Fitoterápicos são medicamentos obtidos empregando-se, como princípio-ativo, exclusivamente derivados vegetais.
Desde a década de 70, a Organização Mundial da Saúde vem estimulando o desenvolvimento de medicamentos a partir de plantas e a sua inclusão nos serviços de saúde. A partir de 1995, muitos esforços começaram a ser empreendidos no Brasil, visando estimular os estudos com as plantas medicinais e promover o crescimento deste setor farmacêutico.
Infelizmente, apesar de contar com uma vasta biodiversidade, quase a totalidade das plantas medicinais estudadas hoje e usadas na preparação de medicamentos não pertence à flora brasileira, e isto acontece devido à falta de estudos científicos que comprovem suas ações.
Conheça alguns fitoterápicos:
- Alcachofra
- Babosa
- Barbatimão
- Boldo-do-Chile
- Calêndula
- Capim Santo
- Carqueja
- Confrei
- Equinácea
- Ginkgo
- Hipérico
- Maracujá
- Melissa
- Tanaceto
- Valeriana
Fitoterápicos são regulamentados no Brasil como medicamentos convencionais e têm que apresentar critérios similares de qualidade, segurança e eficácia requeridos pela ANVISA para todos os medicamentos.
As plantas medicinais são aquelas capazes de aliviar ou curar enfermidades e têm tradição de uso como remédio em uma população ou comunidade. Para usá-las, é preciso conhecer a planta e saber onde colhê-la e como prepará-la.
Quando a planta medicinal é industrializada para se obter um medicamento, tem-se como resultado o fitoterápico. O processo de industrialização evita contaminações por micro-organismos, agrotóxicos e substâncias estranhas, além de padronizar a quantidade e a forma certa que deve ser usada, permitindo uma maior segurança de uso.
*Os medicamentos fitoterápicos industrializados devem ser registrados no ANVISA/Ministério da Saúde antes de serem comercializados. Como qualquer medicamento, o mau uso de fitoterápicos pode ocasionar problemas à saúde, como por exemplo: alterações na pressão arterial, problemas no sistema nervoso central, fígado e rins, que podem levar a internações hospitalares e até mesmo à morte, dependendo da forma de uso.
Quais as precauções em relação aos fitoterápicos?
- Buscar informações com os profissionais de saúde;
- Informar ao seu médico qualquer reação desagradável que aconteça enquanto estiver usando plantas medicinais ou fitoterápicos;
- Observar cuidados especiais com gestantes, lactantes, crianças e idosos;
- Informar ao seu médico se está utilizando plantas medicinais ou fitoterápicos, principalmente antes de cirurgias;
- Adquirir fitoterápicos apenas em farmácias e drogarias autorizadas pela Vigilância Sanitária;
- Seguir as orientações da bula e rotulagem
- Observar a data de validade – Nunca tomar medicamentos vencidos;
- Seguir corretamente os cuidados de armazenamento;
- Ter cuidado ao associar medicamentos, o que pode promover a diminuição dos efeitos ou provocar reações indesejadas.
- Desconfiar de produtos que prometem curas milagrosas.
Qual o papel da ANVISA com relação aos fitoterápicos?
A ANVISA tem o papel de regulamentar todos os medicamentos, incluindo os fitoterápicos, e fiscalizar as indústrias farmacêuticas com o intuito de proteger e
promover a saúde da população.
Sendo assim, a ANVISA controla a produção, a liberação para consumo (registro) e acompanha a comercialização dos medicamentos, podendo retirá-los do mercado caso seu consumo apresente risco para a população.
promover a saúde da população.
Sendo assim, a ANVISA controla a produção, a liberação para consumo (registro) e acompanha a comercialização dos medicamentos, podendo retirá-los do mercado caso seu consumo apresente risco para a população.
Verifique na embalagem o número de inscrição do medicamento no Ministério da Saúde. Deve haver a sigla MS, seguida de um número contendo 9 ou 13 dígitos, iniciado sempre por 1. Há a possibilidade de buscar o registro do produto no site da ANVISA.
Ao encontrar um produto sendo vendido como fitoterápico que não tenha registro na ANVISA, você deve comunicar a Vigilância Sanitária de sua cidade ou estado, ou denunciar à ANVISA, mediante mensagem para o e-mail: gmefh@anvisa.gov.br.
Ao encontrar um produto sendo vendido como fitoterápico que não tenha registro na ANVISA, você deve comunicar a Vigilância Sanitária de sua cidade ou estado, ou denunciar à ANVISA, mediante mensagem para o e-mail: gmefh@anvisa.gov.br.
PENSAR QUE “O QUE É NATURAL NÃO FAZ MAL” É ERRADO! Portanto, procure sempre orientação de profissional de saúde e evite a automedicação.
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