terça-feira, 17 de julho de 2018

Pedras nos Rins ou Cálculos Renais ou Litíase Renal

Os rins filtram o sangue e eliminam  os resíduos tóxicos e os líquidos  em excesso sob a forma de urina.  Na urina, estão presentes muitos  resíduos químicos que, por vezes, geram cristais que se agregam entre si, formando as pedras ou cálculos.



As pedras nos rins ou cálculos renais (cujas designações médicas mais correntes são litíase renal ou litíase urinária) são cristais duros, que podem assumir tamanhos e formas variáveis. O seu tamanho pode variar entre um grão de areia e uma bola de golfe.
Que tipo de pedras existem?

Existem quatro principais tipos de pedras nos rins:



1. O tipo mais comum são as pedras  que se formam a partir do cálcio combinado com oxalato ou fosfato.
2. As pedras de estruvite são  provocadas por uma infeção urinária;  geralmente, são muito grandes e têm  a forma de um chifre.
3. As pedras de ácido úrico são  geralmente mais macias do que  os outros tipos de pedras.
4. As pedras de cistina são raras  e hereditárias; assemelham-se mais  a um cristal do que a uma pedra.

O que causa as pedras nos rins?

Na maior parte dos casos, não se  conhece a causa da formação das  pedras. Quando existem elevadas
concentrações de cálcio, oxalato,  cistina ou ácido úrico na urina podem  formar-se pedras nos rins.

No entanto, também existem casos  em que as pedras se formam apesar de os níveis urinários destas
substâncias não se encontrarem elevados.



Existem medicamentos utilizados para determinados problemas de saúde, como a doença renal, câncer ou o HIV/SIDA, que aumentam o risco de desenvolvimento de pedras nos rins.

Um número reduzido de pessoas desenvolve pedras nos rins devido a um problema de saúde que origina níveis elevados de cálcio, oxalato, cistina ou ácido úrico no organismo.

Quem sofre de pedras nos rins?

As pedras nos rins são uma das  patologias mais comuns do trato  urinário.  Os homens são afetados por  esta condição três vezes mais do que  as mulheres. 

A probabilidade desenvolver pedras nos rins  aumenta à medida que a idade  avança, e é maior se houver história familiar da doença. As pedras no trato urinário são mais frequentes nas crianças que vivem em países em vias de desenvolvimento.
Depois de se ter pedras nos rins, a probabilidade de se vir a ter uma segunda é cerca de 5 a 10% por ano. Cerca de 30 a 50% das pessoas que têm um primeiro episódio de pedras nos rins, têm o segundo dentro de cinco anos, diminuindo o risco a partir daí. No entanto, algumas pessoas continuam a ter pedras nos rins durante toda a vida.


Que problemas podem causar as pedras nos rins?


 As pedras nos rins podem provocar um bloqueio no fluxo da urina que, por sua vez, pode resultar em lesões e, mesmo, alterações graves da função do rim obstruído.
 As pedras nos rins também aumentam o risco de infecção do aparelho urinário, podendo envolver o próprio rim e causar uma septicemia, que é uma condição muito grave resultante da disseminação através da corrente sanguínea do micro-organismo responsável pela infecção urinária.

 Quais são os sintomas das pedras nos rins?

    Nem todas as pedras nos rins causam desconforto mas, geralmente, o primeiro sinal é a dor


A dor normalmente começa quando a pedra se desloca do sítio onde se formou para o trato urinário. Esta dor, conhecida por “cólica renal”, é uma dor aguda e intensa nas costas, imediatamente abaixo do nível das costelas, e pode alastrar para a parte da frente do abdômen e, por vezes, atingir as virilhas.

Outros sintomas incluem:

• A presença de sangue na urina, que pode ser visível ou identificada através de análises
•náuseas e vômitos
• arrepios, suores e febre, acompanhados de urina turva ou com um cheiro desagradável, sugerindo
a existência de infecção
• emissão de “areia” na urina
• uma necessidade urgente de urinar

Como se detectam as pedras nos rins?

