Um tema bastante atual depois que uma blogueira fitness falou que suco da fruta dava Cirrose.
A frutose é um importante carboidrato encontrado no organismo humano e na maioria das plantas e como componente de frutas e outros vegetais, é ingerida regularmente com a dieta. Nos últimos anos, especialmente em países desenvolvidos, a ingestão de frutose vem aumentando acentuadamente, em decorrência do maior consumo de produtos industrializados contendo frutose e sorbitol como adoçantes.
Ou seja, a indústria utiliza grandes quantidades de açúcar frutose para ser utilizado em refrigerantes, ketchup, doces, geleias... Ela é um adoçante efetivo e de baixo custo, e portanto é muito usada em alimentos e bebidas (xarope de milho rico em frutose). Tem efeito de dependência, tornando-se difícil de ser reduzida e ou eliminada da dieta.
Frutose Faz Mal, Mas Comer Frutas Não Faz Mal
A frutose ocorre naturalmente nas plantas. A cana-de-açúcar, por exemplo, contém sacarose (glicose + frutose), e as frutas contêm frutose; e nada disso faz mal, desde que seja consumido por nós na forma integral, e não fracionada.
Fracionar significa separar e descartar certos elementos, principalmente as fibras contidas nas plantas – e consumir somente o restante, na forma de suco ou “produtos alimentícios” processados industrialmente, sempre com adição de quantidades generosas de sacarose e/ou frutose. Note, a propósito, que praticamente nenhum produto alimentício industrializado é rico em fibras. A presença de fibras nos alimentos industrializados atrapalharia o congelamento e/ou diminuiria a vida de prateleira. Isso, em última análise, inviabilizaria a ampla distribuição do “produto alimentício” industrializado, resultando em diminuição drástica do lucro.
Frutose Faz Mal, Mas Comer Frutas Não Faz Mal
A frutose ocorre naturalmente nas plantas. A cana-de-açúcar, por exemplo, contém sacarose (glicose + frutose), e as frutas contêm frutose; e nada disso faz mal, desde que seja consumido por nós na forma integral, e não fracionada.
Fracionar significa separar e descartar certos elementos, principalmente as fibras contidas nas plantas – e consumir somente o restante, na forma de suco ou “produtos alimentícios” processados industrialmente, sempre com adição de quantidades generosas de sacarose e/ou frutose. Note, a propósito, que praticamente nenhum produto alimentício industrializado é rico em fibras. A presença de fibras nos alimentos industrializados atrapalharia o congelamento e/ou diminuiria a vida de prateleira. Isso, em última análise, inviabilizaria a ampla distribuição do “produto alimentício” industrializado, resultando em diminuição drástica do lucro.
Na prática nutricional corrente, a ingestão moderada de frutose presente nos alimentos NATURAIS tem efeitos benéficos a partir da sua utilização como elemento energético. Entretanto, é importante salientar o crescente aumento no seu uso como adoçante em produtos INDUSTRIALIZADOS e que, portanto, a possibilidade de produzir lipídios por meio dos compostos intermediários como o glicerol e o gliceraldeído, levando ao aumento dos lipídios sanguíneos..
Existe uma imensa diferença ao comparar a frutose industrializada, ou seja, a frutose refinada, que é extremamente mais concentrada do que a frutose encontrada nas frutas. Esta frutose industrial vem geralmente do famoso HFCS-55 (Xarope de milho rico em frutose). E, devido a todos estes micro e macronutrientes, a fruta obviamente é metabolizada de forma diferente em nosso organismo do que a frutose isolada (adoçante), o açúcar refinado ou o HFCS.
E a questão principal é, a quantidade de frutose em 100 gramas de fruta ou vegetal cru, fresco e integral, é infinitamente menor que a quantidade de frutose em qualquer alimento industrializado e açucarado.
**Você precisaria consumir quase um quilo de uvas, uma das frutas mais ricas em frutose, para obter quantidades similares que você encontra em um terço de copo de refrigerante.
Sabemos que o consumo de frutas pelos brasileiros e através do mundo é baixíssimo, não alcançando nem a recomendação da OMS (Organização Mundial de Saúde) de 400 gramas por dia (4 bananas médias ou 2 maças grandes).
Então como se a própria OMS prova e alega em diversos relatórios que FLV (Frutas, Vegetais e legumes) tem um papel crucial na manutenção da saúde, peso e na prevenção contra inúmeras DCD, frutas poderiam ser de repente o vilão? E, já que sabemos por registros antropológicos das arcadas dentárias de nossos ancestrais, que seres humanos viveram a base de frutas por aproximadamente 50 milhões de anos, e a frutose obviamente não os tornou obesos ou propensos a doenças, de modo a serem fortes e saudáveis para sobreviverem na natureza.
