Doença Celíaca
A doença celíaca é uma enteropatia auto-imune induzida pela ingestão de glúten. O glúten é a principal proteína presente no trigo/aveia/centeio/cevada/malte. É insolúvel em água.
A parte prejudicial e tóxica ao intestino do paciente intolerante ao glúten são “partes do glúten”, que recebem nomes diferentes para cada cereal:
TRIGO: GLIADINA
CEVADA: HORDEÍNA
AVEIA: AVENINA
CENTEIO: SECALINA
A Doença Celíaca é uma resposta de hipersensibilidade à gliadina (porção proteica do glúten). Caracterizado por intenso processo inflamatório crônico na mucosa intestinal. Há achatamento vilositário causando menor superfície de absorção.
Fator genético
Ocorre em indivíduos geneticamente predispostos.
Fator imunológico
Os linfócitos TCD4+ reconhecem o Glúten como um agente estranho ao organismo. Ocorre liberação de citocinas pró-inflamatórias responsáveis lesão na mucosa intestinal.
A DC compromete o intestino delgado proximal, afetando os locais nobres da absorção. Quanto mais grave a lesão e maior o segmento atingido, mais intensa será a má absorção e mais doente o indivíduo.
· 95% da serotonina é produzida no intestino delgado, nos celíacos ocorre má absorção dos nutrientes devido a destruição das microvilosidades deixando-os muito apáticos e depressivos.
A DC pode ser diagnosticada em qualquer época da vida e se desenvolve em ciclos:
· Pode surgir em lactentes com a introdução de cereais na alimentação
· Se persistir sem tratamento pode regredir parcialmente na adolescência
· Pode parecer e reaparecer na idade adulta, geralmente na terceira ou quarta década.
Diarréia
Perda de peso
Anemia
Distensão abdominal
Cansaço e mal estar
Falha no crescimento, baixa estatura
Vômitos
Diarreia
Dor abdominal recorrente
Perda muscular
Intestino irritável
Irritabilidade e apatia
Adultos e crianças sintomas não-gastrointestinais
Neuropatia muscular: fraqueza muscular
Redução da densidade óssea: diminuição Cálcio e Vit. D
Dermatite herpetiforme
Diagnóstico
Realizado através de exames sorológicos como os anticorpos antigliadina ou antitransglutaminase
É absolutamente necessária a realização da biopsia do intestino delgado para estabelecer o diagnóstico da DC
Não existem motivos que justifiquem iniciar dieta isenta de glúten sem realizar a biópsia.
Epidemiologia
A DC é comum em todo o mundo,afetando cerca d 1:100 ou 1:300
A proporção entre sexo feminino e masculino é de 2:1
Dietoterapia
A retirada dos alimentos com glúten da dieta não causa nenhum prejuízo à saúde, mas, sem a adoção de uma dieta equilibrada, acaba causando ganho de peso devido ao excesso de carne e gordura. Por isso, é necessário introduzir na alimentação substitutos que garantam a ingestão de carboidratos que é a principal fonte de energia para organismo.
Para proteger os celíacos e permitir a identificação de produtos industrializados que contenham ou não glúten, Foi sancionada em maio de 2003 uma lei que obriga os fabricantes a informar nos rótulos e bulas de medicamentos se os produtos contêm ou não a substância.
Arroz: (farinha de arroz, creme de arroz, arroz integral)
Batata: fécula de farinha
Milho: (fubá, farinha, amido de milho, maisena, flocos canjica e pipoca)
Mandioca: fécula ou farinha de mandioca, polvilho doce ou azedo (tapioca)
Macarrão de cereais: arroz, milho e mandioca
Cará e inhame
Sagu
Sucos de frutas, refrigerantes,
Chás e café
Leite em pó (integral, desnatado e semi-desnatado). Leite condensado, creme de leite, queijos e pães de queijo sem uso de farinha.
Açúcar, mel, melado, malto-dextrina, geleias de fruta e de mocotó, doces e sorvetes caseiros preparados com alimentos permitidos, achocolatados de cacau, balas e caramelos
Todas as carnes
Manteiga, margarina, gordura vegetal hidrogenada, óleos vegetais e azeite
Feijão, ervilha, lentilha, amendoim, grão de bico e soja
Todos os legumes e verduras
Sal, pimenta, cheiro verde, erva, temperos caseiros, maionese caseira
Todos os produtos elaborados com trigo (farinha, semolina, germe de trigo, e farelo)
Aveia (flocos e farinha)
Centeio /Cevada/Malte
Cerveja, uísque, vodka, gim
Bebidos contendo malte (cafés misturados com cevada)
Leites achocolatados que contenham malte ou extrato de malte
Queijos preparados com cereais proibidos
Patês enlatados, embutidos (salame, salaminho e algumas salsichas)
Carnes preparadas à milanesa
Orientações
Para a DC existe um único tratamento, uma dieta rigorosa, onde devem ser retirados todos os alimentos e preparações que contenham glúten.
