Com o envelhecimento do corpo humano, o coração ao invés de atrofiar como os outros tecidos musculares do corpo, ele hipertrofia. Isso acontece porque os vasos sanguíneos se tornam menos elásticos, fazendo com que o coração precise se esforçar mais para bombear o sangue para o corpo. Esse esforço adicional provoca crescimento das células cardíacas.
Além da hipertrofia, a velhice acarreta mudanças na composição do endocárdio. Algumas das células cardíacas são substituídas por tecido fibroso, o qual não tem a capacidade de contração do tecido muscular cardíaco.
Há depósitos de gordura nos átrios e septos interventriculares. As valvas do coração, que são compostas predominantemente de colágeno, sofrem degeneração, espessamento e calcificação de suas estruturas.
O tecido que envolve o miocárdio também sofre alterações. Ele se torna mais espesso e opaco e há aumento da gordura pericárdica.
O tempo leva ao envelhecimento e degeneração das células do marcapasso, o que altera a condução cardíaca, responsável por controlar o ritmo dos batimentos do coração. Apesar de não haver alterações no ritmo cardíaco quando o individuo está de repouso, essa degeneração pode causar arritmias e de doenças como a doença no nó sinusal.
Esse conjunto de mudanças torna o coração menos eficiente em sua função de bombear o sangue, causando cansaço. Quando o envelhecimento natural é somado com um estilo de vida ruim (sedentarismo e alimentação ruim), essas mudanças podem acontecer de tal intensidade que o coração para de funcionar e o individuo, morra. O infarto do miocárdio é uma das causas de morte mais comuns do mundo.
Mais um motivo para levar uma vida saudável. Pratique esportes, coma bem, evite estresse. Cuide do seu coração.
Fonte: Bioquímica do Envelhecimento.
Att, Giselle Barrinuevo
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