Muitas vezes, as pedras são detetadas por acaso, durante exames realizados para esclarecer outros problemas de saúde. Os exames para as pedras nos rins incluem:

• a ecografia
• a tomografia axial computorizada (TAC)
•exames radiológicos, incluindo a pielografia intravenosa, em que se injeta um produto de contraste
radiológico na corrente sanguínea, antes de se fazer a radiografia

A análise da composição química de uma das pedras é muito útil. Se eliminar uma pedra através da urina e puder recolhê-la, guarde-a e entregue-a ao seu médico.

O diagnóstico preciso das pedras nos rins ajuda a tomar decisões em relação ao seu tratamento. As análises ao sangue e à urina também podem ser importantes para compreender a causa da pedra.


Qual o tratamento para as pedras nos rins?

A maior parte dos cálculos renais pode ser tratada sem cirurgia. Cerca de 90% das pedras são eliminadas por si só dentro de 3 a 6 semanas.

 Neste caso, habitualmente o único tratamento necessário é para o alívio das queixas dolorosas mas, ocasionalmente, podem ser também prescritos outros medicamentos, como por exemplo um antibiótico.

A dor pode ser tão intensa que pode ser necessário o internamento hospitalar e o recurso
a analgésicos potentes.
No entanto, se a pedra não for eliminada e bloquear o fluxo de urina, ou se
causar hemorragias ou infecções, poderá ter que ser removida. As técnicas cirúrgicas mais recentes permitem reduzir o tempo de internamento para até apenas 48 horas.

Outros tratamentos incluem:


  • Litotrícia Extracorporal por Ondas de Choque (LEOC): recorre a ondas ultrassônicas para quebrar a pedra em pedaços mais pequenos, que sejam passíveis de eliminação através da urina (este tratamento é utilizado em pedras com um tamanho inferior a 2 cm)
  • Nefrolitotomia Percutânea: é realizada através de uma pequena incisão nas costas, por onde é inserido um instrumento que permite a extração da pedra 
  • Remoção Endoscópica: consiste na introdução de um instrumento através da uretra, passando pela bexiga, até ao local onde se encontra a pedra, permitindo ao médico retirar a pedra ou quebrá-la, para que seja eliminada mais facilmente 
  • Cirurgia: se nenhum dos métodos anteriores for aplicável, a pedra poderá ter que ser retirada através de uma cirurgia tradicional, método este que implica a realização de uma incisão nas costas, permitindo o acesso direto ao rim e/ou ao uréter, para extrair a pedra.

Como posso evitar que as pedras nos rins voltem a aparecer?

Na maior parte dos casos de pedras de cálcio recorrentes, a melhor forma de evitar que voltem a aparecer passa por uma melhor hidratação (beber líquidos), desde que não exista contraindicação médica, evitar as infecções urinárias e utilizar medicação que reduza ou impeça a formação de
novas pedras.


Alguns medicamentos, como os diuréticos tiazídicos ou análogos, como a indapamida, reduzem
a excreção de cálcio, diminuindo a probabilidade de formação de novas pedras de cálcio. Fármacos
contendo citrato de potássio e ácido cítrico (ex: Acalka®, Uralyt-U®), desde que não haja contraindicação médica, ou sumos cítricos, podem ser utilizados para suplementar o tratamento com tiazidas ou isoladamente para corrigir a acidificação da urina.

*No caso das pessoas com tendência para formar pedras nos rins e que possuam um nível elevado de ácido úrico na urina, ou que produzam pedras de ácido úrico, o medicamento alopurinol costuma impedir a formação de novas pedras.

