terça-feira, 10 de julho de 2018

Alergias Respiratórias- bastante comum nesta época

As alergias respiratórias, que clinicamente compreendem asma e rinite, caracterizam-se por uma reação de hipersensibilidade tipo I, pois resultam da interação de alérgenos ambientais com anticorpos IgE específicos. São doenças multifatoriais causadas pela interação de fatores genéticos e exposição a fatores ambientais.

A  palavra alergia deriva  do  grego  allos  (outro)  +  ergia (ação, eficácia). Assim, alergia quer dizer “ação diferente”. 

  O  ser  humano  está  exposto  a  uma  série  de agentes como: ácaros, fungos, insetos, alimentos e medicamentos que, em indivíduos geneticamente predispostos, podem desencadear uma resposta exagerada do sistema imunológico, também conhecida como hipersensibilidade. É como se o sistema imunológico considerasse o agente mais agressivo do que realmente é.


A herança genética é a base para ter alergia, mas é necessária a associação com fatores do ambiente. A doença alérgica pode manifestar-se em qualquer idade, pois vai depender do ambiente em que a pessoa vive ou do momento em que se expõe a um determinado agente.

As doenças alérgicas hoje são um problema de saúde pública, pois ocorrem em cerca de 10% a 20% da população mundial.

Alergistas são médicos especialistas, capacitados para o diagnóstico, a prevenção e o tratamento de
doenças alérgicas. Dentre estas destacam-se:
  •  asma, rinite, sinusite, conjuntivite, urticária, reações a medicamentos, alergia a picada de insetos, eczemas (contato, atópica) e anafilaxia.
Alergias podem acometer o sistema respiratório, desde o nariz até os brônquios, sendo a asma e a rinite alérgica as doenças mais comuns.

Asma é uma doença que se caracteriza por crises de falta de ar, chiado e sensação de aperto no peito, geralmente acompanhadas de tosse.
A rinite alérgica manifesta-se por crises de espirros, coriza, coceira e entupimento nasal, podendo atingir também os olhos, os ouvidos e a garganta.

Ambas têm muito em comum
  •  Cerca de 80% das pessoas que têm asma, apresentam também rinite.
  •  Por outro lado, a rinite alérgica é considerada um fator de risco para a asma, sendo observado que em torno de 40% dos pacientes com rinite apresentam asma.
A asma e a rinite são doenças inflamatórias crônicas das vias respiratórias, desencadeadas pela exposição frequente e repetida aos alérgenos inaláveis e agravada por poluentes ambientais.

Caracterizam-se por uma reação de hipersensibilidade tipo I.  Apresentam um caráter genético importante tendo, portanto maior incidência em indivíduos com antecedentes familiares de alergia, sem preferência por sexo ou raça. Iniciam-se em qualquer faixa etária, porém, são mais frequentes nas crianças e adolescentes, provocando grande impacto na qualidade de vida dos indivíduos afetados.



Asma
A asma é uma doença respiratória crônica, caracterizada por inflamação das vias aéreas, obstrução ao fluxo de ar e hiper responsividade brônquica, levando a episódios recorrentes de sibilância, dispnéia, sensação de aperto no peito e tosse. É responsável por 350.000 internações hospitalares/ano, 2000 óbitos, incontáveis consultas ambulatoriais e principalmente de emergência, e um grande absenteísmo no trabalho e na escola. No Brasil é a 4ª causa de hospitalizações pelo Sistema Único de Saúde - SUS (2,3% do total), sendo a 3ª entre os adultos jovens.


Rinite

A rinite é definida como uma inflamação da mucosa de revestimento nasal, caracterizada pela presença de um ou mais dos seguintes sintomas: congestão nasal, coriza hialina, espirros “em salva” e prurido.



As alergias respiratórias são multifatoriais, causadas pela interação de fatores genéticos e exposição a fatores ambientais. 

