O stress é um problema de saúde comum tanto no âmbito profissional como no pessoal e possui várias etiologias. Atualmente, os estudos sobre stress abrangem não apenas as consequências no corpo e na mente humana, mas também suas implicações para a qualidade de vida da sociedade. O
stress pode afetar a saúde, a qualidade de vida e a sensação de bem-estar como um todo.
Foi Hans Selye, que em 1926, utilizou este termo pela primeira vez, definindo o estresse como “um conjunto de reações que o organismo desenvolve ao ser submetido a uma situação que exige esforço para adaptação”, e estressor “é todo agente ou demanda que evoca reação de estresse, seja de natureza física,mental ou emocional.
O estresse pode ser definido como um estado antecipado ou real de ameaça ao equilíbrio do organismo e a reação do mesmo, que visa restabelecer o equilíbrio através de um complexo conjunto de respostas fisiológicas e comportamentais.
A manutenção deste estado de equilíbrio, homeostase, é essencial para a vida e é constantemente desafiado por forças internas ou externas.
Fisiologia do estress
As respostas ao estresse são mediadas pelo sistema nervoso autônomo (SNA) e pelo eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HHA), com ações complementares através de todo o organismo.
Na sociedade pós-moderna, o stress tem se tornado um problema de saúde muito comum, atingindo o marco de 40% na população de São Paulo. No Brasil as pessoas estão cada vez mais estressadas, pois a grande maioria não possui conhecimento de como lidar com suas fontes de tensão.
No âmbito do trabalho, as consequências do stress podem incluir:
- depressão, falta de ânimo, falta de envolvimento com pessoas, o trabalho e a organização, faltas e atrasos frequentes, excesso de visitas ao ambulatório médico e farmacodependência.
O stress emocional tem várias etiologias, podendo se desenvolver devido à necessidade da pessoa de lidar com 74 fatores externos ao organismo capazes de criar tensões patológicas.
As fontes internas incluem:
- a ansiedade, o pessimismo, os pensamentos disfuncionais, o padrão de comportamentos de pressa, a competição, a falta de assertividade, entre outros, capazes de gerar um estado de tensão com consequências físicas e psicológicas
Percebe-se que os efeitos do stress excessivo e contínuo não se limitam ao comprometimento da saúde. O stress pode, além de ter um efeito desencadeador do desenvolvimento de inúmeras doenças, propiciar um prejuízo para a qualidade de vida e a produtividade do ser humano
Qualidade de vida é um estado de bem-estar físico, mental e social e não somente a ausência de doenças. As pessoas que se consideram felizes atribuem sua felicidade ao sucesso em quatro áreas (social, afetiva, saúde e profissional).
O pouco tempo dedicado à família em função do alto investimento no trabalho pode acarretar a falta de suporte e apoio quando necessários. Na área social, pode ocorrer o isolamento e a consequente falta de amigos, além do desencadeamento de sérios prejuízos à saúde da pesso.
Eliminar totalmente o estresse do cotidiano de um indivíduo seria o mesmo que emitir seu atestado de óbito. Fisiologicamente falando, a ausência total de estresse equivale à morte. O que se deve procurar é reduzir os efeitos danosos do estresse que a sociedade proporciona. Deve-se buscar uma postura onde o estresse seja um acontecimento positivo e não um empecilho ao desempenho pessoal, à saúde e à felicidade
Efeitos do estresse em sistemas específicos
Sistema Cardiovascular, Metabolismo, Sistema Gastrointestinal, Sistema Imunológico e outros sistemas: reprodução, crescimento, memória, sono, envelhecimento, osteoporose e outros
A redução do estresse envolve vários aspectos e nenhum deles pode ser deixado de lado para garantir que os resultados sejam satisfatórios. Os fatores para redução de estresse são:
- alimentação, relaxamento, exercício físico, estabilidade emocional e qualidade de vida
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