Europa faz plano contra uso de carne de cavalo
A Comissão Europeia aprovou ontem um plano emergencial com medidas de controle para tentar impedir a venda de carne de cavalo em alimentos identificados como feitos de carne bovina.
O anúncio da força-tarefa europeia foi feito no mesmo dia em que mais dois países, Noruega e Áustria, informaram ter detectado DNA de cavalo em produtos que utilizam carne bovina.
Autoridades britânicas disseram ter identificado a fraude em tortas destinadas a uma escola no norte da Inglaterra e hambúrgueres enviados a vários hospitais na Irlanda do Norte.
Além do Reino Unido, Irlanda, França e Alemanha notificaram casos semelhantes nos últimos dias em produtos vendidos no varejo.
O plano europeu terá duração de um mês, prorrogável por mais dois. Os responsáveis prometem reforçar a fiscalização sobre a venda de carne com exames em produtos industrializados como lasanhas e hambúrgueres.
A cada caso que for identificado pelo grupo, uma central de alerta será acionada para notificar os consumidores e tirar os produtos fraudados das prateleiras.
"Os consumidores esperam que a União Europeia, as autoridades nacionais e a indústria de alimentos garantam toda a segurança necessária sobre o que eles estão botando em seus pratos", disse Tonio Borg, comissário do bloco para temas de saúde e defesa do consumidor.
De acordo com o programa divulgado ontem em Bruxelas, estão previstos testes em mais de 2.000 amostras de produtos bovinos à venda nos supermercados europeus, sendo no mínimo dez de cada país integrante do bloco.
Também serão feitos exames para detectar a eventual presença de fenilbutazona na carne de cavalo vendida em países como a França, onde o animal é comum no cardápio de restaurantes.
Os países europeus terão que inspecionar uma amostra a cada 50 toneladas de carne equina em busca de traços da substância ilegal.
Ontem, o presidente da empresa francesa de alimentos Spanghero, Barthelemy Aguerre, negou ter usado carne de cavalo em produtos identificados como feitos de carne bovina. Ele acusou o governo do país de se precipitar ao identificar a companhia como possível foco das fraudes no continente.
"Não sei quem causou esse escândalo, mas certamente não somos nós. Vamos provar a nossa inocência."
"Os consumidores esperam que a União Europeia, as autoridades nacionais e a indústria de alimentos garantam toda a segurança necessária sobre o que eles estão botando em seus pratos", disse Tonio Borg, comissário do bloco para temas de saúde e defesa do consumidor.
De acordo com o programa divulgado ontem em Bruxelas, estão previstos testes em mais de 2.000 amostras de produtos bovinos à venda nos supermercados europeus, sendo no mínimo dez de cada país integrante do bloco.
Também serão feitos exames para detectar a eventual presença de fenilbutazona na carne de cavalo vendida em países como a França, onde o animal é comum no cardápio de restaurantes.
Os países europeus terão que inspecionar uma amostra a cada 50 toneladas de carne equina em busca de traços da substância ilegal.
Ontem, o presidente da empresa francesa de alimentos Spanghero, Barthelemy Aguerre, negou ter usado carne de cavalo em produtos identificados como feitos de carne bovina. Ele acusou o governo do país de se precipitar ao identificar a companhia como possível foco das fraudes no continente.
"Não sei quem causou esse escândalo, mas certamente não somos nós. Vamos provar a nossa inocência."
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