sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Compulsão Alimentar

A compulsão alimentar é um transtorno alimentar, em que um indivíduo consome regularmente uma grande quantidade de comida de uma vez só. Ao contrário dos bulímicos, quem come compulsivamente não elimina esse excesso (por meio de vomitos ou purgativos), nem pratica com frequência exercícios na tentativa de queimar calorias. 



A compulsão alimentar pode ocorrer em pessoas de qualquer sexo, raça, idade ou condição socioeconômica e, como quem sofre do transtorno de compulsão alimentar aumenta com frequência de peso ou se torna clinicamente obeso, torna-se passível de contrair uma grande variedade de doenças.

 Infelizmente, não há uma cura reconhecida para o transtorno de ingestão compulsiva, mas existe uma variedade de opções de tratamento que podem ser exploradas quando o transtorno é diagnosticado.

  
Sinais de Compulsão Alimentar
Quem sofre do transtorno de compulsão alimentar consome grandes quantidades de comida de uma só vez ou come constantemente durante um determinado período (por exemplo, durante uma festa de aniversário) mas não toma laxante ou se liberta da comida depois. 

O transtorno de compulsão alimentar é habitualmente reconhecido devido aos hábitos alimentares desse indivíduo, tais como:

● Ingerir uma quantidade excessiva de comida, mesmo quando não tem fome;

● Comer até se sentir desconfortavelmente cheio ou mesmo agoniado;

● Esconder hábitos alimentares devido a vergonha ou embaraço;

● Esconder comida para episódios de voracidade;

● Esconder embalagens vazias ou caixas de alimentos e gerar lixo em excesso;

●Beliscar ou comer constantemente enquanto houver comida disponível;

● Comer quando está sob pressão ou se sente psicologicamente diminuído;

● Sentir-se subjugado, envergonhado e/ou culpado durante e/ou depois de um episódio de voracidade;

● Exprimir repugnância em relação a hábitos alimentares, peso, corpo ou aparência;

● Expressar descontentamento com a aparência, peso ou auto-estima.



Diagnóstico de Compulsão Alimentar


Deve ser diagnosticado por um profissional qualificado, de acordo com os critérios de saúde mental reconhecidos. Estes critérios de diagnóstico incluem episódios cíclicos de alimentação em excesso e sensação de perda de controlo durante os episódios.
 
Comer depressa, comer até atingir mal-estar físico, comer quando não se tem fome, comer sozinho ou ter sentimentos de vergonha e culpa em relação à alimentação. 

Outros critérios incluem expressão de ansiedade ou angústia em relação à ingestão compulsiva, episódios de voracidade que ocorrem pelo menos duas vezes por semana durante um período mínimo de seis meses e compulsão alimentar sem recurso posterior a um método purgativo (laxatixos,vómito auto-induzido, exercício excessivo, etc).


Como obter Ajuda e Tratamento

Não há uma cura reconhecida para o transtorno de ingestão compulsiva. Porém, há uma variedade de opções de tratamento que podem ser combinadas de acordo com as necessidades específicas do paciente. 

As opções de tratamento para o transtorno de compulsão alimentar incluem:


  •  aconselhamento/terapia, aconselhamento ou terapia familiar, terapia cognitivo-comportamental (para alterar os comportamentos alimentares), frequência de grupos de apoio ou terapia de grupo e aconselhamento e planeamento nutricional.

Habitualmente, não são usados medicamentos para tratar o transtorno de ingestão compulsiva, apesar de poderem ser usados supressores de apetite com controlo médico e alguns medicamentos, como anti-depressivos, para o tratamento de condições associadas.

O transtorno de compulsão alimentar é um transtorno alimentar comum, embora muitas vezes mal compreendido. Qualquer informação adicional sobre o transtorno de compulsão alimentar deve ser procurada junto de um médico, um especialista em transtornos alimentares ou outros terapeutas relacionados com este tipo de condição de saúde.

O ideal é que se faça um trabalho com equipe multiprofissional (nutricionista, psicólogos, médicos...) nesses tipos de transtornos alimentares, para melhor resultado do tratamento.

Att, Nutricionista Giselle Barrinuevo

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