa de Alzheimer tão alta quanto outros estadunidenses, indicando que os fatores ambientais ou o modo de vida podem desempenhar uma função na manifestação do Alzheimer
Enfermidades relacionadas à doença
Uma orientação sobre a etiologia da DA pode proporcionar o estudo de enfermidades que tem algumas características comuns com a DA e cuja causa é conhecida. Entre essas enfermidades pode
-se citar:
-se citar:
- Mal de Parkinson, Síndrome de Down, encefalopatia traumática crônica do boxeador e a ELA Guam prematuramente
As alterações cerebrais características do Alzheimer são:
- atrofia cortical difusa, a presença de grande número de placas senis e novelos neurofibilares, degenerações grãos-vacuolares e perda neuronal.
- Verifica-se ainda um acúmulo da proteína b amilóide nas placas senis e da microtubulina tau nos novelos neurofibrilares. Acredita-se que a concentração das placas senis esteja correlacionada ao grau de demência nos afetados.
As terapias atuais são paliativos e não atrasar a progressão desta doença devastadora. Ampla evidência indica que as alterações no metabolismo da glicose e energética mitocondrial ocorre juntamente com a acumulação de danos oxidativos antes dos sinais cardinais da patogêne.
Conclusão
Existem poucas enfermidades que alteram tanto o paciente e por tão longo período da vida
dos idosos e familiares que convivem com a Doença de Alzheimer. Frequentemente, a convivência
com o paciente é uma convivência com um desconhecido, há que ter importantes doses de paciência, dedicação e carinho ao mesmo tempo em que o esgotamento físico e mental leva o cuidador. Por outro lado, os familiares devem afrontar finalmente a própria morte do paciente.
dos idosos e familiares que convivem com a Doença de Alzheimer. Frequentemente, a convivência
com o paciente é uma convivência com um desconhecido, há que ter importantes doses de paciência, dedicação e carinho ao mesmo tempo em que o esgotamento físico e mental leva o cuidador. Por outro lado, os familiares devem afrontar finalmente a própria morte do paciente.
Não é raro que os próprios familiares e cuidadores comecem a mostrar sinais de transtorno mental ou
enfermidades, e isto se dá mais ainda quando o cuidador é o cônjuge ou outro familiar também de idade avançada ou doente. Ainda assim, são raras, todavia, as famílias que buscam ajudas externas.
enfermidades, e isto se dá mais ainda quando o cuidador é o cônjuge ou outro familiar também de idade avançada ou doente. Ainda assim, são raras, todavia, as famílias que buscam ajudas externas.
É importante conscientizar os familiares que o cuidado de um enfermo de Mal de Alzheimer não é um sacrifício que a pessoa terá que afrontar. Inclusive, um estudo chegou a demonstrar que quando os familiares cuidadores participam em algum tipo de programa de apoio, o ingresso do paciente em uma instituição leva até um ano.
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