O Transtorno do Pânico (TP) caracteriza-se por ataques de ansiedade frequentes e recorrentes.
Define o ataque de pânico como um período de intenso medo ou desconforto, no qual quatro ou mais dos seguintes sintomas se desenvolvem abruptamente e atingem um pico em torno de dez minutos:
1) Falta de ar (dispneia) ou sensação de asfixia
2) Vertigem, sentimentos de instabilidade ou sensação de desmaio
3) Palpitações ou ritmo cardíaco acelerado (taquicardia)
4) Tremor ou abalos
5) Sudorese
6) Sufocamento
7) Náusea ou desconforto abdominal
8) Despersonalização ou desrealização
9) Anestesia ou formigamento (parestesias)
10) Ondas de calor ou frio
11) Dor ou desconforto no peito
12) Medo de morrer
13) Medo de enlouquecer ou cometer ato descontrolado
O ataque de pânico é descrito como um período de intenso medo ou ansiedade, acompanhado de sintomas somáticos e psíquicos. Tem um início súbito e rapidamente atinge uma intensidade máxima em poucos minutos, com duração de 10 a 30 minutos em média. A ansiedade característica de um ataque de pânico é intermitente, de natureza paroxística e tipicamente de grande intensidade.
Diversos tipos de ataques de pânico podem ocorrer
O mais comum é o ataque espontâneo de pânico, definido como aquele que não está associado a nenhuma situação desencadeadora conhecida.
Outro tipo é o situacional, que ocorre quando o indivíduo se depara ou se expõe a certas situações, como por exemplo, trânsito, multidões, etc.
Também existem os ataques de pânico noturnos, caracterizados por despertar súbito, terror e hipervigilância. Cerca de 40% dos pacientes com Transtorno do Pânico apresentam ataques de pânico durante o sono.
Outro tipo é aquele desencadeado por determinados contextos emocionais, como por exemplo, desentendimentos familiares ou ameaça de separação conjugal. Por último, temos os ataques de pânico com sintomas limitados, quando os pacientes apresentam três ou menos de sintomas somato-psíquicos durante o ataque de ansiedade.
Os sintomas da Síndrome do Pânico chegam de repente e são quase sempre incontroláveis.
A característica principal dos sintomas da Síndrome do Pânico é a forma abrupta e inesperada com que eles aparecem.
A pessoa sente que vai morrer de verdade, que terá um ataque cardíaco, pois seu coração está disparado, tem uma forte sudorese, falta de ar, acha que vai ter uma morte súbita ou outra sensação de algo trágico, como o enlouquecimento.
Sintomas
Sintomas podem aparecer inexplicavelmente e começar a tomar conta de alguém em 30 segundos. O ápice da crise é atingido em aproximadamente 10 minutos.
A seguir estão os sintomas mais comuns:
Boca seca
Tremores
Tonturas
Taquicardia
Falta de ar
Mal-estar na barriga ou no peito
Quem sofre desta síndrome não consegue ter a menor ideia de quando as crises ocorrerão novamente.
A incerteza e expectativa trazem enorme insegurança fazendo com que, em muitos casos, a pessoa passe a limitar sua qualidade de vida.
O tratamento psiquiátrico é benéfico, já que alivia os sintomas que são terríveis, desesperadores e por vezes, incapacitantes. Mas para a reorganização verdadeira da vida é necessário que a pessoa coloque em questão o que acontece com ela e isso pode ser feito na psicoterapia.
Esses tratamentos são então, na maior parte dos casos, complementares. Conheça algumas dicas que podem auxiliar no momento da crise e também complementar os tratamentos:
Nunca se esqueça: a crise incomoda, mas não mata. Os sintomas de pânico são terríveis, desagradáveis, mas não levam à morte. Se você já foi devidamente diagnosticado com esta síndrome, tente ter sempre presente que sensação ruim não significa que alguma doença grave está presente e que da mesma forma que os sintomas começaram, eles vão parar.
Sintomas da Síndrome do Pânico
Cuide da respiração: durante as crises a respiração fica muito alterada, o que só piora o quadro. Inspire lentamente pelo nariz, retenha por pouco tempo o ar nos pulmões e exale lentamente pelo nariz. É importante que o tempo que o ar leva para sair, a expiração, dure o dobro do tempo que levou pra entrar.
Por exemplo: se você inspirar por 2 segundos, a expiração deve durar 4 segundos. Mantenha essa respiração controlada por 30 a 60 segundos. Treinar antes das crises pode ajudar!
Cuide do foco de atenção: procure desviar sua atenção para alguma outra coisa ao invés de ficar focado nos sintomas que vão surgindo. Pode ser um cenário, uma imagem relaxante que você tenha de pessoas queridas, de algum lugar que conheceu. Manter o foco no sintoma só aumenta as sensações e o medo.
Cuide da alimentação: não fique muito tempo sem comer, pois isso pode provocar queda dos níveis de açúcar no sangue e iniciar uma crise de pânico. Também é benéfico restringir a cafeína a, no máximo, quatro cafés ao dia e até as 17h, pois o excesso de cafeína pode provocar insônia e também, isoladamente, precipitar as crises.
Nenhum comentário:
Postar um comentário