terça-feira, 4 de dezembro de 2018

Cuidados com o OUVIDO no VERÃO

 Além dos incômodos e doenças no ouvido, como a otite, existem outros problemas que apesar de mais “simples” podem causar desconfortos e levar a infecções na região, devido ao contato com água em piscina, mar, rio, enfim.




 As altas temperaturas que chegam com o verão são um convite para diversão e frescor em ambientes aquáticos, como piscinas e praias. Porém, além dos cuidados e alertas com a proteção solar, também vale a pena prestar atenção aos ouvidos, que são mais sensíveis em relação à entrada de água.

Segundo o otorrinolaringologista Eduardo Landini Lutaif Dolci, os casos de infecções no ouvido aumentam durante o verão, com índice de 80,5% comparado a pouco mais de 19% no restante do ano.

 

Ao mergulhar ou nadar, a água pode entrar na região e pessoas mais sensíveis podem ter problema com isso, já que o acúmulo de água no canal do ouvido pode causar a otite externa.

"O local fica úmido, o que facilita o crescimento de bactérias, provocando a dor de ouvido, que pode ficar bem forte após 3 ou 4 dias sem tratamento", complementa o especialista.

Alguns sintomas como a sensação de entupimento, perda de audição temporária (enquanto durar a infecção), e zumbido (som tipo apito ou chiado no ouvido), caracterizam o problema.

Ainda segundo o médico, para evitar isso é recomendável secar os ouvidos adequadamente após cada entrada na água.


"Caso a água tenha entrado no ouvido e haja dificuldades para sair, movimente levemente a orelha ou deite de lado. Mas nunca utilize, azeite ou qualquer outro líquido dentro dos ouvidos sem ter uma ordem médica: isto pode piorar o quadro ou causar outras lesões no ouvido", finaliza o especialista.
 


Dentre os tipos de problemas mais comuns no ouvido, podemos listar alguns que são:

Ouvido com água
Alguns especialistas costumam dizer que a água no ouvido pode ser a causa de até 40% das infecções.

A maior parte das pessoas quando percebe a água no ouvido, curva ou agita a cabeça para o lado. Mas fazer isso não é a melhor conduta, uma vez que pode fazer com que a água vá ainda mais para dentro do ouvido.

O correto é deitar e esperar a água escorrer. Caso o incômodo dure por vários dias, é mais seguro buscar um médico, já que com a permanência da água o quadro pode evoluir para secreção e causar otite externa.

Excesso de cera

Quando há excesso de cera nos ouvidos, é comum sentir alguns incômodos e até mesmo notar a diminuição da audição.

Diferente do que muitas pessoas imaginam, o uso das hastes flexíveis não melhora o quadro. Pelo contrário, pode piorar e até causar algumas infecções no ouvido.

A melhor opção para o caso é buscar especialistas e realizar a lavagem do ouvido, que remove o excesso de cera e evita problemas futuros.

Ouvido dolorido

Sentir dor de ouvido é comum em épocas do ano como no verão. Em crianças, esse problema é mais comum.
Pode ter relação com alguns tipos de traumas, como é o caso do tímpano perfurado.

Além dos incômodos e doenças no ouvido, como a otite, existem outros problemas que apesar de mais “simples” podem causar desconfortos e levar a infecções na região.

Vale ressaltar que nenhuma dor no ouvido é normal e ao sentir qualquer incômodo é fundamental buscar por um especialista.

Ouvido fechado

A sensação de ouvido fechado, comumente chamada de ouvido entupido, é um problema comum e que pode ocorrer em várias situações, inclusive pela mudança de altitude, como em um avião.

Essa sensação está relacionada, muitas vezes, com o excesso de cera, que em alguns momentos fica mais perceptível e aumenta a sensação de ouvido tapado.

Ouvido com mau cheiro

O mau cheiro nos ouvidos pode ter relação com inflamações e secreções. No caso das secreções é importante analisar como ela é. Se há presença de sangue ou pus, se acompanha dores ou zumbidos.

O ideal para o caso é buscar um médico especializado e nunca usar métodos caseiros para tratar.

Diagnóstico

O diagnóstico desses problemas podem ser feitos por um especialista otorrinolaringologista de maneira simples. É importante ressaltar que o paciente deve informar de maneira exata quais são os sintomas e há quanto tempo sente os incômodos.

Em alguns casos, podem ser solicitados alguns exames e tratamentos básicos.

A medicação e os procedimentos são individuais para cada caso, uma vez que o tempo e o grau do problema também determinam como será o tratamento.


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