A preocupação em substituir alimentos ricos nestas substâncias deve ser com objetivo de tratar alergias e intolerâncias alimentares diagnosticadas, não necessariamente no emagrecimento.
Não há evidências científicas que a retirada do glúten ou da lactose da
alimentação promova perda de peso. Emagrecer é uma equação entre o que
ingerimos e o que gastamos. Precisamos reduzir a ingestão calórica dos
alimentos e/ ou aumentar exercício físico (Gasto energético), promovendo
balanço energético negativo.
A preocupação em substituir os alimentos ricos em glúten ou lactose deve ser com o objetivo de tratar alergias e intolerâncias alimentares diagnosticadas, para amenizar os sintomas. O valor calórico dos alimentos substitutos do trigo/ aveia/ centeio/cevada não é menor, são similares, portanto não promovem redução calórica na preparação.
A indústria lançou inúmeros produtos e introduziu nos rótulos as informações “LACFREE” e “NÃO CONTÉM GLÚTEN”. Estes produtos possuem valores nutricionais semelhantes, o objetivo é trazer maior variedade alimentar, evitar a monotonia dos programas alimentares e fornecer informação precisa ao consumidor que não pode consumir estes alimentos.
O acompanhamento com médico e/ou nutricionista funcional é essencial por um simples motivo: a retirada do glúten e de lácteos sem orientação leva o paciente a escolher alimentos substitutos que apresentam índice glicêmico alto (por exemplo farinhas de arroz, de mandioca, de milho, fécula de batata, macarrão de cereais). Caso não exista uma combinação adequada visando uma redução da carga glicêmica da refeição, o paciente ganhará peso ao invés de eliminar, além de perder nutrientes (vitaminas, minerais e aminoácidos),
A preocupação em substituir os alimentos ricos em glúten ou lactose deve ser com o objetivo de tratar alergias e intolerâncias alimentares diagnosticadas, para amenizar os sintomas. O valor calórico dos alimentos substitutos do trigo/ aveia/ centeio/cevada não é menor, são similares, portanto não promovem redução calórica na preparação.
A indústria lançou inúmeros produtos e introduziu nos rótulos as informações “LACFREE” e “NÃO CONTÉM GLÚTEN”. Estes produtos possuem valores nutricionais semelhantes, o objetivo é trazer maior variedade alimentar, evitar a monotonia dos programas alimentares e fornecer informação precisa ao consumidor que não pode consumir estes alimentos.
O acompanhamento com médico e/ou nutricionista funcional é essencial por um simples motivo: a retirada do glúten e de lácteos sem orientação leva o paciente a escolher alimentos substitutos que apresentam índice glicêmico alto (por exemplo farinhas de arroz, de mandioca, de milho, fécula de batata, macarrão de cereais). Caso não exista uma combinação adequada visando uma redução da carga glicêmica da refeição, o paciente ganhará peso ao invés de eliminar, além de perder nutrientes (vitaminas, minerais e aminoácidos),
É IMPORTANTÍSSIMO SALIENTAR
Quem faz uma alimentação sem
glúten ou lácteos precisa manter uma boa organização pessoal para ter
os alimentos permitidos sempre disponíveis, como também carregar
lanches consigo, e não cair na armadilha de comer alimentos ricos em
açúcar e sem fibras, com isso acabar ganhando peso.
Qual a diferença entre alergia e intolerância?
Segundo o Consenso Brasileiro de Alergia Alimentar (2007) nas alergias alimentares o sistema imunológico reage aos alimentos produzindo anticorpos, pode ser causado por herança genética, hábitos alimentares, doenças infecciosas, idade. A intolerância alimentar não envolve anticorpos.
A doença celíaca é um distúrbio inflamatório crônico do intestino delgado que afeta 1% da população. Resposta imunológica intensificada ao glúten ingerido (trigo, aveia, cevada e centeio). O tratamento é a retirada do glúten da alimentação.
Em 2012 sugeriu-se uma nova nomenclatura e classificação, com três condições induzidas pelo glúten: doença celíaca, alergia ao trigo e sensibilidade ao glúten não celíaca.
A alergia ao trigo é definida como uma reação imunológica adversa às proteínas do trigo mediada por IgE - pode apresentar-se com sintomas respiratórios (“asma do padeiro” ou rinite, mais comum em adultos), alergia alimentar (sintomas gastrintestinais, urticária, angioedema ou dermatite atópica; principalmente em crianças) e urticária de contato. Os testes para alergia ao trigo incluem dosagem sérica de IgE ou testes cutâneos para o trigo.
A sensibilidade ao glúten não celíaca é uma forma de intolerância ao glúten quando a doença celíaca e a alergia ao trigo foram excluídas e se apresenta principalmente com desconforto abdominal, distensão abdominal, dor e diarréia ou a uma variedade de sintomas como dores de cabeça, “mente nebulosa”, depressão, fadiga, dores músculo esqueléticas e erupções cutâneas.
A sensibilidade ao glúten não celíaca é uma forma de intolerância ao glúten quando a doença celíaca e a alergia ao trigo foram excluídas e se apresenta principalmente com desconforto abdominal, distensão abdominal, dor e diarréia ou a uma variedade de sintomas como dores de cabeça, “mente nebulosa”, depressão, fadiga, dores músculo esqueléticas e erupções cutâneas.
O que é o glúten e o que são lácteos?