Sabemos que o consumo de frutas pelos brasileiros e através do mundo é baixíssimo, não alcançando nem a recomendação da OMS (Organização Mundial de Saúde) de 400 gramas por dia (4 bananas médias ou 2 maças grandes).
Então como se a própria OMS prova e alega em diversos relatórios que FLV (Frutas, Vegetais e legumes) tem um papel crucial na manutenção da saúde, peso e na prevenção contra inúmeras DCD, frutas poderiam ser de repente o vilão? E, já que sabemos por registros antropológicos das arcadas dentárias de nossos ancestrais, que seres humanos viveram a base de frutas por aproximadamente 50 milhões de anos, e a frutose obviamente não os tornou obesos ou propensos a doenças, de modo a serem fortes e saudáveis para sobreviverem na natureza.
Sartorelli et al. por meio de pesquisa que adotou o modelo transversal e amostra de 475 homens e 579 mulheres nipônico-brasileiros com idade de aproximadamente 30 anos, mostraram que elevadas ingestões de frutose e suco de frutas com açúcar de adição na dieta foram associados à intolerância à glicose entre indivíduos geneticamente susceptíveis. No entanto, não houve associação quando se considerou o elevado consumo de frutas frescas e a intolerância à glicose.
Portanto, por mais contra intuitivo que isso possa soar, devido a fruta e frutose serem nomes similares, se você quer reduzir o consumo de frutose drasticamente, corte todos seus pães, bolos, refrigerantes, balas, Milk-shakes, chocolates e qualquer tipo de alimento que contenha açúcar refinado ou adoçante. Para fazer isso de uma forma efetiva sem sofrer de desejos enlouquecedores por doces, você precisará aumentar seu consumo de frutas. Assim, você não só consumirá uma frutose saudável, mas em concentrações muito menores das que vem dessas abominações dietéticas geradas por seres humanos modernos.
O estudo de Gaino e Silva, ressalta que até o presente momento, não foi disponibilizada nenhuma recomendação de ingestão específica para a frutose, e que o consumo da mesma proveniente de frutas e hortaliças não deve ser desencorajado, pois sua ingestão é considerada segura e saudável.
Metabolismo da Frutose
Frutose tem sabor doce e agradável ao paladar. Tanto que quase todo mundo ama aqueles pães, bolos industrializados, sucos, refrigerantes, comidas de redes de lanchonetes, etc, repletos de frutose.
Digamos agora que você consumiu 120 calorias de sacarose. Basicamente 1 copo de suco de laranja.
- Sacarose contém 50% de glicose e 50% de frutose. Portanto 60 calorias de glicose e 60 de frutose.
- Das 60 calorias da fração glicose, 12 irão para o fígado (20%) e 48 (80%) para o resto do corpo.
- E das 60 calorias da fração frutose, praticamente todas as 60 (100%) irão para o fígado – pelo simples motivo que praticamente só o fígado consegue metabolizar a frutose.
Metabolismo da frutose no fígado
A frutose não estimula o pâncreas a produzir insulina, e entra nas células do fígado independente de qualquer mediação da insulina. Em seguida, a frutose reage com uma substância chamada frutoquinase para gerar frutose-1-fosfato. Neste processo ocorre perda de energia, pois para que possa ocorrer é necessário o gasto de ATP, que libera um fosfato para emprestar à frutose e transformá-la em frutose-1-fosfato.
A frutose-1-fosfato é transformada em gliceraldeído (outro aldeído…), que por sua vez é convertido em piruvato, o qual penetra na mitocôndria, gerando no final uma quanidade enorme de citrato, com os prejuízos que já expliquei anteriormente no caso do etanol.
A Frutose é o Centro do Problema da Obesidade
Você sabe qual o açúcar que a indústria acrescenta aos refrigerantes e sucos?
Xarope de milho com alto teor de frutose.
Nos Estados Unidos, uma pessoa consome, por ano, em média, 28 quilos de xarope de milho com alto teor de frutose (também rotulado como “açúcar invertido”). No Brasil não se sabe. Mas certamente não é um número muito distante deste, tendo em vista os carrinhos de supermercado repletos de refrigerantes, as escolas repletas de sucos de frutas consideradas tão saudáveis, as festas infantis servindo sucos e refrigerantes à vontade.
Nos Estados Unidos, uma pessoa consome, por ano, em média, 28 quilos de xarope de milho com alto teor de frutose (também rotulado como “açúcar invertido”). No Brasil não se sabe. Mas certamente não é um número muito distante deste, tendo em vista os carrinhos de supermercado repletos de refrigerantes, as escolas repletas de sucos de frutas consideradas tão saudáveis, as festas infantis servindo sucos e refrigerantes à vontade.
