No ultimo relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), a depressão se situa em quarto lugar entre as principais causas de ônus entre todas as doenças, e as perspectivas são ainda mais sombrias. Se persistir a incidência da depressão, até 2020 ela estará em segundo lugar. Em todo o mundo, somente a doença isquêmica cardíaca a suplantará
No entanto, apesar dessas estatísticas, a depressão não é uma doença do século XXI. Perturbações há muito chamadas de melancolia são agora definidas como depressão. Etimologicamente, a palavra vem do grego melano chole, significando bílis negra. O termo depressão foi inicialmente usado em inglês para descrever o desânimo em 1660, e entrou para o uso comum em meados do século XIX
A depressão é uma doença do corpo como um todo. Afeta o sono, o apetite, a disposição física e diversos aspectos psicológicos, como auto-estima e autoconfiança, além de dar um tom especialmente “cinzento” e pessimista a tudo que a pessoa faz, sente e percebe no mundo à sua volta. Traz incapacitação e prejuízo importante à vida do indivíduo, muitas vezes colocando-a em risco.
Também pode ser definida como um distúrbio do humor, com duração maior do que duas semanas, causado pela deficiência de determinadas substâncias (serotonina, noradrenalina e dopamina) no cérebro. Pode afetar homens e mulheres em qualquer fase da vida, com ou sem um fator desencadeante grave. Mulheres têm mais predisposição para a doença.
Sintomas
Os sintomas da depressão são muito variados, indo desde as sensações de tristeza, passando pelos pensamentos negativos até as alterações da sensação corporal como dores e enjôos. Contudo para se fazer o diagnóstico é necessário um grupo de sintomas centrais:
Pessimismo
Dificuldade de tomar decisões
Dificuldade para começar a fazer suas tarefas
Irritabilidade ou impaciência
Inquietação
Achar que não vale a pena viver; desejo de morrer
Chorar à-toa
Dificuldade para chorar
Sensação de que nunca vai melhorar, desesperança...
Dificuldade de terminar as coisas que começou
Sentimento de pena de si mesmo
Persistência de pensamentos negativos
Queixas frequentes
Sentimentos de culpa injustificáveis
Boca ressecada, constipação, perda de peso e apetite, insônia, perda do desejo sexual
O diagnóstico de depressão requer a presença de cinco ou mais dos seguintes sintomas que incluam obrigatoriamente espírito deprimido ou anedônia, durante pelo menos duas semanas, provocando distúrbios e prejuízos na área social, familiar, ocupacional e outros campos da atividade diária.
1) Estado deprimido: sentir-se deprimido a maior parte do tempo, quase todos os dias;
2) Anedônia: interesse ou prazer diminuído para realizar a maioria das atividades;
3) Alteração de peso: perda ou ganho de peso não intencional;
4) Distúrbio de sono: insônia ou hipersônia praticamente diárias;
5) Problemas psicomotores: agitação ou apatia psicomotora, quase todos os dias;
6) Falta de energia: fadiga ou perda de energia, diariamente;
7) Culpa excessiva: sentimento permanente de culpa e inutilidade;
8) Dificuldade de concentração: habilidade frequentemente diminuída para pensar ou concentrar-se;
9) Idéias suicidas: pensamentos recorrentes de suicídio ou morte.
De acordo com o número de itens respondidos afirmativamente, o estado depressivo pode ser classificado em três grupos:
1) Depressão menor: 2 a 4 sintomas por duas ou mais semanas, incluindo estado deprimido ou anedônia;
2) Distimia: 3 ou 4 sintomas, incluindo estado deprimido, durante dois anos, no mínimo;
3) Depressão maior: 5 ou mais sintomas por duas semanas ou mais, incluindo estado deprimido ou anedônia.