Se já teve uma pedra no rim, fique agora com alguns conselhos para ajudar a reduzir o risco de
desenvolver novas pedras:

• Fale com o seu médico sobre a causa das pedras anteriores
• Peça ao seu médico para que veja se os seus medicamentos atuais poderão estar a causar pedras nos rins. No entanto, não interrompa qualquer medicação sem antes falar com o seu médico
• Trate as infecções urinárias de forma rápida e eficaz
• Se não existir contraindicação médica, beba uma quantidade de líquidos suficiente para manter a sua produção de urina num mínimo de dois litros por dia; esta rotina permite reduzir o nível das substâncias químicas responsáveis pela formação das pedras, diminuindo para metade o risco de desenvolver uma segunda pedra
• Os sumos cítricos, em particular de laranja, toranja e arando, podem reduzir o risco de desenvolver alguns tipos de pedras nos rins
• A água mineral não provoca pedras nos rins porque apenas contém uma pequena quantidade de sais minerais
• A redução do consumo de sal pode reduzir o risco de formação de pedras de cálcio; não acrescente sal aos seus cozinhados e retire o saleiro da mesa; opte por comidas processadas sem sal ou com baixo teor de sal
• Só em alguns casos, em que existe uma elevada absorção de cálcio no intestino, pode ser necessário
reduzir o consumo de cálcio para níveis inferiores aos de uma dieta normal; existem estudos que
demonstram que uma dieta pobre em cálcio não permite evitar a recorrência de pedras nos rins, podendo trazer problemas acrescidos de fragilidade óssea - as pessoas com tendência formar pedras com cálcio podem, até, ter um risco maior de desenvolver osteoporose. Fale com o seu médico
sobre este assunto
• Não ingira mais de um litro por semana de líquidos com ácido fosfórico, presente em bebidas gaseificadas como colas e cerveja
• Fale sempre com o seu médico antes de fazer alterações na sua dieta.


ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL PARA PREVENIR CÁLCULO NOS RINS

  Vários  estudos   evidenciaram   que   a   dieta   típica   dos    países  industrializados rica  em  sódio,   em proteínas de origem animal e bebidas  adoçadas com açúcar e frutose, tem como
consequência  uma  elevada  excreção  de   cálcio,  ácido  úrico,  oxalato  e  fósforo  e   uma  diminuição  do  citrato  e  pH  urinários, favorecendo, assim, a formação dos  cálculos.




Por  outro  lado,  um  consumo   adequado  de  frutas,  legumes  e  verduras   parece  ser  um  fator  protetor  para  a  formação dos cálculos, por estar diretamente  relacionado à ingestão de fatores antilitogênicos como potássio, magnésio, citrato e fitato.

*Importante observar que, para a obtenção  de  melhores  resultados,  preconiza-se  que   as  recomendações  dietéticas  devem  ser   estabelecidas  de  acordo  com  o  tipo  de   cálculo  e  as  características  da  análise  de   urina de 24h. 

↳Por exemplo, as orientações  dietéticas para os formadores de cálculos e  oxalato  de  cálcio  NÃO são  exatamente   as  mesmas  empregadas  para  indivíduos   que  apresentam  cálculos  de  ácido  úrico  E,  para  aqueles  cujos  cálculos  são  de   origem   infecciosa   (estruvita),   nenhuma    influência  da  composição  da  dieta  foi   evidenciada.

   De   qualquer   forma,   um    hábito que deve ser aconselhado a todos os  indivíduos  com  nefrolitíase  é  o  aumento   da ingestão hídrica, para a diminuição da  concentração  urinária  dos  componentes   litiásicos. Embora a quantidade exata não  tenha sido ainda estabelecida, o consumo
mínimo de 30 ml/kg de peso por dia deve  ser encorajado.



