Cerca de 40% da população brasileira possui intolerância a lactose, em algum nível. Essa intolerância, que afeta diretamente o sistema digestivo, pode se manifestar de diversas formas, tais como: náusea, dores abdominais, diarréia, gases e desconforto.
Enzimas digestivas são catalisadores biológicos liberados no interior dos órgãos do sistema digestório e que promovem reações químicas que reduzem a moléculas menores os compostos orgânicos presentes nos alimentos, permitindo que eles sejam absorvidos e utilizados pelo organismo.
É o conjunto de transformações físico químicas que os alimentos sofrem para se converterem em compostos menores hidrossolúveis e absorvíveis.
A digestão química ocorre devido à ação das enzimas secretadas em várias partes do aparelho digestivo. Estas enzimas promovem a HIDRÓLISE ENZIMÁTICA das macromoléculas ingeridas, na presença da água, de forma que estas são transformadas em unidades capazes de serem absorvidas pelas células da mucosa gastrointestinal (nos animais que apresentam tubo digestivo). As enzimas secretadas pelas diversas partes do aparelho digestivo, sua localização, os substratos em que atuam e os produtos que formam estão indicados mais adiante
As enzimas essenciais ao trato digestivo
Enzimas
NA BOCA: deve-se à ação de enzimas da saliva que é secretada pelas glândulas salivares parótidas, submaxilares, sublinguais e em outras glândulas salivares menores. A principal enzima da saliva é a amilase salivar (ptialina). Outras enzimas presente na saliva como a maltase e catalase são de menor importância porque são produzidas em quantidades menores.
DIGESTÃO NO ESTÔMAGO: no estômago o alimento sofre a ação do suco gástrico que é secretado pelas glândulas localizadas na parede estomacal. O muco é produzido pelas glândulas pilóricas e cárdicas do estômago e lubrifica o bolo alimentar, além de proteger a parede do estômago contra a ação das enzimas gástricas e do ácido clorídrico HCl. O HCl apresenta as seguintes funções: facilita a absorção de ferro; proporciona um pH ótimo para a digestão protéica; ativa o Pepsinogênio à Pepsina; age contra os germes restringindo a fermentação microbiana (ação germicida).
NA BOCA: deve-se à ação de enzimas da saliva que é secretada pelas glândulas salivares parótidas, submaxilares, sublinguais e em outras glândulas salivares menores. A principal enzima da saliva é a amilase salivar (ptialina). Outras enzimas presente na saliva como a maltase e catalase são de menor importância porque são produzidas em quantidades menores.
DIGESTÃO NO ESTÔMAGO: no estômago o alimento sofre a ação do suco gástrico que é secretado pelas glândulas localizadas na parede estomacal. O muco é produzido pelas glândulas pilóricas e cárdicas do estômago e lubrifica o bolo alimentar, além de proteger a parede do estômago contra a ação das enzimas gástricas e do ácido clorídrico HCl. O HCl apresenta as seguintes funções: facilita a absorção de ferro; proporciona um pH ótimo para a digestão protéica; ativa o Pepsinogênio à Pepsina; age contra os germes restringindo a fermentação microbiana (ação germicida).
As enzimas do suco gástrico são: pepsina, lípase gástrica, amilase gástrica
- A pepsina é uma enzima proteolítica (digere proteínas em peptídeos), que atua num meio altamente ácido (pH = 2,0) e acima de pH = 5,0 apresenta pouca atividade proteolítica, tornando-se inativa.
- A lípase gástrica (tributirase) age sobre a tributirina (um tipo de gordura encontrado no leite e seus derivados), quase não tem atividade lipolítica sobre as gorduras comuns.
- A amilase gástrica não desempenha papel importante na digestão do amido. A secreção gástrica é regulada por mecanismos nervosos e hormonais. A regulação hormonal é realizada por meio de dois hormônios: gastrina e enterogastrona. A gastrina é produzida pela mucosa da região pilórica do próprio estômago e tem ação estimulante sobre a secreção gástrica. A enterogastrona é produzida no intestino delgado (duodeno) em presença de gordura e inibe a secreção gástrica.
DIGESTÃO NO INTESTINO: As enzimas encontradas no intestino delgado decorrem do suco pancreático, secretado por um órgão anexo ao aparelho digestivo, o pâncreas.
- Tripsina, quimotripsina, carboxi e amino-peptidase, amilase pancreática, lípase pancreática, ribonuclease e desoxirribonuclease.
TRIPSINA: é sintetizada nas células pancreáticas na forma do precursor inativo (tripsinogênio). A ativação do tripsinogênio é, realizada pela enzima enteroquinase (produzida pelo intestino delgado). O tripsinogênio também pode ser ativado pela própria tripsina (autocatálise). Esta enzima atua sobre proteínas inteiras ou parcialmente digeridas produzindo frações menores (peptídeos).
QUIMOTRIPSINA: é produzida pelo pâncreas na forma de quimotripsinogênio que é ativado pela tripsina, passando, então a quimotripsina. Esta enzima age sobre proteínas inteiras ou parcialmete digeridas produzindo frações menores (peptídeos).
CARBOXI e AMINO PEPTIDASE: digerem peptídeos a aminoácidos pela região carboxi e amino terminal, respectivamente.
AMILASE PANCREÁTICA: hidrolisa os polissacarídeos a dissacarídeos.
OBS: Alguns polissacarídeos, como a celulose e a quitina, não são hidrolisados pelas amilases humanas.
LIPASE PANCREÁTICA: hidrolisa as gorduras neutras, ácidos graxos e glicerol.
NUCLEASES: (ribonuclease e desoxirribonuclease) hidrolisam, respectivamente, o ácido ribonucléico e o desoxirribonucléico a frações menores (nucleotídeos).