As reações são devido a mediadores químicos, que podem estar associados a mecanismo imunológico ou não, que por sua vez podem interagir entre si durante uma crise de alergia. O mecanismo imunológico aqui envolvido é mediado por anticorpos da classe IgE e o principal fator agravante ou precipitante das crises são:
  •  os alérgenos ambientais (poeira doméstica, ácaros, fungos, epitélio, saliva e urina de animais, barata e pólens). 
  • Os odores fortes e a fumaça de cigarro são os principais irritantes inespecíficos, desencadeando os sintomas através de mecanismos não-imunológicos.

O processo inflamatório é considerado atualmente o principal evento patológico nas alergias respiratórias. Ao entrar em contato com a mucosa das vias respiratórias nestes indivíduos, o antígeno é capturado e processado por células apresentadores de antígeno profissionais (fagócitos mononucleares).

Diagnóstico
O diagnóstico da asma deve ser baseado em condições clínicas e funcionais e na avaliação da alergia. 
  • São indicativos de asma: dispnéia intermitente, tosse crônica, sibilância, sensação de aperto no peito, desconforto torácico, particularmente à noite e nas primeiras horas da manhã; sintomas episódicos e melhora pelo uso de medicações específicas para asma como broncodilatadores e corticosteróides.
  • Na rinite, considerar a presença de congestão nasal, rinorreia, espirros e prurido, que podem ser acompanhados por outros sintomas, como: prurido em orofaringe, sintomas oculares (prurido, lacrimejamento, hiperemia conjuntival) e prurido em conduto auditivo.

Tratamento

Os estudos mostram que, com medicação apropriada, orientação e educação adequadas, as alergias respiratórias podem ser bem controladas com prejuízo mínimo da qualidade de vida do paciente.

Controle ambiental (higiene ambiental)

As medidas de controle ambiental devem ser adotadas sempre que possível até mesmo quando sua eficácia não for completa, pois podem de um modo geral melhorar o estado do paciente, além de
reduzir a necessidade do tratamento farmacológico.



 Deve-se salientar que mesmo quando a fonte de alérgenos é removida (um gato de estimação por exemplo) o benefício pode demorar várias semanas ou até meses para ser notado. Se por um lado os médicos e pacientes estão conscientizados em relação à importância do controle ambiental no tratamento das alergias, a urbanização das grandes cidades tem contribuído para dificultar este controle

Medidas específicas para controle ambiental na casa do paciente

Medidas Gerais


1. Profiláticas - Localização da casa: longe de fábricas ou oficinas, atenção em áreas rurais a plantações e proliferações de fungos. Optar por casa ensolarada, principalmente o quarto do paciente.
2. Casa - evitar fumo, não manter animais de estimação em casa.
3. Eliminação de focos de baratas.

Medidas Específicas para o quarto do paciente

1. Colchão - Forrar colchões com capas apropriadas e laváveis e sempre que possível expô-los ao sol. Evitar colchões de penas.
2. Travesseiros – Forrar com capas apropriadas e laváveis, lavá-los quinzenalmente. Evitar travesseiros de penas ou ervas.
3. Roupas de cama - Devem ser lavadas com água quente (> 70oC). Não devem permanecer expostas durante o dia. Cobri-las com uma colcha. Não usar cobertor, somente edredom.
4. Camas – evitar beliches, se não for possível, o paciente deverá dormir na cama superior.
5. Não manter no dormitório objetos que facilitem o acúmulo de pó (bichos de pelúcia, livros, brinquedos em excesso).
6. Manter o mínimo de mobília necessária, evitar móveis que acumulem poeira.
7. Carpetes – aspirar regularmente (filtro HEPA ou de água) e utilizar soluções acaricidas. Pisos de cerâmica, vinil ou madeira são recomendados.
8. Proibir o fumo no quarto do paciente.
9. Não utilizar cortinas. Se impossível, lavá-las quinzenalmente e aplicar soluções acaricidas.
10. Sistemas de filtros ou desumidificadores de ar podem ser indicados em casas ou locais muito úmidos.
11. Não permitir a entrada de animais no quarto. 
(Extraído de Castro FMC, 199712).