Uma publicação  recente  que  avaliou  a  associação  entre   hábito  alimentar  e  o  risco  de  nefrolitíase   em  mais  de  50  mil  pessoas  concluiu  que   os   principais   Fatores Protetores 
 foram:
  •  o  alto  consumo  de  magnésio,  de  frutas   frescas e de fibras provenientes dos cereais integrais. 
  • Além disso, quando comparados  aos  participantes  que  apresentavam  um   consumo elevado de carnes (> 100 g/dia),  os  que  tinham  um  consumo  moderado   (50-99 g/dia) ou baixo (< 50 g/dia) tiveram  20% e 48% menor chance de ocorrência  de litíase, respectivamente
Os  autores   observaram consumo elevado de proteínas e sódio e  ingestão abaixo do recomendado de cálcio, potássio  e  líquidos  em  ambos  os  grupos estudados,  comportamentos   alimentares   que,   como   bem   explorado   pelos    autores,  favorecem  a  recorrência  da  nefrolitíase.
Estes    achados    reforçam    a    importância    do     aconselhamento  e  acompanhamento  nutricionais   dos indivíduos acometidos por este problema que,  além  de  poder  comprometer  a  qualidade  de  vida,   pode ter como consequência a perda irreversível da  função renal.

Alimentos que equilibrem o ácido úrico o organismo, também são recomendados. Inclua alimentos em sua dieta diária, como:

1- Líquidos
 

Não beber líquidos suficientes pode aumentar as chances de você desenvolver cálculos renais, especialmente se você se exercita muito, vive em um clima quente, bebe bebidas diuréticas e transpira muito.

Beber bastante água e outras bebidas naturais hidratantes e que sejam livres de açúcares adicionados (como chá de ervas, ou água saborizada) é ainda mais importante.

Embora a ingestão de líquidos varie dependendo do seu tamanho, dieta, localização e o quanto você se exercita, tente beber água mesmo quando não estiver com sede.

2- Legumes frescos e frutas

Algumas pesquisas mostram que as pessoas que seguem uma dieta principalmente baseada em plantas, com baixa produção de produtos lácteos e carne, tendem a ter menos pedras nos rins do que as pessoas que comem carne processada, alimentos ricos em sódio, alimentos industrializados, carne animal e produtos lácteos convencionais.

Os alimentos frescos que promovem a função renal saudável incluem banana, folhas verdes (e sucos detox frescos), e leguminosas.

3- Alimentos ricos em vitamina E

Bagas, azeite, amêndoas, abacate e abóbora são algumas das melhores fontes de vitamina E antioxidante; que ajuda a equilibrar os níveis de oxalatos e outras toxinas no corpo, ao mesmo tempo que previne o dano da mucosa, reduzindo o risco de formação de pedra nos rins.

4- Potássio

Alimentos ricos em potássio como abacate, kefir, água de coco, salmão, abóbora, bananas e damascos podem ajudar a equilibrar fluido intracelular e aliviar a gota, uma excelente opção para quem deseja tratar e prevenir o cálculo renal.

5- Alimentos Alcalinos

Pode parecer contra intuitivo, mas os alimentos que são de natureza ácida e ajudam a equilibrar o nível de pH do corpo, como o  limão ou vinagre de maçã, podem ajudar o corpo a passar pedras nos rins.

6- Alimentos ricos em Magnésio

Consumir alimentos ricos em magnésio pode ajudar a equilibrar os níveis de cálcio no corpo; inclua mais vegetais verdes, vegetais crucíferos, melão, sementes de abóbora, banana, figo, kefir, amêndoas, coentro, alcachofra, castanha de caju e abacate em sua dieta .

7- Grão Germinado

Em oposição aos produtos de grãos refinados, os grãos germinados reduzem o seu teor de antinutrientes, tornando-os mais digeríveis, eles ainda possuem níveis baixos de ácido fítico.

8- Fibras

Alimentos ricos em fibras incluem frutas, legumes, nozes e sementes, o que pode ajudar a tratar o cálculo renal e prevenir.

9- Ômega 3

Peixes ricos em ômega 3 ajudam a reduzir os níveis de ácido úrico do organismo e os incômodos do seu excesso. Por isso, eles são uma excelente opção para quem deseja combater e prevenir o cálculo renal. Para quem tem gota é melhor o óleo em cápsula e para quem preferir.

