De acordo com os dados da Federação Internacional de Diabetes de 2015, existem cerca de 14 milhões de adultos com diabetes no Brasil e quase 6 milhões de adultos que têm a doença e não sabem.
Muitas pessoas que têm diabetes não sabem desse diagnóstico e nem suspeitam porque não têm nenhum sintoma. Nesses casos, o diagnóstico do diabetes acaba sendo feito por acaso em exames de sangue de rotina.Mas o diabetes pode dar sintomas específicos se o nível de açúcar estiver bastante elevado no sangue, o que nós chamamos de hiperglicemia.
Todas as células do nosso corpo precisam de açúcar, ou seja, de glicose para funcionarem normalmente. A glicose entra nas células através de um hormônio chamado insulina, que é produzido pelo pâncreas. Se existe falta de insulina ou se alguma coisa impede o funcionamento normal da insulina, a glicose não consegue entrar nas células e se acumula no nosso sangue.
Quando o nível de glicose no sangue atinge um determinado valor, acima de 180 miligramas por decilitro, o doente geralmente apresenta uma vontade muito frequente de urinar, chamada de poliúria.
A poliúria acontece porque normalmente o rim não deixa passar nada de glicose do sangue para a urina, mas quando os níveis de glicose ficam tão elevados assim, a capacidade do rim de
reter a glicose é ultrapassada; então a gente começa a produzir urina rica em açúcar. Só que para eliminar essa quantidade toda de açúcar é preciso produzir muito mais urina do que o habitual. Como a quantidade de água que o rim elimina é bastante grande, o doente acaba por
ficar desidratado.
A desidratação provoca uma sede intensa, que é outro sintoma bastante comum do diabetes, chamado polidipsia. E quanto mais água o doente bebe, mais urina ele produz. A desidratação é responsável também pela sensação de boca seca e, eventualmente, por coceira na pele, que pode ficar muito ressecada com tanta perda de líquido.
A desidratação também pode estar relacionada ao cansaço excessivo que muitos diabéticos mal controlados sentem. Mas esse cansaço também pode ter a ver com a dificuldade que o organismo tem de obter energia para funcionar normalmente. Porque apesar de existir muita glicose no sangue, o corpo não consegue utilizar essa glicose para gerar energia, porque, para isso, ela precisa estar dentro das células.
E é exatamente por esse motivo que o doente pode ter fome constantemente, já que para transformar a comida que a gente ingere em energia é preciso não só ter insulina, como ela precisa funcionar normalmente.
A hiperglicemia também é capaz de provocar retenção de água por osmose em algumas regiões do corpo, o que faz com que o cristalino, que é a lente dos nossos olhos, fique inchada. Esse inchaço interfere com a capacidade que o olho normalmente tem de focar, provocando visão turva.Além disso, uma sensação de formigamento ou perda de sensibilidade nas mãos e pés, assim com dor em queimação nos membros, também pode acontecer, mas dessa vez associadas a lesões provocadas pela hiperglicemia nos nervos.
*Essa complicação é chamada de neuropatia diabética e está presente em aproximadamente um quarto dos pacientes com diabetes tipo 2 no momento do diagnóstico. Os doentes com neuropatia diabética têm um comprometimento do funcionamento normal dos nervos, que interfere com a capacidade que eles têm de sentir dor, frio ou calor, e, assim, aumenta o risco deles se machucarem e não sentirem nada. Isso é extremamente perigoso, porque uma lesão não tratada no pé, por exemplo, pode evoluir para uma úlcera e eventualmente para a necessidade de amputação de um dedo ou até mesmo do pé inteiro.
Se você apresenta sintomas compatíveis com diabetes, procure um médico o mais rápido possível para confirmar esse diagnóstico e iniciar a terapêutica adequada. As complicações do diabetes estão relacionadas aos níveis constantemente elevados de glicose no sangue, e a melhor forma de preveni-las é fazer o tratamento corretamente.
A desidratação também pode estar relacionada ao cansaço excessivo que muitos diabéticos mal controlados sentem. Mas esse cansaço também pode ter a ver com a dificuldade que o organismo tem de obter energia para funcionar normalmente. Porque apesar de existir muita glicose no sangue, o corpo não consegue utilizar essa glicose para gerar energia, porque, para isso, ela precisa estar dentro das células.
E é exatamente por esse motivo que o doente pode ter fome constantemente, já que para transformar a comida que a gente ingere em energia é preciso não só ter insulina, como ela precisa funcionar normalmente.
A hiperglicemia também é capaz de provocar retenção de água por osmose em algumas regiões do corpo, o que faz com que o cristalino, que é a lente dos nossos olhos, fique inchada. Esse inchaço interfere com a capacidade que o olho normalmente tem de focar, provocando visão turva.Além disso, uma sensação de formigamento ou perda de sensibilidade nas mãos e pés, assim com dor em queimação nos membros, também pode acontecer, mas dessa vez associadas a lesões provocadas pela hiperglicemia nos nervos.
*Essa complicação é chamada de neuropatia diabética e está presente em aproximadamente um quarto dos pacientes com diabetes tipo 2 no momento do diagnóstico. Os doentes com neuropatia diabética têm um comprometimento do funcionamento normal dos nervos, que interfere com a capacidade que eles têm de sentir dor, frio ou calor, e, assim, aumenta o risco deles se machucarem e não sentirem nada. Isso é extremamente perigoso, porque uma lesão não tratada no pé, por exemplo, pode evoluir para uma úlcera e eventualmente para a necessidade de amputação de um dedo ou até mesmo do pé inteiro.
Se você apresenta sintomas compatíveis com diabetes, procure um médico o mais rápido possível para confirmar esse diagnóstico e iniciar a terapêutica adequada. As complicações do diabetes estão relacionadas aos níveis constantemente elevados de glicose no sangue, e a melhor forma de preveni-las é fazer o tratamento corretamente.
Resumindo os 7 sintomas de diabetes são:
- poliúria
- polidipsia.
- coceira
- cansaço excessivo
- fome excessiva
- visão turva
- sensação de formigamento/perda de sensibilidade/dor em queimação
Nesse vídeo, a Dra. Renata Campos explica os sete sintomas do diabetes no adulto.
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