Farmacoterapia

Ao selecionar medicamentos para o tratamento das alergias respiratórias deve-se considerar a etiologia e fisiopatologia do processo. 

Os principais objetivos do tratamento da asma são
  • controlar os sintomas; prevenir a limitação crônica ao fluxo aéreo; permitir atividades normais (como ir ao trabalho, à escola, ou mesmo o lazer); manter a função pulmonar normal ou a melhor possível; evitar crises, idas à emergência e hospitalizações; reduzir a necessidade de broncodilatador para alívio; minimizar os efeitos adversos da medicação; prevenir óbitos. 

Os medicamentos utilizados no tratamento da Asma podem ser divididos em dois grupos:

1) medicamentos usados para controle das exacerbações: b2-agonistas de curta duração; metilxantinas; brometo de ipatróprio; 
2) medicamentos utilizados no período inter-crises ou na manutenção do tratamento: corticosteróides
inalatórios; b2-agonistas de longa duração; antagonistas dos leucotrienos; cromonas e teofilina de liberação lenta. 
Nas crises podem ser utilizados os corticosteróides sistêmicos, procurando sempre administrar a menor dose capaz de controlar os sintomas pelo menor tempo possível para evitar os efeitos colaterais.


Para o tratamento medicamentoso das rinites, os fármacos mais utilizados para alívio dos
sintomas são:
  •   Os anti-histamínicos administrados por via oral, com ou sem associação com descongestionantes. Tanto os descongestionantes como os antihistamínicos podem ser empregados isoladamente por via tópica nasal. 
  • Ainda para alívio dos sintomas podem ser usados os anti-colinérgicos (principalmente a coriza), e para o controle do quadro entre as crises são utilizados os estabilizadores de mastócitos (cromoglicato dissódico) e principalmente os corticóides tópicos nasais que são considerados as drogas de primeira escolha para o tratamento em longo prazo das rinites.
  •  Nos casos mais graves os corticóides sistêmicos podem ser prescritos respeitando as mesmas sugestões feitas para asma para evitar os efeitos colaterais.

AS VIAS AÉREAS UNIDAS

Um grande número de estudos demonstra que rinite a asma são enfermidades frequentemente associadas. 

 Os sintomas nasais ocorrem em 28% a78% dos pacientes com asma, comparando-se com
aproximadamente 20% da população em geral. Cerca de 19% a 38% dos pacientes com rinite alérgica podem ter asma.

Os termos rinite e sinusite são corriqueiramente empregados em separado, mas não havendo
limites histológicos ou barreiras anatômicas definidas entre a mucosa nasal e a dos seios paranasais, alguns autores optam por empregar um só termo – RINOSSINUSITE – para os processos inflamatórios difusos que acometem o nariz.


De fato, existem evidências clínicas, epidemiológicas e fisiopatológicas entre asma, rinite e sinusite (ou rinossinusite) e polipose nasal, onde a mucosa respiratória de indivíduos predispostos, agredida por fatores ambientais, adoece com manifestações de localização e intensidade variáveis, podendo
ocorrer concomitantemente.

A OMS e outras 53 sociedades de especialidades relacionadas a estas doenças, resolveram implementar a iniciativa ARIA (Allergic rhinitis and its impact on asthma) com os objetivos finais de avaliar melhor a inter-relação rinite/asma, transformar novos conhecimentos em recomendações para o controle e prevenção, aumentar a consciência sobre a rinite e suas consequências para a saúde pública, fazer com que o tratamento eficaz para a rinite esteja disponível e seja acessível para todos os pacientes que necessitarem.