10- Bagas frescas

Bagas podem ajudar a neutralizar o ácido úrico e a prevenir o cálculo renal. Opte por consumir essas frutas diariamente mas sem excesso.

11-Vitamina B6

A vitamina B6 também é importante para a alimentação,você pode incluir sementes de girassol, sementes de gergelim, abacate, atum, pistache, por exemplo.

Mas não se esqueça que essas são orientações para prevenir o cálculo renal; porém, para determinar a quantidade adequada de cada alimento por dia, é necessário consultar um especialista que avalie o seu histórico médico e estrutura corporal..

Mas somente isso não basta para garantir a boa saúde e prevenir doenças. Se você costuma comer alimentos industrializados e processados e ainda é sedentário, sinto muito é um forte concorrente para diversas doenças crônicas não transmissíveis que são formadores de cálculo renal.


Alimentos desaconselhados para cálculo renal


  • os alimentos ricos em oxalatos, como: o espinafre, a beterraba, o cacau, ruibarbo, alguns refrigerantes coca-cola, chás (como o chá preto, mate ou verde), amendoim, café, bebidas achocolatadas e chocolate, nozes, mariscos e frutos do mar. 
  • É também importante eliminar o sal da dieta.

Na dieta para pedra nos rins deve-se comer com moderação especialmente:

  •     A proteína, procurando não consumir mais de 100 g por dia.
  •     A vitamina C, não ultrapassando as 60 mg por dia. Esta vitamina está presente sobretudo nos frutos cítricos.
  •     Os laticínios não precisam ser eliminados da dieta, mas devem ser reduzidos, não ultrapassando a ingestão de 3 copos de leite, por exemplo.
  • Uma dica boa para evitar a formação da pedra nos rins é cozinhar os vegetais ricos em oxalatos duas vezes, jogando fora a água do primeiro cozimento.

Outras informações importantes sobre cálculo renal

O médico mais indicado para tratar o cálculo renal é o nefrologista, que poderá indicar um nutricionista para adaptar a dieta e completar o tratamento da pedra nos rins evitando também a formação de novos cálculos.

Seguir uma dieta para pedra nos rins é parte fundamental do tratamento para ajudar a eliminar o cálculo, prevenir a formação e facilitar a saída do cálculo renal.

Pessoas que tenham casos de pedra nos rins na família ou que já tenham tido algum cálculo renal na vida devem ter sempre uma alimentação orientada pelo médico e nutricionista no sentido de evitar o consumo dos alimentos que facilitam a formação da pedra.

O estilo de vida moderno do ser humano atual, com alimentação desbalanceada carregada em proteína animal, sedentarismo e por conseguinte obesidade (levando à Síndrome Metabólica) são um prato cheio para a formação de cálculos urinários.


Existem fatores de risco para o desenvolvimento de cálculos urinários chamados modificáveis- aqueles que podem ser reduzidos com mudanças no estilo de vida principalmente na dieta- e aqueles fatores de risco inerentes aos pacientes, mas que podem ser controlados.

Fatores de risco modificáveis:


  •     Ingestão de líquidos: quanto maior a quantidade de urina produzida diariamente, menor o risco de precipitação dos sais e minerais que levarão à formação dos cálculos
  •     Grande ingestão de proteína de origem animal : Pacientes com ingestão aumentada de carne vermelha têm alterações urinárias que podem predispor à formação de cálculos
  •     Baixa ingestão de cálcio e grande ingestão de sódio
Outros Fatores de Risco:
    Diabetes
    Obesidade
    Altos níveis de colesterol
    Hipertensão arterial
    Infecções urinárias de repetição

Att, Nutricionista Giselle Barrinuevo

Fonte:
http://www.apir.org.pt/wp-content/uploads/2017/04/Pedras-nos-Rins-ou-C%C3%A1lculos-Renais.pdf
http://www.scielo.br/pdf/jbn/v36n4/0101-2800-jbn-36-04-0428.pdf

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