terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Síndrome do Pânico

Através de séculos as pessoas sofrem atormentadas pelos calafrios, tremores, palpitações, medo de enlouquecer, de perder o controle. Aos olhos de quem sofre, surge a pergunta? O que será que eu
tenho?



Estamos falando de Síndrome do Pânico, algo que ainda é novo em nossa literatura e mesmo em nossa população. Muitos sofrem, sem saber do que realmente se trata, migram de hospitais em hospitais à procura de uma solução, que muitas vezes ficam a espera de informações.

Na Síndrome do Pânico há períodos súbitos de pavor com uma sensação inexplicável de desgraça iminente acompanhadas de vários sintomas físicos e cognitivos, como taquicardia, tremores, sensação de que o ambiente está alterado ou irreal e medo de morrer. Estes sintomas se desenvolvem abruptamente e têm seu pico em torno de 10 minutos.

A Síndrome do Pânico vem crescendo na população mundial, sendo um problema importante a ser averiguado. Atualmente a maioria dos novos casos não é reconhecida, diagnosticada ou tratada de forma apropriada. Procuras acentuadas de emergências hospitalares vêm crescendo na população
mundial que rumam a procura de um diagnóstico que muitas vezes demoram a ser definidos.

O Transtorno de Pânico implica a vivência inadequada e um elevado estado de excitação emocional que leva a pessoa a sentir sintomas físicos associados em situações cotidianas completamente inofensivas. O Transtorno pode surgir no entanto, sem nenhum estímulo externo em pessoas que sofrem com este transtorno.
As pessoas tendem a interpretar os processos que acontecem com seu próprio corpo de maneira irracional e catastrófica. Isso pode resultar em problemas como: medo de desmaiar, medo de perder o controle e até mesmo ter medo de ter um ataque do coração e morrer.



A característica essencial de um ataque de pânico é um período distinto de intenso medo ou desconforto acompanhado por pelo me nos 4 a 13 sintomas somáticos ou cognitivos. O ataque tem um início súbito e aumenta rapidamente, atingindo um pico (em geral em 10 minutos ou menos), sendo com freqüência acompanhado por um sentimento de perigo ou catástrofe iminente e um anseio por escapar.

Os 13 sintomas somáticos ou cognitivos são:

(1) Palpitações ou taquicardia;
(2) Sudorese;
(3) Tremores ou abalos;
(4) Sensações de falta de ar ou sufocamento;
(5) Sensações de asfixia;
(6) Dor ou desconforto torácico;
(7) Náusea ou desconforto abdominal
(8) Sensação de tontura, instabilidade, vertigem ou desmaio;
(9) Desrealização (sensação de irrealidade) ou despersonalização (estar
distanciado de si mesmo);
(10) Medo de perder o controle ou enlouquecer;
(11) Medo de morrer;
(12) Parestesias (anestesia ou sensações de formigamento);
(13) Calafrios ou ondas de calor.



Importante a utilização de tratamento combinado associando a psicoterapia e a farmacoterapia. Ambos tratamentos propiciam efeitos benéficos e também em curto prazo. Os dois tratamentos juntos revelam um grande avanço no tratamento da Síndrome do Pânico e fornecem os meios necessários
para que os indivíduos acometidos se percebam capacitados para enfrentar tal situação e se dêem conta de que são capazes de viver suas vidas.
 Duas classes de drogas tem sido amplamente empregadas no tratamento farmacológico:
  • antidepressivos e benzodiazepínicos.

O tratamento inicia-se com doses baixas e, posteriormente, são elevadas gradualmente até a melhora ou controle das crises. Em alguns casos, pode-se ter o controle com o uso de benzodiazepínicos. Quando as crises passam a ser controladas com o antidepressivo, o benzodiazepínico pode ser retirado gradualmente. Mesmo assim, o tratamento com antidepressivo deve continuar por vários meses, após a remissão das crises, sendo sugerido um período mínimo de seis meses e, idealmente, de dezoito meses.

Procure um profissional psiquiátrico na percepção dos sintomas.
Att, Nutricionista Giselle Barrinuevo

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