 As recomendações gerais de conduta da iniciativa ARIA são: 
  • pacientes com rinite persistente devem ser avaliados quanto à asma, 
  • pacientes com asma persistente devem ser avaliados quanto à rinite, 
  • é estratégico combinar o tratamento das vias aéreas superiores e inferiores para melhor eficácia e tolerabilidade.
                                                                                                                 

 PERGUNTAS E RESPOSTAS

A comissão de Assuntos Comunitários da Associação  Brasileira de Alergia e Imunopatologia-ASBAI-RJ que, com suas experiências clínicas e conhecimento científico, responderam de forma criteriosa e com uma linguagem acessível seus pacientes, com perguntas e respostas que você encontra abaixo.




Minha filha de 3 anos tem crises de tosse, na madrugada, que terminam por provocar vômitos. Durante o dia, normalmente ela fica bem. Qual o melhor remédio para esta tosse?

A tosse noturna infantil pode ter várias causas, mas as principais são: rinite, sinusite, refluxo gastroesofágico e asma. Xaropes e medidas caseiras não resolverão, se a causa não for detectada e controlada.

O que é tosse alérgica?

A tosse, em princípio, é um mecanismo de defesa que o organismo lança mão para expulsar agentes nocivos das vias respiratórias, como, por exemplo: muco, agentes infecciosos, substâncias estranhas, secreções, poeira etc. A expressão “tosse alérgica” é empregada quando o sintoma surge em consequência de uma doença alérgica. Por exemplo, a rinite

Tosse alérgica pode ocasionar a chamada secreção pós-nasal, ou seja, gotejamento de catarro da parte posterior do nariz em direção à garganta, provocando tosse.

Como saber se minha tosse é alérgica?

O diagnóstico da tosse baseia-se na análise clínica feita pelo médico-especialista em cada paciente, seja uma criança, um adulto ou um idoso. Os dados do histórico clínico; a forma com que a tosse se manifesta; se a tosse é seca ou se tem expectoração; horário predominante; associação a outras doenças; uso concomitante de medicamentos etc. aliados às alterações detectadas no exame físico.

Com base nesta avaliação, o médico solicitará os exames complementares (testes alérgicos, exame de sangue, radiografias etc.) para a confirmação do diagnóstico.

✔Tossir não é doença, mas é um sinal de alerta.  Se a tosse perdura, procure atendimento médico. A melhor maneira de tratar a tosse é detectar e controlar a causa.

Gostaria de saber a diferença entre asma e bronquite alérgica.

Asma, bronquite alérgica e bronquite asmática são nomes diferentes utilizados para denominar a mesma doença – asma.

A asma pode manifestar-se de formas diferentes, variando desde sintomas leves e quase imperceptíveis, até crises graves e ameaçadoras. No passado o termo bronquite foi muito utilizado para designar formas leves de asma, por médicos não especialistas.

O médico falou que tenho asma. O que pode causar minhas crises?

A asma é uma doença multifatorial e as causas são variáveis em cada pessoa. Um dos motivos para isso é que os fatores desencadeantes de crises são diversos. As causas mais comuns são:
1) alergia: o alérgeno mais importante é o ácaro da poeira de casa. Citam-se ainda: fungos (mofos), pelos de animais, baratas, pólens, entre outros,
 2) fatores irritantes: odores fortes, mudanças de tempo, fumaças, poluição etc,
3) infecções causadas por vírus ou por bactérias,
4) alguns tipos de medicamentos,
5) fatores emocionais,
 6) exercícios físicos,
7) refluxo gastroesofágico,
8) fatores relacionados com o trabalho.
Na verdade, estes são apenas os principais desencadeantes de crises de asma e podem ocorrer juntos em uma mesma pessoa. Conhecê-los e buscar controlá-los é importante para prevenção das crises, ao lado do tratamento com medicamentos e imunoterapia (vacina para alergia), quando indicado.


Meu  filho  tem  asma  e  teve  uma  crise.  Foi  medicado  com Prednisolona e melhorou logo. Posso repetir toda vez que ele tossir ou tiver outra crise?

Prednisolona é um corticoide usado para tratar as crises de asma, mas sempre com supervisão médica. Como qualquer medicamento, pode ocasionar efeitos colaterais com o uso prolongado e/ou indevido. É um medicamento eficaz, mas tem de ser utilizada de forma correta. Converse com o médico de seu filho para que trace um plano terapêutico, ou seja, um passo a passo sobre o que fazer nas crises.