Interessante observar que, após 25 séculos, nos voltamos para Hipócrates, colocando a depressão
como uma doença que envolve alterações cerebrais. Obviamente, hoje temos uma tecnologia que não
existia, o que nos possibilita demonstrar isso. Tecnologia que ainda não nos ajudou a saber a etiologia
completa, os achados cerebrais não estão presentes em todos os pacientes, há vários tipos de depressão diagnosticadas. Ainda não entendemos por que um paciente sofre de apenas um episódio depressivo, outros têm várias recaídas, tomando antidepressivos para o resto da vida e outros ainda cometem o suicídio.
Também pode ser definida como um distúrbio do humor, com duração maior do que duas semanas, causado pela deficiência de determinadas substâncias (serotonina, noradrenalina e dopamina) no cérebro. Pode afetar homens e mulheres em qualquer fase da vida, com ou sem um fator desencadeante grave. Mulheres têm mais predisposição para a doença.
Sintomas
Os sintomas da depressão são muito variados, indo desde as sensações de tristeza, passando pelos pensamentos negativos até as alterações da sensação corporal como dores e enjôos. Contudo para se fazer o diagnóstico é necessário um grupo de sintomas centrais:
Perda de energia ou interesse
Humor deprimido
Dificuldade de concentração
Alterações do apetite e do sono
Lentificação das atividades físicas e mentais
Sentimento de pesar ou fracasso
Humor deprimido
Dificuldade de concentração
Alterações do apetite e do sono
Lentificação das atividades físicas e mentais
Sentimento de pesar ou fracasso
Outros sintomas que podem vir associados aos sintomas centrais são:
Pessimismo
Dificuldade de tomar decisões
Dificuldade para começar a fazer suas tarefas
Irritabilidade ou impaciência
Inquietação
Achar que não vale a pena viver; desejo de morrer
Chorar à-toa
Dificuldade para chorar
Sensação de que nunca vai melhorar, desesperança...
Dificuldade de terminar as coisas que começou
Sentimento de pena de si mesmo
Persistência de pensamentos negativos
Queixas frequentes
Sentimentos de culpa injustificáveis
Boca ressecada, constipação, perda de peso e apetite, insônia, perda do desejo sexual
O diagnóstico de depressão requer a presença de cinco ou mais dos seguintes sintomas que incluam obrigatoriamente espírito deprimido ou anedônia, durante pelo menos duas semanas, provocando distúrbios e prejuízos na área social, familiar, ocupacional e outros campos da atividade diária.
1) Estado deprimido: sentir-se deprimido a maior parte do tempo, quase todos os dias;
2) Anedônia: interesse ou prazer diminuído para realizar a maioria das atividades;
3) Alteração de peso: perda ou ganho de peso não intencional;
4) Distúrbio de sono: insônia ou hipersônia praticamente diárias;
5) Problemas psicomotores: agitação ou apatia psicomotora, quase todos os dias;
6) Falta de energia: fadiga ou perda de energia, diariamente;
7) Culpa excessiva: sentimento permanente de culpa e inutilidade;
8) Dificuldade de concentração: habilidade frequentemente diminuída para pensar ou concentrar-se;
9) Idéias suicidas: pensamentos recorrentes de suicídio ou morte.
De acordo com o número de itens respondidos afirmativamente, o estado depressivo pode ser classificado em três grupos:
1) Depressão menor: 2 a 4 sintomas por duas ou mais semanas, incluindo estado deprimido ou anedônia;
2) Distimia: 3 ou 4 sintomas, incluindo estado deprimido, durante dois anos, no mínimo;
3) Depressão maior: 5 ou mais sintomas por duas semanas ou mais, incluindo estado deprimido ou anedônia.
Interessante observar que, após 25 séculos, nos voltamos para Hipócrates, colocando a depressão
como uma doença que envolve alterações cerebrais. Obviamente, hoje temos uma tecnologia que não
existia, o que nos possibilita demonstrar isso. Tecnologia que ainda não nos ajudou a saber a etiologia
completa, os achados cerebrais não estão presentes em todos os pacientes, há vários tipos de depressão diagnosticadas. Ainda não entendemos por que um paciente sofre de apenas um episódio depressivo, outros têm várias recaídas, tomando antidepressivos para o resto da vida e outros ainda cometem o suicídio.
