Com as transformações ocorridas no estilo de vida da população, houve aumento na incidência de doenças, principalmente as de ordem cardiovascular. Essas modificações são derivadas
de mudanças nos hábitos alimentares e da falta de atividade física, influenciados pela disponibilidade de alimentos com alto valor energético e pelo aumento do sedentarismo.
de mudanças nos hábitos alimentares e da falta de atividade física, influenciados pela disponibilidade de alimentos com alto valor energético e pelo aumento do sedentarismo.
- incapacidade funcional, de redução da qualidade de vida, redução da expectativa de vida e aumento da mortalidade.
- Condições crônicas, como: doença renal, osteoartrose, câncer, DM2, apneia do sono, doença hepática gordurosa não alcoólica , hipertensão HAS e, mais importante, doenças cardiovasculares, estão diretamente relacionadas com incapacidade funcional e com a obesidade.
- Muitos estudos epidemiológicos têm confirmado que a perda de peso leva à melhora dessas doenças, reduzindo os fatores de risco e a mortalidade.
Além das doenças acima, uma série de outras doenças, que podem acometer qualquer
órgão ou sistema, foi reconhecida como associada ao aumento de peso. Podem ser citadas:
- a doença do refluxo gastroesofágico, a asma brônquica, insuficiência renal crônica, infertilidade masculina e feminina, disfunção erétil, síndrome dos ovários policísticos, veias varicosas e doença hemorroidária, hipertensão intracraniana idiopática (pseudotumor cerebri), disfunção cognitiva e demência.
*A prevalência dos fatores de risco varia de acordo com as
características genéticas e ambientais da população,
principalmente dos hábitos de vida decorrentes da alimentação, da
prática regular de atividade física, entre outros.
O Índice de Massa Corporal (IMC), e a circunferência da cintura (CC) são medidas antropométricas que podem ser utilizadas com o objetivo de verificar sobrepeso e obesidade.
Nas últimas décadas a obesidade passou a ser um dos maiores problemas de saúde da humanidade, sendo que sua prevalência está crescendo em todo o mundo. O excesso de peso tem aumentado de forma gradativa em todas as faixas etárias, desde a infância até a idade adulta.
Apesar de vários estudos e programas governamentais alertarem quanto à necessidade da
prática de exercícios físicos e uma alimentação adequada na busca por uma melhor qualidade de vida das pessoas, vários estudos ainda apontam prevalências consideráveis de sedentarismo e excesso de peso corporal entre a população, fato este que pode ser atribuído ao atual ritmo de vida das pessoas, como:
- avanço da tecnologia, estudos, ritmo de trabalho, maior oferta e consumo de produtos de alto valor energético; e menor tempo à prática de atividades físicas, lazer e alimentação saudável.
A obesidade e o sedentarismo são considerados os principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças cardiovascular, pois apresentam as maiores prevalências na população e estão associados a diversas doenças.
Assim fica evidente a importância de programas de intervenção alimentar e de exercícios físicos, a fim de amenizar e contornar os malefícios provocados por estilos de vida pouco saudáveis. Isto se torna ainda mais preocupante, quando observadas em indivíduos jovens e adultos, uma vez que ainda na juventude é que o indivíduo adquiri vários hábitos de vida que tendem a permanecer durante toda a vida. Reduzir calorias, praticar exercícios e mudar comportamento são agentes do sucesso para perda de peso saudável.
Programa A Liga da Band sobre o assunto
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