O estudo demonstrou o impacto negativo da obesidade materna em aumentar o risco de mortalidade do filho na vida adulta, principalmente por doenças cardiovasculares.
O estudo foi realizado na Escócia, onde foram identificadas 28.540 mulheres, cujo índice de massa corporal (IMC) foi registrado em sua primeira visita pré-natal, e seus 37.709 filhos nascidos.
O IMC foi definido como:
baixo peso (IMC<18,5kg/m2),
peso normal (IMC=18,5-24,9kg/m2),
sobrepeso (IMC= 25-29,9kg/m2) e
obesidade (IMC≥30kg/m2).
Além disso, foram coletados detalhes relevantes sobre a gravidez, incluindo a idade da mãe no momento do parto, número de gestações anteriores, classe social dos pais, ganho de peso durante a gestação e do bebê.
Os pesquisadores observaram que 21% das mães estavam com sobrepeso e 4% estavam obesas no início da gestação.
Os autores do estudo levantam a hipótese de que o excesso de peso durante a gravidez pode causar alterações permanentes no controle do apetite e do metabolismo energético nos filhos, levando a um maior risco de problemas cardíacos na vida adulta.
“Nossos dados confirmam a associação entre excesso de peso materno e eventos adversos para a saúde dos filhos. Assim, destaca-se a necessidade urgente de estratégias para prevenir a obesidade em mulheres em idade fértil e a necessidade de avaliar os filhos de mães obesas para o risco de doenças cardiovasculares”, concluem.
Mulheres que entram na gestação acima do peso tem que ter uma supervisão de um profissional nutricionista.
Att, Giselle Barrinuevo
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