O xarope de milho com alto teor de frutose (açúcar invertido) é composto por uma molécula de glicose para uma de frutose, em média.
O motivo pelo qual o xarope de milho com alto teor de frutose (açúcar invertido) é utilizado pela indústria alimentícia é sua doçura. Se atribuirmos ao açúcar de cana (sacarose) um índice de doçura de 100, o xarope de milho com alto teor de frutose (açúcar invertido) possui um índice de 120! Bem mais doce!
Você pode estar pensando: “Se é mais doce, então eu não preciso usar tanto para adoçar. Certo?”
]
R: Errado! A indústria utiliza a mesma quantidade e até mais.
*Além de mais doce, o xarope de milho com alto teor de frutose (açúcar invertido) é um ingrediente mais barato que a sacarose.
*A frutose cristalina (forma pura de frutose em pó, obtida industrialmente, que já está começando a ser adicionada a sucos e refrigerantes), possui um índice de doçura muito maior, de 173. E essa frutose pura está sendo amplamente divulgada como um ingrediente saudável!
E estão adicionando frutose cristalina em sucos e refrigerantes.
Já uma molécula de pura glicose possui um índice de doçura de 74. Portanto a glicose não é particularmente doce. A frutose, seja na forma cristalina, ou na forma de açúcar invertido (xarope de milho com alto teor de frutose) é bem mais doce e barata.
Glicose e frutose
Glicose e Frutose
Uma molécula de glicose constitui-se de um anel de 6 átomos de carbono, e uma molécula de frutose, um anel de 5 átomos de carbono. Portanto são duas moléculas diferentes entre si. Jamais acredite em alguém que possa vir a lhe dizer que “glicose e frutose são a mesma coisa”.
Uma molécula de glicose, unida a uma molécula de frutose através de uma ligação éter, resulta em uma molécula de sacarose. A sacarose nada mais é do que o açúcar de cana, também conhecido como açúcar de mesa, ou simplesmente açúcar.
sacarose
Sacarose (açúcar de cana) = glicose + frutose
No nosso tubo digestivo, a ligação éter da molécula de sacarose é quebrada por uma enzima (sacarase), resultando, quase que imediatamente, em uma molécula de glicose e outra de frutose.
O xarope de milho com alto teor de frutose nada mais é que uma combinação de glicose e frutose, separadas, numa proporção de cerca de 50%.
Portanto, não há diferença, na prática, entre sacarose e xarope de milho com alto teor de frutose (açúcar invertido), pois a sacarose, ao ser digerida pela enzima sacarase, resulta basicamente na mesma proporção de glicose e frutose.
Tanto é assim, que estudos científicos demonstram que o metabolismo e impacto sobre a saciedade causado pelo xarope de milho com alto teor de frutose (açúcar invertido) é idêntico ao metabolismo e impacto sobre a saciedade causado pela sacarose (açúcar comum de mesa).
Então, cientificamente falando, não há dúvida: não existe diferença entre açúcar comum e xarope de milho com alta concentração de frutose.
*Em outras palavras: ambos são igualmente péssimos para a saúde. Ambos são igualmente perigosos. Ambos contêm frutose e ambos são venenos.
Mas por que a frutose é um veneno? Por que os sucos e refrigerantes são muito mais (no mal sentido) que apenas calorias vazias? E como o consumo quotidiano de frutose pode levar a sérios problemas de saúde?
R: Errado! A indústria utiliza a mesma quantidade e até mais.
*Além de mais doce, o xarope de milho com alto teor de frutose (açúcar invertido) é um ingrediente mais barato que a sacarose.
*A frutose cristalina (forma pura de frutose em pó, obtida industrialmente, que já está começando a ser adicionada a sucos e refrigerantes), possui um índice de doçura muito maior, de 173. E essa frutose pura está sendo amplamente divulgada como um ingrediente saudável!
E estão adicionando frutose cristalina em sucos e refrigerantes.
Já uma molécula de pura glicose possui um índice de doçura de 74. Portanto a glicose não é particularmente doce. A frutose, seja na forma cristalina, ou na forma de açúcar invertido (xarope de milho com alto teor de frutose) é bem mais doce e barata.
Glicose e frutose
Glicose e Frutose
Uma molécula de glicose constitui-se de um anel de 6 átomos de carbono, e uma molécula de frutose, um anel de 5 átomos de carbono. Portanto são duas moléculas diferentes entre si. Jamais acredite em alguém que possa vir a lhe dizer que “glicose e frutose são a mesma coisa”.