Tenho 60 anos e sou portador de asma grave. Faço uso dos remédios, mas melhorei muito pouco. O que devo fazer?

Se o medicamento prescrito está sendo usado corretamente e não houve melhora, é preciso investigar se existem fatores que possam contribuir para o agravamento da doença e impedir sua melhora. Como toda doença crônica, a asma requer exame clínico regular, monitoramento do uso correto do medicamento e avaliação a cada consulta do nível de controle da doença.

Minha filha tem bronquite e usa uma “bombinha” todos os dias. Esse remédio faz mal para o coração?

“Bombinha” é o nome popular para aerossóis utilizados no tratamento da asma. Este tipo de medicamento é seguro, tem atuação rápida e eficaz, podendo ser usada em qualquer idade. Existem “bombinhas de alívio”, contendo broncodilatadores que servem especificamente para alívio das crises. Mas, também existem as “bombinhas preventivas”, para uso diário e prolongado, que atuam na inflamação dos brônquios e, assim, evitam que novas crises ocorram. Estes remédios não
fazem mal ao coração.

Estou tratando minha asma e uso uma “bombinha” de corticoide todos os dias. Mas, às vezes, tenho a impressão, que não inalei direito. Como posso saber?

Alguns fatores podem interferir no tratamento da asma. Em primeiro lugar, é importante verificar se a técnica da inalação do seu medicamento preventivo está correta. Sugiro que leve no dia da consulta e mostre para seu alergista como está utilizando o medicamento. A técnica incorreta pode interferir com a eficácia do tratamento, pois o medicamento precisa atingir os brônquios a fim de controlar a inflamação que acompanha a doença.

O médico falou que meu filho tem adenoide. O que isso quer dizer?

Adenoides são tecidos linfoides com função de defesa. Situam-se na região de trás das narinas, onde passa o ar proveniente do nariz, e popularmente são chamadas de “carne no nariz”, embora esta denominação seja inadequada.

Adenoides são normais na infância e diminuem a partir da adolescência. O aumento destas estruturas pode acarretar problemas, como obstrução nasal, roncos, amigdalites, otites, entre outros.

ALERGIA E GRAVIDEZ

✔A evolução da alergia durante a gestação é variável. É fato que, se a doença é controlada, há uma redução de crises, de atendimentos em pronto-socorro, internações hospitalares, diminuindo, também, as complicações na gravidez e no parto. Logo, o controle adequado das doenças alérgicas oferece melhores resultados para gestantes e seus bebês.

Estou grávida, tenho rinite e asma. Posso tomar os remédios, ou prejudicam meu bebê?

A gestante pode e deve ser tratada durante a gravidez com total segurança para ela e para o desenvolvimento do feto. No caso da asma, o tratamento é sempre recomendado, pois o risco da doença sem controle é muito maior do que os possíveis efeitos colaterais dos remédios. O controle da rinite na gravidez também é importante, e o tratamento é escolhido de acordo com a gravidade, pesando-se os riscos e os benefícios.

Tenho asma desde criança e quero saber se posso engravidar.

A asma controlada com tratamento adequado não impede a gravidez.

Usar bombinha na gravidez pode afetar meu bebê?

Existem medicamentos inalados com bom perfil de segurança na gestação. A asma sem controle ocasiona uma baixa da oxigenação, gerando riscos para o feto.

Nunca fui alérgica, mas desde que engravidei estou sempre com o nariz entupido. Será que me tornei alérgica?

A gestação vem acompanhada de modificações hormonais, que podem influenciar a mucosa nasal, ocasionando edema e congestão nasal, independente da existência de alergia ou não.

Fonte:  
Associação  Brasileira de Alergia e Imunopatologia-ASBAI
https://www.revistas.usp.br/revistadc/article/download/59237/62253

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