1) Glúten (derivado do Latin glúten):
É uma proteína amorfa composta pela mistura de cadeias protéicas longas de gliadina e glutenina. O glúten é obtido através da mistura destas proteínas que se encontram naturalmente na semente de muitos cereais da família das gramíneas (Poaceae), subfamília Pooideae, principalmente das espécies da tribo Triticeae, como o trigo, cevada, triticale e centeio, ou em espécies da tribo Aveneae, como a aveia. Estes cereais são compostos por cerca de:
- 40-70% de amido,
- 1-5% de lipídios,
- 7-15% de proteínas (gliadina, glutenina, albumina e globulina)
O glúten é responsável, por exemplo, por dar maciez aos pães. Existem dois tipos de problemas (doença celíaca e sensibilidade) mais comuns relacionados ao glúten:
A) Doença Celíaca: os portadores da chamada doença celíaca (alérgicos a essa proteína) criam anticorpos contra essa proteína amorfa. Quando o glúten chega ao intestino dos celíacos, anticorpos
impedem o órgão (microvilosidades intestinais) de absorver essa e outras proteínas, além de carboidratos, vitaminas, ferro e cálcio. Os nutrientes são eliminados pelas fezes e a pessoa fica com deficiências nutricionais graves.
Para os sensíveis ao glúten, existem várias tipos de sintomas, que variam muito conforme o metabolismo, como por exemplo:
Sintomas neurológicos e psiquiátricos: depressão, autismo, labilidade emocional, parestesias pelo corpo, vertigem
Sinais e sintomas gastrintestinais: constipação intestinal, diarréia, síndrome do colon irritável, gases, distensão abdominal
Déficit imunitário
Alimentos permitidos substituto do glúten
FARINHA dos seguintes alimentos: Arroz, Batata, Milho e Mandioca.
Arroz= farinha de arroz, creme de arroz, arrozina, arroz integral em pó e seus derivados. O creme de arroz não é um creme ou pasta, e sim um pó.
Milho= fubá, farinha, amido de milho ( maisena ), flocos, canjica e pipoca.
Batata= fécula ou farinha.
Mandioca ou Aipim= fécula ou farinha, como a tapioca, polvilho doce ou azedo.
Macarrão de cereais= arroz, milho, quinua e mandioca.
CEREAIS E GRÃOS: Cará, Inhame, Araruta, Sagú, Trigo sarraceno, Quinua, Amaranto, Chia.
Macarrão de cereais= arroz, milho, quinua e mandioca.
CEREAIS E GRÃOS: Cará, Inhame, Araruta, Sagú, Trigo sarraceno, Quinua, Amaranto, Chia.
2) Lácteos
São derivados do leite e que apresentam na sua composição diversas proteínas, tais como: alfa-lactoglobulina, beta-lactoglobulina, caseína entre outras.
Além das proteínas, os lácteos podem ou não apresentar um açúcar chamado lactose, que no nosso corpo é "digerido" por uma enzima denominada lactase.
No caso da alergia à proteína do leite de vaca, o paciente poderá até apresentar:
No caso da alergia à proteína do leite de vaca, o paciente poderá até apresentar:
1 ) Sintomas locais (intestinais = diarréia, distensão abdominal, flatulência) e/ou,
2 ) Sintomas sistêmicos: depressão, autismo, hiperatividade, lesões na pele, como urticária e coceira, sintomas respiratórios (infecções de vias áreas de repetição), inflamação da mucosa intestinal e até pequenos sangramentos intestinais.
No caso da Intolerância, ela acontece porque o organismo não produz ou passa (por algum motivo) a produzir pouca a enzima lactase, responsável pela digestão da lactose (o açúcar do leite). Em
conseqüência, a lactose se acumula no intestino, para onde atrairá água, será fermentada pelas bactérias, com formação de gases, provocando diarréia, cólicas, distensão abdominal, e desconforto.
A determinação da produção de lactase pelo intestino é de ordem genética. Se uma pessoa interrompe o consumo de leite sendo que anteriormente possuía uma produção normal de lactase, a produção não será interrompida. Mas, se uma pessoa é intolerante, não passará a produzir lactase mesmo que o consumo de leite seja estimulado. A não ser que, a intolerância a lactose seja diagnosticada por um quadro agudo de lesões intestinais
Mas por que retirar lácteos e glúten da dieta?
Antes devemos frisar que tal medida só deve ser feita sob supervisão de médico ou nutricionista funcional, após minuciosa investigação clínica e laboratorial.
Mas antes é solicitado uma série de exames para investigação:
- Teste de tolerância à lactose,
- Teste do hidrogênio expirado,
- Dosagem de IgE para as proteínas do Leite,
- Dosagem de IgG4,
- Anti-gliadina IgG e IgA,
- IgA anti-endomísio,
- IgA anti-transglutaminase,
- IgE para trigo.
Porém inúmeras vezes os exames não apresentam qualquer alteração, mas o paciente relata melhora significativa dos sinais e sintomas, principalmente sintomas digestivos
Para evitar os prejuízos nutricionais decorrentes da exclusão total e definitiva da lactose da dieta, após exclusão inicial de lactose, geralmente é recomendada a reintrodução gradual de acordo com o limiar sintomático de cada indivíduo. Normalmente o leite tem os piores sintomas, seguido do iogurte e depois os queijos. A exclusão total e definitiva da lactose deve ser evitada para evitar deficiência na ingestão de cálcio.
SUBSTITUTOS: Já existem inúmeros produtos “LACFREE” :
- iogurtes, queijos, leites ou substituir por leite de soja, leite de arroz, queijos com menor teor de lactose (cheddar, mussarela de búfala, cabra)
ALIMENTOS RICOS EM LACTOSE:
- leite de vaca, leite de cabra, queijos frescos, creme de leite, manteiga, requeijão, iogurtes
Portanto, é um MITO: retirar glúten e lactose da dieta NÃO emagrece!
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