Uma molécula de glicose, unida a uma molécula de frutose através de uma ligação éter, resulta em uma molécula de sacarose. A sacarose nada mais é do que o açúcar de cana, também conhecido como açúcar de mesa, ou simplesmente açúcar.
sacarose
Sacarose (açúcar de cana) = glicose + frutose
No nosso tubo digestivo, a ligação éter da molécula de sacarose é quebrada por uma enzima (sacarase), resultando, quase que imediatamente, em uma molécula de glicose e outra de frutose.
O xarope de milho com alto teor de frutose nada mais é que uma combinação de glicose e frutose, separadas, numa proporção de cerca de 50%.
Portanto, não há diferença, na prática, entre sacarose e xarope de milho com alto teor de frutose (açúcar invertido), pois a sacarose, ao ser digerida pela enzima sacarase, resulta basicamente na mesma proporção de glicose e frutose.
Tanto é assim, que estudos científicos demonstram que o metabolismo e impacto sobre a saciedade causado pelo xarope de milho com alto teor de frutose (açúcar invertido) é idêntico ao metabolismo e impacto sobre a saciedade causado pela sacarose (açúcar comum de mesa).
Então, cientificamente falando, não há dúvida: não existe diferença entre açúcar comum e xarope de milho com alta concentração de frutose.
*Em outras palavras: ambos são igualmente péssimos para a saúde. Ambos são igualmente perigosos. Ambos contêm frutose e ambos são venenos.
Mas por que a frutose é um veneno? Por que os sucos e refrigerantes são muito mais (no mal sentido) que apenas calorias vazias? E como o consumo quotidiano de frutose pode levar a sérios problemas de saúde?
A razão pela qual a frutose é um veneno vai muito, mas muito além das calorias que ela possui. Ou seja, mesmo esquecendo as calorias completamente, e independentemente das calorias, a frutose é um veneno.
Vamos, antes, analisar a tendência de consumo de frutose nos últimos 100 anos. [Fontes: American Journal of Clinical Nutrition, 2004, Vol. 79, No. 4, 537-543; The Medscape Journal of Medicine, 2008;10(7):160]
Nos tempos pré-industrialização dos alimentos, nós obtínhamos a frutose a partir das frutas e verduras frescas e integrais e muito eventualmente do mel. Isso totalizava uma quantidade média de 15 gramas ao dia de frutose. (Não sacarose, mas sim frutose apenas)
Na década de 1970, com a introdução do xarope de milho com alto teor de frutose no mercado, o consumo médio individual de frutose mais que dobrou, para 37 gramas ao dia, ou 8% do número total de calorias diárias ingeridas.
Na metade da década de 1990, o consumo médio individual de frutose aumentou para 55 gramas ao dia, ou 10,2% do consumo calórico total diário.
Nos dias de hoje, um adolescente consome, em média, 72,8 g/dia de frutose, ou 12,1% da ingestão calórica total diária.
Portanto, a cada ano que passa, uma porcentagem cada vez maior da nossa ingestão calórica provém da frutose, esteja ela presente no açúcar, no xarope de milho de alta concentração de frutose, na frutose cristalina, ou concentrada nos sucos de frutas.
Assim, a população não está apenas comendo (e bebendo) mais a cada ano: ela também está comendo (e bebendo) mais açúcar. Para os adolescentes, o açúcar representa atualmente cerca de 12% da ingestão total de calorias. Sendo que para 25% desses adolecentes, a ingestão de frutose, isoladamente, representa 15% do total de calorias ingeridas.
Isso nada mais é que uma verdadeira catástrofe para a saúde, a respeito da qual ninguém faz nada.
A ingestão de açúcar aumenta a cada dia. Enquanto isso, a ingestão de gorduras animais, ricas em nutrientes como vitaminas A e D, diminui. E a população está cada vez mais doente. Leia este artigo para compreender os fatores errôneos que levaram a gordura a ser rotulada injustamente de vilão da dieta saudável, e substituída prioritariamente por açúcar (como se vê na própria “pirâmide alimentar” vigente).
Enquanto você tiver total controle sobre suas crianças, não ofereça doces a elas. Dê frutas frescas para elas comerem. Dê água e não sucos, refrigerantes ou bebidas doces a seus filhos. Peça à escola de seu(s) filho(s) que não sirva suco a ele(s). Faça da comida de verdade a maior guloseima – este é o maior presente para suas crianças. Quanto mais cedo na vida a criança é exposta a doces (inclusive bebidas doces como sucos), mais viciada em doces ela se tornará mais tarde na vida. Lembre-se: é mais fácil educar que reeducar.
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