segunda-feira, 16 de abril de 2012

Obesidade Infantil


As preocupações com a obesidade são antigas. Já Hipócrates dizia que os homens obesos morrem mais cedo do que os nãos obesos. A obesidade é problema de saúde pelas patologias que desenvolve, lentamente, ao longo do tempo.




 O risco de obesidade deve ser, portanto, precocemente identificado para que a orientação, também precoce, dê o resultado desejado (WOISKI, 1994).

O crescimento da criança em idade escolar de 7 a 11 anos costuma ser mais estável do que no período anterior (pré-escolar). O aumento da estatura é de 5 a 6 cm por ano. O aumento médio do peso é de 2 kg por ano, durante os primeiros dois a três anos. Dobrando em seguida para 4 a 4,5 Kg, quando a criança se aproxima da puberdade (KELTS; JONES, 1998).

Há três períodos críticos da vida, nos quais pode ocorrer o aumento do número de células adiposas, ou seja, a hiperplasia. Último trimestre da gravidez (se a mãe tem maus hábitos alimentares pode modificar a composição corporal do feto), o primeiro ano de vida e o crescimento na puberdade. Tenham muito cuidado com esses períodos  da vida, pois realmente  poderá definir a estrutura física do individuo no futuro.


Sabe-se que a obesidade infantil hoje está em crescimento porque as crianças tornaram-se mais sedentárias aliado aos maus hábitos alimentares.
Dados recente da Organização Mundial da Saúde (OMS) estimam que aproximadamente 10% dos indivíduos entre 5 e 17 anos de idade apresentam excesso de gordura corporal, sendo que de 2% a 3% são obesos. No Brasil, pesquisas afirmam que a prevalência da obesidade na infância acompanha a tendência mundial e as regiões onde há maior concentração de casos são nas áreas urbanas da região sul e sudeste do país (Conselho Regional de Nutricionista, 2010). Uma das preocupações com a obesidade na infância está baseada em estudos de que a criança obesa será também um adulto obeso.


Como os fatores externos podem ser mudados, é por eles que deve ser iniciado o tratamento da obesidade infantil. Manter a atividade física é imprescindível no combate a obesidade. Outra observação importante é perceber como a criança lida com suas frustrações e ansiedades, uma vez que esses fatores podem levá-la a desenvolver impulsos para alimentar-se em excesso, nesses casos, um tratamento psicológico adequado é recomendado.



Os pais devem estimular a criança a comer devagar e mastigar os alimentos de forma correta e, durante as refeições, a atenção da criança deve estar voltada para o alimento, e não para a televisão, computador, etc. Em adição a todos esses hábitos a quantidade dos alimentos deve ser diminuída aos poucos, sempre respeitando as necessidades nutricionais para o crescimento e desenvolvimento normais da criança. Evitar o uso de produtos industrializados que são pobres em nutrientes, vitaminas e minerais, e ricos em corantes, sódio, glutamato monossódico, açúcares. A escola tem um fator fundamental na educaçao alimentar da criança.

Segundo Falcão et al (1996) crianças que tem pais obesos corre o risco de se tornarem adultos obesos. Sendo um dos pais obesos o risco é de 40% e sendo ambos obesos, o risco sobe para 80%.
Esses são fatores genéticos mais não quer dizer que todas as crianças que possuem a genética para obesidade tornarão adultos obesos, como foi visto no texto o meio que a criança convive é o que realmente levará ou não à obesidade na fase adulta. Portanto queridos pais cuidem da saude alimentar de seus amados filhos;


1.Estabeleça os horários das refeições, e caso a criança se recuse a comer, então ela terá que esperar até a próxima refeição.
2. Não grite e nem obrigue as crianças a comerem o que não quiserem. Porem nao substitua o que´e saudavel pelo nao saudavel
3. Dê exemplo e coma a mesma comida que oferece a criança.
4. Faça pratos coloridos que contenha muitos nutrientes.
5. Não permita que ela coma guloseimas nos intervalos das refeições.
 
Portanto faça tudo que estiver ao seu alcance para habituar seu filho a se alimentar saudavelmente, mas cuidado para não exagerar, pois um sorvete ou chocolate de vez em quando não faz mal.


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