Assim, diferentes enzimas têm diferentes formas e, portanto, diferentes papéis biológicos. Uma importante função das enzimas tem lugar no sistema digestivo. Enzimas como as amilases e proteases quebram grandes moléculas, como o amido e proteínas, respectivamente, em moléculas de menores dimensões, de maneira a que estas possam ser absorvidas no intestino.
QUIMOTRIPSINA: é produzida pelo pâncreas na forma de quimotripsinogênio que é ativado pela tripsina, passando, então a quimotripsina. Esta enzima age sobre proteínas inteiras ou parcialmete digeridas produzindo frações menores (peptídeos).
CARBOXI e AMINO PEPTIDASE: digerem peptídeos a aminoácidos pela região carboxi e amino terminal, respectivamente.
AMILASE PANCREÁTICA: hidrolisa os polissacarídeos a dissacarídeos.
OBS: Alguns polissacarídeos, como a celulose e a quitina, não são hidrolisados pelas amilases humanas.
LIPASE PANCREÁTICA: hidrolisa as gorduras neutras, ácidos graxos e glicerol.
NUCLEASES: (ribonuclease e desoxirribonuclease) hidrolisam, respectivamente, o ácido ribonucléico e o desoxirribonucléico a frações menores (nucleotídeos).
Assim, diferentes enzimas têm diferentes formas e, portanto, diferentes papéis biológicos. Uma importante função das enzimas tem lugar no sistema digestivo. Enzimas como as amilases e proteases quebram grandes moléculas, como o amido e proteínas, respectivamente, em moléculas de menores dimensões, de maneira a que estas possam ser absorvidas no intestino.
O amido não é absorvível no intestino, mas as enzimas hidrolisam as cadeias de amido em moléculas menores, tais como a maltose e a glucose, podendo desta maneira ser absorvidas.
Diferentes enzimas atuam sobre diferentes tipos de alimentos. Assim, as enzimas digestivas, tais como:
- a amilase, protease e lipase, reduzem os alimentos em componentes menores que são mais facilmente absorvidos no trato digestivo.
- As enzimas papaína, bromelina e lactase podem melhorar o processo de digestão, servindo como catalisadoras deste processo.
- A lactase é uma enzima intestinal responsável pela digestão da lactose (açúcar do leite), facilitando o processo de quebra da lactose em açúcares mais simples e mais facilmente absorvíveis.
- A bromelina é uma enzima proteolítica encontrada no abacaxi. Além de facilitar a digestão da proteína, te propriedades anti-inflamatórias, ajudando no processo de recuperação e cicatrização de músculos e tecidos lesionados.
- A papaína é uma enzima encontrada no látex do mamão papaia, sendo capaz de hidrolisar diferentes tipos de proteínas de origem vegetal ou animal, diminuindo o tempo e facilitando a digestão.
Nos últimos anos, nos Estados Unidos, houve um aumento no consumo de combinações de enzimas de origem vegetal, fúngica e/ou animal -, decorrente de uma procura crescente pelos consumidores, os quais estão cada vez mais conscientes das opções e dos benefícios oferecidos
pelos produtos funcionais. Como já mencionado acima, no sistema digestivo, as enzimas digerem as proteínas, gorduras e carboidratos em seus componentes mais simples (gorduras essenciais, açúcares e aminoácidos).
As enzimas também ajudam na extração de vitaminas e minerais. A deficiência de produção de enzimas digestivas conduz, frequentemente desconforto gástrico. Com relação à saúde do trato digestivo, as enzimas proporcionam uma digestão mais eficiente, evitando assim: a indigestão, azia, refluxo ácido, gases, inchaço e fadiga depois de comer.
As enzimas também ajudam na extração de vitaminas e minerais. A deficiência de produção de enzimas digestivas conduz, frequentemente desconforto gástrico. Com relação à saúde do trato digestivo, as enzimas proporcionam uma digestão mais eficiente, evitando assim: a indigestão, azia, refluxo ácido, gases, inchaço e fadiga depois de comer.
As enzimas absorvidas na forma de suplemento podem ser de fontes animais ou vegetais, porém as
enzimas à base de plantas provêm maior suporte para uma aproximação puramente digestiva. Contudo, se o pâncreas está inflamado, lento ou doente, devem ser combinadas enzimas animais com enzimas vegetais, como parte de uma dieta regular. As enzimas de fonte animal fortalecerão o pâncreas, enquanto as enzimas à base de plantas, literalmente, quebrarão o alimento consumido.
A potência ou eficiência real das enzimas é um ponto fundamental. Todas as enzimas produzidas laboratorialmente têm seu potencial medido através de ensaios para determinar o seu potencial digestivo, em determinado pH e temperatura, com relação a um substrato específico. Ao contrário da maioria dos suplementos dietéticos, estas enzimas não são medidas através de peso em miligramas, e sim em termos de “unidades ativas”; torna-se difícil, para os fabricantes transmitir esse fator de potência de forma compreensível para os consumidores.
Tradicionalmente, os produtos à base de enzimas comercializados para a saúde digestiva eram formulados para manutenção geral ou para distúrbios específicos, como intolerância à lactose. Hoje, o mercado está definitivamente mais consciente e informado e já existem produtos dirigidos a regimes dietéticos específicos, como as dietas de alta proteína ou nutrição esportiva.
A pectina é uma enzima? Neste seu blogue, eu não vi menção dela. Explique-me, se possível, a função dessa substância, se enzima ou fibra. (Meu e-mail: lsdsma@gmail.com).
ResponderExcluirOlá Luís, não é enzima é uma fibra presente nas paredes celulares das plantas ela é muito utilizada na indústria alimentícia. Obrigada
ResponderExcluirOi aonde acho essas enzimas p.comprar
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