A depressão e os problemas relacionados à doença fazem várias vítimas anualmente em todo o mundo. Depressão é doença grave.
Saiba alguns números:
- Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão afeta cerca de 340 milhões de pessoas e causa 850 mil suicídios por ano em todo o mundo. No Brasil, são cerca de 13 milhões de depressivos.
- Depressão e ansiedade são responsáveis pela metade (740 milhões de pessoas) das doenças mentais existentes no mundo, segundo a OMS.
- Pesquisa desenvolvida no Brasil aponta que de 2% a 5% das crianças sofrem de transtornos depressivos.
- Quem já teve um episódio de depressão no passado corre 50% de risco de repeti-lo. Caso tenha tido dois casos, a probabilidade de voltar a ter a doença pode chegar a 90%, sendo essa percentagem superior em caso de três episódios.
- A síndrome do pânico atinge de 2% a 4% da população mundial, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).
- Estudo realizado nos EUA e publicado em 1984 mostra que 68% das mulheres e 60% dos homens pesquisados que tinham transtorno do pânico estavam desempregados na época. Revela ainda que pessoas com este distúrbio procuram atendimento médico sete vezes mais do que a população comum.
- Pessoas que sofrem de depressão têm risco três vezes maior de desenvolver a doença de Parkinson, segundo pesquisa desenvolvida na Holanda.
- Cerca de 15% das mulheres relatam sintomas de depressão nos seis meses que se seguem ao nascimento de um filho.
- A Depressão é apontada pela OMS (Organização Mundial de Saúde) como a quinta maior questão de saúde pública e até 2020 deverá estar em segundo lugar.
- 10% da população mundial já tiveram depressão, 60% não fazem tratamento e apenas 50% são diagnosticados corretamente.
- Apesar de atingir uma grande parte da população - 17 milhões apenas no Brasil -, a depressão, muitas vezes, não é diagnosticada nem tratada de maneira adequada. Hoje a doença é a quarta causa global de incapacidade e deve se tornar a segunda até o ano de 2021. Além disso, a Organização Mundial da Saúde estima que cerca de 75% das pessoas com depressão não recebem tratamento adequado.
- O número de crianças e adolescentes norte-americanas com transtorno bipolar aumentou 40 vezes, de 1994 a 2003.
- Pesquisadores de New York (EUA), Maryland (EUA) e Madri (Espanha) analisaram um Centro Nacional para Estatística de Saúde, calcularam o número de visitas nas quais os médicos registraram o diagnóstico de transtorno bipolar e encontraram um aumento de 20 mil, em 1994, para 80 mil, em 2003, sobre 1% da população com menos de 20 anos de idade.
Att, Giselle Barrinuevo
Sua afirmação de a tristeza não ser depressão está correta, mas o fato de que a depressão não passa está errado.
ResponderExcluirÉ possível curar a depressão sim, mas acura não se encontra nas farmácias, nos remédios e nem em procedimentos cirúrgicos.
A doença da alma deve ser tratada com os cuidados da alma e a depressão não é física, mas sim espiritual.
Uma reforma íntima pode resolver esse problema e o sucesso do tratamento depende apenas da força de vontade da pessoa em ser curada.
É assustador os números que nos aguardam no futuro. Será quase uma calamidade mundial. Que coisa triste se nada for feito para reduzir os números projetados.
ResponderExcluirObrigada pelos comentários.Olá Igor eu entendi, é que eu quis comparar a tristeza com a depressão, a tristeza ela é passageira enquanto q a depressão permaneça por bastante tempo. E realmente precisa de tratamento psicoterápico e às vezes uso de medicamentos (por ser uma doença que afeta também o organismo, como pode ver na matéria), porque a pessoa sozinha dificilmente coseguirá se libertar desse mal. Abraços
ResponderExcluir