Não se deve comer “só um pouquinho” desses alimentos, pois podem ocorrer consequências danosas para o paciente.
Pacientes que iniciam e param a dieta sem glúten várias vezes podem eventualmente atingir um estado no qual não respondem à dieta.
Substituir os ingredientes que contenham glúten por milho, batata, maisena, fubá, fécula de batata, farinha de milho/mandioca, etc.
A dieta sem glúten deve ser nutricionalmente adequada às necessidades do paciente. e seguida rigorosamente.
A empresária Marilis Maldonado descobriu a doença celíaca aos 35 anos. Com uma série de complicações, chegou a pesar 32 quilos e quase morreu por conta disso. Após uma profunda depressão resolvi reagir. Comecei a estudar a doença e pesquisar receitas para que minha alimentação fosse a mais habitual possível, sem parecer uma dieta fora do comum.
Mas Marilis não se entregou. Melhor, ela virou a mesa: hoje é proprietária de uma empresa que produz alimentos sem glúten. Para ela a maior vitória após ter descoberto a doença e ter sobrevivido diante a tantas rejeições foi a audácia de criar 30 produtos sem glúten para que os celíacos voltem a viver em grupo novamente.
RECEITAS DE FARINHAS PARA SUBSTITUIR A FARINHA DE TRIGO
Utilizar a mesma quantidade de farinha usada nas receitas tradicionais.
FARINHA PREPARADA I
1 kg de creme de arroz
330g de fécula de batata
165 g de araruta
FARINHA PREPARADA II
3 xíc de creme de arroz
1 xíc de fécula de batata
1/2 xíc de polvilho doce
FARINHA PREPARADA III
2 xíc de creme de arroz
3/4 xíc de fécula de batata
1/4 xíc de polvilho doce
FARINHA PARA EMPANAR
1 xíc de farinha de mandioca
1 xíc de farinha de milho fina
4 Colher Sopa de óleo
1 pitada de sal
Preparo: Numa frigideira antiaderente, coloque o óleo e as farinhas, misture bem. Com uma colher de pau mexa o tempo todo até obter uma farofa ligeiramente dourada.Espere esfriar e use para empanar.
Se perceber que está com alguns desses sintomas citado acima com certa frequencia, por favor, procurem um médico especializado na área.
A empresária Marilis Maldonado descobriu a doença celíaca aos 35 anos. Com uma série de complicações, chegou a pesar 32 quilos e quase morreu por conta disso. Após uma profunda depressão resolvi reagir. Comecei a estudar a doença e pesquisar receitas para que minha alimentação fosse a mais habitual possível, sem parecer uma dieta fora do comum.
Mas Marilis não se entregou. Melhor, ela virou a mesa: hoje é proprietária de uma empresa que produz alimentos sem glúten. Para ela a maior vitória após ter descoberto a doença e ter sobrevivido diante a tantas rejeições foi a audácia de criar 30 produtos sem glúten para que os celíacos voltem a viver em grupo novamente.
RECEITAS DE FARINHAS PARA SUBSTITUIR A FARINHA DE TRIGO
Utilizar a mesma quantidade de farinha usada nas receitas tradicionais.
FARINHA PREPARADA I
1 kg de creme de arroz
330g de fécula de batata
165 g de araruta
FARINHA PREPARADA II
3 xíc de creme de arroz
1 xíc de fécula de batata
1/2 xíc de polvilho doce
FARINHA PREPARADA III
2 xíc de creme de arroz
3/4 xíc de fécula de batata
1/4 xíc de polvilho doce
FARINHA PARA EMPANAR
1 xíc de farinha de mandioca
1 xíc de farinha de milho fina
4 Colher Sopa de óleo
1 pitada de sal
Preparo: Numa frigideira antiaderente, coloque o óleo e as farinhas, misture bem. Com uma colher de pau mexa o tempo todo até obter uma farofa ligeiramente dourada.Espere esfriar e use para empanar.
Se perceber que está com alguns desses sintomas citado acima com certa frequencia, por favor, procurem um médico especializado na área.
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