Especialistas indicam ainda redução na ingestão de carne vermelha, peixe e alimentos ricos em oxalato, como chocolate e chá preto.
A nefrolitíase possui alta prevalência na população (5 a 10%) e vem aumentando nos últimos 30 anos. Estudos mostram que 10% da população terá 1 episódio em sua vida. Além disso, a recorrência desta doença é elevada, sendo 15% em 1 ano, 35 a 40% em 5 anos e 50% em 10 anos.
O cálculo pode ser formado por:
-Hiperoxalúria – perda excessiva de oxalato
-Hiperuricosúria – perda excessiva de ácido úrico
-Hipercalciúria- perda excessiva de cálcio
-Hiperfosfatúria – perda excessiva de fosfato
-Hipocitratúria- baixo nível de citrato que é um elemento protetor contra cálculos
-Hiperoxalúria – perda excessiva de oxalato
-Hiperuricosúria – perda excessiva de ácido úrico
-Hipercalciúria- perda excessiva de cálcio
-Hiperfosfatúria – perda excessiva de fosfato
-Hipocitratúria- baixo nível de citrato que é um elemento protetor contra cálculos
Mais de 200 componentes foram descritos em cálculos renais, mas a maioria deles é constituída por oxalato de cálcio.
A maior parte dos portadores da doença apresenta absorção exagerada de cálcio através do intestino e, como consequência, excreção urinária mais elevada.
Os fatores de risco são alterações no pH urinário, distúrbios metabólicos, infecção do trato urinário, dieta com excesso de alguns nutrientes (cálcio, fósforo, ácido úrico, oxalato), diabetes mellitus tipo II, cirurgia bariátrica (aumenta risco de pedras por oxalato) e dietas com alto teor de proteína.
Para adequar o pH urinário, fator de risco para esta enfermidade, é
importante ter bom aporte de frutas e verduras na alimentação.
A ingestão de dois litros, ou oito copos, de água por dia é um fator de prevenção para o desenvolvimento de pedras nos rins. A afirmação é da Sociedade Portuguesa de Nefrologia (SPN).
A hidratação é a principal forma de prevenção de cálculos renais.
Quanto mais água for ingerida, menor será a concentração de sais na
urina, e menor a probabilidade de precipitação e de formação de
cálculos.
De acordo com informações divulgadas no site Ciência Hoje, no país europeu cerca de 10% da população terá, pelo menos, um episódio de cálculos renais durante a vida. "A incidência de novos casos é de 700 para cada grupo de 100 mil habitantes", diz Fernando Nolasco, presidente da SPN.
Casos de pedras nos rins são mais comuns em dias mais quentes, devido ao maior índice de transpiração (e perda de líquidos), fazendo com que a urina fique mais concentrada em sais minerais. "Nestas circunstâncias, é mais fácil se formarem cálculos renais", continua o nefrologista.
A alimentação também influencia no risco de cálculo renal. O número de pessoas que sofrem de pedras nos rins é maior em países desenvolvidos, onde a alimentação é mais rica em proteínas e sal.
Dentre os alimentos ricos em oxalato, podemos destacar:
- espinafre, cerveja, chocolate, cacau, feijão, cebolinha, castanhas, beterraba e folhas dela, escarola, quiabo, berinjela, batata doce, salsinha, cebolinha, chá verde e preto, aipo, agrião, endívia, amaranto, e figo seco.
- A suplementação com elevadas doses de vitamina C e D, o excesso do consumo de gordura e sal também aumentam a possibilidade de formação de cálculo.
Estudos mostram correlação inversa da ingestão de líquidos com a formação de cálculo.
Portanto, tome muita água. Deve-se ter cuidado com o consumo de chá verde e mate, pois aumentam os níveis de ácido oxálico.
O consumo de alimentos ricos em fitato (cereais integrais, tofu, castanhas e leguminosas) e potássio reduzem a formação de cálculo.
O primeiro passo a ser tomado é a prevenção do cálculo e se você já tem história desta enfermidade deve prevenir a recorrência, pois como já foi relatado, a prevalência é elevadas.
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